domingo, 27 de novembro de 2011

Brasil discute biocombustíveis em reunião da OIA

Gestores do mapa integram delegação brasileira em seminário promovido pela Organização Internacional do Açúcar
Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participam de dois importantes eventos do setor sucroalcooleiro em Londres na semana que vem. O novo diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, e o coordenador-geral de Açúcar e Álcool, Cid Caldas, integram a delegação brasileira que participa das discussões do 20º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (OIA), de 29 e 30 de novembro. “As reuniões da organização tornaram-se o principal encontro do setor açucareiro e agora também do setor de etanol, devido à importância que o biocombustível vem garantindo no mundo todo”, o diretor Gerardo Fontelles.
Na segunda-feira (28), os gestores participam da reunião da Associação Mundial dos Produtores de Cana-de-açúcar e Beterraba. O Brasil tem papel preponderante neste mercado, por ser o 2º maior produtor e o maior importador de cana-de-açúcar, com mais de 500 milhões de litros de biocombustíveis produzidos em 2011.
“A participação brasileira em compromissos externos estratégicos é condição básica para manutenção e avanço dessa política de liderança, diz Fontelles. O diretor acrescenta que há uma forte expectativa gerada pelas várias missões presidenciais a outros países, que firmaram parcerias com o Brasil nessas áreas, muitas delas já em andamento.
Saiba mais
O Brasil é líder mundial na produção de açúcar e maior produtor etanol de cana. Atualmente, o açúcar brasileiro é responsável por mais de 50% do comércio internacional de açúcar, livre de cotas. Em 2010, o país exportou mais 28 milhões de toneladas de açúcar o que gerou cerca de US$ 12 bilhões na Balança Comercial. A experiência brasileira com o bicombustível é referência mundial no campo das energias renováveis, como forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis.
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Inez De Podestà
inez.podesta@agricultura.gov.br

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