| Até 21 de novembro, Incra recebe sugestões de novos critérios para seleção de assentados |   |   |   | 
| Quais devem ser os critérios para  selecionar as famílias que se beneficiarão do programa de Reforma  Agrária? É com esta pergunta, que o Incra  recebe  até o dia 21 de  novembro, sugestões sobre os critérios de seleção de candidatos ao  programa nacional de reforma agrária.  As  contribuições à Consulta Pública sobre Critérios de Seleção de  Beneficiários da reforma Agrária servirão como subsídio à elaboração de  uma nova norma interna que abordará os procedimentos da Autarquia para  selecionar famílias que querem receber um lote de terra. A consulta  começou em 6 de outubro e ocorre exclusivamente pela internet, em  formulário disponível no Portal Incra (www.incra.gov.br), no prazo de 45 dias. Para participar, o interessado deve  acessar o site da autarquia seção "serviços" na parte "consultas  públicas", onde o interessado será direcionado para uma página com  explicações breves sobre o formulário de preenchimento. Após ler as  instruções, é só clicar no link do formulário, que abrirá uma nova  página com os campos de preenchimento, onde será possível opinar sobre  os quatro temas centrais da nova norma, que são: 1) princípios gerais da  seleção de famílias, 2) quem não pode ter acesso à terra, 3) prioridade  de acesso à terra em novo assentamento e 4) prioridade para acesso à  terra em lotes vagos. "A norma deverá ser elaborada levando-se  em consideração a legislação vigente, como o Estatuto da Terra (Lei  4.504/64), a Lei Agrária (Lei 8.629/93) e a própria Constituição Federal  (CF/88), portanto, para que possam ser aproveitadas, as sugestões não  devem contrariar o que já está determinado por esses diplomas legais",  explica o diretor de Obtenção de Terras do Incra, Marcelo Afonso. Na  página da consulta pública, cada um dos quatro temas apresentará seus  princípios norteadores, com base na legislação, como forma de facilitar a  contribuição do interessado. A pessoa que participar da consulta pode  tanto sugerir uma redação para a norma, quanto tecer comentários sobre  como acha que aquele tema deveria ser encarado pelo Incra, sem a  necessidade de um texto com teor jurídico. "As consultas públicas são instrumentos  participativos da sociedade, por isso propomos esse mecanismo para dar o  máximo de transparência às propostas de trabalho do Incra", justifica  Marcelo Afonso. Ainda segundo o diretor, todas as propostas serão  agrupadas em relatório e, uma a uma, analisadas pela equipe técnica do  instituto. Cumprida essa etapa, a norma seguirá para aprovação do  Conselho Diretor do Incra, devendo entrar em vigor até novembro. A  consulta está aberta a qualquer cidadão, e a expectativa é,  principalmente, pelo envolvimento de entidades ligadas à questão da  reforma agrária, como movimentos sociais, trabalhadores do campo, além  de acadêmicos, servidores públicos, entre outros. O recolhimento de  sugestões vai até o dia 21 de novembro. | 
 
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