Indústria
Indústria de alimentos deve crescer
Setor processa 58% de toda a produção agropecuária brasileira
Em 2018 o
setor alimentício foi o maior gerador de empregos diretos do Brasil: 1,6
milhão. Registrou um faturamento de R$ 656 bilhões, somados exportações
e vendas internas, o que resulta em 9,6% do PIB. O bom desempenho do
consumo no mercado interno se manteve e absorve cerca de 80% das vendas
da indústria. O crescimento foi de 4.3%, somando-se o crescimento das
vendas no varejo e no segmento de alimentação fora do lar (food
service).
Os dados são da Associação Brasileira da
Indústria de Alimentos (ABIA). A indústria de alimentos processa 58% de
toda a produção agropecuária brasileira. A participação das aquisições
de matérias-primas pela indústria de alimentos se mantém nos mesmos
patamares, sendo proteínas animais 100%, seguido do trigo e arroz, que
representam 95%.
Em número de vendas os setores com maior
projeção foram os óleos e gorduras (óleos vegetais, azeite, margarina e
farelo de soja), com aumento de 12%; conservas de vegetais/frutas e
sucos (extrato de tomate, milho, goiabada e sucos de laranja), 11,2%;
desidratados e supergelados (pratos prontos e semiprontos congelados),
5,3%; bebidas (águas, refrigerantes etc), 4,3% e proteína animal, 4,1%.
Para este ano indústria brasileira de
alimentos trabalha com a perspectiva de aumento de 2,5% a 3% da produção
física (volume), de 3% a 4% das vendas reais e cerca de US$ 40 bilhões
nas exportações. Como consequência da expectativa positiva, empregos
(diretos e formais) podem crescer entre 2% e 3%.
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