Dia de Campo na TV – Técnica propicia parto duplo em ovelhas
A
Embrapa está reproduzindo os ovinos da raça Santa Inês com maior
capacidade de gerar mais de um cordeiro. Isso porque pesquisadores
detectaram que certas ovelhas têm uma alteração natural no gene GDF9
(Growth Differentiation Factor 9) que aumenta a taxa de ovulação e,
consequentemente, permite a geração de mais cordeiros.
Eles também encontraram a variante FecGE (FecG-Embrapa – Fecundity Gene) do gene GDF9. As ovelhas com essa variante têm uma taxa de ovulação 82% maior que as outras que não possuem essa alteração. Sendo possível detectar o alelo FecGE em laboratório, o pesquisador Hymerson Costa Azevedo e sua equipe passaram a coletar e analisar amostras de sangue de inúmeros animais de várias gerações do Núcleo de Conservação de Ovinos Santa Inês, do Campo Experimental Pedro Arle, localizado no município de Frei Paulo, no agreste central sergipano.
O exame para detectar o alelo FecGE foi desenvolvido e patenteado pela Embrapa e está disponível para laboratórios de genética. "Trata-se de uma metodologia de genotipagem, baseada em técnicas de biologia molecular, que permite identificar de forma rápida e eficiente essa mutação em qualquer rebanho", explica o pesquisador Eduardo de Oliveira Melo, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), que liderou o desenvolvimento do protocolo para os exames laboratoriais.
Com o uso intensivo dos animais FecGE em acasalamentos, a cada geração, haverá um aumento gradativo da prolificidade média e, consequentemente, da produção de crias no rebanho, pois as ovelhas normalmente geram apenas um cordeiro.
"Essas pesquisas iniciaram-se na Embrapa há mais de 15 anos com raças lanadas e a partir de 2005 com raças deslanadas", conta o pesquisador Samuel Rezende Paiva, que trabalhou na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia como coordenador desse projeto.
Eles também encontraram a variante FecGE (FecG-Embrapa – Fecundity Gene) do gene GDF9. As ovelhas com essa variante têm uma taxa de ovulação 82% maior que as outras que não possuem essa alteração. Sendo possível detectar o alelo FecGE em laboratório, o pesquisador Hymerson Costa Azevedo e sua equipe passaram a coletar e analisar amostras de sangue de inúmeros animais de várias gerações do Núcleo de Conservação de Ovinos Santa Inês, do Campo Experimental Pedro Arle, localizado no município de Frei Paulo, no agreste central sergipano.
O exame para detectar o alelo FecGE foi desenvolvido e patenteado pela Embrapa e está disponível para laboratórios de genética. "Trata-se de uma metodologia de genotipagem, baseada em técnicas de biologia molecular, que permite identificar de forma rápida e eficiente essa mutação em qualquer rebanho", explica o pesquisador Eduardo de Oliveira Melo, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), que liderou o desenvolvimento do protocolo para os exames laboratoriais.
Com o uso intensivo dos animais FecGE em acasalamentos, a cada geração, haverá um aumento gradativo da prolificidade média e, consequentemente, da produção de crias no rebanho, pois as ovelhas normalmente geram apenas um cordeiro.
"Essas pesquisas iniciaram-se na Embrapa há mais de 15 anos com raças lanadas e a partir de 2005 com raças deslanadas", conta o pesquisador Samuel Rezende Paiva, que trabalhou na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia como coordenador desse projeto.
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