| CONTAG, Federações e Sindicatos pressionam deputados a não mexerem na aposentadoria rural | ||
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e
 Agricultoras Familiares (CONTAG) já denunciou anteriormente que o 
governo mente para a sociedade afirmando que não incluiu os rurais na 
Emenda Aglutinativa Global à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 
287-A/2016. Com a iminência de votação da reforma da Previdência Social 
nos próximos dias, nessa segunda e terça-feira (11 e 12 de dezembro), a 
CONTAG, as Federações e Sindicatos  realizaram uma série de atos em
 todo o País com milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais para 
pressionar os deputados e deputadas a votarem contra essa proposta 
defendida pelo governo. “Não é justo impedir o acesso à aposentadoria 
para quem começa a trabalhar mais cedo, para quem produz alimentos para a
 grande maioria da população e gera desenvolvimento e só ganha um 
salário mínimo. Não mexam na aposentadoria rural! Também expressamos a 
nossa solidariedade às outras categorias que estão conosco nesta luta”, 
defende o presidente da CONTAG, Aristides Santos.  
São atos nos aeroportos, no Congresso Nacional, nas agências do 
INSS, nas praças centrais das capitais, caminhadas, entrevistas em 
programas de rádio, audiências públicas, entre outras formas de 
expressão popular. A CONTAG também contratou espaço na Rádio CBN, em 
horário de grande audiência, para divulgar um spot de 30 segundos 
defendendo a aposentadoria rural. 
Mesmo não alterando a idade mínima para a aposentadoria dos 
agricultores e agricultoras familiares na condição de segurados 
especiais, permanecendo em 55 anos para mulheres e 60 anos para homens, 
os assalariados e assalariadas rurais (exemplo: cortadores de cana, 
diaristas e boias-frias), passarão a ter a mesma condição dos urbanos 
para o acesso aos benefícios previdenciários, ou seja, 62 anos para 
mulheres e 65 anos para homens. “E esses trabalhadores, na maioria das 
vezes, trabalham na informalidade. Esta nova regra aumentará a 
dificuldade de acesso à aposentadoria devido ao trabalho penoso na área 
rural, à alta informalidade e à descontinuidade dos contratos de 
trabalho”, explica a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane 
Rodrigues. 
Outro ponto que excluirá mais de 60% dos segurados especiais da 
Previdência Social é a exigência da contribuição previdenciária dos 
agricultores e agricultoras familiares. A proposta de reforma exige 15 
anos de contribuição e desconsidera a ausência de renda do agricultor e 
da agricultora familiar decorrente da perda de safras, secas 
prolongadas, excesso de chuvas e ataque de pragas. Da forma como o texto
 foi apresentado pelo governo, leva ao entendimento de que o agricultor e
 a agricultora familiar terão que comprovar contribuição mensal para o 
acesso à aposentadoria. “Nós defendemos a manutenção da contribuição 
previdenciária dos agricultores e agricultoras familiares com base na 
venda da produção, beneficiando a família, conforme determina o artigo 
195, parágrafo 8º, da Constituição Federal. E não havendo contribuição 
por conta de calamidades e emergências, que sejam preservados os 
direitos previdenciários dos agricultores e agricultoras familiares”, 
destaca o presidente Aristides Santos. 
A CONTAG defende, ainda, a manutenção da idade mínima em 55 anos 
para mulheres e 60 anos para homens, tanto para agricultores e 
agricultoras familiares quanto para os assalariados e assalariadas 
rurais. Além da manutenção explícita da comprovação de atividade rural 
para o acesso aos benefícios previdenciários rurais.  | ||
| FONTE: Diretoria da CONTAG | ||
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
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