| Criar peixes em gaiolas é boa alternativa de renda para o agricultor |  | 
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Uma
 das vantagens da criação de tilápias em gaiolas em relação a outros 
peixes é a facilidade de poderem ser produzidas em açudes, lagoas, rios e
 canais. Além disso, o investimento é de baixo custo quando comparado 
com viveiros convencionais. Um cuidado que o produtor deve ter é com a 
alimentação: por serem mantidos em  cativeiros os animais devem ser alimentados com rações nutricionais completas.  
As
 gaiolas devem ser confeccionadas com materiais resistentes como ferro, 
tubos de PVC, aço inox e madeira. Para suas malhas utilizam-se materiais
 como aço inox, alumínio, nylon e telas plásticas. As gaiolas devem ser 
colocadas numa profundidade mínima de 2 metros e devem ser dispostas em 
fileiras, distantes de 2 a 4 metros umas das outras. Devem ainda ser 
instaladas em locais protegidos de ventos e onde as correntes tenham 
velocidade moderada. Isto evita o estresse dos peixes o que pode 
influenciar em seu desenvolvimento. 
Para
 iniciar o cultivo, as tilápias devem ter peso médio mínimo de 30g, 
devido a abertura das malhas comerciais encontradas no mercado. Os 
peixes são normalmente transportados até o local de cultivo em caminhões
 com tanques de fibra de vidro e sob atmosfera de oxigênio, para evitar 
mortalidades.
A
 tilápia é um peixe de água doce cuja carne tem um baixo teor de gordura
 e é muito saborosa, sendo uma ótima opção para complementar a dieta 
alimentar humana. Os resíduos restantes da retirada do filé, servem como
 insumos para a produção de ração e seu couro é aproveitado na 
fabricação de bolsas, cintos e calçados. 
| Forum de ajuda aos produtores de leite agora será permanente em Pernambuco |  | 
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A
 iniciativa é organizada pelos próprios produtores de leite do Sertão do
 Araripe e tem como parceiros entidades como o Sebrae de Pernambuco, o 
Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Programa Estadual de Apoio 
ao Pequeno Produtor Rural (ProRural). Como resultado dos encontros, tem a
 divulgação das experiências abordadas pelos técnicos e oferece aos 
produtores a oportunidade de coloquem em prática projetos que permitam a
 eles conviver de forma produtiva com os períodos de seca.  
Entre
 os projetos em curso está uma unidade piloto de processamento de leite 
na cidade de Bodocó, bem como a implantação de novas técnicas envolvendo
 a produção e armazenagem de forragem para o rebanho leiteiro. 
Atualmente,
 os produtores são referência em termos de convívio produtivo com a seca
 a partir da aplicação de técnicas de armazenamento de alimentos, 
economia de água e produção de alimentos para o gado por meio da técnica
 de gotejamento, além de ações como o melhoramento genético dos animais e
 da higiene na ordenha. Esse nível de organização foi possível a partir 
de trabalho desenvolvido pelo Sebrae/PE a partir do Projeto 
Fortalecimento da Pecuária - Sertão do Araripe, que permitiu que os 
grupos de produtores de leite das cidades de Bodocó, Exu e Granito se 
fortalecessem e conquistassem espaço na região. | 
| da redação do Nordeste Rural | 
 
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