quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Criar peixes em gaiolas é boa alternativa de renda para o agricultor
Uma das vantagens da criação de tilápias em gaiolas em relação a outros peixes é a facilidade de poderem ser produzidas em açudes, lagoas, rios e canais. Além disso, o investimento é de baixo custo quando comparado com viveiros convencionais. Um cuidado que o produtor deve ter é com a alimentação: por serem mantidos em  cativeiros os animais devem ser alimentados com rações nutricionais completas. 
As gaiolas devem ser confeccionadas com materiais resistentes como ferro, tubos de PVC, aço inox e madeira. Para suas malhas utilizam-se materiais como aço inox, alumínio, nylon e telas plásticas. As gaiolas devem ser colocadas numa profundidade mínima de 2 metros e devem ser dispostas em fileiras, distantes de 2 a 4 metros umas das outras. Devem ainda ser instaladas em locais protegidos de ventos e onde as correntes tenham velocidade moderada. Isto evita o estresse dos peixes o que pode influenciar em seu desenvolvimento.
Para iniciar o cultivo, as tilápias devem ter peso médio mínimo de 30g, devido a abertura das malhas comerciais encontradas no mercado. Os peixes são normalmente transportados até o local de cultivo em caminhões com tanques de fibra de vidro e sob atmosfera de oxigênio, para evitar mortalidades.
A tilápia é um peixe de água doce cuja carne tem um baixo teor de gordura e é muito saborosa, sendo uma ótima opção para complementar a dieta alimentar humana. Os resíduos restantes da retirada do filé, servem como insumos para a produção de ração e seu couro é aproveitado na fabricação de bolsas, cintos e calçados.


Forum de ajuda aos produtores de leite agora será permanente em Pernambuco
A iniciativa é organizada pelos próprios produtores de leite do Sertão do Araripe e tem como parceiros entidades como o Sebrae de Pernambuco, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural). Como resultado dos encontros, tem a divulgação das experiências abordadas pelos técnicos e oferece aos produtores a oportunidade de coloquem em prática projetos que permitam a eles conviver de forma produtiva com os períodos de seca.
Entre os projetos em curso está uma unidade piloto de processamento de leite na cidade de Bodocó, bem como a implantação de novas técnicas envolvendo a produção e armazenagem de forragem para o rebanho leiteiro.
Atualmente, os produtores são referência em termos de convívio produtivo com a seca a partir da aplicação de técnicas de armazenamento de alimentos, economia de água e produção de alimentos para o gado por meio da técnica de gotejamento, além de ações como o melhoramento genético dos animais e da higiene na ordenha. Esse nível de organização foi possível a partir de trabalho desenvolvido pelo Sebrae/PE a partir do Projeto Fortalecimento da Pecuária - Sertão do Araripe, que permitiu que os grupos de produtores de leite das cidades de Bodocó, Exu e Granito se fortalecessem e conquistassem espaço na região.
da redação do Nordeste Rural

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