| Topografia dificulta a chegada da tecnologia nos canaviais nordestinos |  | 
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A 
topográfica dificulta o desenvolvimento de máquinas capazes de realizar a
 colheita da produção canavieira, mantendo os altos custo de produção. 
Apesar da adversidade, usinas pernambucanas têm investido em inovação 
tecnologia para supera a dificuldade.
O
 processo de mecanização dos canaviais é um caminho sem volta e cada vez
 mais visto no campo, principalmente nas plantações do Centro Sul do 
Brasil, facilitado pela topografia plana. Mas o cenário é adverso na 
Zona da Mata nordestina em decorrência do relevo acidentado, sobretudo 
em Pernambuco. 
A
 máquina recém-desenvolvida pela usina Olho D’água, capaz de realizar a 
corte da cana em áreas de difícil acesso, foi apresentada na 3ª Feira de
 Negócios dos Produtores Nordestinos de Cana, evento realizado na 
Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).
 
A
 máquina funciona montada sobre um trator, auxiliando em reduzir os 
custos de produção no corte da cana crua. Outra experiência tecnológica 
nos canaviais locais, praticada pela usina Trapiche, é o processo de 
mecanização de encosta com o trator TK. Foram realizadas diversas 
palestras técnicas e especializadas nos últimos três dias. A preços 
diferenciados do mercado, também foram promovidas rodadas de negócios de
 insumos, ferramentas, equipamentos, máquinas e demais produtos para os 
canaviais da região nordestina. 
 
| Cai a produção de café no Brasil |  | 
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É
 o que prevê os estudos técnicos realizados com a coleta de informações 
feitas pelo levantamento de safra a cargo dos pesquisadores da Conab. O 
3º levantamento aponta 4 milhões de sacas, ou 8,16% a menos que as 49,15
 milhões produzidas na última safra. A principal influência nessa 
variação foi uma queda de 16,1% na produção do café arábica. Segundo a 
Conab, os motivos foram a forte estiagem verificada nos primeiros meses 
do ano, a inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da 
Mata mineira, e também as geadas que atingiram o estado do Paraná em 
2013.  
A
 produção de café no Brasil neste ano pode chegar a 45,1 milhões de 
sacas de 60 Kg de café beneficiado (arábica e conilon), é o que prevê o 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo 
com os estudos feitos pela Conab, mais de 95% da safra já foi colhida. 
Os estados com maior redução do café arábica foram Minas Gerais, Paraná e
 Espírito Santo. Por outro lado, o conilon teve aumento de 19,9%, graças
 à renovação e revigoramento da produtividade e às condições climáticas 
favoráveis ocorridas no estado do Espírito Santo, maior produtor da 
espécie.
 A estimativa de produção do arábica é de 32,1 milhões de
 sacas ou o equivalente a 71,2% do volume de café produzido no País. O 
maior destaque é o estado de Minas Gerais, com o volume de 22,3 milhões 
de sacas. Já o conilon, que chega a 13 milhões de sacas, representando  
28,8% do total nacional, com o Espírito Santo detendo a maior produção e
 uma colheita de 9,9 milhões de sacas.
 
 Todas as culturas em 
produção abrangem uma área de 1,92  milhões de hectares, 3,9% a menos 
que na safra passada, com uma redução de 86,5 mil hectares. Minas Gerais
 concentra a maior área plantada, com 1,2 milhão de hectares e 
predomínio da espécie arábica, que ocupa 98,8% da área total do estado. 
Isso representa 53,6% da área cultivada no País. A segunda posição é do 
Espírito Santo, com área total de 486,6 mil hectares, sendo que 310,1 
mil hectares são destinados ao conilon - equivalentes a 63,9% da área 
nacional da espécie.
 
 
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| da redação do Nordeste Rural | 
 
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