RN: Incra investe em obras de infraestrutura nos assentamentos
A 
Superintendência do Incra no Rio Grande do Norte apresentou os critérios
 do Chamamento Público para a seleção de propostas de apoio à 
infraestrutura em projetos de assentamentos. Esta semana, prefeitos e 
secretários de dez municípios dos territórios do Mato Grande e 
Açu/Mossoró conheceram detalhes do edital que deve investir cerca de R$ 
100 milhões ao longo de 2014 em todo o País. O programa prevê a 
edificação de obras estruturais em áreas da reforma agrária beneficiadas
 pelo Programa Minha Casa, Minha Vida e do Plano Nacional de Habitação 
Rural (PNHR).
O chamamento público prevê a celebração de convênio entre o Incra e o município nas ações de implantação, complementação ou recuperação de estradas vicinais internas e de acesso aos assentamentos. O objetivo é estruturar os assentamentos, e assim, proporcionar às famílias os benefícios sócio-econômicos mínimos, necessários à fixação do homem no campo, através da implantação ou melhoria da sua rede viária de acesso e moradia digna.
De acordo com o superintendente do 
Incra/RN, Íbero Hipólito, ainda essa semana deve ser realizada uma 
reunião com a equipe de infraestrutura do instituto agrário e os 
engenheiros dos municípios interessados para detalhar, ainda mais, as 
cláusulas e diretrizes do edital. “Estamos dispostos a ajudar no que for
 preciso, disponibilizando o conjunto de profissionais qualificados do 
Incra para que o máximo de municípios apresentem projetos que tragam 
melhoria de vida para as famílias da reforma agrária”, afirma o 
superintendente.
No edital, os municípios que apresentarem propostas com estratégias de integração com políticas públicas de implantação ou manutenção da infraestrutura com o uso de equipamentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), receberão pontuação adicional no processo de seleção. O chamamento também diz que os projetos que contemplam municípios do Norte e Nordeste têm prioridade.
Para propostas de investimentos conveniadas com recursos do edital público é obrigatório o desembolso de contrapartida, com percentuais indicados no documento. A elaboração dos projetos deve respeitar, entre outras orientações, a realização de um processo participativo que garanta a pactuação de responsabilidades e prazos, já que esse ano é um ano eleitoral e demanda período com datas definidas pela Justiça.
 
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