| A maneira eficiente de induzir o cio em fêmeas de ovinos |  | 
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Para
 induzir e sincronizar a ovulação das ovelhas de forma natural, 
utiliza-se o efeito macho. O efeito macho é o nome dado à técnica de 
inclusão do carneiro em um rebanho de fêmeas ovinas após um período de 
ausência de macho no rebanho de fêmeas, induzindo e/ou sincronizando a 
ovulação. Isso ocorre devido ao estímulo olfativo das ovelhas em relação
 a substâncias denominadas de feromônios, presentes nas secreções de 
glândulas sebáceas e odoríferas dos carneiros. Pode-se dizer que é uma 
forma natural de estimular o estro (cio) nas fêmeas, que requer apenas 
um manejo simples de rebanho, de baixo custo, não dependendo da 
aplicação de hormônios exógenos. 
O
 resultado do efeito macho pode ser diferente entre raças, regiões e 
período do ano. Segundo Cristiane Sá, pesquisadora da Embrapa Tabuleiros
 Costeiros, de Aracaju, o efeito macho é um método natural de estimular e
 sincronizar os estros (cios) de borregas e ovelhas podendo ser 
utilizado com benefícios para o desempenho produtivo e reprodutivo do 
rebanho tanto em regiões de clima temperado, onde o anestro sazonal é 
evidente, quanto em regiões de clima tropical, onde não existe anestro 
sazonal. 
"Por
 ser de baixo custo, sendo considerado mais um manejo de organização do 
rebanho de ovinos, o efeito macho é uma tecnologia acessível para ser 
utilizada por pequenos produtores, que podem definir o melhor período de
 nascimento de cordeiros em função da disponibilidade de alimentos", 
afirma a pesquisadora Cristiane Sá. A principal vantagem da realização 
do efeito macho em regiões de clima tropical é concentrar os partos e 
nascimentos para facilitar o manejo, formar lotes uniformes de cordeiros
 e possibilitar trabalhar com programas acelerados de parições, 
aumentando a produtividade do rebanho. | 
| da redação do Nordeste Rural | 
 
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