Uma trajetória de resistência e avanços |
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As mulheres trabalhadoras rurais
vêm construindo uma longa trajetória de resistência e de luta contra o
machismo e todas as formas de violências. Uma luta histórica também
travada no Sistema CONTAG, em busca da autonomia e do protagonismo das
mulheres que fazem a nossa organização sindical e que trouxe importantes
conquistas, como: o direito à previdência social rural, à
sindicalização, o salário maternidade, a titulação conjunta da terra; as
cotas e a paridade nos espaços de decisão dos Sindicatos, das
Federações e da CONTAG.
Um caminhar da luta feminista que é um
dos temas do 1º módulo do 3º Curso de Formação Política para as
Mulheres, que vai até sexta-feira (06), no Centro de Formação da CONTAG –
Brasília/DF. Oportunidade para as mais de cem educandas compartilharem
suas experiências e também ouvirem as vivências da luta feminista
compartilhada pelas companheiras Nalu Faria, coordenadora da Marcha
Mundial das Mulheres(MMM) e Joluzia Batista da Articulação de Mulheres
do Brasil (AMB).
“A partir da compreensão da luta
feminista ao longo da história do mundo, do Brasil, do Sistema CONTAG e
dos movimentos sociais é que avançamos contra todos os retrocessos de
direitos que estamos vivendo atualmente, e que prejudicam principalmente
as mulheres. Nesse caminhar de resistência destacamos o papel e a
importância da Marcha das Margaridas na vida de todas as mulheres do
campo, da floresta, das águas e das cidades, como espaço imprescindível
de afirmação da luta por desenvolvimento sustentável, democracia,
políticas públicas e contra todas as formas de violências”, destaca a
secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais.
Resgate histórico
No Sistema CONTAG, a partir da década
de 80, as mulheres conquistaram visibilidade ao construírem articulações
e organização próprias, com uma ampla agenda política voltada para a
superação das discriminações e desigualdades, para a afirmação de sua
identidade de trabalhadora rural, para os direitos sociais e pleno
exercício de sua cidadania. A partir de então, as trabalhadoras rurais
do movimento sindical do campo abraçaram o desafio de articular sua
agenda específica com as lutas gerais, a exemplo da luta pela reforma
agrária, acesso das mulheres à propriedade da terra, e luta pelos
direitos sociais e previdência social.
Em sua trajetória sindical, as
mulheres trabalhadoras ampliaram e fortaleceram as estratégias e formas
organizativas e transformaram o perfil do sindicalismo rural brasileiro.
Debate proposto no Curso de Formação Política para as Mulheres
Confira a PROGRAMAÇÃO do 1º módulo Curso de Formação Política para as Mulheres: “Sociedade, patriarcado e a luta das mulheres”.
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FONTE: Comunicação CONTAG- |
sexta-feira, 6 de julho de 2018
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