O fura-barreira acordou
Maurício me diz, agora de manhã, que desde ontem o fura-barreira 
canta. Vem chuva. Não sei muita ou pouca, mas vem. Ele e o sabiá ficaram
 mudos quase trinta dias. Esse despertar é sinal de chuva. O canto único
 de futa-barreira e o canto dobrado do sabiá.
Queda, coice e rincho
O Nordeste, vítima de seca e abandono, agora é rota do tráfico pesado
 que vem das fronteiras dos Andes, sobrevoa a Amazônia e baixa por aqui.
 Como entreposto de fornecimento à Europa. Enquanto isso, cá no Rio 
Grande do Norte, traficantes são soltos por descuido processual. E 
políticos profissionais, parasitas da seiva do povo, pedem a demissão de
 servidores públicos do Executivo.
Solução emergencial
Sem chuva, açudes secos, lagoas na lama seca, o Governo do Estado tem
 uma alternativa mais eficiente e barata do que carros-pipas. É um 
programa de perfuração de poços tubulares, que o governo Rosalba 
prometeu e não cumpriu, mentirosamente. E aí os proprietários rurais 
ficaram à mercê de “furadores picaretas”, que saíram furando a terra sem
 qualquer critério. E roubando dinheiro dos ingênuos. Robinson Faria 
pode fazer diferente. Mandar, urgentemente, que o órgão público, com 
esse preparo, comece a mapear os locais que sejam compatíveis com a 
vazão que justifique a perfuração. Oferecendo mão de obra competente, e 
fornecimento do material de instalação. Cobrando de quem pode pagar e 
oferecendo material gratuito a quem não pode, com obrigação de fornecer 
água ao consumo público. Só há, emergencialmente, essa solução. O resto é
 papo furado e atropelo à vista. O que vem por aí é mais grave do que a 
antiga musa canta!
 
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