| Fortaleza é sede de Congresso Brasileiro de mamona |  | 
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O
 VI Congresso Brasileiro de Mamona, será de 12 a 15 de agosto em 
Fortaleza/CE. Este ano, o tema do evento é "Agricultura Familiar e 
Segurança Alimentar". Paralelamente ao congresso, acontece o III 
Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas. Os dois eventos 
ocorrem na Universidade do Parlamento Cearense/Instituto de Estudos e 
Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará – INESP e são 
promovidos pela Embrapa Agroenergia, a Embrapa Algodão e Governo do 
Estado, com apoio do Instituto Agropolos do Ceará, Ematerce, Assembleia 
Legislativa local, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério da
 Agricultura, Pecuária e Abastecimento.  
Durante
 o congresso, os participantes poderão frequentar o curso de produção de
 briquetes a partir de resíduos agrícolas, agroindustriais e florestais.
 O minicurso será teórico e prático. Para quem não sabe, briquetes são 
lenhas ecológicas produzidas pela compactação de materiais como 
serragem, bagaço de cana, cascas de amendoim, podas de árvores e outros.
  A abordagem teórica será na 
terça (12/08), quando os instrutores falarão sobre os investimentos 
necessários, as máquinas disponíveis no Brasil e o mercado consumidor. 
"Vamos mostrar o que é um negócio de produção de briquetes", resume o 
pesquisador da Embrapa Agroenergia José Dilcio Rocha, um dos 
instrutores. 
Também
 será instrutor do curso o pesquisador Silvio Tavares, da Embrapa Solos.
 Ele coordena um projeto que instalou uma fábrica de briquetes no Vale 
do Açu, Rio Grande do Norte. A proposta é produzi-los com resíduos da 
carnaúba e com capim-elefante. A parte prática do curso acontecerá no 
dia seguinte e será realizada na empresa Mastruz com Leite, que fabrica 
briquetes principalmente a partir de resíduos de coco e serragem. A 
empresa fica na nas proximidades da capital e, para a visita, haverá 
transporte saindo de Fortaleza. 
No
 Nordeste, um dos resíduos com potencial de aproveitamento para a 
produção de briquetes é a casca do coco. Estima-se que 70% do lixo 
gerado no litoral dos grandes centros urbanos brasileiros seja composto 
por esse material. Cerca de 85% do peso do coco verde corresponde aos 
resíduos. "Esse resíduo tem grande potencial para se tornar importante 
matéria-prima e biocombustível, agregar valor e diversificar a matriz 
energética nordestina.  | 
| da redação do Nordeste Rural | 
 
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