Pesquisadores comprovam que um fungo é eficiente contra o mofo-branco e a mosca-branca que atacam diversas culturas
 Cientistas
 da Embrapa verificaram que o fungo Clonostachys rosea se mostrou um 
eficaz agente de controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) e da
 mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), ambos considerados grandes 
problemas fitossanitários para várias culturas, como soja, algodão, 
feijão, tomate, batata, canola e girassol. Além disso, os pesquisadores 
conseguiram obter um meio de reprodução barato do microrganismo 
benéfico, abrindo perspectivas de produção em larga escala de um futuro 
bioinsumo agrícola.
Cientistas
 da Embrapa verificaram que o fungo Clonostachys rosea se mostrou um 
eficaz agente de controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) e da
 mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), ambos considerados grandes 
problemas fitossanitários para várias culturas, como soja, algodão, 
feijão, tomate, batata, canola e girassol. Além disso, os pesquisadores 
conseguiram obter um meio de reprodução barato do microrganismo 
benéfico, abrindo perspectivas de produção em larga escala de um futuro 
bioinsumo agrícola.
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente , Wagner Bettiol conta que essa é a primeira tentativa de determinar o impacto do tipo deóculo na produção bifásica (cultivo líquido na primeira vez seguido da fermentação estática na segunda etapa), para a espécie Clonastachys rosea , ainda pouco explorada no Brasil. No entanto, esse fungo apresenta funções ecológicas que beneficiam inúmeras espécies, de acordo com o Bettiol. O estudo ainda investigou as exigências do fungo e a desenvolver uma produção eficiente.
“Esse microrganismo é um excelente agente de biocontrole, sendo micoparasita de um grande número de fungos fitopatogênicos [causadores de doenças em plantas]”, relata o pesquisador. Entretanto, devido às dificuldades de sua produção sólida em escala usando substratos, seu uso comercial ainda é muito grande e limitado. Até o momento, existem apenas alguns produtos comerciais à base de Clonostachys roseaem todo o mundo, como as marcas disponíveis Vectorite e Endofine no Canadá, e Kamoi no Brasil. A produção industrial é realizada em substratos constituídos por grãos de cereais, aveia, na América do Norte, e por grãos de arroz, aqui. “Até presente o momento, não há registro no mundo de qualquer produto comercial contendo esse fungo que seja ativo de origem de fermentação submersa”, Bettiol.
 
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