Serviço que orienta nutrição de caprinos e ovinos é lançado no Pecnordeste
A
Embrapa lançou nesta quinta-feira (6), no XXI Seminário Nordestino de
Pecuária, em Fortaleza (CE), o Serviço de Assessoria Nutricional Remota
para Pequenos Ruminantes (AssessoNutri), que orientará criadores de
caprinos e ovinos para uma nutrição mais eficiente de seus rebanhos. O
lançamento aconteceu com apresentação do serviço e de seu laboratório
móvel, pelo pesquisador Diego Galvani, da Embrapa Caprinos e Ovinos
(Sobral, CE), na arena de exposições do Pecnordeste.
“Trata-se de uma forma fácil, rápida e barata de acompanhar melhor o status nutricional dos rebanhos e orientar os produtores rurais a usar seus recursos alimentares de forma mais inteligente”, destacou Galvani. O Serviço identificará, por meio de análises de coletas de fezes de animais com a tecnologia de espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), a composição da dieta dos animais, a qualidade nutricional dos pastos e se há necessidade dos criadores usarem suplementação na alimentação dos rebanhos. O AssessoNutri permitirá a elaboração de laudos com as recomendações para nutrição a partir dos resultados das análises.
A exposição na arena contou com a presença do governador do Ceará, Camilo Santana; do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC), Flávio Saboya; de parlamentares, secretários estaduais e outras autoridades. Também esteve presente o chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Embrapa, Celso Moretti. “É uma iniciativa fantástica. Algumas vezes produtores se orientam por tabelas internacionais, voltadas para outras raças distantes de suas realidades. Este serviço vai orientar os produtores da melhor forma”, avaliou Celso Moretti.
À tarde, Diego Galvani voltou a apresentar as potencialidades do AssessoNutri no painel sobre Caprinovinocultura do Pecnordeste. O pesquisador ressaltou que o serviço foi desenvolvido após cinco anos de análises de dados experimentais em diferentes regiões brasileiras e que permitirá, ao produtor, adaptar a alimentação de seus rebanhos aos objetivos de produção, reduzindo custos ao usar os nutrientes de forma mais racional. Galvani também apresentou modalidades de recomendação nutricional que podem ser ofertadas pelo serviço. Nesta sexta-feira (7), a Embrapa coordenará, no Pecnordeste, uma rodada de negócios com entidades interessadas em formalizar parcerias para uso do serviço.
Forrageiras para semiárido
O Pecnordeste também foi espaço para assinatura do convênio de cooperação entre Embrapa e a CNA para desenvolver plantas forrageiras mais tolerantes à seca, por meio do projeto “Forrageiras para o Semiárido”. Com investimentos de R$ 2,2 milhões em pesquisas nos próximos dois anos, o projeto testará espécies nas condições de semiárido, nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais.
A parceria contempla a capacitação de técnicos do sistema CNA/Senar para acompanhar as ações em unidades de referência tecnológica (URTs) e o compartilhamento de informações com os produtores rurais. Um primeiro workshop de capacitação para esses técnicos foi realizado em Campo Grande (MS), em maio. O próximo acontecerá de 11 a 13 de julho, na Embrapa Caprinos e Ovinos, Unidade que coordena o projeto. Também estão envolvidas a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Embrapa Cocais (São Luís, MA), Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI) e Embrapa Semiárido (Petrolina, PE).
O projeto permitirá a disseminação de informações, por meio da Caravana Mais Forragem, e a manutenção de um portal com experiências de sucesso. Também está previsto o desenvolvimento de um aplicativo para ajudar produtores rurais a fazer orçamentação forrageira, facilitando tomadas de decisão sobre uso, conservação e reserva de alimentos para os rebanhos.
O presidente da CNA, João Martins, destacou a importância de testar as variedades de forrageira no campo, nas URTs, submetidas a condições de temperatura, de calor e de radiação solar mais próximas à realidade do produtor do Nordeste. Já o presidente da Federação da FAEC, Flávio Saboya, lembrou que a pecuária de leite é uma das principais atividades rurais no Ceará. Por isso, para ele, ter forrageiras resistentes a essas condições dará um grande incremento à pecuária local.
Painéis temáticos
A Embrapa Caprinos e Ovinos também participou da programação de painéis temáticos do Pecnordeste, com palestras de sua equipe técnica. No painel sobre Caprinovinocultura, também se apresentaram os pesquisadores Klinger Magalhães, que fez uma abordagem sobre os custos de produção de caprinos e ovinos e Rizaldo Pinheiro, que falou sobre as possibilidades de controle e convivência com a Artrite-Encefalite Caprina nos rebanhos. Já a pesquisadora Ana Clara Cavalcante participou do painel sobre Bovinocultura, onde abordou os sistemas de manejo de forrageiras nativas e adaptadas ao semiárido nordestino.
“Trata-se de uma forma fácil, rápida e barata de acompanhar melhor o status nutricional dos rebanhos e orientar os produtores rurais a usar seus recursos alimentares de forma mais inteligente”, destacou Galvani. O Serviço identificará, por meio de análises de coletas de fezes de animais com a tecnologia de espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), a composição da dieta dos animais, a qualidade nutricional dos pastos e se há necessidade dos criadores usarem suplementação na alimentação dos rebanhos. O AssessoNutri permitirá a elaboração de laudos com as recomendações para nutrição a partir dos resultados das análises.
A exposição na arena contou com a presença do governador do Ceará, Camilo Santana; do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC), Flávio Saboya; de parlamentares, secretários estaduais e outras autoridades. Também esteve presente o chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Embrapa, Celso Moretti. “É uma iniciativa fantástica. Algumas vezes produtores se orientam por tabelas internacionais, voltadas para outras raças distantes de suas realidades. Este serviço vai orientar os produtores da melhor forma”, avaliou Celso Moretti.
À tarde, Diego Galvani voltou a apresentar as potencialidades do AssessoNutri no painel sobre Caprinovinocultura do Pecnordeste. O pesquisador ressaltou que o serviço foi desenvolvido após cinco anos de análises de dados experimentais em diferentes regiões brasileiras e que permitirá, ao produtor, adaptar a alimentação de seus rebanhos aos objetivos de produção, reduzindo custos ao usar os nutrientes de forma mais racional. Galvani também apresentou modalidades de recomendação nutricional que podem ser ofertadas pelo serviço. Nesta sexta-feira (7), a Embrapa coordenará, no Pecnordeste, uma rodada de negócios com entidades interessadas em formalizar parcerias para uso do serviço.
Forrageiras para semiárido
O Pecnordeste também foi espaço para assinatura do convênio de cooperação entre Embrapa e a CNA para desenvolver plantas forrageiras mais tolerantes à seca, por meio do projeto “Forrageiras para o Semiárido”. Com investimentos de R$ 2,2 milhões em pesquisas nos próximos dois anos, o projeto testará espécies nas condições de semiárido, nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais.
A parceria contempla a capacitação de técnicos do sistema CNA/Senar para acompanhar as ações em unidades de referência tecnológica (URTs) e o compartilhamento de informações com os produtores rurais. Um primeiro workshop de capacitação para esses técnicos foi realizado em Campo Grande (MS), em maio. O próximo acontecerá de 11 a 13 de julho, na Embrapa Caprinos e Ovinos, Unidade que coordena o projeto. Também estão envolvidas a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Embrapa Cocais (São Luís, MA), Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI) e Embrapa Semiárido (Petrolina, PE).
O projeto permitirá a disseminação de informações, por meio da Caravana Mais Forragem, e a manutenção de um portal com experiências de sucesso. Também está previsto o desenvolvimento de um aplicativo para ajudar produtores rurais a fazer orçamentação forrageira, facilitando tomadas de decisão sobre uso, conservação e reserva de alimentos para os rebanhos.
O presidente da CNA, João Martins, destacou a importância de testar as variedades de forrageira no campo, nas URTs, submetidas a condições de temperatura, de calor e de radiação solar mais próximas à realidade do produtor do Nordeste. Já o presidente da Federação da FAEC, Flávio Saboya, lembrou que a pecuária de leite é uma das principais atividades rurais no Ceará. Por isso, para ele, ter forrageiras resistentes a essas condições dará um grande incremento à pecuária local.
Painéis temáticos
A Embrapa Caprinos e Ovinos também participou da programação de painéis temáticos do Pecnordeste, com palestras de sua equipe técnica. No painel sobre Caprinovinocultura, também se apresentaram os pesquisadores Klinger Magalhães, que fez uma abordagem sobre os custos de produção de caprinos e ovinos e Rizaldo Pinheiro, que falou sobre as possibilidades de controle e convivência com a Artrite-Encefalite Caprina nos rebanhos. Já a pesquisadora Ana Clara Cavalcante participou do painel sobre Bovinocultura, onde abordou os sistemas de manejo de forrageiras nativas e adaptadas ao semiárido nordestino.
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