Mapa realiza Operação Semana Santa em 18 estados e no DF
Fiscalização
O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza
nesta terça-feira (3) a Operação Semana Santa 2020, em 18 estados e no
Distrito Federal, com a coleta de amostras de pescado nacional e
importado, em atacados e supermercados, com o objetivo de atestar a qualidade dos produtos para o consumidor e evitar eventuais fraudes.
A fiscalização está sendo feita,
simultaneamente, no Distrito Federal e nos seguintes estados: Amazonas,
Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Rio Grande do
Sul.
As amostras colhidas serão enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia. Os resultados das amostras coletadas serão disponibilizados em meados de abril, antes da Semana Santa.
Os 96 fiscais do Ministério devem
coletar cerca de 260 amostras de pescado em todo o país, das espécies de
maior preço e, por isso, mais suscetíveis às fraudes, como bacalhau,
salmão, dourada e surubim. Por meio da análise do DNA, é verificada se
não foram substituídas por outras de menor valor, caracterizando a
fraude econômica da troca de espécies (quando o peixe embalado é
diferente daquele informado no rótulo do produto).
Em Brasília, a equipe de fiscais esteve
em sete estabelecimentos entre atacados e hipermercados, coletando
pedaços (0,5 centímetro) para a análise.
Se for identificada a irregularidade no
pescado, a indústria fornecedora poderá sofrer autuações, apreensões de
produto e multas. Se o pescado for importado, a empresa pode até perder
a habilitação para a comercialização do produto.
No caso de substituições de espécies de
pescado, é adotada medida cautelar, tendo regime de controle reforçado
na empresa, com os produtos sendo liberados para comercialização somente
após análises morfológicas ou laboratoriais. Além disso, o
estabelecimento deverá revisar seus processos de controle e de
rastreabilidade, saindo do regime especial, quando comprovado que foi
retomado o autocontrole, com relação a esse tipo de fraude.
Em 2015, primeiro ano de realização da
Operação Semana Santa, as amostras coletadas de produtos inspecionados
pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) e de produtos importados
apresentaram 23% de não conformidade. No ano seguinte, em 2016, foi
observado 15% de amostras não conformes; em 2017, foram 3% de não
conformes; em 2018, 9,3%; e em 2019, 6%.
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