Mapa negocia R$ 1,5 bilhão para apoiar contratação do seguro rural em 2021
Gestão de Riscos
Orçamento
 será articulado entre o Mapa e a área econômica com o objetivo de 
impulsionar o seguro rural como principal instrumento mitigador de 
riscos climáticos na agricultura
Desde
 o dia 2 de janeiro, os produtores podem procurar os corretores, 
instituições financeiras, cooperativas e revendas para contratar as 
apólices de seguro no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do 
Seguro Rural (PSR). São 14 companhias seguradoras credenciadas no 
programa operando em todas as regiões do país e ofertando seguros rurais
 para mais de 60 culturas e atividades. Para 2020, está previsto R$ 1 bilhão para o programa, maior valor para subvenção desde sua criação. 
Com o objetivo de dar 
continuidade à promoção do seguro rural como principal instrumento 
mitigador de riscos climáticos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (Mapa) irá debater com a área econômica do governo federal
 a meta de ampliar o orçamento do programa para R$ 1,5 bilhão no 
exercício de 2021.
Regras em 2020
Novas regras de subvenção entram em vigor este ano, o que irá permitir que mais produtores tenham acesso à subvenção (veja
 tabela). A estimativa é apoiar a contratação de aproximadamente 250 mil
 apólices, possibilitando a cobertura de 18 milhões de hectares e um 
valor segurado de R$ 50 bilhões.  A projeção considera o comportamento 
de contratações em anos anteriores e pode variar dependendo do perfil de
 contratação de seguro rural por atividade e tamanho de produtor.
A partir dos ajustes feitos nas regras,
 a expectativa é que 17% a mais de produtores sejam contemplados com 
seguro rural no PSR, quando comparado com a regra anterior. Para as 
culturas de frutas, olerícolas, cana-de-açúcar, pecuária, aquícola e 
florestas, a subvenção ao prêmio do seguro aumentou de 35% para 40%. 
Além disso, produtores de culturas de inverno, como trigo e milho de 
segunda safra, terão subvenção de 40% no tipo de cobertura de 
multirrisco, que antes estava em 35%.
Para grãos de verão, como soja e milho,
 e para o café, a subvenção pode variar entre 20% e 30%, a depender do 
tipo de cobertura e de produto contratado. As mudanças também foram 
realizadas no limite financeiro anual por beneficiário na modalidade 
agrícola, que passou de R$ 72 mil para R$ 48 mil, considerando que um 
pequeno número de apólices era beneficiada com os limites maiores e a 
redistribuição desses valores possibilitará que mais agricultores tenham
 acesso à subvenção.
O diretor do Departamento de Gestão de 
Riscos do Mapa, Pedro Loyola, ressaltou que a simplificação nas regras 
foi aprovada pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural no ano 
passado. "Essas mudanças atendem demandas do setor para tornar o seguro 
mais acessível”, disse.
Além disso, o Mapa está com projetos 
para melhorar os produtos e serviços entregues pelas seguradoras 
habilitadas. “Estamos criando um monitor do seguro rural em que as 
entidades poderão, com auxílio do Mapa, formalizar para o mercado 
segurador demandas fundamentadas visando aperfeiçoar ou desenvolver 
novos produtos de seguro rural".  
Outro objetivo do Mapa é elevar o 
patamar de qualidade dos serviços entregues pelas seguradoras aos 
produtores. “Vamos cobrar melhorias nas coberturas e produtividades 
estipuladas, bem como dos serviços dos corretores e de peritos 
agrícolas. Esses últimos terão que fazer parte de um cadastro nacional e
 serão submetidos a cursos de capacitação e de certificação até 2022. 
Todas essas ações fazem parte do Programa AGIR – Agro Gestão Integrada 
de Riscos no âmbito do projeto de Promoção do Seguro Rural”, finalizou.
 
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