Agroecologia é contraponto às queimadas na produção agrícola
Uma das formas que o agronegócio utiliza para maximizar o lucro de monoculturas é a queimada.
Seja para plantio das chamadas 
commodities agrícolas (que são produtos que funcionam como matéria-prima
 e são produzidos em grande escala, casos do café, soja e milho), seja 
para a expansão e renovação das áreas de pasto.
A prática é muito usada por isentar os produtores dos custos de mão de obra.
No entanto, as queimadas eliminam 
nutrientes essenciais à planta e alteram características do solo, além 
de reduzir a umidade da terra, provocam um processo erosivo e diminuem a
 capacidade produtiva do local, como conta Bárbara Loureiro, membro da 
coordenação estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) do 
Distrito Federal (DF).
Ela explica que existem formas muito menos destrutivas de pensar a produção agrícola, evitando o uso das queimadas.
Segundo Barbara, a diversificação na
 produção é um dos grandes segredos para manter a qualidade do solo e a 
preservação da natureza.
Nas últimas semanas, vivemos um 
cenário de grandes queimadas na Amazônia e no Cerrado, o que deixou o 
tema no centro das discussões ambientais do país.
Barbara alerta que, ao contrário do 
que afirma o governo de Jair Bolsonaro, um número significativo das 
queimadas devem estar relacionados à expansão do agronegócio.
 
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