Fossa Séptica Biodigestora-Uma Questão de Saude
Segundo dados do IBGE-PNAD 2014, a população rural brasileira soma 30,5
milhões de pessoas (15% do total nacional). O saneamento básico para os
moradores do campo ainda é insuficiente, pois mais de 50% utilizam
sistemas rudimentares tais como fossas negras, valas, buracos ou
lançamento direto nos rios e no solo. Cerca de 14% não possuem banheiro,
urinando e/ou defecando ao ar livre. Dados do Ministério das Cidades
(base 2014) mostram que ainda temos cerca de 35 milhões de brasileiros
sem acesso à água tratada, mais da metade da população não tem acesso à
coleta dos esgotos e somente 40% dos esgotos do país são tratados antes
de serem lançados na natureza.
O Brasil possui em torno de 5,5 milhões de domicílios rurais, predominantemente com base na agricultura familiar. Conforme o IBGE, a maioria das residências descarta os esgotos inadequadamente no meio ambiente contaminando as águas e o solo. A Fossa Séptica Biodigestora é divulgada por meio de Dias de Campo, instalação de Unidades Demonstrativas e nos Cursos de Saneamento Básico Rural na qual a Embrapa Instrumentação atua no processo de transferência de tecnologia para multiplicadores. A expansão da adoção envolve a ampliação da rede de parceiros e a implementação de projetos tais como os exemplos recentes da CATI-SP, Fundação Banco do Brasil, Programa Rio Rural; órgãos públicos tais como EMATER, Governos do Estado e Prefeituras, assim como o Terceiro Setor.
Quem ganha com isso
Por meio da Embrapa e sua rede de parceiros, foram instaladas 11.583 unidades, beneficiando diretamente um público estimado em 57 mil pessoas. A abrangência da Fossa Séptica Biodigestora é potencialmente maior, considerando que trata-se de uma tecnologia social de baixo custo, alta replicabilidade e divulgada por meio de uma rede extensa de instituições. Neste levantamento não estão incluídas as iniciativas diretas de agricultores não informadas à Embrapa ou à rede de parceiros.
Abrangência geográfica
Há registros de Fossas Sépticas Biodigestoras instaladas por meio de projetos de parceiros em 23 Unidades da Federação (277 municípios), com exceção dos Estados de Alagoas, Amazonas, Piauí e Santa Catarina. Isso não indica que não possam ter sido instaladas por iniciativas próprias de agricultores, cooperativas ou órgãos públicos, considerando a ampla divulgação que tem sido dada desde 2001.
Benefícios econômicos e sociais
Estudos da Embrapa demonstraram que para cada R$ 1,00 investidos em saneamento por meio da Fossa Séptica Biodigestora, é possível um retorno à sociedade de R$ 4,60.
Os benefícios econômicos e sociais envolvem: redução das internações médicas-hospitalares decorrentes da falta de saneamento básico; maior capacidade laboral do produtor rural; redução nos índices de faltas e desistências escolares; redução das doenças de veiculação hídrica de forma geral; redução da mortalidade infantil, de adultos, idosos e imuno-deficientes; aproveitamento agronômico do efluente de esgoto na forma de reuso de água e nutrientes; melhoria da qualidade de vida no campo além dos ganhos ambientais.
Parceiros
Os parceiros da Embrapa na divulgação e implementação da tecnologia abrangem órgãos públicos, sociedade civil organizada e terceiro setor, incluindo entidades internacionais, sendo os principais listados a seguir:
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI-SP); Fundação Banco do Brasil; Programa Rio Rural (Governo do Rio de Janeiro); Prefeituras Municipais; Emater Estaduais, Funasa; ONG Instituto Terra; ONG Iniciativa Verde; Instituto Trata Brasil; WWF; USAID; Fundação Cargill; USP; UFSCar; Centro Paula Souza; Comitê Guandu; SOS Amazônia; Incra; CNPq; Capes; Fapesp; Enactus; Programa Petrobras Ambiental; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); ONG Plante Vida; Sítio São João – Escola da Floresta; Vale SA; Sobloco; Cesan;Fundo Brasileiro para a Diversidade (Funbio); Caixa Seguros; Instituto HSBC; Fundo Ecomudança do Banco Itaú; entre outros.
O Brasil possui em torno de 5,5 milhões de domicílios rurais, predominantemente com base na agricultura familiar. Conforme o IBGE, a maioria das residências descarta os esgotos inadequadamente no meio ambiente contaminando as águas e o solo. A Fossa Séptica Biodigestora é divulgada por meio de Dias de Campo, instalação de Unidades Demonstrativas e nos Cursos de Saneamento Básico Rural na qual a Embrapa Instrumentação atua no processo de transferência de tecnologia para multiplicadores. A expansão da adoção envolve a ampliação da rede de parceiros e a implementação de projetos tais como os exemplos recentes da CATI-SP, Fundação Banco do Brasil, Programa Rio Rural; órgãos públicos tais como EMATER, Governos do Estado e Prefeituras, assim como o Terceiro Setor.
Quem ganha com isso
Por meio da Embrapa e sua rede de parceiros, foram instaladas 11.583 unidades, beneficiando diretamente um público estimado em 57 mil pessoas. A abrangência da Fossa Séptica Biodigestora é potencialmente maior, considerando que trata-se de uma tecnologia social de baixo custo, alta replicabilidade e divulgada por meio de uma rede extensa de instituições. Neste levantamento não estão incluídas as iniciativas diretas de agricultores não informadas à Embrapa ou à rede de parceiros.
Abrangência geográfica
Há registros de Fossas Sépticas Biodigestoras instaladas por meio de projetos de parceiros em 23 Unidades da Federação (277 municípios), com exceção dos Estados de Alagoas, Amazonas, Piauí e Santa Catarina. Isso não indica que não possam ter sido instaladas por iniciativas próprias de agricultores, cooperativas ou órgãos públicos, considerando a ampla divulgação que tem sido dada desde 2001.
Benefícios econômicos e sociais
Estudos da Embrapa demonstraram que para cada R$ 1,00 investidos em saneamento por meio da Fossa Séptica Biodigestora, é possível um retorno à sociedade de R$ 4,60.
Os benefícios econômicos e sociais envolvem: redução das internações médicas-hospitalares decorrentes da falta de saneamento básico; maior capacidade laboral do produtor rural; redução nos índices de faltas e desistências escolares; redução das doenças de veiculação hídrica de forma geral; redução da mortalidade infantil, de adultos, idosos e imuno-deficientes; aproveitamento agronômico do efluente de esgoto na forma de reuso de água e nutrientes; melhoria da qualidade de vida no campo além dos ganhos ambientais.
Parceiros
Os parceiros da Embrapa na divulgação e implementação da tecnologia abrangem órgãos públicos, sociedade civil organizada e terceiro setor, incluindo entidades internacionais, sendo os principais listados a seguir:
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI-SP); Fundação Banco do Brasil; Programa Rio Rural (Governo do Rio de Janeiro); Prefeituras Municipais; Emater Estaduais, Funasa; ONG Instituto Terra; ONG Iniciativa Verde; Instituto Trata Brasil; WWF; USAID; Fundação Cargill; USP; UFSCar; Centro Paula Souza; Comitê Guandu; SOS Amazônia; Incra; CNPq; Capes; Fapesp; Enactus; Programa Petrobras Ambiental; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); ONG Plante Vida; Sítio São João – Escola da Floresta; Vale SA; Sobloco; Cesan;Fundo Brasileiro para a Diversidade (Funbio); Caixa Seguros; Instituto HSBC; Fundo Ecomudança do Banco Itaú; entre outros.
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