Alunos conhecem plantas da caatinga e formam um “berçário” de sementes
O Programa Cisterna nas Escolas leva aos professores e alunos muito mais do que a tecnologia de captação e armazenamento de água. Leva conhecimento sobre Educação Contextualizada no Semiárido, que começa a gerar frutos nas escolas que conquistaram as cisternas de 52 mil litros. Uma das escolas que tem se destacado, neste sentido, é a da comunidade Currais Novos, no Município de Jardim do Seridó, sertão do Rio Grande do Norte.As aulas de campo se tornaram uma prática já comum na metodologia da Professora Marinalva Sabino, da escola rural da Comunidade Currais Novos, de Jardim do Seridó. Na mais recente aula de campo, ela levou os alunos para conhecerem plantas da caatinga, como o xique-xique, o pinhão, a faveleira, o jucá, entre outras e lugares em que ocorre o escoamento das águas das chuvas, como os riachos e rios. Os alunos conheceram as plantas e sementes, inclusive algumas comestíveis e outras não, e quais os efeitos no organismo humano, se ingeridas.
Depois, os alunos foram suscitados a escrever um texto em que deviam falar sobre quais plantas conheceram, se experimentou comer o fruto do xique-xique, entre outros. Eles foram estimulados, também, a fazer um “berçário” de sementes de árvores nativas da Caatinga. Também aprenderam que a semente do pinhão provoca vômitos se ingerida e que a da faveleira é comestível. Entre outros objetivos da aula de campo, um era conhecer as plantas da Caatinga e colocar os alunos em contato direto com a natureza e a vegetação do semiárido. Isso é prática de Educação Contextualizada, apreendida nas oficinas oferecidas dentro do processo de conquista do Programa Cisterna nas Escolas.
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