Incra/RN e Ibama doam lenha para comunidade quilombola
A 
Superintendência Regional do Incra no Rio Grande do Norte e o Ibama 
doaram nesta quinta-feira (13) dez metros cúbicos de lenha para a 
Cooperativa de Beneficiamento de Mandioca da Comunidade Quilombola de 
Capoeira dos Negros, em Macaíba (RN). A doação, a segunda realizada nos 
últimos quatro meses, é fruto de uma parceria firmada entre as duas 
instituições federais no  ano passado, que destinam produtos apreendidos para áreas da reforma agrária.
ano passado, que destinam produtos apreendidos para áreas da reforma agrária.
A lenha será utilizada como combustível para aquecer quatro fornos existentes na comunidade quilombola. Em Capoeira, grande parte das 260 famílias vive da produção agrícola e da comercialização de farinha de mandioca. De acordo com o presidente da Cooperativa, o trabalhador rural Manoel Batista dos Santos, a farinha de mandioca é vendida nas feiras livres de Macaíba, Natal, Ielmo Marinho e cidades vizinhas.
Manoel Batista explicou ainda que a quantidade de lenha recebida deverá ser consumida em dois meses. "Isso é uma benção, porque nesse período de seca está difícil de comprar lenha. Desta forma, a doação representa uma economia para nós, que podemos trabalhar dois meses seguidos sem a necessidade de ir atrás de lenha", comemorou o representante da Cooperativa.
A Superintendência do Ibama explicou que os produtos apreendidos apresentaram irregularidades ambientais. A partir da abertura de um processo e da parceria firmada, o material doado ao Incra tem o destino de atender as famílias assistidas pela autarquia agrária, mas apenas para as necessidades domésticas. A lenha não poderá ser comercializada.
Quilombola
A comunidade Capoeira dos Negros foi decretada de interesse social para fins de desapropriação pelo Governo Federal, no dia 6 de dezembro passado. A área tem cerca de 900 hectares, sendo um dos maiores territórios quilombolas do estado potiguar.
No Rio Grande do Norte, a Fundação Palmares reconhece 22 comunidades como remanescentes de quilombo. Destas, 18 buscaram o Incra para dá início ao processo de regularização fundiária. Estas áreas estão localizadas nos Territórios do Açu/Mossoró, Alto Oeste, Seridó, Terra dos Potiguaras, Potengi e Sertão Central.
Das informações já colhidas pelo Incra, as duas maiores são Macambira, em Lagoa Nova, que tem 263 famílias, e Capoeira dos Negros, em Macaíba, com 260 famílias. As comunidades com processo de regularização mais avançados são as seguintes: Jatobá (Patu) e Acauã (Poço Branco), onde o Incra já se imitiu na posse. Em Boa Vista dos Negros (Parelhas) e Capoeiras (Macaíba), o Governo Federal publicou o Decreto de Desapropriação por Interesse Social para Fins de Reforma Agrária. Em Aroeiras (Pedro Avelino), Nova Descoberta (Ielmo Marinho), Pavilhão e Sítio Grossos (Bom Jesus) foram publicados os Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), documento composto pelo relatório antropológico, cadastro das famílias, levantamento fundiário da região, planta e memorial descritivo do território. Todos esses passos são essenciais para que as famílias recebam o título definitivo coletivo de posse das terras.
Assessoria de Comunicação do Incra/RN
Telefone: (84) 4006-2186
A lenha será utilizada como combustível para aquecer quatro fornos existentes na comunidade quilombola. Em Capoeira, grande parte das 260 famílias vive da produção agrícola e da comercialização de farinha de mandioca. De acordo com o presidente da Cooperativa, o trabalhador rural Manoel Batista dos Santos, a farinha de mandioca é vendida nas feiras livres de Macaíba, Natal, Ielmo Marinho e cidades vizinhas.
Manoel Batista explicou ainda que a quantidade de lenha recebida deverá ser consumida em dois meses. "Isso é uma benção, porque nesse período de seca está difícil de comprar lenha. Desta forma, a doação representa uma economia para nós, que podemos trabalhar dois meses seguidos sem a necessidade de ir atrás de lenha", comemorou o representante da Cooperativa.
A Superintendência do Ibama explicou que os produtos apreendidos apresentaram irregularidades ambientais. A partir da abertura de um processo e da parceria firmada, o material doado ao Incra tem o destino de atender as famílias assistidas pela autarquia agrária, mas apenas para as necessidades domésticas. A lenha não poderá ser comercializada.
Quilombola
A comunidade Capoeira dos Negros foi decretada de interesse social para fins de desapropriação pelo Governo Federal, no dia 6 de dezembro passado. A área tem cerca de 900 hectares, sendo um dos maiores territórios quilombolas do estado potiguar.
No Rio Grande do Norte, a Fundação Palmares reconhece 22 comunidades como remanescentes de quilombo. Destas, 18 buscaram o Incra para dá início ao processo de regularização fundiária. Estas áreas estão localizadas nos Territórios do Açu/Mossoró, Alto Oeste, Seridó, Terra dos Potiguaras, Potengi e Sertão Central.
Das informações já colhidas pelo Incra, as duas maiores são Macambira, em Lagoa Nova, que tem 263 famílias, e Capoeira dos Negros, em Macaíba, com 260 famílias. As comunidades com processo de regularização mais avançados são as seguintes: Jatobá (Patu) e Acauã (Poço Branco), onde o Incra já se imitiu na posse. Em Boa Vista dos Negros (Parelhas) e Capoeiras (Macaíba), o Governo Federal publicou o Decreto de Desapropriação por Interesse Social para Fins de Reforma Agrária. Em Aroeiras (Pedro Avelino), Nova Descoberta (Ielmo Marinho), Pavilhão e Sítio Grossos (Bom Jesus) foram publicados os Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), documento composto pelo relatório antropológico, cadastro das famílias, levantamento fundiário da região, planta e memorial descritivo do território. Todos esses passos são essenciais para que as famílias recebam o título definitivo coletivo de posse das terras.
Assessoria de Comunicação do Incra/RN
Telefone: (84) 4006-2186
 
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