Ações do documento
Esta edição do Dia de Campo na TV vai ao 
ar no dia 7 de setembro (sexta-feira) pelo Canal Rural (Net/Sky), a 
partir das 9h. E no dia 9 de setembro (domingo), às 7h, pela NBr (TV do 
Governo Federal, captada por cabo ou por parabólica), com reprises 
domingo, às 17h; terça-feira, às 11h30; quinta-feira, às 15h; e sábado, 
às 7h.
Evitar a reutilização de seringas e 
quaisquer outros objetos que possam ter sido contaminados com sangue é 
uma das principais estratégias para se evitar a transmissão da Aids. 
Certo? Mas não estamos falando de humanos. No caso de cavalos, existe 
uma doença que pode ser considerada semelhante à Aids e que necessita da
 mesma forma de controle, ou seja,  interromper a transmissão pelo uso 
de seringas e outros instrumentos eventualmente infectados. Trata-se da 
AIE (Anemia Infecciosa Equina), uma doença infectocontagiosa que atinge 
equídeos (não só cavalos, mas também muares e asininos) e que provoca a 
destruição maciça de hemácias, as células vermelhas do sangue. O 
Pantanal brasileiro é uma região endêmica da AIE, mas existem fazendas 
que estão conseguindo controlar a transmissão e se tornaram propriedades
 livres da doença.
Os fazendeiros que conseguiram este 
controle apontam diversas vantagens em manter a tropa saudável, sem 
animais positivos para a AIE. Uma delas é o melhor desempenho destes 
equídeos nos trabalhos de campo, por exemplo. O cavalo é peça-chave para
 a pecuária do Pantanal, pois é utilizado diariamente na lida com o 
gado. Tropas sadias terão reflexo direto na atividade econômica.
Outra vantagem é que, com a AIE 
controlada, valoriza-se a equideocultura da região. O cavalo Pantaneiro,
 raça que se encontra em plena valorização, será ainda mais reconhecido 
se houver um esforço conjunto de controle da doença na região.  A 
principal precaução tomada por estes fazendeiros é evitar o contato de 
um equídeo com o sangue de outro, já que o sangue contaminado é a 
principal fonte de infecção desta enfermidade. A medida não só evita que
 a AIE se espalhe, caso algum animal seja infectado, como também previne
 o contágio por outras doenças que podem ser transmitidas desta mesma 
forma.
Na prática, isto significa utilizar 
agulhas hipodérmicas e seringas estéreis, preferencialmente 
descartáveis, esporas não pontiagudas e higienizar freios e quaisquer 
outros utensílios que possam ter tido contato com o sangue do animal. 
Esta é a tecnologia proposta pela Embrapa Pantanal para a prevenção e o 
controle das doenças transmitidas pelo sangue de equídeos infectados a 
equideos sadios, com ênfase na prevenção e controle da AIE no Pantanal. 
Um aspecto também muito importante a ser considerado nesta tecnologia é o
 descarte apropriado das agulhas após a sua utilização.     O Dia de Campo na TV sobre
 Prevenção e controle da anemia infecciosa equina foi produzido pela 
Embrapa Pantanal (Corumbá/MS) e pela Embrapa Informação Tecnológica 
(Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.   
 
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