Avanços expressivos marcam desempenho do MDA em 2011 no setor agrário nacional  
     O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) fecha 2011 com um  dos balanços mais positivos dos últimos anos e com realizações muito  expressivas. "O setor agrário do País avançou em todas as áreas",  comemora o ministro Afonso Florence, para quem 2012 será um período de  mais trabalho ainda, também muito produtivo e de aprofundamento desses  avanços. Um dos exemplos é o lançamento da Rede Brasil Rural, um  revolucionário e inovador portal na internet que ajudará a organizar  todas as etapas da cadeia produtiva dos empreendimentos da agricultura  familiar, desde a produção até o mercado consumidor.    
Sobre 2011, Florence lembra que, mesmo com o  prognóstico sombrio de retração na economia, em razão da crise  internacional, a presidenta Dilma, “de forma arrojada”, não hesitou em  adotar como lema de governo “País Rico é País Sem Pobreza”. O fato de  ter sido um ano de transição de governo também foi, segundo ele, outro  percalço superado.    
Florence recorda que muitas medidas anunciadas no  início do ano e que chegaram a ser criticadas por setores da economia  acabaram surtindo efeitos muito positivos. Foi o caso, de acordo com  Florence, da redução nos juros do Pronaf, da criação da Política de  Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF), da  ampliação dos recursos do PAA e da consolidação de instrumentos de  seguro climático, dentre outras medidas.    
Ainda de acordo com o ministro, mesmo quando 26% do  orçamento de todo o governo estava contingenciado, no caso da reforma  agrária a presidenta Dilma decidiu autorizar a liberação dos recursos  financeiros. “Nós executamos todos os R$ 530 milhões, que era o  orçamento de 2011. Foi solicitada uma suplementação ao Congresso  Nacional de R$ 400 milhões, já aprovada, e nós estamos agora em estágio  bem avançado de execução”, afirma Florence.    
Entre os grandes avanços do MDA em 2011 também se  destacam o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, o anúncio dos  recursos para Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura  Familiar (PGPM-AF), o Programa Brasil Sem Miséria Rural, o Programa de  Fomento às Atividades Rurais e a reforma agrária. Novos equipamentos e  mais recursos para o campo também marcaram a participação do Ministério  em um dos carros-chefe do Governo Federal, o Programa de Aceleração do  Crescimento (PAC), em 2011.    
Rede Brasil Rural      
O lançamento da Rede Brasil Rural foi uma vitória importante para o MDA em 2011, segundo Afonso Florence. "Em um só tempo, fechamos e abrimos um ciclo de uma nova geração da agricultura familiar", diz. O ministro considera que a Rede Brasil Rural oferece todas as condições para aumentar a renda dos agricultores familiares, ampliar o crédito para o setor, reestruturar a assistência técnica e criar mercados institucionais para a venda da produção.
O lançamento da Rede Brasil Rural foi uma vitória importante para o MDA em 2011, segundo Afonso Florence. "Em um só tempo, fechamos e abrimos um ciclo de uma nova geração da agricultura familiar", diz. O ministro considera que a Rede Brasil Rural oferece todas as condições para aumentar a renda dos agricultores familiares, ampliar o crédito para o setor, reestruturar a assistência técnica e criar mercados institucionais para a venda da produção.
Sobre o cadastramento de fornecedores e  cooperativas na Rede, a expectativa é atingir 1,6 mil cooperativas nos  próximos dois meses, abrangendo mais de 200 mil famílias da agricultura  familiar. Além de oferecer opções de transporte de cargas, compra de  insumos e materiais para o beneficiamento da produção, a plataforma  virtual cria um catálogo de produtos da agricultura familiar, denominado  Armazém Virtual da Agricultura Familiar, que facilita as compras  realizadas pelo comércio, indústria, redes hoteleiras e mercados  institucionais.    
Para agilizar a entrega de alimentos, o MDA conta  com parceiros de valor, dentre os quais os Correios e a Confederação  Nacional dos Municípios (CNM), que ajudará o Ministério a identificar as  demandas de máquinas dos municípios e a ampliar a venda de produtos dos  empreendimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional da  Alimentação Escolar (PNAE).    
Plano Safra da Agricultura Familiar      
O Plano Safra é considerado pelo ministro Afonso Florence uma evolução marcante em todos os instrumentos e políticas disponíveis para o setor, que também reforçam a geração de renda da agricultura familiar e dinamizam as políticas de comercialização, como o aumento de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O Plano Safra é considerado pelo ministro Afonso Florence uma evolução marcante em todos os instrumentos e políticas disponíveis para o setor, que também reforçam a geração de renda da agricultura familiar e dinamizam as políticas de comercialização, como o aumento de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
 “Criamos condições mais atrativas no crédito, na  industrialização, nos seguros e avançamos na organização econômica da  agricultura familiar brasileira, que conquista uma dimensão superior  para o próximo período. Agora, os agricultores sabem que podem plantar  porque vão ter garantia de renda.”, comenta.    
“Agora os agricultores familiares têm a sua  política de preços mínimos”, disse a presidenta a respeito do Plano  Safra que, desde julho, disponibiliza R$ 16 bilhões em créditos para a  agricultura familiar. Dilma Rousseff assinalou, na ocasião, que o Plano  agrega políticas que garantem produção de qualidade e renda para os  agricultores e que a agricultura familiar ajuda a sustentar a economia  do país com produção de alimentos e distribuição de renda. "A  agricultura familiar é responsável por um feito extraordinário, a  redução das desigualdades do país", elogiou.    
Fomento      
Em dezembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário saudava a criação de mais um instrumento de inclusão produtiva como forma de combater a pobreza extrema no campo. No dia 16, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto regulamentando o Programa de Fomento às Atividades Rurais, que será executado pelo MDA e pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), dentro das ações do Plano Brasil Sem Miséria.
Em dezembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário saudava a criação de mais um instrumento de inclusão produtiva como forma de combater a pobreza extrema no campo. No dia 16, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto regulamentando o Programa de Fomento às Atividades Rurais, que será executado pelo MDA e pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), dentro das ações do Plano Brasil Sem Miséria.
"Além da assistência técnica prestada diretamente  às famílias, são mais R$ 2,4 mil em três parcelas (uma de R$ 1 mil e  duas de R$ 700), através do cartão do Bolsa Família, para serem  aplicados em inclusão produtiva”, assinala o ministro Florence. O MDA já  treinou 412 técnicos para atuarem na identificação e cadastramento das  famílias em situação de pobreza extrema que serão beneficiadas com esta  ação. Em 2011, de acordo com Florence, 37 mil famílias foram cadastradas  pelo MDA em parceria com o MDS para receberem assistência técnica. Os  trabalhos de campo da chamada “busca ativa” foram feitos nos três  primeiros Territórios da Cidadania beneficiados: Velho Chico e Irecê  (Bahia) e Serra Geral (Minas Gerais).    
Em seis meses, o Plano Brasil Sem Miséria incluiu  82,6 mil agricultores familiares no Programa de Aquisição de Alimentos  (PAA), que tem como objetivo contribuir para formação de estoques  estratégicos e permitir aos agricultores familiares que armazenem seus  produtos para que sejam comercializados a preços mais justos. Além  disso, 37 mil famílias passaram a contar com serviços de Assistência  Técnica e Extensão Rural (Ater), coordenados pelo MDA, nos nove estados  do nordeste e no norte de Minas Gerais, regiões que concentram a maior  parte da população que vive em extrema pobreza.    
Como parte das ações do Programa de Aceleração do  Crescimento (PAC) 2, o MDA entregou 114 retroescavadeiras para 126  municípios gaúchos. O ministro avalia o PAC 2 como parte do processo de  afirmação da agricultura familiar na economia brasileira. "O PAC faz  parte dessa intensificação: apenas a população rural desses municípios  representa mais de 411 mil agricultores e agricultoras que precisam  escoar produção", diz.    
As máquinas entregues no Rio Grande do Sul são o  primeiro lote da segunda etapa do PAC 2. Outros 1.173 municípios  brasileiros vão receber, até março de 2012, mais 1.275 retroescavadeiras  e 12 motoniveladoras. O investimento do governo na ação é de R$ 1,8  bilhão em quatro anos.    
O ministro Afonso Florence também ressalta que 2011  foi o ano da consolidação da agricultura familiar como categoria  econômica de projeção e não mais como um simples programa ou projeto  social de governo. Sem esquecer, ainda de acordo com o ministro, o  aumento dos recursos do Pronaf, a reestruturação da assistência técnica  no Brasil — “que estava sendo extinta” — e a constituição, consolidação e  ampliação dos mercados institucionais.    
Reforma Agrária      
Outra importante decisão da Presidenta, segundo Florence, foi a de que o Incra adotasse uma série de aperfeiçoamentos na política de reforma agrária, como a exigência de terras agricultáveis, próximas a infraestrutura de energia elétrica e de apoio à produção, com disponibilidade hídrica e com preços exequíveis. “Ao contrário do que alguns chegaram a afirmar, a presidenta não é contra a reforma agrária; na verdade, ela é defensora de reforma com uma dinâmica de desenvolvimento diferenciada; uma reforma que possa avançar e beneficiar o povo”, destaca o ministro.
Outra importante decisão da Presidenta, segundo Florence, foi a de que o Incra adotasse uma série de aperfeiçoamentos na política de reforma agrária, como a exigência de terras agricultáveis, próximas a infraestrutura de energia elétrica e de apoio à produção, com disponibilidade hídrica e com preços exequíveis. “Ao contrário do que alguns chegaram a afirmar, a presidenta não é contra a reforma agrária; na verdade, ela é defensora de reforma com uma dinâmica de desenvolvimento diferenciada; uma reforma que possa avançar e beneficiar o povo”, destaca o ministro.
Os primeiros decretos de desapropriação de terras  para fins de reforma agrária assinados pela presidenta Dilma Rousseff  são outro marco positivo de 2011. No total, são 60 fazendas, somando  área total de 112,8 mil hectares para assentamento de 2.739 famílias  sem-terra, segundo a avaliação feita ao longo de 2011 pelo ministério do  Desenvolvimento Agrário (MDA) conjuntamente com o Incra, autarquia  vinculada ao ministério.    
A proposta, formatada em consonância com a  orientação presidencial, havia sido levada à presidenta Dilma pelo  ministro Afonso Florence, em reunião no Planalto. Após aprovação e a  assinatura pela presidenta, os decretos foram publicados na edição de 26  de dezembro do Diário Oficial da união (DOU).    
“Estamos constituindo uma reforma agrária sólida,  com possibilidades reais de sucesso”, frisa o ministro Afonso Florence,  que baseou a formatação dos decretos em três critérios básicos. O  primeiro deles é que o valor das áreas a serem desapropriadas obedeça a  uma média histórica dentro da área onde estão situados. O segundo é que  cada área tenha capacidade de assentar um mínimo de 15 famílias. O  terceiro critério são as distâncias: as áreas tinham que estar próximas  de estradas e em locais de fácil ingresso de políticas públicas para  benefício das famílias assentadas. Os critérios, explica o ministro, são  instrumento de aprimoramento da reforma agrária no País. As 60 fazendas  abarcadas pelos decretos de desapropriação estão em 13 estados.    
Outra grande conquista de 2011, ressaltada por  Afonso Florence, é a forma inédita como a dívida dos agricultores foi  renegociada. De acordo com ele, o acordo pôde ser feito inclusive em  relação a dívidas que ainda não venceram. “Quem estiver inadimplente  também pode se enquadrar e aderir à renegociação até 28 de fevereiro de  2013. Na prática, não se trata de uma renegociação, mas de uma política  de reorganização da capacidade creditícia de produtores e produtoras”,  comemora Florence.    
"Em 2012, vamos avançar  ainda mais, dando continuidade ao que já conquistamos este ano e,  obviamente, trilhando novos caminhos", assinala o ministro apontando,  entre as prioridades, para os Territórios da Cidadania. Segundo  Florence, por ser considerada uma prioridade "das mais estratégicas”, o  MDA vai trabalhar no desenvolvimento territorial e, mais  especificamente, na constituição de novos territórios — inclusive rurais  — tanto na estruturação, como no custeio e nos investimentos.    
“O que está em jogo é  uma boa execução orçamentária, e tenho a certeza de que, com o apoio da  ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, coordenando esses territórios,  avançaremos bastante, também”, observa. “Estão postos, para nós,  desafios de grande envergadura que, todos juntos, iremos enfrentar. E  eles são muito maiores do que os que já enfrentamos até agora. Mas temos  todas as condições para superá-los, como temos feito até agora, e irmos  mais além”, aposta Afonso Florence.    
 
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