terça-feira, 15 de agosto de 2017

A importância da produção do feijão de corda no nordeste e o custo da máquina para debulhar

 
feijão de cordaDe origem africana, o feijão-caupi aportou no Brasil na segunda metade do século XVI, no Estado da Bahia, então centro administrativo do País, pelas mãos dos colonizadores portugueses. De lá, o produto foi levado para os outros estados nordestinos, onde conquistou espaço na agricultura e na mesa dos sertanejos
O pesquisador Francisco Freire Filho lembra que o feijão-caupi, feijão-de-corda ou feijão macassar (Vigna unguiculata), como é conhecido principalmente pelos nordestinos, continua sendo uma das mais importantes fontes de proteínas nas regiões tropicais e subtropicais no mundo. No Nordeste brasileiro, ele é estratégico na segurança alimentar e vem gerando emprego e renda.
A cultura também tem ganhado força e destaque na produção agrícola das regiões Norte e Centro-Oeste do País. O Mato Grosso é o estado que vem liderando nos últimos anos a produção de feijão-caupi. Em 2015, por exemplo, segundo o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram produzidas 230.897 toneladas, numa área colhida de 224.683 mil hectares.
Para valorizar a produção e a oferta no mercado, os pesquisadores da Embrapa criaram uma máquina para debulhar o feijão de corda e agilizar a colocação do produto no mercado. Ela foi criada para ser usada em feiras livres. É uma máquina simples, de fácil construção e de baixo custo. Se produzida por unidade, em Teresina (PI), seu custo fica em cerca de R$ 800,00, ou mais. Se a produção for em série de pelo menos dez, o preço diminui para R$ 500,00 ou até menos do que isso, de acordo com o pesquisador César Nogueira.

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