RN conquista prêmio mundial com projeto de combate à desertificação
No Dia Mundial de Combate à
Desertificação, o Governo do Rio Grande do Norte foi premiado pela
Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação
dos Efeitos das Senas - UNCCD (sigla em Inglês) por seu projeto Piloto
de Combate à Desertificação no Seridó. A solenidade de premiação ocorreu
nesta sexta-feira (17), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília.
A iniciativa do governo estadual
contemplará nove associações dos municípios de Carnaúba dos Dantas,
Parelha e Equador, com objetivo de promover a redução e mitigação dos
efeitos da degradação em terras susceptíveis à desertificação a partir
de ações como a reportagem do solo, manejo de paisagens, proteção e
recuperação de recursos naturais.
A especialista ambiental do Banco
Mundial, Clarisse Dall'Acqua, que acompanha o piloto de desertificação
participou da solenidade para comemorar a conquista. “Vim prestigiar e
aplaudir o trabalho que está sendo realizado pelo Governo do Rio Grande
do Norte”, disse.
Outro que esteve presente foi o
representante do FAO no Brasil, Alan Bojanic. Na ocasião ele afirmou que
todas as iniciativas para combater a desertificação são bem vindas.
"Podemos trabalhar de maneira conjunta e tratar melhor o solo
brasileiro, essa troca de experiência é salutar. Mostra que estamos no
caminho certo".
Todos os projetos do RN terão 100% de
financiamento do estado através da Secretaria de Planejamento e da
Secretaria de Trabalho e Assistência Social, com recursos do Projeto RN
Sustentável por meio do acordo de empréstimo com o Banco Mundial.
Além das pastas já citadas e do Banco
Mundial, o projeto Piloto conta com as parcerias do Ministério do Meio
Ambiente, Instituto Nacional do Semiárido, Secretaria de Maio Ambiente e
Recursos Hídricos do Estado do RN e Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente.
Mostra Fotográfica
E paralelo à premiação, aconteceu a
mostra fotográfica "Vaqueiros da Caatinga" do fotógrafo oficial do RN
Sustentável, João Vital.
O material é fruto de um trabalho de seis anos registrando a caatinga nos estados do Rio Grande do Norte e Sergipe.
Ele também foi homenageado pelos 25 anos atuando na captura e divulgação do bioma caatinga nordestina e seus integrantes.
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