Mercosul quer carne ovina
No
último Congresso Mundial de Carnes, os discursos argentinos foram
precisamente sobre “produção e comércio de carne ovina no Mercosul”.
Atualmente, o Uruguai é que vende ao Brasil, mas o potencial de
exportação de cordeiros e de carne ovina é limitado. A Argentina tem uma
cota de ovinos na UE de 23.000 toneladas, que não chega a cumprir.
Segundo o Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), até
31 e agosto desse ano, foram exportadas 6.707 toneladas de carne ovina,
por um valor de US$ 28,3 milhões.
A
Argentina vende a 20 países diferentes e o grande desafio para aumentar
essas exportações é poder aumentar a taxa de procriação, limitada,
sobretudo pelo clima. O país tem hoje em dia 12,6 milhões de ovinos, que
produzem 57 milhões de toneladas de lã suja. Desse valor, 38% são
Merinos tradicionais e 30% Corriedale, entre as principais raças. Há
grande ênfase em cuidar da qualidade, com o apoio do programa Prolana e
da Lei Ovina.
Em
2009/10, a Argentina exportou o equivalente a 61.547 toneladas de base
suja. Desse total, 51% correspondem a tops (lã cardada), 29,7% lã suja,
9,6% lã lavada e o resto, blousse (dejeto de lã de baixa qualidade
produzido na etapa de cardado e lavado). A Argentina exportou para 31
países por US$ 202,1 milhões. (fonte: IEPEC)
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