Sanidade de alimentos será grande preocupação do mundo após Coronavírus, diz ministra
Produção brasileira já segue protocolos rígidos para garantir essa qualidade, com uma legislação sanitária atual e modernizada
“Não tenho dúvida de que esse será um dos temas pós-Coronavírus muito debatido e de preocupação não só nossa, mas do resto do mundo. Que alimento eu estou utilizando? De onde vem? Qual a origem? E o Brasil, como trabalha com cadeias produtivas no setor de proteínas animais, talvez estejamos no topo dessa cadeia, em volume e na qualidade, na sanidade”, disse a ministra, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
A ministra destacou que o Brasil, como grande exportador de alimentos, sempre foi muito cobrado pela qualidade dos alimentos produzidos, tanto na área de produtos de origem animal quanto nos vegetais. “Nós temos ferramentas e seguimos protocolos internacionais que são muito rígidos e o Brasil sempre foi muito cobrado por isso na área internacional. Essa será uma preocupação maior do mundo, sobre a qualidade e segurança dos alimentos consumidos”.
A ministra também fez um balanço das ações do governo federal para o setor agropecuário e de abastecimento durante a pandemia, garantindo tanto a produção “da porteira para dentro” como a logística de distribuição dos alimentos “da porteira para fora”.
“A nossa preocupação no primeiro momento foi para que esse setor não parasse. Não temos como deixar de alimentar as pessoas nos hospitais, as pessoas que estão em casa, as pessoas que estão trabalhando. Alimento de qualidade significa saúde e também é paz social. Imagina faltar alimentos neste momento nas prateleiras dos supermercados? Então, o abastecimento hoje tem uma atenção especial do Ministério”, lembrou.
Medidas econômicas
Outras medidas econômicas do governo destacadas pela ministra têm como objetivo minimizar as dificuldades do setor agropecuário, sobretudo os produtores rurais, devido à pandemia do Novo Coronavírus. Entre elas estão o acesso dos produtores ao crédito e antecipação de benefícios e garantias, como forma de assegurar renda para pequenos, médios e agricultores familiares. Foram priorizados os setores mais impactados, como hortifrúti, leite e flores.
Em apoio às cooperativas, agroindústrias e cerealistas foi autorizado o financiamento para estocagem e comercialização com recursos do crédito rural, com limite de R$ 65 milhões por beneficiário.
Tereza Cristina disse que neste momento o governo discute como será o Plano Safra 2020/2021, e que espera que ele seja maior que nos anos anteriores. “Sabemos que a agropecuária será uma das primeiras que pode retornar depois do Coronavírus. Essa é uma atividade que o Brasil sabe que vai ser a alavanca desse novo momento pós-Coronavírus”.
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