Redes sociais – mitos e fatos versus importância no agronegócio
Marcos Facó,
 diretor de comunicação e marketing da Fundação Getúlio Vargas, disse no
 dia 12 de março que as redes sociais não têm o poder de eleger ninguém.
Ele atribui isso a uma grande 
predominância nos rincões do interior do país, das mídias rádio e TV. 
Consequentemente, quando falamos de agronegócio, falamos do interior 
brasileiro, e um interior que despertou nos últimos 30 anos mais 
efetivamente.
O que move a boa comunicação está na 
qualidade da essência do seu fundamento. Existem verdades que não 
morrerão jamais, e ao mesmo tempo, uma série de retalhos de partículas 
de verdades que nos permitiriam contar um monte de mentiras.
A última pesquisa da  Associação 
Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio –ABMRA  feita em 2017 
registrou e surpreendeu com o crescimento da mídia do rádio, como a mais
 capilar e com audiência elevada junto aos produtores rurais.
Mídia social é a segunda em crescimento,
 o que revela a importância da mídia rádio com as redes sociais de 
credibilidade. Reunidas, e não isoladas.
Na comunicação, o meio vira mensagem, 
mas o conteúdo do que se comunica faz a diferença, e precisamos elevar a
 comunicação do agronegócio a patamares que rompam o tempo e fujam das 
discussões bobas, em que redes sociais parecem briga de rua e de 
torcidas organizadas.
A grande narrativa para o agronegócio 
brasileiro não está em dizer de forma arrogante que produzimos e 
vendemos comida para o mundo todo e de que sustentamos o pessoal da 
cidade. Sim, o efeito do agro brasileiro tem permitido isso, mas há 
muito a ser feito.
Porém, a causa maior que move o agro do 
Brasil foi no descobrir e no dominar no uso da ciência, da tecnologia e 
do conhecimento com sustentabilidade para produzir nas condições do 
cinturão tropical do planeta Terra.
É mostrar que temos cerca de um milhão 
de produtores familiares pequenos e médios, todos cooperativados e 
progredindo. Além de produzir comida, aprendemos a produzir educação e 
uso do conhecimento no campo, que gera agora uma agrossociedade, 
pairando acima do agronegócio.
O rádio, a mídia que mais cresceu junto 
aos produtores rurais do Brasil, e o Brasil, mais do que comida, 
aprendeu a produzir alimentos, energia, fibras, celulose, proteínas, com
 a educação desse conhecimento.
Somos uma casa de agro educação no cinturão tropical do planeta terra.
 
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