Embrapa e Agrosmart fazem parceria para automatizar o diagnóstico e monitoramento de doenças agrícolas
A
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, e a
Agrosmart, plataforma de agricultura digital líder na América Latina,
acabam de firmar parceria para o desenvolvimento de um modelo automático
de diagnóstico, previsão e monitoramento de propagação de doenças
agrícolas. Esta cooperação prevê ações de pesquisas para apoiar o
planejamento fitossanitário em lavouras, coordenadas pela Embrapa
Informática Agropecuária e pela Embrapa Meio Ambiente.
A tecnologia envolve desde técnicas de manejo integrado de doenças, cálculos matemáticos avançados usando aprendizado de máquina e processamento de imagens, com informações obtidas a partir de sensores instalados em campo até o uso de imagens digitais, visando aperfeiçoar as técnicas para diagnóstico de doenças em plantas. No Brasil o valor das perdas anuais causadas por pragas e doenças na agricultura é de R$ 55 bilhões. O objetivo é que a ferramenta ajude tanto pequenos quanto grandes agricultores. Além disso, pesquisadores também poderão usufruir da base de dados ambientais, proporcionando o desenvolvimento de métodos mais eficazes para o combate às doenças.
Em consonância com o conceito de internet das coisas (IoT), que tem tido destaque como uma tecnologia disruptiva para alavancar a agricultura digital, a Embrapa tem procurado exercer um papel agregador no ecossistema de inovação, apoiando iniciativas de diferentes empresas no setor agrícola, de acordo com o presidente da Empresa, Maurício Lopes. “A parceria entre a Embrapa e a Agrosmart objetiva a integração de esforços e a colaboração para apoio ao controle de doenças no campo”, afirma.
Devido à rapidez com que o tema agricultura digital tem avançado nos últimos anos, a Embrapa Informática Agropecuária tem sido muito procurada pelas empresas de tecnologia e pelas startups pelo know-how no tema, segundo a chefe-geral da Unidade, Silvia Massruhá. “Neste contexto, percebemos que esse novo ecossistema de agricultura digital precisa ser melhor articulado, pois está muito fragmentado. Então nós vimos a oportunidade de criar o sitIoT - junção das palavras sítio e IoT, um ambiente colaborativo onde a Embrapa, como empresa pública, pode ser um agente facilitador e um fomentador deste ecossistema”, explica Silvia.
O sitIoT é um ambiente baseado em um modelo de inovação aberta, para que empresas e startups que tiverem interesse possam testar suas tecnologias, sejam sensores, equipamentos, softwares, dados e modelos. Por outro lado, os dados e informações gerados neste ambiente podem ser compartilhados entre os parceiros e utilizados na pesquisa agropecuária, explica o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Jayme Barbedo. A Agrosmart é a primeira startup que está participando desta iniciativa.
Com a parceria, na fase inicial, a Agrosmart vai instalar sensores na cultura do cafeeiro, no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente, localizada em Jaguariúna (SP). A iniciativa conta no seu desenvolvimento com a participação de profissionais de diversas áreas, como engenheiros eletrônicos, biólogos, meteorologistas, engenheiros agrônomos e cientistas de dados.
Nesse campo experimental, está instalado o experimento FACE (Free Air CO2 Enrichment), que avalia em condições de campo o efeito das mudanças nos níveis atmosféricos de CO2 sobre a cultura do café. O FACE-Café é o primeiro experimento do tipo na América Latina e o único no mundo com a cultura do café. Desde sua instalação, em agosto de 2011, o experimento tem sua instrumentação baseada em rede de sensores sem fio, que é uma das peças fundamentais da IoT.
“A ideia é desenvolver e colocar no mercado a tecnologia, que beneficiará o setor com modelos de predição e controle de doenças agrícolas, ajudando o dia a dia do produtor, resultando em benefícios como economia no uso dos insumos agrícolas e redução de perdas”, conta Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart. “Sempre tivemos uma grande sinergia com a Embrapa e acreditamos que as duas empresas farão a diferença no setor agro com esta ação. Mas não podemos esquecer que tudo isso é para ajudar o produtor rural que sofre no combate às doenças agrícolas, ponto sensível que gera a maioria dos gastos do agricultor”, destaca Mariana.
Nessa primeira fase da parceria, a doença-alvo será a ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, uma das principais doenças da cultura no Brasil. Segundo a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Kátia Nechet, responsável pelo monitoramento da incidência e severidade da doença durante o período de coleta dos dados climáticos, a ocorrência natural da doença na área experimental de café da Embrapa Meio Ambiente assegura a obtenção dos dados durante a execução das ações e permite o acompanhamento da incidência da doença em diferentes anos agrícolas e identificações de variações nos parâmetros climáticos que suportem a tomada de decisões para o manejo fitossanitário pelo produtor.
Para o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a implantação do sitIoT no campo experimental da Unidade abre novas oportunidades de parcerias e inclui a Embrapa em mais uma ação no caminho da revolução digital na agricultura. “A integração de forças e conhecimentos é o caminho para a inovação na agricultura, se beneficiando do rápido avanço das tecnologias de comunicação e informação, para a solução de problemas. Em especial aqui do manejo de doenças, que é um grande desafio dos agricultores, e que demanda cada vez mais inovações para adaptação às mudanças do clima.”
A tecnologia envolve desde técnicas de manejo integrado de doenças, cálculos matemáticos avançados usando aprendizado de máquina e processamento de imagens, com informações obtidas a partir de sensores instalados em campo até o uso de imagens digitais, visando aperfeiçoar as técnicas para diagnóstico de doenças em plantas. No Brasil o valor das perdas anuais causadas por pragas e doenças na agricultura é de R$ 55 bilhões. O objetivo é que a ferramenta ajude tanto pequenos quanto grandes agricultores. Além disso, pesquisadores também poderão usufruir da base de dados ambientais, proporcionando o desenvolvimento de métodos mais eficazes para o combate às doenças.
Em consonância com o conceito de internet das coisas (IoT), que tem tido destaque como uma tecnologia disruptiva para alavancar a agricultura digital, a Embrapa tem procurado exercer um papel agregador no ecossistema de inovação, apoiando iniciativas de diferentes empresas no setor agrícola, de acordo com o presidente da Empresa, Maurício Lopes. “A parceria entre a Embrapa e a Agrosmart objetiva a integração de esforços e a colaboração para apoio ao controle de doenças no campo”, afirma.
Devido à rapidez com que o tema agricultura digital tem avançado nos últimos anos, a Embrapa Informática Agropecuária tem sido muito procurada pelas empresas de tecnologia e pelas startups pelo know-how no tema, segundo a chefe-geral da Unidade, Silvia Massruhá. “Neste contexto, percebemos que esse novo ecossistema de agricultura digital precisa ser melhor articulado, pois está muito fragmentado. Então nós vimos a oportunidade de criar o sitIoT - junção das palavras sítio e IoT, um ambiente colaborativo onde a Embrapa, como empresa pública, pode ser um agente facilitador e um fomentador deste ecossistema”, explica Silvia.
O sitIoT é um ambiente baseado em um modelo de inovação aberta, para que empresas e startups que tiverem interesse possam testar suas tecnologias, sejam sensores, equipamentos, softwares, dados e modelos. Por outro lado, os dados e informações gerados neste ambiente podem ser compartilhados entre os parceiros e utilizados na pesquisa agropecuária, explica o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Jayme Barbedo. A Agrosmart é a primeira startup que está participando desta iniciativa.
Com a parceria, na fase inicial, a Agrosmart vai instalar sensores na cultura do cafeeiro, no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente, localizada em Jaguariúna (SP). A iniciativa conta no seu desenvolvimento com a participação de profissionais de diversas áreas, como engenheiros eletrônicos, biólogos, meteorologistas, engenheiros agrônomos e cientistas de dados.
Nesse campo experimental, está instalado o experimento FACE (Free Air CO2 Enrichment), que avalia em condições de campo o efeito das mudanças nos níveis atmosféricos de CO2 sobre a cultura do café. O FACE-Café é o primeiro experimento do tipo na América Latina e o único no mundo com a cultura do café. Desde sua instalação, em agosto de 2011, o experimento tem sua instrumentação baseada em rede de sensores sem fio, que é uma das peças fundamentais da IoT.
“A ideia é desenvolver e colocar no mercado a tecnologia, que beneficiará o setor com modelos de predição e controle de doenças agrícolas, ajudando o dia a dia do produtor, resultando em benefícios como economia no uso dos insumos agrícolas e redução de perdas”, conta Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart. “Sempre tivemos uma grande sinergia com a Embrapa e acreditamos que as duas empresas farão a diferença no setor agro com esta ação. Mas não podemos esquecer que tudo isso é para ajudar o produtor rural que sofre no combate às doenças agrícolas, ponto sensível que gera a maioria dos gastos do agricultor”, destaca Mariana.
Nessa primeira fase da parceria, a doença-alvo será a ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, uma das principais doenças da cultura no Brasil. Segundo a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Kátia Nechet, responsável pelo monitoramento da incidência e severidade da doença durante o período de coleta dos dados climáticos, a ocorrência natural da doença na área experimental de café da Embrapa Meio Ambiente assegura a obtenção dos dados durante a execução das ações e permite o acompanhamento da incidência da doença em diferentes anos agrícolas e identificações de variações nos parâmetros climáticos que suportem a tomada de decisões para o manejo fitossanitário pelo produtor.
Para o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a implantação do sitIoT no campo experimental da Unidade abre novas oportunidades de parcerias e inclui a Embrapa em mais uma ação no caminho da revolução digital na agricultura. “A integração de forças e conhecimentos é o caminho para a inovação na agricultura, se beneficiando do rápido avanço das tecnologias de comunicação e informação, para a solução de problemas. Em especial aqui do manejo de doenças, que é um grande desafio dos agricultores, e que demanda cada vez mais inovações para adaptação às mudanças do clima.”
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