Algodão volta ao mapa da Paraíba em versão orgânica
 De
 algum modo, lá pelos idos do Século 18, o cultivo do algodão foi se 
infiltrando Paraíba adentro, do agreste para o sertão, contornando 
secas, driblando chuvas irregulares, até se estabelecer como um dos 
principais produtos do estado, ao lado da cana-de-açúcar plantada no 
litoral. Dos anos 1700 e até os recentes 1980, a excelência do algodão 
nordestino manteve suas amarras em terras paraibanas. Seja devido ao 
tipo de solo, em razão do clima árduo, talvez por pura sorte ou 
teimosia, o fato é que as fibras longas do algodão paraibano ganharam 
fama e permaneceram entre as melhores do mundo por muitos anos
De
 algum modo, lá pelos idos do Século 18, o cultivo do algodão foi se 
infiltrando Paraíba adentro, do agreste para o sertão, contornando 
secas, driblando chuvas irregulares, até se estabelecer como um dos 
principais produtos do estado, ao lado da cana-de-açúcar plantada no 
litoral. Dos anos 1700 e até os recentes 1980, a excelência do algodão 
nordestino manteve suas amarras em terras paraibanas. Seja devido ao 
tipo de solo, em razão do clima árduo, talvez por pura sorte ou 
teimosia, o fato é que as fibras longas do algodão paraibano ganharam 
fama e permaneceram entre as melhores do mundo por muitos anosO algodão colorido, de fibras marrons, foi melhorado e multiplicado pela Embrapa e ganhou diversos matizes, entre o rosado e o esverdeado, sempre em tons pastel, suaves. Para as tecelagens, isso significou eliminar o tingimento químico e seus poluentes, descartados em cursos d’água. Para os agricultores, a alternativa deu novo impulso à cultura do algodão. Mas ainda era preciso dar conta do bicudo, pois a praga não tem preconceito de cor e ataca igualmente qualquer tipo de algodão.
Por Robison Pires
 
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