Produzindo animais de qualidade para o abate
Cada vez mais os confinamentos vão se tornando a maneira mais eficaz de garantir o rendimento na atividade.
O
 mercado da carne ovina está crescendo a passos largos, em função da 
grande aceitação deste produto pela sociedade brasileira, notadamente na
 região Nordeste. Isto reflete o surgimento de vários pontos e 
restaurantes especializados, principalmente nos grandes centros urbanos.
 Aparecem as construções e a implantação de abatedouros (frigoríficos e 
curtumes), paralelamente, específicos em carnes, vísceras e peles de 
ovinos, caracterizando como uma forte sinalização de estímulo e garantia
 para o desenvolvimento do setor produtivo.
A
 agroindústria da carne e da pele de ovinos vem operando com elevada 
capacidade ociosa, em função da baixa oferta para abate. Grande fatia do
 mercado nordestino está sendo atendida pelos Estados do sul do País e 
por alguns países do Mercosul, como a Argentina e o Uruguai. Ainda há 
uma demanda, apesar disso, insatisfeita, superior a 70%, que assegura a 
comercialização no mercado regional, mesmo que em curto prazo a produção
 venha a dobrar.
Os
 curtumes, a exemplo da agroindústria de carne ovina, também, operam com
 grande ociosidade, não ultrapassando os 50% de sua capacidade 
instalada. É lamentável! As peles que chegam deixam muito a desejar 
quanto à qualidade e serventia o que consequentemente resulta em alto 
percentual de peles com defeitos.

O confinamento pode ser feito de muitas maneiras, adequando-se a regiões e situações.
Há
 necessidade, assim, de práticas alternativas que permitam ao produtor 
ofertar cordeiros para o abate capazes de atender às necessidades do 
mercado da carne e da pele, tanto em termos quantitativos como 
qualitativos. A Embrapa, para isso, desenvolveu a tecnologia de 
“Terminação de cordeiros em confinamento”, com o objetivo de tornar os 
produtos mais competitivos no mercado através da sua qualidade e 
regularidade de oferta ao longo do ano. É uma atividade que consiste na 
seleção e no confinamento de ovinos jovens, machos ou fêmeas, para serem
 preparados para o abate em curto espaço de tempo.
Esta
 prática pode ser utilizada em todas as regiões, no entanto é mais 
recomendada para as áreas semiáridas do Nordeste, onde se observa grande
 carência de forragem nas pastagens, notadamente em épocas e períodos 
secos.
A decisão de terminar cordeiros em confinamento
Qualquer
 investimento, em produção animal, deve estar atrelado às vantagens 
econômicas. Além das oportunidades de mercado, a decisão de confinar 
ovinos está relacionada às condições climáticas. Em regiões onde a 
precipitação é elevada (acima de 1.000 mm), a sobrevivência de animais 
jovens poderá estar seriamente afetada pela verminose, mesmo que os 
animais venham a receber tratamentos anti-helmínticos, periodicamente, 
conforme se pode observar na Tabela 1.
Quando
 o período de estiagem é muito prolongado, assim como o Semiárido 
nordestino, tanto a disponibilidade quanto a qualidade da forragem, nas 
pastagens, ficam seriamente afetadas.
O
 confinamento é utilizado, em ambas as condições, com a finalidade de 
produzir carcaças de elevada qualidade, mesmo durante as épocas 
desfavoráveis.

Vantagens da terminação de cordeiros em confinamento
A
 terminação de ovinos jovens permite a produção de animais prontos para o
 abate em época de carência alimentar nas pastagens. Isto tem causado 
boas expectativas no âmbito do setor produtivo, decorrente da existência
 de poucas alternativas para a produção animal, na Região Nordeste, 
especialmente nos períodos secos do ano. Outras razões justificam a 
implantação da prática de terminações:
1) Reduz a idade de abate de 10 meses para 5 a 6 meses. 
2) Disponibiliza a forragem das pastagens, que já é escassa, para as demais categorias de animal do rebanho. 
3) Agiliza o retorno do capital.
4) Permite a produção de carne de boa qualidade, na época seca ou na entre-safra. 
5) Resulta na produção de peles de primeira categoria, auferindo uma receita indireta ao processo de terminação de cordeiros. 
6) Garantia de mercado para os produtos carne e pele.
Idade e peso ao início do confinamento
A
 idade e o peso do animal são importantes para o início do confinamento,
 porém a conjugação de ambos é a condição ideal para o sucesso. O peso 
inicial deverá obedecer a um mínimo de 15,0 kg de peso vivo para que o 
confinamento seja economicamente viável, enquanto a idade pode variar de
 75 a 90 dias. A variação de idade está relacionada à raça ou do tipo 
racial utilizado.
O
 ganho muscular do cordeiro ocorre, principalmente, até a puberdade, que
 ocorre de 150 a 180 dias. Inicia-se a deposição de gordura. Os 
cordeiros devem entrar no confinamento aos 90 dias de idade no máximo, 
evitando-se, com isso, um maior acúmulo de gordura na carne.
Idade de abate
A suculência, a maciez, a cor, o cheiro e o sabor da carne são atributos que estão diretamente relacionados à satisfação.
A
 idade do abate e a condição de ser inteiro, ou castrado são os 
principais fatores que influenciam estes atributos. Cordeiros preparados
 e abatidos entre os 150 e 180 dias de idade guardam ainda em sua carne 
todas as características organolépticas e sensoriais desejáveis numa 
carne de qualidade. Todavia, há uma redução acentuada e gradativa da 
suculência e da maciez da carne com o aumento da idade do animal ao 
abate e isso torna sua cor mais avermelhada. A consequência é queda 
marcante da qualidade.
Surge
 um odor e um sabor característicos na carne, após a puberdade do animal
 (somente nos machos). Isso consequentemente pode provocar rejeição do 
consumidor. 
É
 um fato que deve ser evitado a todo custo, pois desagrada de maneira 
acintosa ao consumidor e põe em dúvida as reais qualidades da carne: 
sabor exótico e agradável, maciez e particular aroma. Estes formam o 
“ponto alto” da carne ovina.
Duração do confinamento x Peso e Idade ao abate
O
 tempo de confinamento é um fator de grande influência no custo final do
 produto. Quanto maior for o tempo de confinamento, maior será o custo 
de produção e menor será a rentabilidade.
Os
 resultados apresentados na Tabela 2 indicam que o maior retorno 
econômico da terminação de cordeiros ocorreu com 63 dias de 
confinamento, quando eles apresentavam peso corporal em torno de 28 kg.
O
 menor peso ao abate (28 kg) observado foi o de maior rendimento líquido
 (R$ 13,40), enquanto o de maior peso ao abate (40 kg) não obteve 
rendimento registrando renda líquida negativa a cada animal (R$ -2,08). 
Isto chama a atenção para a necessidade de buscar a otimizacão da 
relação entre idade, tempo de confinamento e peso do animal ao abate.
Existem
 recomendações no sentido, na literatura, de que a duração do 
confinamento deva variar de 56 a 70 dias. A idade de abate deve ser de 5
 a 6 meses nestas condições.
Castração
Animais
 inteiros (não castrados) apresentam maior potencial para ganho e 
carcaças mais magras. A terminação de cordeiros, em confinamento, 
propicia o abate de animais em idade precoce (150 a 180 dias de idade). A
 castração não é recomendável nestas condições.
Cordeiros
 das raças Ile-de-France e Hampshire Down castrados aos 90 dias de 
idade, em regime de pasto, e abatidos aos 12 meses de idade, 
apresentaram ganho de peso mais acentuado para os inteiros em relação 
aos castrados. Ressalte-se que não foram observadas as características 
sensoriais da carne (maciez, sabor, aroma e suculência).
Instalações
Na
 terminação de cordeiros em confinamento, as instalações são poucas e 
devem ser: simples; baixo custo; fácil operacionalidade e 
estrategicamente localizadas. Compõem-se, basicamente, de currais, 
comedouros, bebedouros e saleiros.
O curral deve atender aos seguintes requisitos:
1) estar localizado em terreno  elevado, de boa ventilação, firme e bem drenado. 
2)
 poderá ter piso de “chão batido”, piso ripado suspenso ou, ainda, piso 
elevado e cimentado (onde geralmente faz o uso de camas). 
3) conter uma coberta - área em conformidade com o número de animais.
4) para cada animal deve-se reservar 0,8 m² de área coberta. Exemplo: cada 100 animais é uma coberta de 80 m². 
5) fornecer um maior conforto em momentos de chuvas e em horas de maior intensidade de radiação solar.
6) a coberta deverá abrigar bebedouros, comedouros e saleiros. Facilita o acesso dos animais de acordo com a vontade do criador.
Os
 comedouros ou cochos são partes importantes das instalações para 
qualquer sistema de confinamento animal. Eles devem, portanto, estar 
localizados de tal modo a permitir facilmente o acesso dos animais, a 
reposição de alimentos e a sua higienização. Seu tamanho deverá estar de
 acordo com o número de animais, pois o que se espera é que todos eles 
tenham, simultaneamente, a mesma oportunidade de se alimentar, 
favorecendo um maior desempenho coletivo e uma melhor padronização do 
produto final. Recomenda-se, portanto, 0,25 metro linear por animal, ou 
seja, quatro animais por metro linear de comedouro.
Os
 bebedouros também são instalações importantes a ser consideradas. Eles 
devem se localizar estrategicamente ao alcance dos animais sem permitir 
que contaminem, ou desperdicem a água, pois isto causar o aparecimento 
de lugares úmidos. Alerta-se para o fato de que a água é um poderoso 
meio de transmissão de doenças, por isso a preocupação com a 
higienização frequente e com a oferta de água limpa e potável aos 
animais.
Aspectos Sanitários
Somente
 dois aspectos merecem especial atenção quando se refere à sanidade na 
prática da terminação de cordeiros em confinamento, considerando o curto
 período de tempo e as condições do Semiárido do Nordeste brasileiro 
(umidade do ar muito baixa). São eles: 
1
 - Condições sanitárias no início do confinamento - Como se trata de 
animais jovens, isto é, certamente saudáveis e com bom desenvolvimento 
corporal, recomenda-se apenas a vermifugação na fase inicial do 
processo, no sentido de torná-los “limpos”. A vacinação contra a 
clostridiose só é aconselhável quando houver histórico da doença na 
região favorecendo um maior desempenho coletivo e uma melhor 
padronização do produto final. 
2
 - Higiene do curral de confinamento - A higienização frequente (remoção
 do esterco) deverá ser exercitada para que as condições do curral sejam
 condizentes com a saúde animal, embora o tempo de permanência seja 
curto. Recomenda-se, no caso do uso de camas sobre o piso das baias, uma
 renovação constante para retirar o excesso de umidade. O bom senso do 
produtor é que deve determinar o momento certo de renovar a referida 
cama.

Desempenho de Cordeiros em Confinamento
A
 Tabela 3 apresenta uma relação de vários genótipos de ovinos, 
confinados em diferentes regiões e com seus desempenhos (ganho de peso 
médio diário e conversão alimentar), frente às inúmeras combinações 
alimentares. Todas essas informações foram geradas em estudos com 
fundamentos técnico-científicos.
Chama-se
 a atenção para o fato de que esta tabela, pela sua própria 
simplicidade, tem como objetivo central apenas repassar uma ideia geral 
do desempenho de cordeiros de diferentes genótipos, em confinamento, 
alimentados com diversidade, isolados ou associados entre si, compondo 
dietas. 
A
 ideia é que, com a diversificação das informações relacionando tipos 
raciais, alimentação e o desempenho de ovinos para o abate, faça-se um 
melhor e mais amplo esclarecimento, atendendo às elevadas demandas 
surgidas do setor produtivo correspondente sobre o assunto. 
Os
 resultados dos diversos estados, cujas informações encontram-se na 
Tabela 3, chamam a atenção para as potencialidades que a espécie ovina 
apresenta para produção de carne, especialmente em regime intensivo de 
produção. O seu desempenho tem sido apresentado satisfatório, a fora 
estar submetida a inúmeras dietas formuladas a partir de uma grande 
variedade de alimentos.

Alimentação
A
 alimentação de animais confinados é o aspecto prioritário e decisivo no
 sucesso econômico da terminação de cordeiros. A redução dos custos com a
 alimentação, portanto, é aumento certo dos lucros.
Isto
 mostra a necessidade do uso de alternativas alimentares com custos 
baixos, mas que ao mesmo tempo forneçam os nutrientes requeridos, ou 
seja, que não tenham influência negativa no desempenho produtivo. Isto é
 possível através da produção de alimentos na propriedade, como é o caso
 do cultivo de gramíneas e leguminosas. Deve-se, ao mesmo tempo, fazer 
mais uso de resíduos agroindustriais em substituição aos grãos e aos 
farelos de oleaginosas, visando que estes são os alimentos que mais 
oneram a dieta.
As
 opções de ingredientes para ração são numerosas, entretanto devem-se 
escolher ingredientes com qualidade. Estes devem estar disponíveis ou 
que possam ser produzidos na propriedade ou em regiões próximas. 
As
 leguminosas são volumosos importantes na alimentação de cordeiros 
confinados, visando a elevada concentração de proteína que contêm e boa 
aceitação e consumo pelos animais. Assim, também, volumosos ricos em 
energia e fibra, de fácil produção e apropriados ao consumo de 
ruminantes são as gramíneas. Juntas, leguminosas e gramíneas, são boas 
fontes de nutrientes de baixo custo, fator importante para o bom 
desempenho dos animais.
Os
 fenos de cunhã e de Leucena, por exemplo, sempre aparecem em destaque 
quanto à utilização em dietas, em substituição parcial aos concentrados 
proteicos. Os resíduos agroindustriais, dada sua diversificação, 
quantidade disponível, riqueza nutritiva e baixo custo, têm apresentado 
grande potencial de uso em rações para cordeiros em confinamento (veja 
Tabela 3). Exemplos de resíduos da agroindústria com possibilidade de 
aproveitamento na alimentação:
1) sobras e bagaços de frutas resultantes da extração de sucos; 
2) bagaço de cana-de-açúcar hidrolisado; 
3) bagaço de cana-de- açúcar “in natura”;
4) pedúnculo do caju; 
5) resíduos da panificação.
Todos
 estes produtos obtiveram sucesso na alimentação de ruminantes, na 
produção de leite e de carne e, especialmente, na terminação de 
cordeiros.
A
 participação, de um modo geral, destes ingredientes na composição das 
rações para terminação de cordeiros é expressiva com ótimos resultados 
econômicos. Em todas as situações estudadas, esses resíduos permitiram 
substituir, no mínimo 50% do concentrado proteico mantendo o mesmo 
desempenho do ganho de peso diário e o mesmo índice na conversão 
alimentar dos animais.
O
 potencial genético do animal é outro fator de grande importância para a
 economia do processo. Animais com bom potencial genético em ganho de 
peso, se alimentados e manejados adequadamente, apresentam boa conversão
 alimentar.
Os
 primeiros experimentos foram conduzidos na região Nordeste e referem-se
 a animais deslanados e suas cruzas. O ganho de peso diário variou de 
113 g/animal/dia           a 267 
g/animal/dia e a conversão alimentar de 4,3 a 6,1 para cordeiros 
alimentados somente com forragem (feno de cunhã), e com dieta capim 
elefante mais concentrado, respectivamente. Estes resultados são 
considerados satisfatórios, tendo em vista o material genético e o tipo 
de alimento utilizado. O grupo de Somalis Brasileira x SRD apresentou 
bom ganho de peso denotando a importância da raça para o Semiárido. A 
raça Santa Inês destacou-se, também, pelo material genético para a 
produção de carne em regime intensivo.
As
 raças semilanadas são especializadas em produção de carne, razão pela 
qual, geralmente, apresentam melhor desempenho que as deslanadas. Estas 
possuem na sua composição genética maior quantidade de genes 
relacionados com rusticidade para suportarem as adversidades do 
ambiente, como é o caso do Semiárido nordestino. Ressalte-se o ganho de 
peso diário dos cordeiros %SU x %SRD que atingiu 307 g/dia e a melhor 
conversão alimentar (3,5 kg de ração/kg de peso ganho).
Trabalhos
 realizados no Rio Grande do Sul, com cordeiros da raça Corriedale x 
Bergamácia apresentaram 72% de nutrientes digestíveis totais (NDT), e 
uma renda líquida de R$ 13,00 por cabeça.
O
 rendimento obtido com cordeiros meio sangue Santa Inês x SRD e Somalis 
Brasileira x SRD, alimentados com feno de Leucena e concentrado, no 
Semiárido nordestino, foi bem inferior ao registrado no Rio Grande do 
Sul, considerando apenas o valor da carcaça. Quando se fez a inclusão da
 pele nos cálculos da economicidade da prática, essa diferença 
praticamente desaparece. Isto se dá em virtude da superioridade da pele 
dos animais deslanados e seu alto preço nos mercados interno e externo.
Aspectos econômicos da terminação de cordeiros
A
 eficiência econômica da prática da terminação de cordeiros está 
diretamente relacionada com a velocidade de crescimento dos animais e 
com o tempo gasto no confinamento. A raça ou o tipo genético, a idade, o
 peso no início da prática e, sobretudo, a qualidade e os custos da 
alimentação constituem-se fatores principais a serem considerados na 
implementação, visando o sucesso econômico. Buscar uma melhor interação 
destes fatores (genética, peso, idade e alimentação), portanto, é a 
opção determinante para o sucesso.
Estes
 fatores não são tão favoráveis no Nordeste (Semiárido) do como em 
regiões de clima mais ameno, onde o material genético apresenta maior 
potencial para ganho de peso. Neste clima, também, as forrageiras são 
menos lignificadas, favorecendo maior consumo de matéria seca e melhor 
resposta ao desempenho dos animais. 
O
 Nordeste, embora não conte com estes favorecimentos, conta com outros 
privilégios, que favorece o desempenho dos animais. Os privilégios podem
 ser:
1 - pequenas variações climáticas ao longo do ano (pluviosidade, temperatura, umidade e luminosidade);
2 - potencialidade para produzir uma diversidade de alimentos durante o ano inteiro (forragem e grãos);
3
 - existência de raças e genótipos produtivos e bem adaptados, cuja 
carne, pelo seu reduzido teor de gordura e características 
organolépticas e sensoriais agradáveis, tem a preferência do mercado 
consumidor.
4 - favorecimento da produção de peles de elevada qualidade e de boa cotação nos mercados interno e externo.
O
 fato da possibilidade de ofertar cordeiros com carcaça de boa 
qualidade, especialmente durante a época de carência alimentar nas 
pastagens, pode ampliar as oportunidades de negócio e, consequentemente,
 criar mais condições para barganhar por preços.
Conclusões e Recomendações
Algumas
 variações entre as informações técnicas reunidas neste trabalho foram 
verificadas, de uma maneira geral. Os dados foram muito similares e 
promissores, ratificando a importância da prática da terminação de 
cordeiros em confinamento para todo sistema produtivo do agronegócio da 
carne de ovinos, especialmente no Nordeste. 
Seguem algumas vantagens da  prática:
1) oportunidades de negócio criadas no segmento;
2) elevada demanda pelo produto;
3) preço compensatório;
4) reduzido tempo para se chegar ao produto final;
5) dispõe de tecnologias.
As conclusões, diante disso, são:
1 - a prática da terminação de cordeiros constitui alternativa ímpar disponibilizada. 
2 - deve ser recomendada para todo território nacional, especialmente para o Semiárido do Nordeste brasileiro.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário