Governo atende pleito da CNA e das Federações da Agricultura
Sindicato Patronal de Lajes
 
 
 
 O  Governo federal atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e  Pecuária do Brasil (CNA) e das Federações da Agricultura e autorizou a  renegociação de dívidas de pequenos e médios agricultores dos estados do  Nordeste, além de prorrogar o prazo para quitação desses débitos até 29  de março de 2013. 
Com  a confirmação do Governo federal, os produtores que procurarem os  bancos até esta data poderão ter rebate de até 60% sobre o saldo  devedor, dependendo das condições do contrato. “Muitos produtores não  conseguiram apresentar o pedido às instituições bancárias no ano passado  e por isso foi preciso redefinir uma nova data”, afirmou o presidente  da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya,  referindo-se ao prazo inicial de 30 de novembro de 2011.
A  regra, prevista na Lei 12.599/2012, publicada na edição de  segunda-feira (26) do Diário Oficial da União, vale para operações  lastreadas em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do  Nordeste (FNE), fontes mistas, operações efetuadas com risco da União e  aquelas com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da  Agricultura Familiar (Pronaf) dos produtores do Nordeste. “Por meio da  mesma lei, o Governo federal também suspendeu as execuções judiciais e  dos respectivos processos judiciais. Agora, os nossos produtores devem  se encaminhar aos bancos e procurar a suspensão dessas execuções”,  ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio  Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira.  
Operações de crédito rural
O  Governo também permitiu a individualização das operações de crédito  rural individuais, grupais ou coletivas do Pronaf por um período  adicional de cinco anos (contratos feitos entre 2006 e 2011). Na  prática, a regra permite que um agricultor associado a uma cooperativa  renegocie sua dívida separadamente. 
De  acordo com o presidente da Faern, José Vieira, a lei terá abrangência  para todos os nove Estados do Nordeste (área do polígono das secas),  além do norte de Minas Gerais e Espírito Santo. “Acredito que fizemos a  nossa parte. Tanto a CNA como as Federações da Agricultura, lutaram  muito para que esse pedido de tornasse realidade. E agora ele é. Com  isso, mostramos aos nossos inúmeros produtores rurais que a união de  nossa classe é o que faz a diferença”, finalizou Vieira.
 
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