PARABÉNS AO DORPER
- 30/09/2010Parabéns  ao Dorper, por muitos motivos. A raça nunca patinou; sempre investiu  pesadamente na promoção, atraindo novos investidores, de norte a sul. O  Dorper é o “rei” do jogo, no bom momento brasileiro.
Ao  mesmo tempo, é uma raça que tem a felicidade de já ter passado por  muitas provas zootécnicas no mundo. Assim, quando chegou ao Brasil, já  havia percorrido um grande caminho.
O  Dorper é um exemplo marcante: buscou um porte adequado ao mundo  inteiro. Nem alto, nem baixo demais. Nem comprido, nem curto demais. Nem  profundo, nem longilíneo demais. É a raça da economicidade fanerótica.
A  carcaça do Dorper é exemplarmente obtida por meio de alta  consanguinidade na África do Sul. Por isso, o reprodutor Dorper parece  fazer milagre logo no mestiço meio-sangue. A diferença é nítida, com  massas musculares evidentes em praticamente 100% dos produtos nascidos. O  Dorper aproveitou bem a alta herdabilidade da musculosidade e  concentrou a prepotência nos fatores que enchem os olhos e os bolsos.
Na  habilidade materna, o Dorper conquista adeptos nas regiões tropicais  amenas com insolações meio altas. O White-Dorper conquista muitos  adeptos nas regiões com menor insolação, exibindo esplêndida conformação  muscular.
Assim,  a Dorper é uma raça que fez o dever-de-casa, antes de ser lançada no  mercado. Estão de parabéns os criadores que estão impulsionando a  produção de carne ovina para um novo patamar. Se o Dorper garante uma  carcaça imediata, os produtores de carne podem almejar melhores lucros  e, à frente, estipular novos acasalamentos com características  específicas.
 
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