Informação não é igual a comunicação
Clareza, transparência e planejamento também pressupõem a boa gestão de um volume cada vez maior e urgente de informações Comunicação não é o que você diz, mas o que a outra pessoa entende. E por “dizer”, entenda-se a mensagem que passamos não apenas pelo discurso, mas (parafraseando o Ato de Contrição do missal) também por atos e omissões. Da mesma forma, desde os anos 1920 se sabe que, em opinião pública, importam os fatos e, muito mais, a percepção que se tem dos fatos. Não se trata aqui de realidade maquiada, mas de como o público digere as informações..
Clareza, transparência e planejamento também pressupõem a boa gestão de um volume cada vez maior e urgente de informações
Comunicação não é o que você diz, mas o que a outra pessoa entende. E por “dizer”, entenda-se a mensagem que passamos não apenas pelo discurso, mas (parafraseando o Ato de Contrição do missal) também por atos e omissões. Da mesma forma, desde os anos 1920 se sabe que, em opinião pública, importam os fatos e, muito mais, a percepção que se tem dos fatos. Não se trata aqui de realidade maquiada, mas de como o público digere as informações. Ou de como se pode ajudar o público (interno ou externo) de uma empresa ou instituição a digerir as informações e, com isso, agregar esforços e mesmo se prevenir ou administrar situações de crise.
Até aqui, noções básicas do arcabouço teórico do setor de Comunicação de qualquer instituição comprometida com a clareza nas relações com seus parceiros e a sociedade – como é o Sindag. Elementos, aliás, seguidamente abordados e repassados nos encontros do setor aeroagrícola.
Porém, a ideia desta preleção é lançar mais dois ingredientes importantes nesse compêndio. Primeiro: informação NÃO É a mesma coisa que comunicação. Segundo: Informação demais e comunicação nenhuma SÃO a mesma coisa.
Neste caso, máximas que se refletem também (aliás, primeiro) na área administrativa. Com mais força à medida que os gestores (não importa o tamanho da instituição ou negócio) precisam lidar com cada vez mais informações e em velocidade cada vez maior. Onde a sobrevivência depende de saber contar com ferramentas adequadas para digerir as informações e planejar os próximos passos.
Em resumo: saber o que e para onde olhar, antes de agir.
Por isso, a digitalização dos processos se tornou tema recorrente nas iniciativas de melhoria contínua promovidas pelo Sindag. Não se trata apenas de eliminar papeis e agilizar o manuseio de números e apontamentos. Simplesmente porque, ainda assim, se continuaria tendo informações demais para a mente humana. Trata-se de contar com ferramentas de gestão para cruzar dados para se antecipar cenários, perceber perdas, estar atento a um número superlativo de cronogramas e obrigações e ser alertado sobre prazos.
Isso se reflete em segurança (melhor controle de manutenção e prazos do treinamento do pessoal, por exemplo), eficiência documental e financeira (licenças, faturamento e previsões de despesas) e até em qualidade de vida (planejamento de escalas e melhoria no fluxo de trabalho). Em última instância, competitividade, que leva à longevidade. Além de ser inteligível ao comunicar.
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