Governo garante nova adutora Pendências-Macau
O Governo do Estado, por meio da 
Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), está 
trabalhando para entregar à população potiguar a nova adutora 
Pendências-Macau até o final do próximo ano. O projeto para conclusão da
 obra, que representa um investimento aproximado de R$ 6,7 milhões, está
 sob análise e deverá ser licitado dentro dos próximos meses.
O investimento em segurança hídrica foi um
 dos assuntos discutidos nesta terça-feira (31) na audiência organizada 
pela gestão estadual com representantes da região potiguar ligada à 
produção salineira e petrolífera. “Nosso compromisso é de garantir água 
para a população potiguar. Estamos trabalhando para ir até a região e 
inaugurar a adutora no fim de 2020”, afirmou a governadora Fátima 
Bezerra.
A adutora é uma das principais demandas do
 povo da região. A continuidade da obra já tem recursos garantidos e 
está sendo analisada pela Caixa Econômica Federal. O investimento 
substituirá a infraestrutura instalada há mais de 30 anos pela empresa 
Alcanorte, que teve a falência decretada em 2016, e que ainda hoje é 
utilizada pela Caern para distribuir a água captada no rio Piranhas-Açu.
“A população de Macau e da região pode 
ficar tranqüila, que não vai faltar água. Temos uma liminar que garante o
 abastecimento pela adutora da Alcanorte até que terminemos a construção
 da nova. Estamos negociando a continuidade do contrato que temos com a 
empresa e fizemos uma proposta para a compra da estrutura de captação de
 água, que pode servir para a nova adutora e encurtar o prazo da obra em
 seis meses”, explicou Roberto Sérgio Linhares, diretor presidente da 
Caern.
O prefeito de Pendências, Flaudivan 
Martins, destacou a importância da conclusão da nova adutora. “É uma 
obra de extrema necessidade, que atende cerca de 70 mil pessoas. Fico 
muito feliz pela iniciativa do Governo em promover essa audiência e 
discutir a situação”, destacou Martins.
Além da nova adutora que seguirá até 
Macau, a companhia estadual já articulou a ampliação da distribuição de 
água até Guamaré. A obra será executada pela Caern, com recursos da 
prefeitura.
VILA INDUSTRIAL
O outro assunto discutido na audiência foi
 a situação jurídica e social das 200 famílias que hoje vivem na Vila 
Industrial da Alcanorte, em Macau. Os moradores pagam aluguel pelas 
casas e vivem sob a sombra de ações de despejo, além do temor da 
possibilidade de um leilão da área. “Algumas pessoas estão na vila há 30
 anos e hoje há 39 ações de despejo. Eu queria ter o direito de pelo 
menos comprar a minha casa. E acho que agora temos a nossa maior 
oportunidade”, disse Fagner Teodósio, representante dos moradores.
A Prefeitura de Macau recebeu da MVB 
Administração Judicial, que gere a massa falida da Alcanorte por 
determinação da Justiça do Rio de Janeiro, a avaliação de que o terreno e
 os imóveis custariam R$ 6 milhões. “É uma dificuldade jurídica grande, 
mas pela primeira vez temos algo concreto para trabalhar”, completou o 
prefeito Túlio Lemos.
A governadora Fátima Bezerra determinou a 
formação de um grupo de trabalho para analisar a situação e trazer 
alternativas dentro de 60 dias. “Precisamos de um diagnóstico preciso, 
porque ninguém tem direito de brincar com a esperança da população que 
mora na Vila Industrial. Eu participo dessa luta desde que era deputada 
estadual e vejo este como um passo em direção à solução. Tudo que 
estiver ao alcance do Governo será feito”, assegurou a chefe do 
Executivo.
O grupo de trabalho será formado por 
representantes da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da 
Assistência Social (Sethas), Companhia Estadual de Habitação e 
Desenvolvimento Urbano (Cehab), Procuradoria Geral do Estado (PGE), 
Prefeitura e Câmara de Macau, Assembleia Legislativa, associação de 
moradores da Vila Industrial e Comissão de Justiça e Paz de Macau, 
ligada à Igreja Católica
NOTA DO BLOG: Medida justa e oportuna. A população de Macau a tempos vem sofrendo com a falta de abastecimento dágua. 
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