Crédito rural com taxa pós-fixada é tendência no médio prazo, diz DLL
Com melhorias gradativas na economia
brasileira, as linhas com juros pós-fixados devem se tornar mais
atrativas para os produtores
O
uso de recursos livres para financiar investimentos no agronegócio é
uma tendência gradativa do sistema financeiro no Brasil e bancos têm
revisto suas linhas para atender produtores rurais, segundo o diretor
executivo do Banco DLL, Anderson Lazaron. O DLL representa diversos
fabricantes de máquinas agrícolas no Brasil. O executivo argumenta que,
com "melhorias gradativas na economia brasileira", as linhas com juros
pós-fixados devem se tornar mais atrativas para os produtores.
No
curto prazo, porém, a demanda por modalidades de crédito pós-fixadas,
oferecidas pela primeira vez pelo Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019,
ainda deve ser pequena, prevê Lazaron. Ele lembra que apenas 5% do
orçamento deste ano (do Plano Safra) é destinado a contratos com esse
perfil. No caso específico do banco DLL, 94% das operações de crédito
contratadas neste ano correspondem a recursos controlados.
"Estamos
nos preparando para ofertar essas linhas (do Plano Safra) dentro do
prazo previsto, dezembro, mas acreditamos que a procura será pequena,
pois o costume dos clientes ainda é (buscar) taxas prefixadas", disse
Lazaron em nota. O DLL é subsidiário do Grupo Rabobank e está presente
em mais de 30 países. No setor agrícola brasileiro, atua como banco de
fábrica de marcas como Valley, Kuhn, LS Tractor, Lindsay, Mahindra,
Jacto, Kepler Weber e outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário