quinta-feira, 28 de março de 2013

As chuvas renovam a esperança dos sertanejos


 Água de chuvas na estrada
 Bovino consumindo água de uma poça
Dias 26 e 27 do corrente mês, cairam algumas chuvas em nossa região central. No município de Fernando Pedroza, mais precisamente na área do cabugí, já nota-se a mudança da vegetação devido as últimas precipitações pluviométricas. Deus queira que as chuvas tragam mais alento aos produtores sofredores, sem assistência, trazendo assim, uma forragem verde aos rebanhos de nossa região. Amém.

Feliz Páscoa

Origem do nome (páscoa)

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.

Páscoa Católica

A Páscoa católica-ortodoxa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

A festa tradicional, segundo as concepções católica e ortodoxa, associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.[1]

Boa Páscoa-Jesus

Jesus

Jesus
O mais antigo painel iconográfico do Cristo Pantocrator, datado do século VI.
Nome completo Jesus de Nazaré
Nascimento 8-4? a.C.[1]
Belém, Pronvíncia romana da Judeia[nota 1]
Morte 29-36? d.C.[1]
Jerusalém, Judeia[nota 2]
Etnia Judeu
Progenitores Mãe: Virgem Maria
Pai: São José (adoptivo)
Ocupação Carpinteiro, profeta itinerante e rabino
Jesus[nota 3][nota 4] (8-4? a.C.29-36? d.C.[1][2][3]), também chamado de Jesus de Nazaré, é a figura central do cristianismo.[4][5] Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade.[6][7][8] Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).[4] Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria").[9] Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final.[10][11] Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta,[12] outros um apóstata.[13] Para os cristãos os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus.
Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.[14]

Aos amigos do nossaterra, uma feliz páscoa. Aproveitem para pensar mais em Deus, fazer uma reflexão do seu cotidiano, pensar nos mais humildes, nos que não tem o que comer, nos que não tem saude, nos pobres de espírito e nos desamparados. Feliz páscoa, minha gente. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

PARA PENSAR:
“Faça mais do que existir, viva. Faça mais do que tocar, sinta. Faça mais do que olhar, observe. Faça mais do que ler, absorva. Faça mais do que escutar, ouça. Faça mais do que ouvir, compreenda”
John H. Rhoades

PARA REFLETIR:
“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica”
Norman Vincent

Tempo chuvoso nos estados brasileiros

Pode chover forte no Rio de Janeiro e em Minas Gerais
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para tempo encoberto com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. O aviso é válido para esta quarta-feira, 27 de março.
Dia nublado com precipitações no centro e sul do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Pancadas de chuva na Paraíba, Pernambuco, oeste e Recôncavo da Bahia.
Tempo também chuvoso nos estados da região Norte, exceto em Roraima.
Período de nublado a encoberto com chuva no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Possibilidade de chuva isolada no litoral do Paraná e de Santa Catarina e leste do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 26 de março de 2013

Dilma entrega máquinas do PAC 2 e anuncia novas medidas para o Nordeste



Dilma entrega máquinas do PAC 2 e anuncia novas medidas para o Nordeste
A importância dos investimentos para combater os efeitos da seca, a pior dos últimos 50 anos, foi ressaltada pela presidenta Dilma Roussef, durante a inauguração do primeiro trecho do Sistema Adutor do Pajeú, nesta segunda-feira (25), em Serra Talhada (PE). Entre as medidas anunciadas pela presidenta estão a prorrogação do Seguro-Safra e do Bolsa Estiagem, R$ 3,1 bilhões em investimentos no estado, além da ampliação da entrega de máquinas pelo PAC 2 às prefeituras do Semiárido Nordestino.
“Além dos investimentos em infraestrutura, é importante destinar aos prefeitos um trio: caminhão-caçamba, motoniveladora e retroescavadeira. Além disso, vamos estender para os municípios do semiárido que tenham mais de 50 mil habitantes, a entrega desses equipamentos”, adiantou a presidenta ao comentar que o volume de investimentos em Pernambuco, somando as verbas de financiamento, do Orçamento Geral da União e das estatais, chega a R$ 60 bilhões.
“Vamos entregar mais 79 equipamentos até julho para as prefeituras, além dessas 22 retroescavadeiras, totalizando147 municípios pernambucanos beneficiados desde o início da ação em 2010”, salientou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, durante a entrega dos equipamentos aos prefeitos pernambucanos.  A iniciativa, conforme antecipou o ministro, permite que os prefeitos possam cuidar bem das estradas vicinais, por onde passam os ônibus escolares e a produção agrícola – uma vez que 98% dos estabelecimentos agrícolas presentes no estado são da agricultura familiar.
Participaram também da solenidade os ministros Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão), Helena Chagas (Secom), Fernando Bezerra (Integração Social), General-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete Institucional de Segurança da Presidência da República).

segunda-feira, 25 de março de 2013

Dilma apresentará medidas emergenciais de enfrentamento da seca no Nordeste

A presidente Dilma Rousseff vai aproveitar a visita às obras do sistema adutor Pajeú, em Serra Talhada, na manhã desta segunda-feira, para apresentar medidas emergenciais de enfrentamento da seca no Nordeste, apontada com a maior dos últimos 50 anos. Nas reuniões das últimas semanas no Palácio do Planalto, inclusive com a participação da presidente, ministros e políticos da região relataram a dificuldade de distribuição do estoque de milho comprado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a alimentação do rebanho nordestino, além da carência de água. Uma das possibilidades é levar o milho em aviões da Força Aérea Brasileira para a região. Outra é perfurar poços de grande profundidade para abastecer os carros-pipas.
A avaliação feita pelo Planalto e parlamentares nordestinos é que a longa estiagem, com rebanhos de gado morrendo de sede e de fome, compromete o crescimento econômico da região, que vem registrando índices maiores do que o resto do país. A equipe da presidente teme que o prejuízo econômico afete também sua popularidade, por isso ela tem tido agenda tão constante em estados nordestinos. Na visita a Pernambuco, Dilma estará ao lado do governador Eduardo Campos, seu eventual adversário nas eleições presidenciais de 2014.
O governo também deverá anunciar medidas em relação à divida dos produtores rurais. Já foi anunciado o adiamento do vencimento da primeira parcela dos empréstimos para junho, mas a própria presidente, em entrevista para rádios de Alagoas, há 15 dias, admitiu a possibilidade de perdão da dívida dos agropecuaristas atingidos pela seca.
Dilma

Nota do Blog:
 Tá na hora da minha, da sua, da nossa presidenta Dilma, falar menos e fazer mais. Já não basta o blá, blá, blá aqui no estado e nada se resolve.

domingo, 24 de março de 2013

O algodão: do auge à derrocada

Tribuna do Norte – Uma fibra da qual nada se perde. Quando beneficiada se transforma em linha, roupa, lençol. E, do caroço, se extrai alimento para o gado e óleo para a confecção de sabão em pedra e até de combustível. Assim é o algodão.
O ouro branco” que, entre as décadas de 60 e 80 teve picos de produção no Rio Grande do Norte e alavancou a economia do estado no cenário nacional, chegou a responder por 40% da arrecadação de ICMS no RN nos anos 70. Enricou produtores, proporcionou a ascensão de pequenas comunidades a municípios prósperos, movimentou rodovias com o vai e vem de caminhões, implementou 600 quilômetros de trilhos de Natal a Macau e de Macau a Nova Cruz. Empregou milhares de potiguares.
Hoje, porém, o cenário das vastas plantações que chegaram a ocupar 500 mil hectares em todo o estado, em nada lembra os algodoeiros que mais pareciam nuvens em pleno solo, dada a vastidão nas plantações. Durante dois dias, a TRIBUNA DO NORTE visitou pólos produtores e beneficiadores da fibra no Rio Grande do Norte. Foram quase 700 quilômetros percorridos entre Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Angicos, São Tomé e João Câmara. Em comum, os municípios visitados guardam a lembrança de um passado glorioso, hoje empoeirado e quase esquecido diante dos prejuízos herdados pela devastação das plantações causada pela praga do bicudo”.
Com a perda dos campos produtores para o besouro, os produtores se viram diante de uma situação irreversível. Sem subsídios governamentais e duelando com a concorrência externa, cuja produção em larga escala dispõe de ajuda dos governantes e juros baixos, coube aos plantadores e empresários instalados em solo potiguar fecharem suas usinas. Hoje, o maquinário enferrujado e esquecido nos galpões construídos na segunda metade do século passado enterra aquela que um dia foi a principal base da economia norte-rio-grandense.

Ato chama a atenção do governo para a situação de seca no Nordeste

Com a seca prejudicando milhares de famílias na região semiárida do Brasil, a população se mobiliza em busca de atenção do governo. A CONTAG, as Federações dos nove estados do Nordeste, Sindicatos de Trabalhadores Rurais da região, centrais sindicais (CUT e CTB), movimentos sociais, organizações da sociedade civil, famílias agricultoras e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com quase todos os bispos do Nordeste, se reuniram neste dia (20), em Recife – PE, para um ato de entrega de um documento denominado “Diretrizes para a Convivência com o Semiárido – Uma contribuição da sociedade civil para a construção de políticas públicas” para autoridades governamentais e do Poder Legislativo nos níveis municipais, estadual e federal. O Ministério do Desenvolvimento Agrário também esteve presente, através de articulação da CONTAG, representado pelo coordendor de Convivência com o Semiárido, Jerônimo Souza.
O documento apresenta 88 diretrizes voltadas para ações preparatórias para as épocas de seca e desenvolvimento do campo. Essas diretrizes foram pensadas por aqueles que convivem ou estão ligados diretamente às situações geradas pela falta de água. Ele é também uma convocação para que os setores da sociedade e do governo não pensem na região semiárida apenas em tempos de seca.  
Para Alberto Broch, presidente da CONTAG, que compareceu ao ato, o assunto deve ser discutido e receber muita atenção do governo. “A seca deve ser tratada com muita seriedade, pois ela dá sinais de continuidade, podendo se estender por muito tempo, agravando a vida de quem vive no semiárido. Isso exigirá do governo medidas fortes de apoio às famílias”.
 O secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Aristides Santos, também esteve presente, representando a Confederação, e apoia a iniciativa. “Há uma previsão de que as dificuldades dos sertanejos continuarão. Por conta disso, a CONTAG, Federações e outros movimentos sindicais parceiros apresentam um conjunto de diretrizes para a tomada de providências, em prol de melhorias para amenizar os impactos. São medidas emergenciais e estruturantes, que vão desde manutenção dos programas sociais a uma maior intervenção para construção de poços, açudes, barragens, e avanços de obras para chegar água”, explica.

A secretária de Jovens Trabalhadores(as) Rurais, Elenice Anastácio, também representou a CONTAG, e opinou sobre as diretrizes propostas.“Nos não podemos mudar o fenômeno climático, então nos unimos para criar propostas para viver nesse espaço com dignidade. As propostas apresentadas vem sendo construídas ao longo dos anos, mas foram pouco valorizadas. Só se trata da convivência com o semiárido no momento da seca, agindo em cima da hora, quando e necessário investimento em políticas publicas de antecipação.Isso influencia a todas as pessoas do semiárido, especialmente no campo e principalmente a juventude, que quer renda e trabalho para sustentar sua família”, argumenta.
O objetivo de entregar o documento de diretrizes para os representantes do governo municipal, estadual e federal foi cumprido. A CONTAG faz uma boa avaliação do ato. "Esta é uma grande retomada das ações permanentes do semiárido", diz Alberto Broch, " A CONTAG fará parte da formação do quorum permanente do semiárido para a negociação e acompanhamento das ações aqui apresentadas", finaliza.

Assinam o documento: Arquidiocese de Olinda e Recife, CONTAG, Federações dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura dos nove estados do Nordeste, Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, CUT/PE, ASA Brasil, Cáritas NE2, Centro Sabiá, Instituto Cidadania do Nordeste, CPT e MST. O deputado Manoel Santos, de Pernambuco, apoia a iniciativa.



FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila

PRESIDENTE DA CONTAG
ALBERTO BRUCH FALANDO DA IMPORTANCIA DESTE ATO
 PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS - IVANALDO ROGERIO
TAMBEM NO EVENTO
 RICARDO FREIRE - DO CEAAD/ASA POTIGUAR 
E IVANADO ROGERIO - PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS
PARTICIPANDO DO ATO EM PERNANBUCO
 PUBLICO PRESENTE
 PUBLICO PRESENTE
 TODOS UNIDOS NA ENTREGA DO DOCUMENTO DE 
CONVIVENCIA COM O SEMI ARIDO
CHAGAS DE CRISTO - 
PRESIDENTE DE UM STTR DO RN - 
CANTANDO NO ENCERRAMENTO FINAL

Notícias do PRODECENTRO

Com a decisão do Governo Federal de ampliar o volume de crédito e manter taxas de juros atraentes ao produtor rural, os empréstimos previstos para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem ultrapassaram em 17,2% os R$ 6 bilhões destinados para a safra atual, alcançando R$ 7 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro deste ano.

Os financiamentos autorizados por meio do Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) representam alta de 63,8% sobre o mesmo período da safra anterior, quando atingiu aproximadamente R$ 4,3 bilhões. Mesmo faltando ainda quatro meses para o encerramento da temporada 2012/13, esse é o maior valor já liberado por essa modalidade de crédito.

A ampliação dos empréstimos para investimento deve-se a ações tomadas pelo Governo no ano passado. No segundo semestre de 2012, a taxa de juros foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano. Já em 2013, as taxas permaneceram baixas: de 3% até 30 de junho e, após, de 3,5% até 31 de dezembro. "Outro fator importantíssimo foi a garantia de R$ 12 bilhões para esta modalidade em 2013, o que permitiu aos produtores ultrapassarem o limite de financiamento estabelecido para a safra em curso", explicou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller.

Ainda de acordo com Geller, a tomada de crédito para investimento é um indicador de que o produtor rural aposta nos ganhos de produtividade de alimentos a partir da inovação e das tecnologias aplicadas no campo. "Isso significa mais ganhos de renda para o produtor, preços mais baixos para o consumidor e menor necessidade de área para plantio".

Somadas todas as modalidades de investimento previstas no Plano Agrícola e Pecuário atual, os contratos autorizados pelo Governo somaram R$ 18,6 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro deste ano, alta de 32% sobre igual período da safra passada (R$ 14 bilhões). A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).

FONTE: Ministério da Agricultura

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia de São José sem chuvas no Sertão de Pernambuco


 Agricultora ao lado de um barreiro seco
 Agricultor entre a palma morta
 O rebanho de caprinos
Os bovinos sem alimentos e água
As fotos
Nestas fotografias podemos observar um barreiro seco, um agricultor entre a plantação de palma morta, um rebanho de caprinos que sobreviveu até agora e bovinos agonizantes com a seca. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.
Os fatos
No Nordeste brasileiro o dia 19 de março é dedicado a São José. Segundo muitos agricultores, neste dia normalmente ocorrem chuvas que proporcionam o plantio de milho que é colhido no dia de São João, quando os agricultores produzem gostosas pamonhas e canjicas que são consumidas ao lado da fogueira de São João ao som de muita música nordestina. Contudo, 19 de março de 2013 não será comemorado pelos agricultores do Sertão, pois a seca ainda causa muito problemas para toda região. Para muitos agricultores do Sertão de Pernambuco, fevereiro foi um mês desolador, pois as lavouras plantadas com as chuvas de janeiro não suportaram a falta de chuvas e as altas temperaturas que assolaram a região. Na Estação Experimental da Embrapa Semiárido no município de Petrolina, PE, até agora choveu um total de 92,5 mm, sendo: 76,2 mm no dia 17 de janeiro; 2,3 mm no dia 21; 10,3 mm no dia 22 e 3,7 mm no dia 27 deste mês. De lá para cá não houve mais nenhuma chuva na região.  Normalmente o período de chuvas do Sertão é fevereiro e março, se não tivermos precipitações até o final deste mês, a região do Sertão nordestino terá consequências graves, visto que, muito pouco ou quase nada restou nas propriedades rurais para os pequenos agricultores enfrentarem mais um ano de seca, principalmente para os criadores de gado que já perderam a maior parte de seus rebanhos. Para os criadores de caprinos, a esperança é conseguir vender os animais que suportaram a seca, antes que todos morram pela falta de alimentos e água.

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Novo Ministro da Agricultura

                          O Novo Ministro da Agricultura Antônio Andrade

 

 

 

Ministro dará ênfase no aumento da renda do trabalhador do campo

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, destacou que entre as prioridades da gestão à frente da pasta estará o trabalho para aumentar a renda do trabalhador no campo e o fomento ao uso de tecnologias sustentáveis para os produtores rurais que abastecem o mercado interno. O anúncio foi feito durante a cerimônia de transferência de cargo ocorrida nesta segunda-feira, 18 de março.
Antônio Andrade ressaltou que dará ênfase no apoio à parcela de produtores rurais que não tem acesso à mecanização intensiva e cuja produção é voltada para o abastecimento do mercado interno. "Cito, por exemplo, o setor lácteo. O leite é um importante segmento que fixa o homem no campo", afirmou.
Ele enfatizou também a atenção voltada ao uso de novas tecnologias e normas que contemplem premissas de sustentabilidade, englobando aspectos econômicos, sociais e ambientais, para aumentar a produção de alimentos, gerar empregos e receitas e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e os recursos naturais.
“Também é possível melhorar a competitividade dos produtos agropecuários brasileiros na fase de comercialização, processo muitas vezes comprometido devido à dificuldade de infraestrutura de transporte e armazenamento”, explicou Andrade.
Para desenvolver ações em prol do crescimento do setor, o ministro aposta no apoio do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica, da defesa agropecuária e da vigilância sanitária. "Indispensável também a dedicação e o trabalho de toda a equipe de gestores e técnicos do Ministério da Agricultura e órgãos vinculados, que sempre apresentaram um trabalho de alta qualidade e cujo empenho espero contar".
Antônio Andrade agradeceu ainda ao seu antecessor, Mendes Ribeiro Filho. Segundo ele, "o bom desempenho demonstrado pela safra atual, que apresentou recorde de produção e conquista econômica e financeira para o homem do campo, tenho certeza, foi a melhor recompensa de Mendes".
Mendes Ribeiro Filho, ao passar o cargo para o novo ministro, também lembrou as conquistas obtidas durante a sua gestão. “Tivemos um Plano Safra extraordinário e com ele a maior produção de grãos obtida na história do Brasil durante a temporada 2011/12, de mais de 166 milhões de toneladas, e já estamos produzindo uma maior ainda. Se estamos colhendo tanto agora é graças ao trabalho integrado do Governo Dilma”, afirmou.
Perfil
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, nasceu em 18 de junho de 1953, na cidade de Patos de Minas (MG). É Engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e produtor rural. É filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) desde 1987, sua única filiação partidária desde o início da vida pública. Foi prefeito de Vazante (MG) e deputado estadual por três mandatos. Está no segundo mandato como deputado federal, do qual se licenciará para comandar o Mapa.
Antônio Andrade é presidente da Executiva Estadual do PMDB de Minas Gerais há três anos e, em 2012, foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Também foi membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Outono inicia nesta quarta com previsão de chuva para todas as regiões

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 06:54
Pancadas de chuva atingem todo o Nordeste nesta quarta. No Rio Grande do Norte, a presença de instabilidades associadas a Zona de Convergência Intertropical e a circulação ciclônica dos ventos em altos níveis da atmosfera continuará presente sobre o Estado deixando o céu parcialmente nublado com pancadas de chuvas em todas as regiões.

EMPARN Divulga Chuvas

MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR
Messias Targino(Prefeitura) 58,1
Janduis(Emater) 46,0
São Rafael(Emater) 10,3
Patu(Particular) 8,2
Campo Grande(Particular) 5,2
Olho D’agua Dos Borges(Particular) 2,5
Areia Branca(Emater) 1,7
Rodolfo Fernandes(Prefeitura) 1,5
Apodi(Base Fisica Emparn) 0,8
Viçosa(Prefeitura) 0,8
Sao Miguel(Emater) 0,5
Assu(Particular) 0,1
MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Caicó(Batalhao) 72,0
Sao Fernando(Emater) 62,0
Parelhas(Emater) 60,2
Caico(Emater) 52,0
São José Do Serido(Associacao Usuarios Agua) 40,0
Acari(Particular) 34,1
Ouro Branco(Sindicato Trab.rurais) 34,0
Caicó(Açude Itans) 30,0
Timbauba Dos Batistas(Emater) 29,0
Santana do Matos(Emater) 22,0
Cerro Corá(Emater) 18,2
Santana Do Serido(Emater) 13,3
Caicó(Açude Mundo Novo-emparn) 10,0
Jardim do Seridó(Emater/passagem) 8,6
Florânia(Inemet) 3,6
São Vicente(Emater(ex-particular)) 3,0
Bodó(Emater/trf p/delegacia) 2,0
Caiçara do Rio dos Ventos(Particular) 1,2
Pedro Avelino(Particular) 1,2
Florânia(Sitio Jucuri) 1,0
MESORREGIÃO AGRESTE POTIGUAR
Jacanã(Emater) 8,0
Bom Jesus(Particular) 3,6
Monte Das Gameleiras(Emater) 3,1
Monte Alegre(Emater) 2,0
Japi(Particular) 1,1
São Pedro(Emater) 0,8
MESORREGIÃO LESTE POTIGUAR
São Gonçalo do Amarante(Base Fisica Da Emparn) 2,3
Touros(Prefeitura) 1,0
Montanhas(Prefeitura) 0,7
Natal 0,4

Seca: Governo quer diminuir burocracia no repasse de recursos

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 14:11 20130320120655_cv_is_gdeA presidente Dilma Rousseff (PT) deve anunciar novas medidas para o socorro às cidades nordestinas atingidas pela seca na próxima semana, disse, há pouco, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Entre as ações que deverão ser anunciadas durante uma viagem de Dilma ao Nordeste estão a liberação de mais recursos e o repasse direto do Governo Federal para as prefeituras.
“Provavelmente, na chegada da presidenta Dilma [da Itália], algumas medidas devem ser anunciadas. Poderão ser nas duas pontas: tanto de gestão, como de mais recursos. Isso tudo está subordinado às conversas que teremos ao longo do dia de hoje e à chegada da presidenta Dilma”, disse a ministra.
De acordo com Ideli, parlamentares dos Estados do Nordeste estarão reunidos hoje (20) com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para relatar as dificuldades que os prefeitos estão tendo para obter os recursos repassados pelo Governo Federal para o enfrentamento da seca.
“O ministro da Integração Nacional está dizendo que uma das questões que eles [os prefeitos] mais estão reclamando é que os recursos, que foram repassados para os governos estaduais, estão tendo execução muito lenta, dificuldade para a perfuração dos poços e para a contratação dos caminhões-pipa”, relatou Ideli.

Orçamento pode votar MPs que liberam recursos para combate à seca

A Comissão Mista de Orçamento se reúne hoje, às 14 horas, no Plenário 2. Na pauta do colegiado, estão duas medidas provisórias (MPs) que abrem crédito extraordinário para os ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional, totalizando R$ 934,6 milhões.
As duas medidas (596/12 e 604/13) reservam recursos para as famílias atingidas pela seca, especialmente para o pagamento do benefício Garantia-Safra e para o Auxílio Emergencial Financeiro. A reunião será realizada no Plenário 2.
PARA PENSAR:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”
Fernando Pessoa

PARA REFLETIR:
“Quando a verdade for demasiada débil para defender-se é melhor passar para o ataque”
Bertold Brecht

terça-feira, 19 de março de 2013

                                          São José-Padroeiro da cidade de Angicos-RN
José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judeia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.
Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.
São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.

Nota do Blog:

Portanto, São José foi proclamado o Santo dos Agricultores devido a sua data de comemoração coincidir (19 de março) com a passagem do EQUINÓCIO, onde as águas ficam mais frias e as precipitações pluviométricas são mais constantes, iniciando-se principalmente na data das comemorações do Santo querido São José. A nossa espectativa durante o dia de hoje, foi grande. Infelizmente na região central do estado não temos conhecimento de chuvas. O período chuvoso no semi árido, se inicia justamente hoje, mas, as condições climáticas não são favoráveis. Vamos sim, apelar para Deus, que por enquanto é quem pode nos socorrer, pois, as perspectivas de políticas púbicas em prol do sertanejo, são deverasmente sombrias. Veja comentário sobre a passagem do EQUINÓCIO:

ENTRAMOS NO EQUINÓCIO DE INVERNO , ÉPOCA DE TRANSIÇAO DE ESTAÇAO, O HEMISFÉRIO SUL SE RESFRIA DEVAGAR, ATÉ CHEGAR O INVERNO, POR ISSO COMEÇA AS FRENTES FRIAS , CHUVAS MAIS CONSTANTES PRA QUEM MORA NO LITORAL SUL , A 200M DA PRAIA É FACIL DETECTAR QUALQUER MUDANÇA CLIMÁTICA , POR Que TUDO COMEÇA POR AQUI, OS PRIMEIROS RAIOS SOLARES , A FRENTE FRIA , OS VENTOS , MARÉS ...

Seca: Quase 60% dos poços instalados no Estado estão quebrados

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 12:32 Uma saída para a seca é a perfuração de poços. Eles garantem a utilização das águas subterrâneas, quando as de superfície já estão escassas. E no Rio Grande do Norte há um quantidade razoável deles: 6 mil espalhados por todo o estado. O problema é que mais da metade, 58%, deixaram de funcionar por falta de manutenção.
Este dado preocupante foi apresentado ontem pelo secretário de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Gilberto Jales. Ele apontou ainda que há outros mil poços que não foram a instalados ainda. Foram feitas apenas as perfurações.
Emergencialmente, foram instalados recentemente 170 e se espera instalar outros 250 nos próximos dias.
Nota do Blog:
Esperamos que os de Fernando Pedroza sejam também instalados, até agora só visitas e mais visitas.

segunda-feira, 18 de março de 2013

O Relatório do Prefeito Renato

                                            Prefeito de Fernando Pedroza-José Renato
O prefeito de Fernando Pedroza, José Renato, viajou a Natal,hoje, dia 18 do corrente, mais precisamente para entregar um relatório minucioso sobre a estiagem em nosso município a governadora Rosalba Ciarline. O documento está recheado de problemas vividos pelo nosso produtor rural, críticas, sugestões e soluções a curto prazo. Uma das reivindicações explícita no documento é a construção da mini adultora do cabugi, que irá beneficiar aproximadamente 300 famílias residentes, compreendendo os municípios de Angicos, Lajes e Fernando Pedroza. A reposição do rebanho, o incremento na oferta de água assistida pela operação carro-pipa, a venda do milho da CONAB através de cotas para os municípios, também consta no relatório e ainda fotos ilustradas quando de sua visita as comunidades assistidas pelo programa estadual do Crédito Fundiário. É pensamento de  Renato provocar uma reunião com as demais edilidades municipais da região central, onde na oportunidade será elaborado um documento a ser entregue a Presidente Dilma, quando de sua visita a UFERSA-ANGICOS em abril vindouro. Alega ainda o prefeito de Fernando Pedroza, que a união será preponderante neste angustiante momento por que passa o nosso produtor rural.

O estado do RN quando vai parar de vender ilusões...

Rio Grande do Norte
Com o problema da estiagem atingindo grande parte dos municípios potiguares, o Governo do
Estado toma medidas emergenciais para garantir apoio às áreas afetadas. Em parceria com o
Governo Federal, o Governo está focando suas ações para diminuir as dificuldades de
abastecimento de água e para minimizar os prejuízos na agricultura e na pecuária. 139
municípios já se encontram em estado de emergência.
Milhares de pessoas que sofrem com a estiagem já não dependem da chuva para matar a sede.
Dos 125 dessalinizadores administrados pelo estado, 100 estão funcionando plenamente. Isso
significa que pelo menos 35 mil pessoas já podem contar com água de boa qualidade para
consumo diário.
.As perspectivas são desoladoras no que diz respeito às chuvas no interior do Rio Grande do
Norte. A esperança de melhorias seria o mês de abril, geralmente o melhor em termos de
período chuvoso no Nordeste, porém, as perspectivas são sombrias. até o momento.
Nota do Blog:
Esta matéria foi copiada do Ministério da Agricultura. Perguntar não ofende, ou pelo menos não deveria:
Vocês conhecem algum dessalinizador em funcionamento na região central? Em funcionamento, OK?

Habemus Milho?

Venda balcão, pela Conab, de milho para ração animal com preço subsidiado. A venda destina-se a agricultores de municípios que enfrentam dificuldades com a estiagem prolongada.
Nota do Blog:
Habemus Milho? Aonde estão vendendo?
 

Governo declara novo decreto de emergência por Seca

- Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 15:47 g_seca3Um novo decreto sobre a situação enfrentada pelo Rio Grande do Norte quanto à escassez de chuvas foi publicado pelo Governo do Estado no Diário Oficial do último sábado (16). O Decreto Nº 23.288, de 15 de março de 2013, declara “Situação de Emergência por Seca” em 144 municípios, decorrente da situação de emergência provocada por desastre natural climatológico, caracterizado por uma estiagem prolongada, provocando a redução sustentada das reservas hídricas no RN, que ocorre desde abril de 2012, quando foi decretado Situação de Emergência por Estiagem. Isso significa que a situação de estiagem prolongada evoluiu para seca.
O Decreto considera que a zona rural dos municípios potiguares ainda se encontra afetada pela falta de água para a produção agrícola e pecuária e para o consumo humano e animal e que o mesmo já atinge zonas urbanas. Um Parecer Técnico nº 001/2013, de 25 de fevereiro de 2013, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC-RN, atesta a continuidade do quadro característico de Situação de Emergência.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ten. Cel BM Josenildo Acioli, um decreto é válido por 180 dias. “O Governo está decretando uma nova situação: passamos de estiagem para seca. O quadro tende a agravar-se à medida que se intensifica a escassez hídrica na zona rural”.

Luz vermelha da seca já foi acesa, diz Jales

http://sindrurallajes.blogspot.com.br/

Imagem Interna
Completada a metade do primeiro mês de uma quadra que deveria ser chuvosa e que compreende principalmente o período de março a maio, um balanço dos mananciais do Rio Grande do Norte indica “muita preocupação” – para usar as palavras do secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gilberto Jales.
Nesta quinta-feira, a pedido do JH, o secretário atribuiu cores aos efeitos da seca: “Se  estávamos no amarelo há muito tempo, o sinal vermelho já foi aceso no estado, onde 12 municípios entraram oficialmente em colapso de abastecimento”, reconheceu. Entre as cidades com problemas estão Equador, Carnaúba dos Dantas, Serra Negra do Norte, Pilões, João Dias, Luiz Gomes, Água Nova e Rafael Fernandes.
Com as obras de adutoras em andamento, disse Jales, a expectativa é que o fornecimento de água em metade desses municípios possa ser restabelecido ainda no primeiro semestre. Mas, para a outra metade, admitiu, a saída continua nas mãos de São Pedro.
Uma das tentativas de minimizar esse problema é a recuperação de cerca de 800 poços que já existem, mas estavam fora de operação por motivos variados. Gilberto Jales disse esta manhã que, num primeiro momento, 96 deles foram reativados dentro da emergência e outros 50 estão sendo trabalhados com recursos próprios do governo do estado.
“Numa segunda etapa, a ser desencadeada imediatamente, a meta é recuperar outros 250″, garantiu.
Embora importantes, o secretário reconhece que muitos desses poços foram encontrados secos ou sem condições técnicas de operação. Parte deles, por ter à disposição água salobra, só poderá atender outras finalidades a menos que recebam dessalinizadores, cuja instalação também está nas previsões orçamentárias.
Gilberto Jales afirma que, apesar de um paliativo pontual junto às comunidades mais afastadas, a recuperação de poços representa, na prática, uma redução importante na presença de carros pipa.
Em Pilões, no Seridó, por exemplo, ele citou que um único poço em funcionamento representa o equivalente em fornecimento, com seus seis mil litros/h de vazão, a presença de um carro pipa a cada hora e meia.
Segundo Gilberto Jales, cuja atuação chegou a ser elogiada por representantes da Federação da Agricultura durante a expedição Retratos da Seca, realizada no mês passado, todos os investimentos feitos em adutoras no estado dependem, porém, das condições gerais dos mananciais. E isso, é claro, depende de chuva.
“O que temos, por enquanto, são precipitações abaixo da média, distribuídas irregularmente e veranicos que são ruins para a agricultura”, lembrou Jales. “Com a estiagem a se manter assim, a saída será reduzir ainda mais a oferta de água e acelerar, como vem sendo feito, as obras de adutoras na esperança de não passarmos no futuro pelo que vivemos agora”, afirmou.
Fonte: O Jornal de Hoje

Solução: MARCONE(APASA) E IDALÉCIO (SPLAJES) profundos conhecedores de nossa região








  










 Idalécio Figueiredo - Ex Presdiente da ACOSC atualmente colaborador 
                                         e Presidente do Sindicato Patronal de Lajes/RN





















Dr. Marcone Angicano-Presdiente da APASA 
                                           Membro do Sindicato do Leite
 Júnior Teixeira recusa Agricultura. O mesmo não aceitou o convite para ser secretário de Agricultura do Estado do RN. A nova indicação do PMDB deverá ser Orlando Procópio, atual delegado do Ministério da Agricultura. não tenho nada contra este cidadão que por sinal não o conheço. Aproveita BENES seu prestigio junto a HENRIQUE  e mostre a solução para a AGRICULTURA do RN. A pasta da Agricultura está vaga desde a saída de Betinho Rosado, que assumiu a titularidade na Câmara dos Deputados.
Betinho não conseguiu emplacar como SEC. AGRICULTURA. Não vamos procurar engravatados acostumados ao AR CONDICIONADO. Olhe quem tem experiência, quem sabe o que é xique xique, mora e conhece a SÊCA por morar em  uma região das mais sêcas do Estado. IDALÉCIO FIGUEIREDO  foi inovador buscando solução para o semi-árido diante da escassez de mão de obra quando criou o FORNO DE QUEIMAR XIQUE XIQUE, um dos batalhadores da criação do PROGRAMA DO LEITE
junto com o saudoso NÉLIO DIAS. Austero, disciplinado conduziu a ACOSC sendo pioneiro em exposição CAPRINA principalmente aonde realizou os maiores TORNEIOS LEITEIROS do ESTADO DO RN. MARCONE ANGICANO atualmente PRESIDENTE DA APASA. Engº AGRONOMO com vivência no campo. Foi instrutor do SEBRAE em dias de campo mostrando como se PRODUZIR e GUARDAR FENAÇÃO, SILAGEM, para alimentar o rebanho na escassez de alimento em épocas menos favorecida. Conhecedor de nossa bacia leiteira como ninguém. Sabe dos problemas, tem soluções, um aguerrido em favor do homem do campo. Como ADINISTRADORES os mesmos dispensam comentários. Portanto  GOVERNADORA a solução esta aqui. A região e o ESTADO AGRADECE. Junte-se as lideranças Políticas da Região; DEP. JOSÉ ADECIO, JOÃO MAIA, BENES  e reivindique por uma região que vem esquecida há muito tempo.

sábado, 16 de março de 2013

PARA PENSAR:
“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias”
Lao-Tsé

PARA REFLETIR:

“A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável”
Kathleen Norris

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE POLO SINDICAL CENTRAL CABUGI DA FETARN

CONVITE
O Pólo Sindical Central Cabugi da FETARN convida os STTRS da região, e todos os seguimentos que lutam pela convivência com a seca, para uma mobilização do sertão central e vale do Açu na convivência com o semi – árido, neste dia 19 de março de 2013, com inicio as 07:00 horas e encerramento as 12:00 horas, em frente ao STTR de angicos e em seguida percorrer algumas ruas até o centro para participar da missa campal e ao final da missa entregar-mos ao governo do estado a pauta de reivindicações da região.
Vamos participar e fazer a parte da gente, pois nós unidos seremos forte na luta da convivência do semi-árido.
ATT,
ALMIR MEDEIROS

COORD. DO POLO CENTRAL CABUGI DA FETARN

Produzindo animais de qualidade para o abate


Cada vez mais os confinamentos vão se tornando a maneira mais eficaz de garantir o rendimento na atividade.

O mercado da carne ovina está crescendo a passos largos, em função da grande aceitação deste produto pela sociedade brasileira, notadamente na região Nordeste. Isto reflete o surgimento de vários pontos e restaurantes especializados, principalmente nos grandes centros urbanos. Aparecem as construções e a implantação de abatedouros (frigoríficos e curtumes), paralelamente, específicos em carnes, vísceras e peles de ovinos, caracterizando como uma forte sinalização de estímulo e garantia para o desenvolvimento do setor produtivo.
A agroindústria da carne e da pele de ovinos vem operando com elevada capacidade ociosa, em função da baixa oferta para abate. Grande fatia do mercado nordestino está sendo atendida pelos Estados do sul do País e por alguns países do Mercosul, como a Argentina e o Uruguai. Ainda há uma demanda, apesar disso, insatisfeita, superior a 70%, que assegura a comercialização no mercado regional, mesmo que em curto prazo a produção venha a dobrar.
Os curtumes, a exemplo da agroindústria de carne ovina, também, operam com grande ociosidade, não ultrapassando os 50% de sua capacidade instalada. É lamentável! As peles que chegam deixam muito a desejar quanto à qualidade e serventia o que consequentemente resulta em alto percentual de peles com defeitos.


 

O confinamento pode ser feito de muitas maneiras, adequando-se a regiões e situações.


Há necessidade, assim, de práticas alternativas que permitam ao produtor ofertar cordeiros para o abate capazes de atender às necessidades do mercado da carne e da pele, tanto em termos quantitativos como qualitativos. A Embrapa, para isso, desenvolveu a tecnologia de “Terminação de cordeiros em confinamento”, com o objetivo de tornar os produtos mais competitivos no mercado através da sua qualidade e regularidade de oferta ao longo do ano. É uma atividade que consiste na seleção e no confinamento de ovinos jovens, machos ou fêmeas, para serem preparados para o abate em curto espaço de tempo.
Esta prática pode ser utilizada em todas as regiões, no entanto é mais recomendada para as áreas semiáridas do Nordeste, onde se observa grande carência de forragem nas pastagens, notadamente em épocas e períodos secos.

A decisão de terminar cordeiros em confinamento

Qualquer investimento, em produção animal, deve estar atrelado às vantagens econômicas. Além das oportunidades de mercado, a decisão de confinar ovinos está relacionada às condições climáticas. Em regiões onde a precipitação é elevada (acima de 1.000 mm), a sobrevivência de animais jovens poderá estar seriamente afetada pela verminose, mesmo que os animais venham a receber tratamentos anti-helmínticos, periodicamente, conforme se pode observar na Tabela 1.
Quando o período de estiagem é muito prolongado, assim como o Semiárido nordestino, tanto a disponibilidade quanto a qualidade da forragem, nas pastagens, ficam seriamente afetadas.
O confinamento é utilizado, em ambas as condições, com a finalidade de produzir carcaças de elevada qualidade, mesmo durante as épocas desfavoráveis.


 


Vantagens da terminação de cordeiros em confinamento

A terminação de ovinos jovens permite a produção de animais prontos para o abate em época de carência alimentar nas pastagens. Isto tem causado boas expectativas no âmbito do setor produtivo, decorrente da existência de poucas alternativas para a produção animal, na Região Nordeste, especialmente nos períodos secos do ano. Outras razões justificam a implantação da prática de terminações:
1) Reduz a idade de abate de 10 meses para 5 a 6 meses.
2) Disponibiliza a forragem das pastagens, que já é escassa, para as demais categorias de animal do rebanho.
3) Agiliza o retorno do capital.
4) Permite a produção de carne de boa qualidade, na época seca ou na entre-safra.
5) Resulta na produção de peles de primeira categoria, auferindo uma receita indireta ao processo de terminação de cordeiros.
6) Garantia de mercado para os produtos carne e pele.

Idade e peso ao início do confinamento

A idade e o peso do animal são importantes para o início do confinamento, porém a conjugação de ambos é a condição ideal para o sucesso. O peso inicial deverá obedecer a um mínimo de 15,0 kg de peso vivo para que o confinamento seja economicamente viável, enquanto a idade pode variar de 75 a 90 dias. A variação de idade está relacionada à raça ou do tipo racial utilizado.
O ganho muscular do cordeiro ocorre, principalmente, até a puberdade, que ocorre de 150 a 180 dias. Inicia-se a deposição de gordura. Os cordeiros devem entrar no confinamento aos 90 dias de idade no máximo, evitando-se, com isso, um maior acúmulo de gordura na carne.

Idade de abate

A suculência, a maciez, a cor, o cheiro e o sabor da carne são atributos que estão diretamente relacionados à satisfação.
A idade do abate e a condição de ser inteiro, ou castrado são os principais fatores que influenciam estes atributos. Cordeiros preparados e abatidos entre os 150 e 180 dias de idade guardam ainda em sua carne todas as características organolépticas e sensoriais desejáveis numa carne de qualidade. Todavia, há uma redução acentuada e gradativa da suculência e da maciez da carne com o aumento da idade do animal ao abate e isso torna sua cor mais avermelhada. A consequência é queda marcante da qualidade.
Surge um odor e um sabor característicos na carne, após a puberdade do animal (somente nos machos). Isso consequentemente pode provocar rejeição do consumidor.
É um fato que deve ser evitado a todo custo, pois desagrada de maneira acintosa ao consumidor e põe em dúvida as reais qualidades da carne: sabor exótico e agradável, maciez e particular aroma. Estes formam o “ponto alto” da carne ovina.

Duração do confinamento x Peso e Idade ao abate

O tempo de confinamento é um fator de grande influência no custo final do produto. Quanto maior for o tempo de confinamento, maior será o custo de produção e menor será a rentabilidade.
Os resultados apresentados na Tabela 2 indicam que o maior retorno econômico da terminação de cordeiros ocorreu com 63 dias de confinamento, quando eles apresentavam peso corporal em torno de 28 kg.
O menor peso ao abate (28 kg) observado foi o de maior rendimento líquido (R$ 13,40), enquanto o de maior peso ao abate (40 kg) não obteve rendimento registrando renda líquida negativa a cada animal (R$ -2,08). Isto chama a atenção para a necessidade de buscar a otimizacão da relação entre idade, tempo de confinamento e peso do animal ao abate.
Existem recomendações no sentido, na literatura, de que a duração do confinamento deva variar de 56 a 70 dias. A idade de abate deve ser de 5 a 6 meses nestas condições.

Castração

Animais inteiros (não castrados) apresentam maior potencial para ganho e carcaças mais magras. A terminação de cordeiros, em confinamento, propicia o abate de animais em idade precoce (150 a 180 dias de idade). A castração não é recomendável nestas condições.
Cordeiros das raças Ile-de-France e Hampshire Down castrados aos 90 dias de idade, em regime de pasto, e abatidos aos 12 meses de idade, apresentaram ganho de peso mais acentuado para os inteiros em relação aos castrados. Ressalte-se que não foram observadas as características sensoriais da carne (maciez, sabor, aroma e suculência).

Instalações

Na terminação de cordeiros em confinamento, as instalações são poucas e devem ser: simples; baixo custo; fácil operacionalidade e estrategicamente localizadas. Compõem-se, basicamente, de currais, comedouros, bebedouros e saleiros.
O curral deve atender aos seguintes requisitos:
1) estar localizado em terreno  elevado, de boa ventilação, firme e bem drenado.
2) poderá ter piso de “chão batido”, piso ripado suspenso ou, ainda, piso elevado e cimentado (onde geralmente faz o uso de camas).
3) conter uma coberta - área em conformidade com o número de animais.
4) para cada animal deve-se reservar 0,8 m² de área coberta. Exemplo: cada 100 animais é uma coberta de 80 m².
5) fornecer um maior conforto em momentos de chuvas e em horas de maior intensidade de radiação solar.
6) a coberta deverá abrigar bebedouros, comedouros e saleiros. Facilita o acesso dos animais de acordo com a vontade do criador.
Os comedouros ou cochos são partes importantes das instalações para qualquer sistema de confinamento animal. Eles devem, portanto, estar localizados de tal modo a permitir facilmente o acesso dos animais, a reposição de alimentos e a sua higienização. Seu tamanho deverá estar de acordo com o número de animais, pois o que se espera é que todos eles tenham, simultaneamente, a mesma oportunidade de se alimentar, favorecendo um maior desempenho coletivo e uma melhor padronização do produto final. Recomenda-se, portanto, 0,25 metro linear por animal, ou seja, quatro animais por metro linear de comedouro.
Os bebedouros também são instalações importantes a ser consideradas. Eles devem se localizar estrategicamente ao alcance dos animais sem permitir que contaminem, ou desperdicem a água, pois isto causar o aparecimento de lugares úmidos. Alerta-se para o fato de que a água é um poderoso meio de transmissão de doenças, por isso a preocupação com a higienização frequente e com a oferta de água limpa e potável aos animais.

Aspectos Sanitários

Somente dois aspectos merecem especial atenção quando se refere à sanidade na prática da terminação de cordeiros em confinamento, considerando o curto período de tempo e as condições do Semiárido do Nordeste brasileiro (umidade do ar muito baixa). São eles:
1 - Condições sanitárias no início do confinamento - Como se trata de animais jovens, isto é, certamente saudáveis e com bom desenvolvimento corporal, recomenda-se apenas a vermifugação na fase inicial do processo, no sentido de torná-los “limpos”. A vacinação contra a clostridiose só é aconselhável quando houver histórico da doença na região favorecendo um maior desempenho coletivo e uma melhor padronização do produto final.
2 - Higiene do curral de confinamento - A higienização frequente (remoção do esterco) deverá ser exercitada para que as condições do curral sejam condizentes com a saúde animal, embora o tempo de permanência seja curto. Recomenda-se, no caso do uso de camas sobre o piso das baias, uma renovação constante para retirar o excesso de umidade. O bom senso do produtor é que deve determinar o momento certo de renovar a referida cama.


 



Desempenho de Cordeiros em Confinamento

A Tabela 3 apresenta uma relação de vários genótipos de ovinos, confinados em diferentes regiões e com seus desempenhos (ganho de peso médio diário e conversão alimentar), frente às inúmeras combinações alimentares. Todas essas informações foram geradas em estudos com fundamentos técnico-científicos.
Chama-se a atenção para o fato de que esta tabela, pela sua própria simplicidade, tem como objetivo central apenas repassar uma ideia geral do desempenho de cordeiros de diferentes genótipos, em confinamento, alimentados com diversidade, isolados ou associados entre si, compondo dietas.
A ideia é que, com a diversificação das informações relacionando tipos raciais, alimentação e o desempenho de ovinos para o abate, faça-se um melhor e mais amplo esclarecimento, atendendo às elevadas demandas surgidas do setor produtivo correspondente sobre o assunto.
Os resultados dos diversos estados, cujas informações encontram-se na Tabela 3, chamam a atenção para as potencialidades que a espécie ovina apresenta para produção de carne, especialmente em regime intensivo de produção. O seu desempenho tem sido apresentado satisfatório, a fora estar submetida a inúmeras dietas formuladas a partir de uma grande variedade de alimentos.


 

Alimentação

A alimentação de animais confinados é o aspecto prioritário e decisivo no sucesso econômico da terminação de cordeiros. A redução dos custos com a alimentação, portanto, é aumento certo dos lucros.
Isto mostra a necessidade do uso de alternativas alimentares com custos baixos, mas que ao mesmo tempo forneçam os nutrientes requeridos, ou seja, que não tenham influência negativa no desempenho produtivo. Isto é possível através da produção de alimentos na propriedade, como é o caso do cultivo de gramíneas e leguminosas. Deve-se, ao mesmo tempo, fazer mais uso de resíduos agroindustriais em substituição aos grãos e aos farelos de oleaginosas, visando que estes são os alimentos que mais oneram a dieta.
As opções de ingredientes para ração são numerosas, entretanto devem-se escolher ingredientes com qualidade. Estes devem estar disponíveis ou que possam ser produzidos na propriedade ou em regiões próximas.
As leguminosas são volumosos importantes na alimentação de cordeiros confinados, visando a elevada concentração de proteína que contêm e boa aceitação e consumo pelos animais. Assim, também, volumosos ricos em energia e fibra, de fácil produção e apropriados ao consumo de ruminantes são as gramíneas. Juntas, leguminosas e gramíneas, são boas fontes de nutrientes de baixo custo, fator importante para o bom desempenho dos animais.
Os fenos de cunhã e de Leucena, por exemplo, sempre aparecem em destaque quanto à utilização em dietas, em substituição parcial aos concentrados proteicos. Os resíduos agroindustriais, dada sua diversificação, quantidade disponível, riqueza nutritiva e baixo custo, têm apresentado grande potencial de uso em rações para cordeiros em confinamento (veja Tabela 3). Exemplos de resíduos da agroindústria com possibilidade de aproveitamento na alimentação:
1) sobras e bagaços de frutas resultantes da extração de sucos;
2) bagaço de cana-de-açúcar hidrolisado;
3) bagaço de cana-de- açúcar “in natura”;
4) pedúnculo do caju;
5) resíduos da panificação.
Todos estes produtos obtiveram sucesso na alimentação de ruminantes, na produção de leite e de carne e, especialmente, na terminação de cordeiros.
A participação, de um modo geral, destes ingredientes na composição das rações para terminação de cordeiros é expressiva com ótimos resultados econômicos. Em todas as situações estudadas, esses resíduos permitiram substituir, no mínimo 50% do concentrado proteico mantendo o mesmo desempenho do ganho de peso diário e o mesmo índice na conversão alimentar dos animais.
O potencial genético do animal é outro fator de grande importância para a economia do processo. Animais com bom potencial genético em ganho de peso, se alimentados e manejados adequadamente, apresentam boa conversão alimentar.
Os primeiros experimentos foram conduzidos na região Nordeste e referem-se a animais deslanados e suas cruzas. O ganho de peso diário variou de 113 g/animal/dia           a 267 g/animal/dia e a conversão alimentar de 4,3 a 6,1 para cordeiros alimentados somente com forragem (feno de cunhã), e com dieta capim elefante mais concentrado, respectivamente. Estes resultados são considerados satisfatórios, tendo em vista o material genético e o tipo de alimento utilizado. O grupo de Somalis Brasileira x SRD apresentou bom ganho de peso denotando a importância da raça para o Semiárido. A raça Santa Inês destacou-se, também, pelo material genético para a produção de carne em regime intensivo.
As raças semilanadas são especializadas em produção de carne, razão pela qual, geralmente, apresentam melhor desempenho que as deslanadas. Estas possuem na sua composição genética maior quantidade de genes relacionados com rusticidade para suportarem as adversidades do ambiente, como é o caso do Semiárido nordestino. Ressalte-se o ganho de peso diário dos cordeiros %SU x %SRD que atingiu 307 g/dia e a melhor conversão alimentar (3,5 kg de ração/kg de peso ganho).
Trabalhos realizados no Rio Grande do Sul, com cordeiros da raça Corriedale x Bergamácia apresentaram 72% de nutrientes digestíveis totais (NDT), e uma renda líquida de R$ 13,00 por cabeça.
O rendimento obtido com cordeiros meio sangue Santa Inês x SRD e Somalis Brasileira x SRD, alimentados com feno de Leucena e concentrado, no Semiárido nordestino, foi bem inferior ao registrado no Rio Grande do Sul, considerando apenas o valor da carcaça. Quando se fez a inclusão da pele nos cálculos da economicidade da prática, essa diferença praticamente desaparece. Isto se dá em virtude da superioridade da pele dos animais deslanados e seu alto preço nos mercados interno e externo.

Aspectos econômicos da terminação de cordeiros

A eficiência econômica da prática da terminação de cordeiros está diretamente relacionada com a velocidade de crescimento dos animais e com o tempo gasto no confinamento. A raça ou o tipo genético, a idade, o peso no início da prática e, sobretudo, a qualidade e os custos da alimentação constituem-se fatores principais a serem considerados na implementação, visando o sucesso econômico. Buscar uma melhor interação destes fatores (genética, peso, idade e alimentação), portanto, é a opção determinante para o sucesso.
Estes fatores não são tão favoráveis no Nordeste (Semiárido) do como em regiões de clima mais ameno, onde o material genético apresenta maior potencial para ganho de peso. Neste clima, também, as forrageiras são menos lignificadas, favorecendo maior consumo de matéria seca e melhor resposta ao desempenho dos animais.
O Nordeste, embora não conte com estes favorecimentos, conta com outros privilégios, que favorece o desempenho dos animais. Os privilégios podem ser:
1 - pequenas variações climáticas ao longo do ano (pluviosidade, temperatura, umidade e luminosidade);
2 - potencialidade para produzir uma diversidade de alimentos durante o ano inteiro (forragem e grãos);
3 - existência de raças e genótipos produtivos e bem adaptados, cuja carne, pelo seu reduzido teor de gordura e características organolépticas e sensoriais agradáveis, tem a preferência do mercado consumidor.
4 - favorecimento da produção de peles de elevada qualidade e de boa cotação nos mercados interno e externo.
O fato da possibilidade de ofertar cordeiros com carcaça de boa qualidade, especialmente durante a época de carência alimentar nas pastagens, pode ampliar as oportunidades de negócio e, consequentemente, criar mais condições para barganhar por preços.

Conclusões e Recomendações

Algumas variações entre as informações técnicas reunidas neste trabalho foram verificadas, de uma maneira geral. Os dados foram muito similares e promissores, ratificando a importância da prática da terminação de cordeiros em confinamento para todo sistema produtivo do agronegócio da carne de ovinos, especialmente no Nordeste.
Seguem algumas vantagens da  prática:
1) oportunidades de negócio criadas no segmento;
2) elevada demanda pelo produto;
3) preço compensatório;
4) reduzido tempo para se chegar ao produto final;
5) dispõe de tecnologias.
As conclusões, diante disso, são:
1 - a prática da terminação de cordeiros constitui alternativa ímpar disponibilizada.
2 - deve ser recomendada para todo território nacional, especialmente para o Semiárido do Nordeste brasileiro.