sexta-feira, 30 de junho de 2017

Frente Parlamentar apresenta situação da agricultura no RN



Aconteceu na manhã desta segunda feira passada na sede da Emater - RN, a segunda reunião da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, instalada na Assembleia Legislativa em maio, com o objetivo de discutir ações de incentivo à atividade no Rio Grande do Norte.
Na programação de hoje, está sendo apresentada a situação da agricultura familiar no RN, a ser conduzida por César Oliveira, membro da base do LabRural (UFRN); seguida de explanação sobre as estratégias para levantamento de proposições da agenda política da Frente, por Cátia Lopes, diretora geral da Emater; exposição sobre energia eólica nos projetos de assentamentos do RN, a ser ministrada por José Augusto Silva, engenheiro agrônomo do Incra/RN; e apresentação sobre o programa Agro+, por Guilherme Saldanha, secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca.
A Frente Parlamentar conta com a participação dos mandatos dos deputados estaduais Fernando Mineiro (PT), George Soares (PR), Gustavo Carvalho (PSDB) e do deputado estadual Souza (PHS), propositor da Frente.
Participaram da reunião o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Pesca, Guilherme Saldanha, o superintendente estadual do Incra, José Leonardo, os titulares da Seara RN, Raimundo Costa Sobrinho, e da Secretaria de Recursos Hídricos do RN (Serhid), Ivan Lopes Jr, do presidente da Fetarn, Manoel Cândido, entre outras autoridades.

Projeto Dom Helder Câmara

Plano Safra terá ações para o Semiárido por meio do Dom Helder

Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios mostra que, entre 2013 e 2015, a estiagem causou um prejuízo de R$ 103,5 bilhões no Nordeste

     
Quem mora no campo e vive da agricultura conta com um aliado para trabalhar: o clima. Sol e chuva se complementam no sucesso da produção. Quando falta um deles, o outro sobressai. Diante da estiagem mais prolongada dos últimos 100 anos, de acordo com estudo da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o Nordeste brasileiro sofre com essa falta de equilíbrio. Muito sol e pouca, ou quase nada, chuva. Estados do Semiárido vivem a pior seca já vista. Produtores rurais criam novas alternativas para plantar, técnicas para economizar a água existente, mas não é suficiente. Para garantir a continuidade da produção dos agricultores familiares que sofrem com a seca, o novo Plano Safra da Agricultura Familiar traz ações integradas para o Semiárido, como a implantação do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC), em 11 estados do país. 

Plano Safra prioriza crédito para pequeno e médio produtores

Crédito Rural

Taxas para o crédito rural caíram, em média, 1%. Alocação de recursos foi otimizada no plano 2017/2018

 Para atender principalmente os pequenos e médios produtores, Plano Safra realocou recursos e reduziu juros
Para atender principalmente os pequenos e médios produtores, Plano Safra realocou recursos e reduziu juros

Com R$ 190,25 bilhões previstos para o ano agrícola, que começa em julho, o Plano Safra 2017/2018 busca facilitar o acesso de pequenos e médios produtores a linhas de crédito. Segundo o Banco Central, houve redução média de 1% nas taxas de juros.
“A principal preocupação dos órgãos que trabalharam na elaboração do Plano Safra 2017/2018 foi tentar otimizar a alocação de recursos”, afirmou Carlos Henrique Zanatta, chefe de subunidade no Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop).
Ele lembrou ainda que o Brasil está em um cenário de limitação orçamentária, com uma emenda constitucional em vigor que limita o crescimento de gastos do governo. “Tivemos de adequar o novo Plano Safra a essa realidade para que o pequeno e o médio produtores possam acessar os recursos do crédito rural”, explicou.
Limites de crédito
O grande produtor, as grandes empresas e as cooperativas terão um limite de crédito subsidiado e, após esse limite, terão de tomar crédito com as taxas de mercado. Para as cooperativas, o limite de crédito com recursos dos depósitos à vista será de R$ 600 milhões. Já para empresas que atuam no sistema de produção integrada (produção de aves e suínos), o teto será de R$ 400 milhões.
Fonte: Portal Brasil

Caixa oferece mais de R$ 10 bi em crédito rural

Safra 2017/2018

A partir de 5 de julho, produtores podem começar a procurar agências da Caixa para fazer propostas sobre financiamento

 Taxas para custeio agrícola estão em 8,5% ao ano
Taxas para custeio agrícola estão em 8,5% ao ano

A Caixa Econômica Federal vai oferecer mais de R$ 10 bilhões em crédito rural para o ano safra 2017/2018, que começa em 1° de julho. Esses recursos poderão ser acessados nas linhas com recursos obrigatórios (subsidiados), livres e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A maior parte será para custeio da produção agrícola.
Os agricultores interessados podem apresentar propostas nas agências da Caixa a partir da próxima quarta-feira (5), quando o banco estará autorizado a contratar as operações com as condições do Plano Safra 2017/2018.
No início de junho, o governo federal anunciou R$ 190,25 bilhões em recursos para financiamento agropecuário. Para essa edição do plano safra, houve alteração no limite de contratação. A partir de agora, o produtor pode contratar até R$ 3 milhões em qualquer momento do ano.
Juros do crédito rural
As taxas de juros do custeio agrícola e pecuário foram reduzidas em um ponto percentual, para 8,5% ao ano. Para agricultores com faturamento bruto anual máximo de R$ 1,76 milhão, que se enquadram no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), os juros são de 7,5% ao ano.
Fonte: Portal Brasil.

Fiscalização do Ministério vai investigar produção de vacinas para o gado


vacinas_destaqueO problema foi gerado por alterações na carne exportada para os Estados Unidos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai investigar o que provocou reação causadas por vacina em bovinos e auditar plantas frigoríficas que exportam para os Estados Unidos com o objetivo de dar respostas ao governo e a importadores daquele país e restabelecer as negociações no setor. O secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, em entrevista coletiva, informou que será elaborado documento técnico para ser enviado ao governo norte-americano com informações da Secretaria de Defesa Agropecuária e procedimentos adotados em função da suspensão temporária da importação da carne brasileira in natura.
Depois disso, o ministro Blairo Maggi deverá encontrar-se com autoridades de governo nos EUA. E já estava prevista uma reunião entre técnicos dos dois países, no próximo mês de setembro. “É importante recuperarmos esse mercado, que serve de referência para outros países, e onde a competição é muito forte, muito dura”, disse o secretário-executivo. “O nosso produto é de qualidade e vamos demonstrar isso”, afirmou Novacki, lembrando que o Brasil exporta mais de 150 países e que cem por cento dos produtos embarcados têm recebido inspeção sanitária no momento em que chegam ao destino sem relato de problemas.

O mercado norte-americano foi aberto ao Brasil, em setembro do ano passado, depois de 17 anos de negociações. De janeiro a maio, foram exportadas mais de 11 mil toneladas, equivalentes a cerca de US$ 49 milhões. “A determinação do ministro Blairo Maggi é respondermos de forma contudente e com transparência”, afirmou Novacki. 
MAPA

quinta-feira, 29 de junho de 2017


Algodão

ALGODÃO/CEPEA: Com a oferta das safras 15/16 e 16/17, preço oscila

Negócios envolvendo algodão em pluma seguem enfraquecidos no mercado spot
     
Os negócios envolvendo algodão em pluma seguem enfraquecidos no mercado spot, apesar do comportamento mais flexível de vendedores, principalmente quanto aos lotes da nova temporada (2016/17). No entanto, conforme pesquisadores do Cepea, boa parte das indústrias continua recuada, esperando que o avanço da colheita (que segue lento) pressione os valores.

Nesse cenário, os preços têm oscilado. De 20 a 27 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias recuou 0,82%, fechando a R$ 2,7443/lp nessa terça-feira, 27. 

Milho

RN: Vendas de milho para pequenos criadores crescem mais de 500% desde abril

Estoque de milho em grãos disponível para vendas em balcão  no estado é de 5,44 mil toneladas
     
A Companhia Nacional de Abastecimento forneceu 5 mil toneladas de milho em grãos a pequenos criadores do Rio Grande do Norte nos meses de abril e maio, por meio do Programa de Vendas em Balcão. O volume representa um acréscimo de 586% em relação aos 739,7 quilos comercializados em março. Já os atendimentos saltaram de 586 para 1926 em maio.

Atualmente, o estoque de milho em grãos disponível para vendas em balcão  no estado é de 5,44 mil toneladas. Outras 13,8 mil toneladas já estão sendo removidas para as sete unidades armazenadoras da Conab no RN.
Desde abril, a saca de milho de 60kg vem sendo vendida a R$ 33 para pequenos criadores e agroindústrias de pequeno porte das regiões Norte e Nordeste do país. O preço com subvenção foi autorizado pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) e está previsto na Portaria Interministerial Nº 780, de 07 de abril de 2017.
De acordo com a portaria, os criadores inscritos no Vendas em Balcão podem adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao consumo de seu plantel. Para comprar o milho pelo Programa, é necessário registro prévio no Cadastro Técnico do Programa de Vendas em Balcão da Conab.

O Programa de Vendas em Balcão tem como objetivo permitir que  criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos e agroindústrias de pequeno porte tenham acesso aos estoques oficiais do governo em igualdade de condições com os médios e grandes criadores, por meio de vendas diretas a preços compatíveis com os dos mercados atacadistas locais, atualizados quinzenalmente.
Para participar do ProVB, é necessário fazer um registro prévio no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (SICAN), disponível no site da Conab. A seguir, o produtor pode ir à Unidade Armazenadora da Conab, levando copia do RG e CPF, comprovante de identificação, endereço e qualificação de suas atividades e escala de produção/consumo.

A Conab aceita documentos de outros órgãos de extensão rural ou das entidades de classe pertinente. No caso dos criadores de bovinos, também é necessária a apresentação de comprovante de vacinação do rebanho contra a febre aftosa. O pagamento é realizado à vista, via Guia de Recolhimento da União (GRU).

Vem aí o Censo Agropecuário 2017


Censo

IBGE lança Censo Agropecuário na Emater/RS-Ascar em Porto Alegre

Último Censo Agropecuário foi realizado em 2006
     
Um novo Censo Agropecuário será realizado em todo o país e o lançamento dessa pesquisa no RS aconteceu na manhã desta sexta-feira (23/06), na sede da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre. Participaram autoridades civis e militares, além de servidores da Extensão Rural e Social e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que conduzirá o processo que iniciará dia 1º de outubro, se estendendo até final de fevereiro de 2018.

Com o slogan "O Brasil precisa do Censo Agro, o Censo Agro precisa do Brasil", mais de 18 mil pessoas serão contratadas para coletar informações em todo o país, sendo 2.200 do RS, abrangendo 425 mil estabelecimentos recenseados no RS e, no Brasil, 5,3 milhões de estabelecimentos. A pesquisa será digitalizada e os estabelecimentos, georreferenciados, dando agilidade ao processamento, análise e divulgação dos resultados, previstos para a partir de março do próximo ano.
"Estamos lançando o Censo em todas as capitais, solicitando o apoio de diversas instituições, como a Emater, cuja parceria é fundamental para o nosso trabalho, que tem como objetivo a constituição de um cadastro de estabelecimentos agropecuários", destaca José Renato Braga de Almeida, chefe da Unidade Estadual do IBGE do RS. O chamado Censo Agro foi lançado na segunda-feira (19/06) em Curitiba e na sexta-feira que vem (30/06) será em Goiânia.

O último Censo Agropecuário foi realizado em 2006. ?Por falta de recursos, o Censo foi adiado e neste ano o questionário a ser aplicado está mais enxuto, caracterizando a produção, mencionando as tecnologias, o uso da terra, a mão-de-obra, a comercialização, o meio ambiente e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) de cada estabelecimento?, cita Antônio Carlos Simões Florido, gerente técnico do Censo Agropecuário 2017.
Sobre a caracterização de agricultor familiar, Almeida explica que não haverá esse detalhamento, mas que o enquadramento será pelas características da propriedade. "Pretendemos atualizar os dados todos os anos, a partir de pesquisas agropecuárias sequenciais", antecipa.

?Respeitando as diferenças regionais, precisamos atender os anseios do agricultor?, avalia o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, ao destacar que ?a base do trabalho do IBGE é os públicos que assistimos e é onde está a riqueza do nosso país?. Kuhn também defende a construção de políticas públicas para o meio rural, a partir dos dados levantados pelo IBGE.
Da mesma opinião é o secretário em exercício da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Iberê Orsi, ao avaliar a credibilidade dos dados do IBGE, ?que nos permite planejar, monitorar e construir políticas públicas?.

O diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura, ressaltou a importância das informações obtidas pelo IBGE e anunciou a realização de uma capacitação de técnicos da Emater/RS-Ascar para a utilização eficiente das informações do Instituto. "A partir dos dados, conseguimos fazer os planejamentos", disse.
Ao final do encontro, a senadora Ana Amélia Lemos prestigiou o lançamento, defendendo a credibilidade da Emater/RS-Ascar e a parceria com o IBGE na condução do Censo Agro 2017.

VENDAS

Preço do milho cai pela metade no Mato Grosso

A desvalorização é resultado da oferta abundante global
     
O preço da saca de milho fechou a semana passada em R$ 13,68 no mercado disponível do Mato Grosso. O valor representa uma queda de nada menos que 50,22% sobre o mesmo período do ano passado, quando eram pagos R$ 27,25/saca, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A desvalorização é resultado da oferta abundante tando naquele estado como no País, que registra uma colheita em estágio avançado. Há pressão também advinda dos Estados Unidos, que também tem oferta superior às estimativas iniciais. 
O preço baixo se reflete na comercialização, que atingiu apenas 60% do volume estimado de 28 milhões de toneladas para safra 2016/17 no MT. No ano passado as vendas nessa mesma época já batiam quase 85%.

Incra do Médio São Francisco entrega contratos de concessão de uso para assentados


 
Famílias do assentamento Terra da Liberdade, na zona rural de Petrolina, a cerca de 750 quilômetros de Recife, receberam os Contratos de Concessão de Uso (CCU), na manhã desta quarta-feira (28). O documento, firmado entre o Incra e as famílias beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), transfere, em caráter provisório, a parcela do imóvel rural transformado em assentamento ao agricultor, assegurando a ele acesso à terra, a créditos e a outras políticas do Governo Federal de apoio à agricultura familiar.
 
O assentamento tem 140 famílias beneficiadas, que sobrevivem por meio da criação de animais de pequeno porte (caprinos, ovinos e galinha de capoeira) e quintais produtivos, onde são cultivadas hortaliças e leguminosas para segurança alimentar e comercialização na feira da reforma agrária, que acontece às sextas-feiras próximo a rodoviária. Elas mantêm também culturas de subsistência: macaxeira, melancia, feijão caupi e, nesta época do ano, milho.
 
Na área de atuação do Incra do Médio São Francisco, que abrange 36 municípios do Sertão pernambucano e seis baianos, a meta é entregar quatro mil contratos até o final do ano. Nos primeiros seis meses deste ano já foram emitidos aproximadamente dois mil documentos. As ações de intensificação da titulação provisória e definitiva de lotes em assentamentos federais têm como meta a emissão de 250 mil títulos para beneficiários do PNRA em todo o país até o fim de 2018.
 
Para a presidente da Associação, Maria Beserra Teixeira Cavalcante, o título provisório é necessário, pois além de trazer segurança jurídica ao assentado, facilita a comercialização de produtos no mercado institucional e local. “É um documento que tem muita utilidade, porque comprova que estamos na terra e permite a comercialização no mercado formal.”
 
De acordo com o superintendente regional do Incra, Bruno Medrado, este título confere ao beneficiário da reforma agrária legitimidade para o uso da parcela. “Estamos realizando um ato muito importante para o desenvolvimento do assentamento. O CCU é o primeiro passo para o acesso aos créditos e demais políticas públicas de investimentos. Estamos com uma meta ousada de quatro mil CCUs para este ano, mas sei que vamos alcançar”, explica.
 
Títulos provisórios e definitivos
 
A Constituição Federal de 1988 estabelece que os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de concessão de uso ou de domínio, instrumentos que asseguram o acesso à terra.
 
Firmado entre a autarquia e as famílias beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), o CCU transfere o imóvel rural ao assentado em caráter provisório, assegurando a posse da parcela e o acesso às ações do Incra, assim como a outras políticas do Governo Federal de apoio à agricultura familiar.
 
O Título de Domínio é o instrumento que transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter definitivo. É garantido pela Lei 8.629/93, quando verificado que o imóvel rural que deu origem ao assentamento esteja registrado em nome do Incra, que tenham sido concluídos o georreferenciamento e a certificação do perímetro da área e dos lotes, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ainda que a família assentada tenha cumprido as cláusulas do CCU, tenha condições de cultivar a terra e de pagar o título de domínio em 20 parcelas anuais.
 
Além da garantia da propriedade da terra para os trabalhadores rurais assentados, a titulação efetuada pelo Incra contém dispositivos norteadores dos direitos e deveres dos participantes do processo de reforma agrária, ou seja, do poder público, representado pelo Incra, e dos beneficiários, caracterizado pelos assentados.

Parabéns Pescador:

Peixamento no Rio São Francisco incentiva a pesca e homenageia o Dia do Pescador


peixamento 1No dia 29 de junho, é comemorado o Dia do Pescador. A atividade tem enfrentado algumas dificuldades em virtude da diminuição dos estoques pesqueiros, ocasionada por diferentes fatores, como construção de barragens, poluição, estiagem, entre outros. Na bacia hidrográfica do São Francisco, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tem contribuído com a recuperação desses estoques por meio de práticas como os peixamentos. Só este ano foram inseridos em trechos do rio cerca de 2,6 milhões de alevinos, ao longo das margens entre os estados de Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e Alagoas..

“É um trabalho fruto de muita pesquisa que traz grandes benefícios para a sociedade e para o meio ambiente. Com os efeitos da mudança climática e da degradação dos ecossistemas aquáticos, os peixamentos são importantes para a recuperação da biodiversidade nos rios e lagoas e a consequente garantia do sustento do pescador`, afirma Inaldo Guerra, diretor da área de revitalização da Codevasf. 

Como usar o suplemento mineral para bovinos em época de seca

boi no cochoUma característica da criação de gado de corte, no Brasil, é, segundo o médico veterinário Diego Magri Bernardes, do Departamento Técnico da Matsuda Minas a de criação “em regime de pastagens com manejo extensivo durante todo ano. Nesse cenário, os animais estão sujeitos às mudanças nos valores nutricionais das pastagens de acordo com a época do ano”. Ele explica que “para as plantas forrageiras, as condições climáticas, nutrientes do solo disponíveis e o manejo adotado influenciam diretamente em sua característica nutricional”. Desse modo “Quando os nutrientes consumidos pelo animal não suprem a mantença, que é a exigência mínima para manter o peso — respirando, caminhando, funções vitais, etc. —, há perda de peso”.
O veterinário ressalta que, “quando esses fatores do ambiente se tornam limitantes, a planta forrageira inicia a maturação — crescimento de haste, aumento de frações fibrosas de menor degradabilidade — e o florescimento — semeadura, migração de nutrientes para a formação da semente —, diminuindo assim sua digestibilidade e teor de nutrientes, principalmente de proteína”. Tudo issoacontece no final da estação chuvosa — início da transição e seca —, estendendo-se até o início da próxima estação chuvosa.
Nesse período, os nutrientes oferecidos pela pastagem não são suficientes para o correto funcionamento do sistema digestivo do animal (ruminação), pois a falta de proteína no capim diminui o crescimento dos microorganismos do rumem e conseqüentemente a digestão da forragem, já que diminui o consumo. Com menor consumo, há menor ingestão de nutrientes e conseqüentemente menor ganho de peso.
Diego Bernardes orienta ainda sobre a diversidade de produtos para suplementação e a destinação de cada um deles. Ele explica que a “linha branca” consiste apenas numa mistura mineral sem presença de farelos ou uréia. Já os “ureados” são misturas minerais com presença de uréia, porém sem ou muito pouco farelo, visando manutenção de peso, com baixo consumo (< 120g/dia). Por seu lado, o “proteinado de baixo consumo” é uma mistura mineral com uréia e farelos visando ganhos de peso baixos ou manutenção de animais mais exigentes, com baixo a médio consumo (100 a 200/dia ou 30 – 50g /100 kg de PV).
O “proteinado de médio consumo”, conforme cita Bernardes, é uma mistura mineral com uréia e mais farelos visando ganhos de peso baixos a médio, com médio consumo (100g /100 kg de PV), havendo necessidade do consumo correto, pois os minerais são diluídos de acordo com o consumo previsto. O “proteinado de alto consumo”, por sua vez, consiste numa mistura mineral com ou sem uréia e bastante farelo, visando ganhos de peso elevados, porém variando muito com a qualidade da pastagem, com alto consumo e normalmente consumo controlado. O proprietário fornece diariamente a quantidade pelo número e peso dos animais (250g /100 kg de PV ou maior quantidade se for necessário).
Devido à presença de uréia nos proteinados, mesmo em baixas quantidades em alguns, há necessidade de se fazer adaptação ao consumo da uréia para evitar os riscos de intoxicação, conforme orienta o veterinário da Matsuda, que consiste na diluição do proteinado em um mineral sem uréia e o fornecimento de 10 a 15 dias na proporção 1:1 e depois fornecer sem interrupção o proteinado. Caso ficar mais de 3 dias sem o produto, readaptar.
Bernardes ressalta ainda que os cochos “devem ser cobertos e obrigatoriamente furados para evitar acúmulo de água, pois proteinado com uréia intoxica se o animal ingerir a uréia concentrada na água empoçada do cocho”.

Devido ao consumo diferenciado de cada tipo, o produto para suplementação deve ser oferecido em tamanho de cocho específico, quanto maior o consumo do produto maior deve ser a disponibilidade linear por cabeça. Caso não haja disponibilidade de volumoso, usar produtos da linha branca (sem ureia) específico por categoria.

terça-feira, 27 de junho de 2017


Inspeção

Falhas na inspeção da carne apontam novo golpe para o setor do Brasil

Número de inspetores do país caiu para 2.600 ante 3.200 em 2002

     
A indústria de carnes do Brasil não tem fiscais suficientes para garantir que o produto seja seguro, disse um sindicato de inspetores sanitários nesta segunda-feira, apontando os cortes de verbas do governo como responsáveis pelos problemas sanitários generalizados citados pelos Estados Unidos. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) reforçou suas antigas críticas sobre os cortes de verbas e falta de equipe após os Estados Unidos suspenderem a compra de carne bovina in natura do Brasil na semana passada, alegando terem encontrado abscessos na carne e indícios de falência sistemática das inspeções.

A suspensão, somada à revelação de que a União Europeia encontrou as bactérias E.coli e salmonela na carne bovina e de frango exportadas pelo Brasil, foi o mais recente abalo para um importante setor da economia agrícola do país. O presidente da Anffa, Maurício Porto, disse em uma entrevista que o número de inspetores do país caiu para 2.600 ante 3.200 em 2002, ainda que o número de unidades processadoras de carne tenha mais que dobrado.
Enquanto não é anormal que sindicatos do governo reclamem sobre cortes de orçamento que diminuem suas próprias categorias, o criticismo de inspetores ganhou uma ressonância maior dados os problemas de exportação, que ocorrem após um escândalo envolvendo supostas propinas a auditores que abalou o setor em março. "Isso pode piorar, porque mais da metade dos atuais inspetores tem tempo de trabalho suficiente para se aposentar, e é provável que eles façam isso para conseguirem condições melhores de aposentadoria antes que a reforma da previdência seja aprovada", disse Porto, referindo-se a uma proposta de reforma que é meta central do governo do presidente Michel Temer.

O Ministério da Agricultura estava ciente das críticas pelo sindicato, disse uma porta-voz, mas não tinha nenhum comentário adicional. O governo brasileiro anunciou em março um corte de 45 por cento no orçamento do Ministério da Agricultura, parte de um plano para reduzir gastos enquanto combate um déficit fiscal que alcançou níveis recordes nos dois últimos anos. O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse na sexta-feira que nenhum dos problemas encontrados representava riscos à saúde de consumidores, acrescentando que alguns dos animais haviam tido reações adversas a vacinas contra a febre aftosa.
Ele reconheceu que houve falhas no sistema do Brasil, mas disse que também poderiam haver motivações comerciais para a suspensão. A relação apontada pelo Ministério da Agricultura entre os abscessos e as vacinas foi questionada por alguns especialistas. Vacinas para febre aftosa são as vacinas mais utilizadas em animais ao redor do mundo, disse James Roth, diretor do Centro de Segurança Alimentar e Saúde Pública da Iowa State University.

No Brasil, empresas farmacêuticas como Merck & Co e Bayer Saúde Animal têm autorização para vender vacinas contra a doença, segundo o centro. Roth disse que qualquer injeção em um animal pode produzir um abscesso, se a agulha estiver suja. No entanto, "se abscessos estão aparecendo na carne, deve haver uma falha no abatedouro, porque esses deveriam ser vistos e removidos", disse ele.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) não teve nenhum comentário imediato sobre se as vacinas da febre aftosa ou cortes orçamentários podem ter contribuído aos problemas com a carne bovina in natura do Brasil. A suspensão dos EUA à carne brasileira ocorre três meses após uma crise generalizada causada pela Operação Carne Fraca, investigação sobre supostas propinas pagas a autoridades sanitárias por processadoras.

O sindicato disse que a falta de pessoal também estava contribuindo com casos de corrupção. Embora apenas os Estados Unidos tenham implementado uma suspensão absoluta à carne bovina in natura do Brasil, autoridades no Canadá e na União Europeia disseram na sexta-feira que haviam rejeitado alguns embarques de carne brasileira nos últimos meses.

Nova era na saúde animal-Artigo


Há uma nova era na saúde animal chegando por aqui. Até 2030 a estimativa é de que o ramo da saúde animal, que inclui a bovinocultura, suinocultura, avicultura e aquicultura, vá duplicar de tamanho e deverá atingir mais de 50 bilhões de euros no mundo.

Isso significa que o setor da veterinária dobrará de tamanho nos próximos 13 anos e com um cenário de crescimento populacional, quando caminhamos para cerca de 10 bilhões de pessoas até 2050. Iremos ver uma demanda acentuada pela proteína animal, uma diversificação e sofisticação de cortes e processados e, para isso, vamos ver a pesquisa e a ciência oferecendo inovações na forma de vacinas como para a influenza aviária e a febre aftosa.

Em paralelo a isso vamos ver também soluções alternativas como a utilização de produtos a partir de algas marinhas e outras opções cada vez mais apoiadas em BIG Data, para uma gestão de precisão.
E da mesma forma como ocorrem fusões e aquisições em todos os elos do agronegócio, assim também no setor veterinário, a Boeringher adquiriu a Merial por mais de 11 bilhões de euros e, com isso, se transformou na segunda empresa global na saúde animal do mundo, somente atrás da Zoetis.

Tudo no agronegócio cresce e ao mesmo tempo a ciência e a tecnologia com agropecuária de precisão viram um fato do setor.

Boas práticas são essenciais para bons resultados na vacinação de bovinos

Pistola e frasco em uso devem ser mantidos em caixa de isopor enquanto a vacina não estiver sendo aplicada 
Além do uso de tecnologias, a adoção de boas práticas é fundamental para o sucesso das atividades na agricultura e pecuária. No caso de bovinos, as boas práticas de vacinação têm como principal finalidade prevenir a ocorrência e a disseminação de doenças. Além de promover o bem-estar animal, a vacinação minimiza os prejuízos econômicos provocados pelas doenças, como perdas na produção e reprodução, tanto em gado de corte quanto de leite.
A pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Vanessa Felipe de Souza, explica que é necessário associar o uso de produtos confiáveis e os cuidados na aplicação, com boas condições de saúde para que o animal possa desenvolver uma resposta imune satisfatória.
Ela acrescenta que a maioria dos problemas relacionados à vacinação ocorrem durante a aplicação, que resultam em lesões no local de aplicação e acidentes durante o manejo, que podem levar à redução de rendimento da carcaça pela remoção de partes impróprias para consumo durante a toalete no frigorífico. Para obter o máximo de benefícios da vacinação é preciso seguir alguns cuidados de boas práticas.
Compra e armazenamento
Ao efetuar a compra das vacinas, é necessário ficar atento à procedência, à data de validade e às instruções de uso e de conservação. A temperatura deve ser mantida entre +2ºC e +8ºC. As vacinas devem ser transportadas em caixa térmica, vedada com fita adesiva, com proporção de três partes de gelo para uma parte de frascos.
Hora de vacinar
Somente os animais sadios devem ser vacinados. A vacina deve ser aplicada nos locais indicados pelos fabricantes, geralmente, na tábua do pescoço (intramuscular) ou embaixo da pele (subcutânea).
É bom lembrar que a seringa - ou pistola - e o frasco em uso devem ser mantidos dentro da caixa de isopor enquanto a vacina não estiver sendo aplicada, assim como todos os equipamentos devem ser mantidos em local limpo no decorrer dos trabalhos.
A pesquisadora destaca que a questão da higiene é fundamental na hora da vacinação e recomenda a desinfecção de agulhas e pistolas, por fervura em água, durante pelo menos 15 minutos. “Além disso, durante a vacinação, deve ser feita a troca de agulha, por exemplo, a cada dez animais ou recarga da pistola. A introdução repetida de agulhas já utilizadas no frasco predispõe a contaminação do produto e pode provocar abscessos nos animais. Ao final da vacinação, seringas e pistolas devem ser guardadas depois de lavadas, desinfetadas e secas”, explica.
Ela lembra que é recomendado que os animais sejam contidos individualmente no tronco para a aplicação da vacina, pois isso diminui o risco de quebra de agulhas, refluxo do produto, perda de doses e acidentes com trabalhadores e animais. “A vacinação deve ser feita, preferencialmente, nos períodos mais frescos do dia, com tranquilidade, sem correrias e barulhos excessivos, a fim de evitar estresses desnecessários”, complementa.
Recomendações gerais
Animais doentes ou submetidos a atividades desgastantes, como longas caminhadas ou viagens, não devem ser vacinados. Nunca devem ser utilizadas agulhas sujas, enferrujadas ou com pontas rombudas.
Após a primeira vacinação contra alguma doença é preciso aplicar uma segunda dose, aproximadamente quatro semanas depois ou a critério do médico veterinário (exceto para vacinação contra brucelose, em que uma única dose é indicada para fêmeas de três a oito meses de idade).
O procedimento é importante para alcançar os níveis desejados de proteção, pois em muitos casos a resposta a uma única dose pode ser baixa e de curta duração, principalmente quando ainda existe a presença de anticorpos maternos. Dependendo da doença, o intervalo para os reforços vacinais pode variar, por isso é importante o acompanhamento por um médico veterinário, que irá orientar sobre quais vacinas são indicadas em cada caso específico, assim como o período mais adequado para aplicação, a fim de evitar os prejuízos causados pela ocorrência de doenças que podem ser prevenidas pela vacinação.

Uso de microminerais promove crescimento e imunidade aos bezerros de corte

bezerros de corctcecUm estudos desenvolvidos pela Zinpro Performance Minerals através de pesquisa realizada pelo Dr. E. B. Kegley, na Universidade de Arkansas (EUA), acompanhou o desenvolvimento de 288 bezerros machos com média de 239 kg. O resultado é que foi possível diminuir o impacto negativo do estresse sobre a retenção mineral, a imunidade e o crescimento do animal, por meio da adoção de um programa de microminerais.
Eles foram alojados em piquetes de gramínea de 0,45 hectares e receberam suplementação com grãos, que serviu como veículo para a alimentação. Os tratamentos, compostos por suplementos diários de Zinco (360 mg/cabeça), Manganês (200 mg/cabeça), Cobre (125 mg/cabeça) e Cobalto (12 mg/cabeça), foram oferecidos sob duas formas: Availa-4 (complexo zinco-aminoácido, complexo manganês-aminoácido, complexo cobreaminoácido e cobalto glucoheptonato) ou inorgânico convencional (sulfato de zinco, sulfato de manganês, sulfato de cobre e carbonato de cobalto).
Para manter uma quantidade constante de ingestão dos microminerais, três suplementos foram formulados para cada tratamento, com base nas taxas de fornecimento diário, evoluindo de 0,91 kg/cabeça, 1,36 kg/cabeça e 1,81 kg/cabeça, de acordo com o desenvolvimento dos animais. Além da suplementação, os bezerros tiveram acesso ad libitum a feno de capim bermuda (10,1% de proteína bruta na matéria seca) e vacinas de reforço, no 14º dia.

Resultados do estudo mostram que durante o período de recria (42 dias), os animais tratados com Availa-4 tiveram maior ganho médio diário (GMD) e maior peso final, se comparado aos bezerros suplementados com os mesmos teores de microminerais no tratamento inorgânico. “A combinação de aminoácidos e microminerais torna mais eficiente a absorção intestinal dos nutrientes, contribuindo para a potencialização dos resultados”, afirma Pedro Ferro zootecnista, gerente de contas beef da Zinpro Performance Minerals. Durante o estudo, foi observada uma melhora de 4,6 kg de peso nos animais na saída da recria, devido ao registro de um GMD 0,11 kg/dia maior. 

Vem Aí A Cavalgada do produtor Rural em Lajes


Este evento é idealizado por Cesar Militão, vice presidente do sistema FAERN/SENAR em parceria com as prefeituras da Região Central e acontecerá no próximo sábado (29/06), com a benção da vaqueirama, discussão da legislação da vaquejada , feijoada, sorteio de brindes e forró do produtor rural.

Na oportunidade será discutido o Circuito de Vaquejada da Região Central.

Tomates enriquecidos com licopeno são mais produtivos e fazem bem à saúde




Desenvolvidos pela Embrapa Hortaliças, cultivares já são sucesso no mercado
Embrapa Hortaliças apresentou entre os dias 21 e 23 de junho, na 24ª Hortitec - Exposição Técnica de de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, em Holambra (São Paulo), duas cultivares de tomate enriquecidades com licopeno, importante antioxidante para o organismo.
Para falar mais sobre o assunto, o Brasil Rural desta quinta-feira (22) conversou com o pesquisador da Embrapa Leonardo Boiteux, que discrimina as propriedades do BRS Nagai e do BRS Zamir e fala mais sobre o pigmento.
Ouça a entrevista no player acima.
Entre os benefícios dos híbridos, Leonardo destaca a alta produtividade no cultivo, a fácil comercialização, os benefícios do licopeno para a saúde, a melhoria do sabor e da aparência dos tomates até a alta resistência dos tomateiros a fungos, bactérias e vírus.
Os interessados em adquirir sementes dessas cultivares devem entrar em contato pelo e-mail agrocinco@agrocinco.com ou pelo telefone (19) 3879-6787. No caso da cultivar BRS Zamir, as sementes estarão disponíveis para venda daqui a quatro meses.
O Brasil Rural vai ao ar às 6h, de segunda a sexta, e às 7h no sábado, pela Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Magda Calipo.

segunda-feira, 26 de junho de 2017


Feira do Milho

Feira do Milho segue até dia 1º na Central da Agricultura Familiar em Natal.

A feira segue até o próximo dia 1º e funciona de domingo a domingo, a partir das 5h até a noite.

    
A Feira do Milho da Central de Comercialização da Agricultura Familiar segue até o próximo dia 1º de julho no cruzamento da Rua Jaguarari e Avenida Capitão Mor Gouveia, em Natal. Até agora foram comercializadas 600 mil unidades de milho a um preço médio de R$ 0,60, o que representa um faturamento de R$ 360 mil. A procura se intensificou nos últimos dias e deve permanecer em alta até o próximo dia 29, quando é comemorado o São Pedro.

Os comerciantes têm chegado às 5h e saído por volta das 23h para atender a demanda. Segundo a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do RN (Cooafarn), administradora da Central, o local tem recebido uma média de 30 mil a 50 mil unidades de milho por dia. Mas nos dias que antecedem festividades como o São João e São Pedro, esse número se multiplica. Entre quinta (22) e hoje foram vendidas 200 mil espigas.

A feira segue até o próximo dia 1º e funciona de domingo a domingo, a partir das 5h até a noite.

Criadores de cabras e ovelhas terão novas regras de crédito

Pecuária

A principal novidade é a possibilidade de financiamento para retenção de matrizes com prazo de até dois anos

Novas regras incluem ovinocaprinocultura entre beneficiários do Programa Inovagro
Novas regras incluem ovinocaprinocultura entre beneficiários do Programa Inovagro

A partir de 1º de julho, criadores de cabras e ovelhas terão novas regras de crédito, estabelecidas no Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. A principal novidade será a possibilidade de financiamento para retenção de matrizes com prazo de até dois anos. Antes, o vencimento era em um ano. A medida está contemplada na linha de custeio em geral e custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp).
As novas regras também possibilitam a inclusão do setor entre os beneficiários do Programa Inovagro, que apoia a inovação tecnológica com ênfase nas boas práticas agropecuárias e no bem-estar animal.
O pecuarista interessado em ampliar ou diversificar a atividade na fazenda pode ir a uma instituição financeira que trabalhe com crédito rural e pedir, por exemplo, o crédito de custeio. O criador de cabras e ovelhas poderá usá-lo para limpeza e restauração de pastagens, fenação, silagem e formação de forragens periódicas não superiores a um ano para consumo do próprio rebanho.
O limite do crédito de custeio para ovinocaprinocultura por tomador é de R$ 3 milhões, e a taxa de juros caiu de 9,5% para 8,5% ao ano. O Plano prevê, até 30 de junho de 2018, a contratação de crédito de custeio com prazo de reembolso de até dois anos, quando os recursos forem direcionados, exclusivamente, para retenção de matrizes ovinas e caprinas.
Já os pecuaristas que pretendem construir ou reformar benfeitorias, adquirir máquinas, formação e recuperação de pastagens e proteção e correção do solo podem contar com o crédito de investimentos. Os investimentos semifixos englobam a aquisição de animais para criação, recriação, engorda ou serviços, aquisição de tratores, veículos, colheitadeiras, implementos, aeronave e embarcações.
O limite do crédito para investimento é de R$ 430 mil por beneficiário/ano safra. O prazo varia de 12 anos para investimento fixo e de seis anos para investimento semifixo. A taxa de juros é de 8,5% ao ano.
Já os recursos de investimento do Pronamp, que conta nesta temporada com R$ 3,7 bilhões, podem financiar reparos ou reformas de bens de produção e de instalações, aquisição de animais de serviço, desmatamento, destoca e similares, inclusive aquisição, transporte, aplicação e incorporação de calcário agrícola em até 15% do valor do orçamento.
O limite de investimento é de R$ 430 mil por beneficiário, com a taxa de juros de 7,5% ao ano e prazo de até 8 anos. A renda bruta anual para enquadramento do médio produtor no Pronamp é de R$ 1,76 milhão.
Programa ABC
O programa ABC permite ao pecuarista financiar a aquisição de ovinos e caprinos para reprodução, recria e terminação, limitada a 40% do valor do crédito. O limite de financiamento por beneficiário é de R$ 2,2 milhões, com taxa de juros de 7,5% ao ano. O prazo de reembolso é de cinco a 15 anos, conforme o projeto. O Plano Agrícola e Pecuário deste ciclo contempla R$ 2,13 bilhões para o ABC.
Fonte: Ministério da Agricultura

Dia de Campo apresenta experiências de produção de alimentos para animais no semiárido

Adilson Nóbrega - Pesquisador Fernando Guedes (esquerda) apresenta resultados de experimentos com culturas anuais
Pesquisador Fernando Guedes (esquerda) apresenta resultados de experimentos com culturas anuais
Um público total de 110 pessoas, entre produtores rurais, técnicos, estudantes e profissionais de Ciências Agrárias conheceu, nesta sexta-feira (23), experiências de produção e conservação de alimentos para animais no semiárido, no Dia de Campo sobre Segurança Alimentar para Rebanhos, promovido pela Embrapa Caprinos e Ovinos em Sobral (CE). O Dia de Campo marcou o encerramento da Semana de Segurança Alimentar Animal, promovida pela empresa entre 20 e 23 de junho.
Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer experimentos da Embrapa como o consórcio de milho e capim para o semiárido, além de informações sobre produção de silagem e pesquisas com melhoramento de plantas forrageiras. O destaque ficou para os resultados obtidos com espécies vegetais mais resistentes às condições ambientais de semiárido testadas, como as variedades de gramíneas (Uruchloa, Panicum e Andropogon), leguminosas (feijão guandu) e cultivares anuais (milho, milheto, sorgo e girassol).
Diversos participantes viram pela primeira vez essas possibilidades de consórcio e técnicas para reserva de alimentos para o período seco. “Eu não conhecia esse plantio de milho juntamente com o capim. Achei interessante ver isso e mais ainda as dicas para fazer silagem”, afirmou José Edmar, agricultor de Irauçuba (CE). “Foi muito bom conhecer essa estrutura e também ver experiências que podem fazer a gente não ter tantas perdas na lavoura”, destacou Francisco Ednaldo, criador de Forquilha (CE).
Alguns participantes com vivência em extensão rural aprovaram a apresentação de tecnologias e práticas para a reserva de alimentos no formato do Dia de Campo. “É uma metodologia que deve se disseminar, ser organizada também por prefeituras e secretarias. O produto rural é muito curioso por novidade, fica muito atento a detalhes como as culturas adequadas para silagem, o tempo indicado para a colheita”, observou a estudante de Zootecnia Karina Lima, que também atua junto a agricultores em sua cidade, Cariré (CE).
Resultados de pesquisas
O Dia de Campo apresentou resultados e dados de experimentos da Embrapa que integram as áreas de pesquisa de Melhoramento Vegetal, Forragicultura e Nutrição Animal. Nas estações, foram apresentados resultados obtidos a partir de variedades de milho (BRS Gorutuba), sorgo (BRS Ponta Negra) e milheto (BRS 1503), quanto à produtividade dessas culturas para alimentação dos rebanhos.

“Os melhores resultados em 2015, um ano de chuvas abaixo da média histórica, foram com o sorgo e o milheto. Mas em 2017, onde verificamos melhores chuvas aqui em Sobral, o milho teve uma produtividade boa. Portanto, é importante que o produtor fique atento às previsões de inverno para decidir. Em anos com previsões de boas chuvas, vale apostar em uma cultura mais produtiva nessa condição, como o milho”, exemplificou Fernando Guedes, pesquisador da área de Melhoramento Vegetal da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Os pesquisadores Roberto Pompeu, da área de Forragicultura, e Luice Bueno, de Melhoramento Vegetal da Embrapa Caprinos e Ovinos, enfatizaram o desafio de manter uma oferta regular de alimento de qualidade ao rebanho durante todo o ano, seja por cultivares mais resistentes ao semiárido, pela conservação de forragens ou por estratégias adequadas de suplementação alimentar. “É interessante buscarmos uma diversidade genética, testando novas cultivares para um uso efetivo”, afirmou Luice. “A sazonalidade na oferta de alimento é um entrave. Buscamos alternativas, como terminação em confinamento, o uso do concentrado em época seca e formas de conservação de forragem como a silagem”, complementou Roberto.
Outro aspecto destacado foi o potencial de consorciar variedades de milho com capim no semiárido. “Mesmo que o produtor não crie animais, o capim pode ser útil para a cobertura do solo. O consórcio traz benefícios como eficiência do uso da terra, aumento da produtividade e a conservação dos solos. É preciso priorizar a conservação, porque ações de recuperação de áreas têm custo maior”, ressaltou o pesquisador Henrique Antunes, da Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI).
O Dia de Campo também apresentou informações sobre planejamento nutricional e custos de produção com simulações de sistemas que usassem as variedades testadas pela Embrapa. O evento fechou a programação da Semana de Segurança Alimentar Animal, que teve também um curso sobre produção, conservação e uso de forragem na alimentação de pequenos ruminantes domésticos, nos dias 20 a 22 de junho.

Cresce a produção brasileira de mel e produtores têm mais lucros

mel coandoOs números da produção de mel no Piauí e no Brasil são expressivos. Em 2016, a Casa Apis, que reúne 850 famílias em 56 municípios, produziu 983 toneladas. A produção foi toda exportada para os Estados Unidos, resultando em faturamento U$ 3,5 milhões. Para este ano, a expectativa é que a produção chegue a 1.100 toneladas. Em 2016, a Comapi, que tem 685 cooperados em dez municípios, produziu 412 toneladas e exportou tudo para o mercado norte-americano. A previsão para 2017 é de pelo menos 500 toneladas.
Segundo o IBGE, até 2015 o ranking da produção de mel no Brasil era o seguinte: Paraná, em primeiro, com 6,2 mil toneladas; Rio Grande do Sul, com 4,9 mil toneladas; Bahia, com 4,5 mil toneladas; Minas Gerais, com 4,3 mil toneladas; e Piauí, na quinta posição, com 3, 9 mil toneladas.

Em 2016, as exportações brasileiras alcançaram 24,2 milhões de toneladas de mel. O faturamento chegou a U$ 92 milhões. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os Estados Unidos foram os maiores importadores: 19,7 milhões de toneladas, seguido do Canadá, com 1,5 milhão de toneladas; e Alemanha, com 1,3 milhão de toneladas. O Brasil está hoje entre os dez maiores exportadores de mel. Até março deste ano, o País já exportou 5,3 milhões de toneladas, e faturou nada menos do que U$ 24 milhões.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Nova era na saúde animal-ARTIGO

Há uma nova era na saúde animal chegando por aqui. Até 2030 a estimativa é de que o ramo da saúde animal, que inclui a bovinocultura, suinocultura, avicultura e aquicultura, vá duplicar de tamanho e deverá atingir mais de 50 bilhões de euros no mundo.
Isso significa que o setor da veterinária dobrará de tamanho nos próximos 13 anos e com um cenário de crescimento populacional, quando caminhamos para cerca de 10 bilhões de pessoas até 2050. Iremos ver uma demanda acentuada pela proteína animal, uma diversificação e sofisticação de cortes e processados e, para isso, vamos ver a pesquisa e a ciência oferecendo inovações na forma de vacinas como para a influenza aviária e a febre aftosa.
Em paralelo a isso vamos ver também soluções alternativas como a utilização de produtos a partir de algas marinhas e outras opções cada vez mais apoiadas em BIG Data, para uma gestão de precisão.
E da mesma forma como ocorrem fusões e aquisições em todos os elos do agronegócio, assim também no setor veterinário, a Boeringher adquiriu a Merial por mais de 11 bilhões de euros e, com isso, se transformou na segunda empresa global na saúde animal do mundo, somente atrás da Zoetis.
Tudo no agronegócio cresce e ao mesmo tempo a ciência e a tecnologia com agropecuária de precisão viram um fato do setor.

Caprifeira de Afonso Bezerra-RN

É a Caprifeira mais charmosa do estado. Estarei lá, como de costume.