sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Rodízio de abastecimento em nove cidades do Vale do Açu será alterado

O envio de água para nove cidades abastecidas pelo Rio Piranhas/Açu e Barragem Armando Ribeiro Gonçalves passará por alteração a partir desta quinta-feira (29). As cidades de Assú, Carnaubais, Pendências, Alto do Rodrigues, Macau, Guamaré, Angicos, Fernando Pedroza e Pedro Avelino já estão recebendo água em dias alternados no sistema de rodízio. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) terá que fazer nova mudança no número de horas de funcionamento do sistema em razão da redução do volume de água destes mananciais.
Confira o funcionamento do abastecimento de cada cidade:
Assú – Funciona 72 horas e para durante 12 horas
Carnaubais – Funciona 48 horas e para durante 24 horas
Pendências – Funciona 48 horas e para durante 24 horas
Alto do Rodrigues – Funciona 48 horas e para durante 24 horas
Macau – Funciona 48 horas e para durante 12 horas
Guramaré – Funciona 24 horas e para durante 24 horas
Angicos, Fernando Pedroza e Pedro Avelino – Abastecimento suspenso todas às terças-feiras e quartas-feiras.

Lei: Produtores do Norte e Nordeste terão até 95% de desconto para quitar dívidas rurais



Produtores rurais das regiões Norte e Nordeste do Brasil, norte de MG e norte do ES ganharam nesta quinta-feira (29) o direito de renegociar dívidas de financiamento com recursos dos fundos constitucionais do Norte e do Nordeste (FNO e FNE) contratados antes de 2012.
A Lei nº 13.340, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, oferece três benefícios a mais em relação a projetos anteriores: pela primeira vez a região Norte é beneficiada com medida de renegociação de dívida com desconto.
A segunda vantagem é que o percentual de desconto máximo para quem quiser quitar o débito passou de 85% para 95% - justamente para os financiamentos de menor valor.
Além disso, foi ampliado o período das dívidas contratadas e que agora podem ser repactuadas, de acordo com informação da assessoria do Ministério da Integração Nacional, em Brasília.
Nas medidas anteriores, o refinanciamento poderia ser feito para dívidas contratadas até 31 de dezembro de 2008.
Por esta nova regra, as dívidas tomadas até 31 de dezembro de 2011 poderão ser renegociadas.
A Lei permite ainda que os produtores rurais do Nordeste, norte de MG e norte do ES possam refinanciar o crédito tomado junto aos bancos federais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Com isso, quase um milhão de operações de crédito podem ser renegociadas. São 782 mil operações no Nordeste e 211 mil na região Norte.
Área de Atuação
Estados
Região da Sudene,  financiados com recursos do FNE - Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e norte do Espírito Santo.
Região da Sudam, financiados com recursos do FNO - Fundo Constitucional de Financiamento do Norte.
Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e Tocantins.
Região da Sudene, financiados com recursos de bancos oficiais federais (BB e Caixa).
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e norte do Espírito Santo.

Começam os estudos para ampliar o cultivo da soja selvagem no Brasil


soja-selvagemPela primeira vez, o Brasil semeou soja selvagem para estudar seu comportamento e identificar suas diferentes características. Ao todo, foram avaliadas 21 espécies, a maioria originária da Austrália. A regeneração e o armazenamento dessas sementes permitem ampliar a variabilidade genética da soja.
As espécies foram armazenadas no Banco Ativo de Germoplasma (BAG), uma coleção de sementes mantida pela Embrapa Soja em Londrina (PR), considerado o terceiro maior banco da leguminosa no mundo com cerca de 35 mil acessos. O trabalho de regeneração e catalogação dessas espécies começou a ser feito nas casas de vegetação da Embrapa Soja no início de 2016 e está praticamente concluído. “É a primeira vez que essas sementes foram catalogadas no Brasil dentro de casas de vegetação”, conta o pesquisador Marcelo Fernandes de Oliveira, curador do BAG da Embrapa Soja.
“Ao contrário da soja semeada atualmente, que é originária da China (Glycine max), a soja selvagem ainda é pouco conhecida, mas traz embutidas características que poderão influenciar o futuro dos programas de melhoramento genético”, avalia Fernandes. “Apesar de a soja selvagem ser pouco estudada, sabemos que seu genoma é diferente do genoma da soja cultivada e que tem fontes de resistência a várias doenças e pragas”, avalia.

A Embrapa recebeu as sementes selvagens por meio de uma parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e com a Universidade de Sydney, na Austrália. De acordo com o pesquisador, muitas das sementes selvagens são similares a grãos de mostarda. As plantas são trepadeiras como o feijão e têm folhas redondas e estreitas, ou seja, muito diferentes da soja cultivada. 
EMBRAPA

O maior frango caipira do mundo vai ter um leilão histórico

frango-indio-giganteÉ o 1º Leilão Índio Gigante, a ave que pode chegar a mais de 1 metro de altura. O leilão será realizado no dia 17 de outubro, às 19 horas, em São Paulo. Estarão em oferta para o arremate 32 matrizes e reprodutores da raça Índio Gigante. Este é o maior frango caipira do mundo, chegando a mais de um metro e vinte de altura.
Os irmãos Haroldo e Diogo Poliselli criadores do índio gigante, já conquistaram recordes com essas aves em menos de três anos do criatório. Entre eles, a ave batizada de Canário Diamante, um galo com 1,24 metro, e a franga Viola, com 1,06 metro. “É um negócio promissor já no curto prazo. Acima de um metro, cada centímetro do animal chega a valer mais de R$ 1.000,00. Revelar aves desse porte é uma tarefa difícil, mas este não é um problema na Diamante Índio Gigante pelos critérios de seleção e melhoramento genético que desenvolvemos. Teremos muitos irmãos desses animais em oferta no remate”, afirma Haroldo.
O Galo Índio Gigante nasceu nos Estados de Goiás e Minas Gerais, do cruzamento entre as raças Shamo e Malaio, com a tradicional galinha caipira, de quem herdou uma incrível docilidade. Muitos o classificam como uma ave ornamental, mas é notório seu desempenho como melhoradora de terreiro, onde está boa parte da avicultura brasileira. Aliás, é uma alternativa viável à produção de carne orgânica, outro mercado em ascensão. “Para essa função, seleciona-se as aves com menor tamanho e o resultado são até dois quilos extras de carne nas partes mais nobres das aves comerciais.

O tamanho mínimo aceitável para ser classificado como Índio Gigante é 1 metro aos galos e 85 cm para as galinhas. “Ressalto que o foco do leilão é a comercialização de exemplares de elite, mercado de melhor aceitação e valorização”, conclui Haroldo.

MMA estimula inovação na gestão de resíduos


Divulgação
Revolução dos Baldinhos, em SC
Projetos apoiados pelo programa de cooperação Diálogos Setoriais Brasil-União Europeia devem ser replicados no país.


Experiências bem-sucedidas, envolvendo a participação de comunidades na destinação dos resíduos sólidos no país, foram apresentadas hoje, em Brasília, pelo Ministério do Meio Ambiente, como resultado do programa de cooperação Diálogos Setoriais entre o Brasil e a Comunidade Europeia.
Ao abrir o workshop Ferramentas inovadoras para a disseminação de soluções em gestão de resíduos sólidos, a diretora de Ambiente Urbano do MMA, Zilda Veloso, afirmou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, passados seis anos de sua vigência, ainda enfrenta grandes desafios para ser implementada.
Ela defendeu a necessidade de multiplicar ações, como as que foram incluídas no projeto Diálogos Setoriais (EU-Brasil), de ações integradas e inovadoras, e para isso adiantou que o MMA irá usar as ferramentas digitais para divulgar amplamente os resultados obtidos até agora nos projetos selecionadas. Foram duas iniciativas na cidade de São Paulo (SP), uma em Umuarama (PR) e outra em Florianópolis (SC) de destinação de resíduos orgânicos e secos.
Os Diálogos Setoriais são temas estratégicos colocados na agenda comum de discussão. Após identificados e selecionados em alto nível político, têm acompanhamento em reuniões da Comissão Mista Brasil-Comunidade Europeia. Os diálogos visam o intercâmbio de conhecimentos e experiências em áreas de interesse mútuo.
SELEÇÃO
Um dos responsáveis pelo projeto, o consultor Guilherme Turri, explicou que a seleção foi feita a partir de uma ampla pesquisa nas redes sociais e no MMA. Em Santa Catarina, foi escolhido projeto financiado pela Fundação Banco do Brasil conhecido como “A revolução do Baldinho”, desenvolvido no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, certificado pela Fundação Banco do Brasil como tecnologia social.
“Trata-se de uma área com problemas de violência e que enfrentava a invasão de ratos, atraídos pela presença do lixo espalhado, que ameaçava a saúde e a segurança da comunidade”, disse o consultor. A proposta de um projeto de compostagem para “acabar com o alimento dos ratos” ganhou a adesão da comunidade.
Cada família ganhou um balde para colocar resíduos orgânicos e foi estabelecido um sistema de coleta. O material é levado a uma escola para o manejo da compostagem. Metade do produto obtido fica com a comunidade e a outra metade é vendida. “Sentimos a importância da liderança feminina nessa iniciativa que envolve 100 famílias”, afirmou Guilherme Turri.
O consultor defendeu que os programas envolvendo resíduos precisam ser permanentes. “Os projetos não podem desaparecer com a troca de governo, ou de prioridades”, disse.
FEIRA DE TROCA
Outra ação incluída no projeto Diálogos Setoriais está sendo desenvolvida pela prefeitura de Umuarama (PR) em uma comunidade do município. Os participantes fazem a coleta de produtos recicláveis que são trocados por alimentos numa feira realizada a cada 15 dias. Dependendo do valor dos produtos apresentados na troca, as famílias podem compor uma cesta no chamado Banco de Alimentos.
Os consultores elogiam o diferencial do projeto, que permite às pessoas a escolha dos alimentos que desejam em sua cesta. Os resultados apontam um total de 20 toneladas ao mês de produtos recicláveis coletados pelas 200 famílias envolvidas. O trabalho eliminou focos do Aedes aegypti.
Em São Paulo, são dois projetos incluídos na cooperação Brasil-União Europeia. O projeto Lixo Vale, promovido pela prefeitura, despertou o interesse de milhares de pessoas. Dos dois mil selecionados, seis meses depois, 1,5 mil continuam atuando na compostagem e hoje existem sete mil membros do grupo no Facebook. Os consultores destacaram que um terço dos participantes mora em apartamentos.
Ainda na capital paulista, foi selecionado o programa PimpMyCarroça, com 14 catadores. O objetivo da ação é chamar a atenção para o papel dos carroceiros que coletam 90% de tudo o que é reciclado no país. A iniciativa, já adotada em outras cidades, prevê campanhas para melhorar a situação desse trabalhador. Ele recebe espelhos retrovisores e faixas refletivas para deixar a carroça mais segura, capa de chuva e luvas, além de uma quantia em dinheiro para gastar com outras necessidades do PIMPEX (alimentação, material de pintura da carroça com mensagens). No começo a iniciativa envolveu carroceiros e grafiteiros.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

 Seca deixa 29 reservatórios em nível morto e gera 4 bilhões de reais de déficit no RN





Vinte e um reservatórios em volume morto e oito secos. Após cinco anos de seca, esta é a situação de 29 das 47 maiores reservas de água no Rio Grande do Norte. É o que aponta o relatório do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), divulgado nesta terça-feira (27). Segundo o levantamento, o volume das águas continua diminuindo.


O relatório apresenta dados colhidos até o dia 27 de setembro nos 47 reservatórios do estado com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos. O relatório, inclusive, foi utilizado como justificativa para o decreto de situação de emergência por seca do Governo do Estado, publicado neste sábado no Diário Oficial do Estado.
Ainda de acordo com o instituto, outros 10 reservatórios entrarão em volume morto em menos de um ano, caso a estiagem permaneça na próxima estação chuvosa.
"Em termos percentuais, 61% dos açudes do estado já se encontram em volume morto ou secos. Se a estiagem persistir, dentro dos próximos meses, esta porcentagem pode aumentar para 80%", aponta o relatório.
Os dados apontam ainda que, nas condições atuais de uso, dois reservatórios possuem volume suficiente para chegar a 2019 e apenas um entraria 2020 sem estar no volume morto.

Déficit econômico
Além do risco ao abastecimento das cidades potiguares, estiagem causada pela seca afeta diretamente a economia. De acordo com o Governo do Estado, os prejuízos no setor agropecuário já é estimado em algo superior a R$ 4 bilhões. O prejuízo representa uma redução de 50% na contribuição do setor rural para a formação do Produto Interno Bruto do RN.

Ainda de acordo com o Governo, cadeias produtivas do estado foram desestruturadas. A estiagem causou uma frustração, quase por completo, das safras de grãos, tubérculos e demais culturas de subsistência, desestruturou a cadeia produtiva do mel - inviabilizando as exportações - e reduziu a em mais de 30% a produção de milho, arroz, feijão e sorgo.

Abastecimento comprometido
A falta de água nos reservatórios tem comprometido o abastecimento da população em todo o estado. De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern), 14 cidades estão em colapso - ou seja, sem nenhuma forma regular de abastecimento - e em outras 79 o fornecimento de água sendo feito por sistema de rodízio.


Raio-X das barragens
Maior reservatório do estado com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, está com um volume de 453,4 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 18% do seu volume máximo. Na Barragem de Umari está com 13,82% da sua capacidade. Na vazão atual, o reservatório deve suportar fora do volume morto até agosto de 2017.

Na região do Seridó, o açude Itans está com 2,24% de sua capacidade o que já caracteriza volume morto. O Açude de Cruzeta, na mesma região, com menos de 1% também está em volume morto.




Adutora do Alto Oeste: 13 municípios já recebem água do sistema


ASCOM/SEMARH

Dos dez municípios previstos para serem abastecidos diretamente pelo subsistema da adutora do Alto Oeste, que faz captação na Barragem de Santa Cruz, oito já recebem água do sistema. Além delas, indiretamente, as cidades de Martins, Serrinha dos Pintos, Viçosa e Portalegre também estão sendo parcialmente abastecidas, devido a interligações de adutoras que possibilitaram este abastecimento, além de duas comunidades rurais localizadas na Zona Rural de Severiano Melo.
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), responsável pela execução da obra, e o Ministério da Integração (MI), responsável financeiro, liberaram a Companhia de Abastecimento de Águas e Esgotos do RN (Caern) para começar a operar o sistema, antes da sua conclusão total, no intuito de normalizar o abastecimento de água nos municípios que se encontravam em colapso.
Esta não é uma liberação oficial e definitiva. Por enquanto, a Caern só está operando integralmente a ETA da Barragem de Santa Cruz e o “Booster” (reforço de pressão) de Rodolfo Fernandes. Dessa forma, a Estação Elevatória de Riacho da Cruz está ainda sob responsabilidade da EIT, empresa responsável pela obra.
O município de Rodolfo Fernandes recebe água da barragem de Santa Cruz, via derivação da adutora do Alto Oeste há quase dois anos e as cidades de Tabuleiro Grande e Itaú, desde dezembro passado. A cidade de Riacho da Cruz também já recebe a água da adutora, há quatro meses. Nela, existe uma elevatória com capacidade para enviar água também para Umarizal e Olho D’água dos Borges e também para a Estação Elevatória de Lucrécia, dando continuidade ao Sistema Adutor Alto Oeste.
“A cidade de Umarizal não está utilizando a água porque há disponibilidade hídrica no açude Rodeador, que fornece a cidade. Por esse motivo, a Caern está conseguindo abastecer Lucrécia, Martins e Frutuoso Gomes, além de Serrinha dos Pintos e Viçosa” explica o Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França.
As Estações Elevatórias de Lucrécia e Frutuoso Gomes ainda permanecem inoperantes, então está sendo utilizado um by-pass para abastecimento dessas cidades, pela adutora Alto Oeste. O projeto original não contemplava as cidades de Viçosa, Portalegre e Serrinha dos Pintos, que também estão sendo abastecidas, devido a interligações de adutoras que possibilitaram este abastecimento, como já dito.
Nessas cidades, a Companhia tomou providências operacionais como lavagem de reservatórios e outras medidas para a chegada da água. Atualmente, o Sistema Adutor Alto Oeste também alimenta a adutora de engate rápido, cuja derivação está localizada após a cidade de Itaú, possibilitando o abastecimento, em caráter emergencial, das cidades de São Francisco do Oeste e Pau dos Ferros.
O Governador Robinson Faria vai realizar uma visita às 13 cidades que já estão sendo abastecidas pela adutora. A conclusão total da obra desse subsistema está dependendo da compra, pela empresa executora, de alguns equipamentos para ligação da estação elevatória 4, em Frutuoso Gomes, e ligação do booster (reforço de pressão e vazão) de João Dias.
ALTO OESTE
A Adutora do Alto Oeste vai abastecer, ao todo, 26 municípios da região, beneficiando com água de qualidade mais de 208 mil pessoas. Ela é composta por dois sistemas independentes. O sistema que faz captação na Barragem de Pau dos Ferros já foi concluído e chegou a ser operado parcialmente pela Caern. Porém, teve seu fornecimento suspenso há quase dois anos, em virtude da escassez total do manancial, no caso, o Açude de Pau dos Ferros.
Para superar tal problema, a Caern interligou o subsistema de Santa Cruz com o de Pau dos Ferros, através de uma adutora emergencial, a partir da cidade de Itaú a Pau dos Ferros, atendendo, ainda, a São Francisco do Oeste.
Através do sistema que capta água na barragem de Santa Cruz, serão beneficiadas as cidades de Itaú, Rodolfo Fernandes, Tabuleiro Grande, Riacho da Cruz, Umarizal, Olho D’água dos Borges, Lucrécia, Frutuoso Gomes, Antônio Martins e João Dias. Já com a água do açude de Pau dos Ferros serão beneficiadas as cidades de Luís Gomes, São Francisco do Oeste, Rafael Fernandes, Marcelino Vieira, Pilões, Alexandria, Tenente Ananias, Riacho de Santana, Água Nova, José da Penha, Major Sales, Paraná e Pau dos Ferros. Inicialmente a obra também atenderá 66 comunidades rurais na bacia do alto e médio Apodi.
Segue tabela com a lista de todas cidades atualmente atendidas pelo Sistema Adutor do Alto Oeste, junto com a quantidade de ligações.

CIDADE
LIGAÇÕES DE ÁGUA
1
Vila Malhada Vermelha (Severiano Melo)
140
2
Vila Santo Antônio (Severiano Melo)
325
3
Rodolfo Fernandes
1588
4
Itaú
2066
5
Taboleiro Grande
708
6
Riacho da Cruz
747
7
Viçosa
677
8
Portalegre
1762
9
Olho d’Água dos Borges
1291
10
Lucrécia
942
11
Martins
2838
12
Serrinha do Pintos
1252
13
Frutuoso Gomes
1195



Municípios do Seridó recebem oficinas sobre cajucultura e Garantia Safra



O Escritório Regional da Emater-RN em Carnaúba dos Dantas realizou visitas a agricultores beneficiários da Chamada Pública do Crédito Fundiário no Assentamento São José, localizado no município de Lagoa Nova, e Assentamento São Manoel, em Santana do Matos, nos últimos dias 22 e 23/09.
 
No assentamento São José, em Lagoa Nova, o extensionista rural Cleiton José de Oliveira ministrou oficina sobre fruticultura, especialmente voltada ao cultivo do caju. Os produtores aprenderam sobre a importância da correção do solo, variedades de caju, técnicas de manutenção dos pomares, poda, enxertia, pragas e doenças que afetam a espécie.
 
A capacitação teve conteúdo teórico e prático: o extensionista Cleiton José demonstrou as atividades de enxertia e poda, além de dar instruções de como tratar a resinose, praga que causa a murcha e morte das brotações emergentes, cuja base apresenta-se necrosada e escura.
 
A oficina foi realizada em atendimento à demanda dos próprios beneficiários, e contou com o apoio de Ana Maria Cordeiro, engenheira florestal, analista de extensão rural da Emater-RN e assessora regional da Chamada Pública do Crédito Fundiário, e dos técnicos Luiz Melo, Magno Fernandes e Francisco Silva.
 
SANTANA DO MATOS
 
Já no Assentamento São Manoel, em Santana do Matos, os agricultores receberam informações sobre o Programa Garantia Safra e renovação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). A equipe de extensionistas contou com o apoio do técnico local, José Assunção, para preencher os formulários a serem enviados à Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária (Seara), pleiteando a renovação.
 
Na ocasião, os produtores receberam os relatórios do Diagnóstico Rural Participativo e do Plano de Desenvolvimento da Unidade Produtiva, elaborados pelos técnicos da Emater que prestam assistência na localidade.
 
Os serviços de ATER destinados aos agricultores e agricultoras familiares beneficiários da Chamada Pública do Crédito Fundiário compreendem o planejamento, organização, execução e avaliação de atividades individuais e coletivas, com vistas ao desenvolvimento sustentável das Unidades Produtivas Familiares.

Pesquisadores avaliam mortalidade de abelhas no Brasil

Apicultores brasileiros têm registrado perdas de abelhas em suas colmeias nos últimos anos. Especialmente nos estados de São Paulo e Santa Catarina, houve casos de enfraquecimento, declínio e colapso das colônias. Resultados das ocorrências analisadas indicaram que a mortalidade não estava associada a patógenos (organismos causadores de doenças) ou a parasitas. Somente dois casos apresentaram características semelhantes à síndrome Distúrbio do Colapso das Colônias, conhecida pela sigla em inglês "CCD", problema que preocupa os Estados Unidos e países europeus. Ainda assim, em ambos os casos brasileiros não foram definidas as causas.
As informações foram compiladas no artigo "Enfraquecimento e perda de colônias de abelhas no Brasil: há casos de CCD?", publicado na edição temática da Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB), de maio de 2016. O trabalho reuniu pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), Embrapa Meio Norte (PI), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) e Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). O objetivo foi compilar alguns dos estudos mais relevantes relacionados às possíveis causas de perda e enfraquecimento de colônias da abelha-europeia (Apis mellifera) e também de espécies de abelhas nativas do País.
O mundo inteiro tem registrado o desaparecimento crescente de colônias de abelhas, especialmente da abelha-europeia, espécie mais utilizada para a polinização de plantas cultivadas, que se adapta facilmente a diferentes ecossistemas, formas de manejo e é generalista na busca de recursos. Com outros insetos e animais, as abelhas têm responsabilidade direta no aumento da produtividade agrícola, pois cerca de 70% das plantas utilizadas no consumo humano dependem de polinização.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carmen Pires, especialista em ecologia de pragas e primeira autora do artigo, o desaparecimento de abelhas no mundo é resultado de diversos problemas, entre os quais destacam-se o uso de agrotóxicos; a perda dos habitats em decorrência dos diversos usos da terra; patógenos e parasitas que atacam as colônias e as mudanças climáticas.
No Brasil, conforme explica Carmen, a situação não é diferente e a perda de colônias aponta para os mesmos problemas enfrentados em países da Europa e nos EUA, locais em que a CCD já foi comprovada. Para reverter esse quadro, o artigo recomenda como urgente a criação de programas de levantamento sistemático de sanidade apícola associada a avaliações dos impactos de fragmentação dos habitats e das práticas agrícolas, especialmente a aplicação de agrotóxicos, sobre as comunidades de abelhas.
Pesquisas desenvolvidas na Europa e EUA geraram um volume considerável de informações sobre as ameaças bióticas (relações ecológicas dentro de um ecossistema) e abióticas (fatores ambientais que influenciam os seres vivos) à saúde das abelhas. Importantes avanços científicos, obtidos principalmente a partir de ferramentas moleculares, indicam que é impossível associar o colapso a um único fator.

Impactos econômicos no Brasil

Segundo dados reunidos no artigo da Revista PAB, das 141 espécies de plantas cultivadas no Brasil para uso na alimentação humana, produção animal, biodiesel e fibras, aproximadamente 60%, ou seja, 85 espécies dependem da polinização animal. Estima-se que o valor econômico da polinização feita por insetos, principalmente abelhas, corresponda a 9,5% da produção agrícola mundial. Além disso, a produção de mel no Brasil movimenta mais de 300 milhões de reais por ano. Por esses dados, é possível prever o quanto um colapso nas populações de abelhas poderia causar de prejuízos ao País.
Entre os sintomas da CCD, destacam-se a rápida perda de abelhas operárias, evidenciada pelo enfraquecimento ou morte da colônia com excesso de crias em comparação ao número de abelhas adultas; ausência de crias e de abelhas adultas mortas dentro e fora das colmeias. Outra característica do distúrbio é a inexistência de indícios de pragas, como traças, por exemplo, o que indicaria uma invasão imediata da colmeia.
Não existe no País um sistema de monitoramento das colônias nos apiários e no ambiente natural. O autores apontam para a necessidade premente de estudos que ampliem e aprofundem as avaliações entre as possíveis causas de mortes das abelhas em todas as fases de seu desenvolvimento.
Foram observadas mortes de abelhas em áreas próximas às lavouras submetidas à aplicação de agrotóxicos, mas também em locais completamente afastados. Segundo os autores dessa revisão, esse fato pode indicar que além dos efeitos diretos dos produtos químicos nesses insetos, pode haver interação com patógenos na natureza.
No Brasil, existem cerca de 1.700 espécies de abelhas, entre as quais, muitas que podem atuar como polinizadoras em 89% da flora nativa. De acordo com os autores, uma das soluções para atenuar esse problema é ampliar as observações sobre a suscetibilidade das abelhas nativas aos diferentes produtos usados hoje na agricultura brasileira.
Existe no Brasil apenas um laboratório especializado, localizado na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) em São Paulo que não consegue atender à demanda nacional. O ideal é, pelo menos, um laboratório por região.
Somam-se a essas questões, o alto custo das análises laboratoriais de resíduos e o fato de a apicultura não ser, na maioria dos casos, a atividade principal do produtor.
Uma das soluções apontadas pelo estudo é a formação de uma rede de laboratórios que deem suporte aos levantamentos epidemiológicos. Os pesquisadores recomendam a criação de um sistema de monitoramento efetivo das colônias nos apiários e nos ambientes naturais. Não há no Brasil um cadastro amplo e organizado de apicultores e meliponicultores. Há algumas iniciativas isoladas de profissionais de defesa agropecuária e produtores, mas sem uniformização, o que inviabiliza a comunicação entre eles. "Sem o conhecimento efetivo de produtores e colônias no Brasil, não é possível mensurar a magnitude das perdas e nem associá-las de forma segura à CCD ou a outros colapsos", constata Carmen.
Portanto, a principal recomendação dos cientistas é realizar avaliações mais amplas da sanidade apícola em todo o território nacional, levando em conta o efeito dos princípios ativos que compõem os defensivos químicos em condições de campo, semi-campo e, principalmente, avaliações a longo prazo. Pesquisadores sugerem como saída viável para financiamento desses estudos, a criação de um fundo nacional fomentado pela iniciativa privada e gerido por agências públicas de pesquisa.
Atualmente, os resultados obtidos são fruto de ensaios em laboratório, que representam avanços de conhecimento e podem balizar decisões governamentais, mas que precisam contar com avaliações complementares feitas em condições de campo e semi-campo.
Apesar de não confirmar a ocorrência da CCD no Brasil, o estudo deixa claro que o risco é iminente porque muitos dos fatores associados ao colapso são encontrados hoje no País. Para os autores, a situação no Brasil é bastante preocupante. Cerca de um terço do território nacional já foi modificado, o que levou à perda de grandes áreas de vegetação natural. Somado a isso, possíveis impactos da fragmentação de habitats sobre as comunidades de abelhas não têm sido devidamente avaliados.

Enfraquecimento e Perda de Colônias Abelhas no Brasil


Resumo – Nas últimas décadas, o declínio de populações de abelhas silvestres e o colapso de colônias de
Apis
mellifera
têm preocupado pesquisadores e apicultores. O objetivo deste artigo de revisão foi compilar alguns dos
estudos mais relevantes relacionados às possíveis causas desses problemas – como nutrição, manejo, patógenos,
parasitas e efeitos de agrotóxicos –, além de apresentar um breve histórico da síndrome “colony collapse disorder”
(CCD) nos Estados Unidos e na Europa. Abordaram-se com mais detalhes os estudos desenvolvidos no Brasil,
principalmente sobre agrotóxicos utilizados na agricultura e patógenos e parasitas que acometem as colônias de
A. mellifera
africanizada. Casos de enfraquecimento, declínio e colapso têm sido registrados, principalmente
nos estados de São Paulo e Santa Catarina, que somam grandes perdas. Resultados das ocorrências analisadas
indicaram que as mortalidades em massa registradas no Brasil não estavam associadas a patógenos ou a parasitas.
Somente dois casos com características semelhantes às descritas para CCD foram registrados, porém sem causas
definidas. Para que se conheçam as causas de enfraquecimentos e perdas de colônias de abelhas, é urgente a
implementação de programas oficiais de levantamento sistemático da sanidade apícola, associados a pesquisas
com foco nas avaliações dos possíveis impactos da fragmentação de habitats e das práticas agrícolas sobre as
comunidades de abelhas.

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Incra realiza auditoria em certificações de imóveis rurais de todo o Brasil


Comitê Nacional de Certificação é composto por servidores do Incra de vários locais do país
 
O Incra está realizando auditoria nos processos de certificações do georreferenciamento de imóveis rurais de todo o Brasil, com objetivo de monitorar, controlar e assegurar que sejam verdadeiras as informações prestadas pelos cerca de 10 mil profissionais credenciados, junto à autarquia, para executar tais trabalhos. Um relatório com detalhamento da auditoria deve ser divulgado até o fim de 2016. 
 
Considerando a complexidade do trabalho – já que há no Brasil um total de 5,7 milhões de imóveis rurais, sendo que aproximadamente 4,8 milhões destes são propriedades particulares -, e o mercado de compra e venda de terras é constante, com desmembramentos e remembramentos de áreas no país, o Incra criou o Comitê Nacional de Certificação e Credenciamento (CNC), enquanto que nas suas 30 superintendências também foram formados Comitês Regionais de Certificação (CRC). A auditoria realizada pelos referidos comitês, faz parte das ações da Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Instituto, por meio da sua Coordenação Geral de Cartografia.
 
O trabalho dos comitês, na auditoria, consiste em verificar por meios eletrônicos e físicos eventuais inconsistências de dados inseridos pelos técnicos contratados por proprietários rurais no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) - criado pelo Incra para automatizar a certificação de imóveis rurais.
 
Normalmente o processo para obter a certificação eletrônica de georreferenciamento de imóvel rural inicia com o técnico contratado por proprietário da terra indo a campo realizar a coleta de dados georreferenciados da área (conforme a Norma Técnica para Georreferenciamentos de Imóveis Rurais – NTGIR e seus manuais); em seguida essas informações são inseridas pelo técnico no Sigef (com uso de um certificado digital); na sequência, o sistema faz eletronicamente análise das informações com destaque para a não sobreposição de áreas de outros imóveis, sendo emitido no mesmo instante o documento de certificação – caso não haja nenhuma inconsistência. Se houver sobreposição de áreas com imóveis públicos não certificados o técnico pode abrir pedido de requerimento de análise, sendo enviada eletronicamente a solicitação para Incra, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
 
Na primeira fase da auditoria, que deve ser concluída até o fim de 2016, a meta é auditar cerca de 27 milhões de hectares – abarcando aproximadamente 880 imóveis rurais, de Norte a Sul do país. A auditoria do Incra busca verificar certificações feitas por profissionais contratados pelos proprietários rurais, como forma de identificar possíveis equívocos repetidos por tais técnicos e instrui-los na adequação dos procedimentos corretos. No caso de inconsistências, os profissionais têm 30 dias para apresentar documentação comprobatória do que foi declarado no Sigef na ocasião da certificação. Se a inconsistência permanecer no sistema uma equipe de profissionais do Incra vai a campo fazer vistoria no imóvel. Caso seja confirmada a irregularidade, o CRC cancela o certificado daquela área e informa ao proprietário e ao cartório de registro de imóveis.
 
Evolução tecnológica
Antes deste processo de automação de certificação de georreferenciamento, o técnico contratado, após ir a campo colher dados do imóvel rural, abria processo físico na superintendência regional do Incra onde a área estava localizada, com a seguinte documentação: requerimento para certificação de imóvel rural; Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); cópia de matrícula do imóvel emitida por cartório; declaração de respeito de limites; memorial descritivo; mapa detalhado do perímetro/limites da área; tabela de cálculo da área, azimute e coordenadas; planilha de dados cartográficos. 
 
Este processo de análise física dos pedidos de certificação era lento, gerando atrasos de vários meses para liberação do documento ou negativa.
 
Desde 23 de novembro de 2013, quando entrou em funcionamento o Sigef, a automatização do procedimento de certificação do georreferenciamento de imóveis rurais deu agilidade ao processo e eliminou entraves. O Sigef trouxe ainda ao processo de certificação transparência, segurança e integração de dados fundiários de outros órgãos - a exemplo da FUNAI, ICMBio e sobretudo, Cartório de Registro de Imóveis. 
 
 
Prêmio e-Gov
A importância do trabalho realizado pelo Sigef o levou a vencer o Prêmio e-Gov 2014, que é uma iniciativa da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP) e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. 
 
O e-Gov tem como objetivo reconhecer e incentivar o desenvolvimento de projetos e soluções de governo eletrônico na administração pública e divulgar ações que, com o uso da tecnologia da informação, visem a modernizar a gestão pública em benefício da população.
 
Legislação
A Lei 10.267, de 2001, atribuiu ao Incra a responsabilidade pela certificação de georreferenciamento de imóveis rurais, a partir de parâmetros apresentados pelo Decreto 4.449/2012. 
 
Essa mesma lei criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), que tem base comum de informações, gerenciada conjuntamente pelo Incra e pela Secretaria da Receita Federal, produzida e compartilhada pelas diversas instituições públicas federais e estaduais produtoras e usuárias de informações sobre o meio rural brasileiro.
 
Assessoria de Comunicação Social do Incra

Brasil poderá receber até 15 missões de inspeção sanitária ainda este ano

Delegações estrangeiras vão avaliar os controles de produção de carnes bovina, suína e de aves
O Brasil poderá receber 15 missões veterinárias de vários países, até o final do ano, para inspeção sanitária em estabelecimentos registrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Quatro delas já estão confirmadas: duas do Chile (para carne bovina e farinha de carne e osso); uma de Cuba (para carnes suína e de aves) e uma da Bolívia (para carnes de aves, bovina e suína).
Com as missões, os países interessados pretendem avaliar a ação do serviço de inspeção federal e os controles efetuados pelos estabelecimentos com o objetivo de autorizar novas habilitações à exportação de produtos brasileiros de origem animal ou revalidar aquelas já concedidas.
Segundo o chefe da Divisão de Auditorias Internacionais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa, Fábio Coelho Correa de Araújo, quanto mais missões vierem ao país, maior a possibilidade de ampliação da exportação de produtos agropecuários e de consolidação do reconhecimento internacional da qualidade do serviço de inspeção federal brasileiro.
O primeiro grupo de técnicos virá do Chile para fazer auditoria na produção de carne bovina in natura, entre os dias 10 de outubro e 22 de novembro. A previsão é visitar estabelecimentos de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, do Tocantins, Espírito Santo, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Em outra missão, o Chile enviará auditores para verificar a produção de farinha de carne e osso em unidades em Goiás, Minas, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A visita está prevista para o período de 28 de novembro e 9 de dezembro.
Estão previstas ainda missões de Cuba e da Bolívia. De 15 de outubro a 24 de novembro, os cubanos vão fazer auditorias em estabelecimentos de aves e suínos. De 21 de novembro e 2 de dezembro, veterinários bolivianos irão inspecionar unidades de carnes de ave, suína e bovina. Os roteiros ainda estão sendo definidos.

Universidade no semiárido adere à A3P


Gilberto Soares/MMA
Duarte formaliza adesão da Univasf
Padrões sustentáveis de produção e consumo serão adotados pela instituição do Vale do São Francisco, presente em três estados do Nordeste.


A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) assinou termo de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), nesta quarta-feira (29/09), no Ministério do Meio Ambiente (MMA). A A3P é uma ação voluntária que busca a adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo dentro do governo. Atualmente, já são 304 instituições na rede A3P.
A agenda possui cinco eixos temáticos: o uso racional dos recursos naturais e bens públicos; a gestão adequada dos resíduos gerados; a qualidade de vida no ambiente de trabalho; a sensibilização e capacitação dos servidores; e licitações sustentáveis.
O reitor da Univasf, Julianeli Toelntino de Lima, assinou o Termo de Adesão com o secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Edson Duarte. “É um momento simbólico e muito importante. A Univasf tem uma peculiaridade especial: está em três estados, Bahia, Pernambuco e Piauí, tem seis campi, alcança uma área de 500 quilômetros de raio, 75 municípios e 2 milhões de pessoas. A agenda A3P faz parte da nossa gestão”, destaca o reitor.
CAATINGA
Para o secretário Edson Duarte, a adesão da Univasf é de extrema relevância, pois a universidade se encontra no coração do semiárido brasileiro, “a região mais sensível e vulnerável à mudança do clima”, no momento em que o Rio São Francisco passa pela sua pior crise. “O MMA tem uma agenda transversal que depende de parcerias e acordos de cooperação técnica para implementar todas as ações propostas, portanto, a adesão da Univasf é fundamental”, explica Edson.
Durante a assinatura do Termo de Adesão, a diretora do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão, sugeriu a adoção do Circuito Tela Verde pela universidade para estimular os alunos a produzir vídeos sobre meio ambiente e debater o tema. Os cursos disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem, da plataforma de ensino a distância do DEA/MMA, também foram disponibilizados.
OBJETIVOS
Ao aderir à A3P, a Univasf assume os seguintes objetivos:
- Promover a reflexão sobre os problemas socioambientais no âmbito da instituição;
- Estimular a adoção de atitudes e procedimentos que levem ao uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, a fim de maximizar a eficiência dos serviços prestados;
- Garantir a gestão integrada de resíduos pós-consumo, inclusive a destinação ambientalmente correta; e
- Melhorar a qualidade do ambiente do trabalho.
PRÊMIO
Em breve, as melhores práticas em sustentabilidade na administração pública serão premiadas na 6ª edição do Prêmio A3P, no dia 26 de outubro, em Brasília. São 12 finalistas, entres eles o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Estavam presentes na Assinatura do Termo de Adesão, o gerente da A3P, Dioclécio Ferreira da Luz; o assessor técnico da A3P, Elias Nunes; o chefe de gabinete da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Álvaro Tavares; a gerente de projetos do DEA, Thaty Anny Barreto Tavares; e o diretor de Desenvolvimento de Desenvolvimento Rural Sustentável, Waldemar Rodrigues. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

 São Francisco: Ministério inicia recuperação de barragens da PB para receber água do rio







O Ministério da Integração Nacional, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), iniciou a recuperação e modernização das barragens que irão receber a água do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).
Já foram lançados os editais para obras em Curema, Mãe D’água, Epitácio Pessoa (Boqueirão), Poções e São Gonçalo, no estado da PB, ressalta informação da assessoria de imprensa do Ministério, em Brasília.
A previsão é de que as estruturas físicas do Eixo Leste do projeto sejam entregues em dezembro de 2016 para que a água do rio corra pelos canais ao longo de 2017.
As empresas interessadas em executar as obras já poderão apresentar suas propostas a partir desta terça-feira (27).
As recuperações não irão comprometer o calendário de chegada da água do rio São Francisco.
A previsão do investimento federal nas cinco barragens da Paraíba é R$ 74 milhões.
A licitação será realizada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), utilizado para dar celeridade ao processo.
A previsão do prazo de execução das obras varia de 06 a 16 meses.


Número de queimadas subiu 40% no primeiro semestre de 2016

Seca

Até 21 de setembro, foram identificados 120.896 focos de incêndios; cerca de 90% das queimadas são oriundas da ação humana
 Período mais seco deixa solo com baixa concentração de água. Vegetação seca é inflamável
Período mais seco deixa solo com baixa concentração de água. Vegetação seca é inflamável

No primeiro semestre deste ano, o número de focos de incêndios florestais subiu 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Até 21 de setembro, foram identificados 120.896 focos.
A estiagem prolongada dos últimos dois anos, provocada pelo fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, deixou a vegetação mais suscetível a incêndios. Um solo com baixa concentração de água faz com que a vegetação fique cada vez mais seca e morra, transformando-se em combustível para as chamas.
Entretanto, “mais de 90% dos incêndios têm ação humana”, destaca o chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Gabriel Zacharias. “Temos o caso do produtor que faz uma queimada no fundo do quintal e perde o controle do fogo, provocando incêndio gigantesco. E existem os incêndios dolosos, em áreas de conflito ou em florestas que serão transformadas em pasto."
O Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) orientam produtores rurais sobre as melhores práticas de preparo da terra e fazem a fiscalização em áreas com possíveis queimadas criminosas.
Período crítico
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) alerta para o alto risco de queimadas e incêndios florestais de setembro a novembro. Nesse período, considerado crítico pelos especialistas, as áreas mais suscetíveis ao fogo podem ser ampliadas em razão da estiagem no sul da Amazônia e nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste.
“Contratamos brigadas e estamos mantendo a situação sob controle. O nível de queimadas não aumentou como previsto para este mês”, disse o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. “Já sabemos os meses e as áreas mais propícias a queimadas. Então, tenho a certeza de que com essas ações vamos diminuir bastante o número de queimadas”, disse o ministro.
Reforço
O Prevfogo, do Ibama, contratou, desde junho, 834 brigadistas, que estão atuando em 51 brigadas distribuídas por 18 Estados, sobretudo no noroeste do País, fronteira do Cerrado com a Amazônia, no chamado arco do desmatamento.
Os brigadistas recebem capacitação, assistência técnica, salários, benefícios, equipamentos de combate e proteção individual, além de veículos 4x4.
Já o ICMBio contratou, no fim de junho, 1.152 brigadistas. Eles foram treinados e distribuídos entre 72 Unidades de Conservação (UCs) federais, a maioria localizada em áreas de maior risco de fogo.
Neste ano, já foram contabilizados 1.350 combates a incêndios florestais; 332 campanhas de educação ambiental, atingindo de forma direta 7.012 pessoas; 9.356 mudas para recuperação de áreas degradadas; 1.179,42 hectares de queimadas controladas e 53 mil hectares de queimadas preventivas.
Fonte: Portal Brasil

Uso de sensores e drones no campo será tema de congresso de agricultura de precisão

drone-no-campoO encontro será no início de outubro e já está com as inscrições abertas para quem quiser participar. Este ano o principal tema de debates será o uso de sensores e drones no campo. O Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão (ConBAP) será entre os dias 4 e 6 de outubro, em Goiânia, e deve reunir pesquisadores, extensionistas, produtores e fornecedores de máquinas e equipamentos.
O encontro é organizado pela Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.conbap.com.br/site/inscricoes.html

Segundo o coordenador de CBAP, Fabrício Vieira Juntolli, a agricultura de precisão usa técnicas que permitem ao produtor aumentar o rendimento da produção agrícola. “As ferramentas e tecnologias utilizadas ajudam o produtor a colocar a quantidade de insumos no lugar certo, na hora certa e na quantidade exata”, diz Juntolli. Isso, acrescenta, torna o agronegócio brasileiro mais competitivo e sustentável.

Missão à Ásia pode trazer entre US$ 1,5 e 2 bi ao Brasil em investimentos e novos mercados

Estimativa foi apresentada pelo ministro Blairo Maggi durante entrevista coletiva em Brasília


Blairo destaca sustentabilidade dos produto do agro brasileiro (Antonio Araujo/Mapa) 

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que sua missão à Ásia poderá render negócios entre US$ 1,5 a 2 bilhões para o Brasil, entre novos mercados e investimentos. “Esta é uma expectativa. O governo estimula o setor [produtivo] e cria regras. Mas quem faz [a negociação] é a iniciativa privada”, afirmou ele, em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (27), em Brasília.
Durante 25 dias, Blairo viajou com uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representantes de cerca de 40 empresas e entidades do agronegócio. Do grupo do Mapa, fizeram parte os secretários Odilson Silva (Relações Internacionais do Agronegócio) e Luis Rangel (Defesa Agropecuária) e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes.
Sete países foram visitados: China, Índia, Vietnã, Coreia do Sul, Myanmar, Tailândia e Malásia. Nas rodadas de negócios, cerca de 500 empresários dos sete países conversaram com os brasileiros. A missão faz parte da estratégia de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial.
No Vietnã, foi reaberto o mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do país virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. A data ainda será definida. O Mapa também iniciou as negociações para a venda de produtos lácteos àquele mercado.
Na Malásia, houve ampliação do mercado de carne de aves. Técnicos do país também virão ao Brasil para fazer inspeção em frigoríficos. O Mapa ainda deu início às negociações para a exportação de bovinos vivos, carne bovina e material genético bovino (embrião e sêmen).
Na Índia, os empresários brasileiros negociaram a venda de vários produtos, como madeira, couro e pescados. A empresa indiana UPL vai construir uma fábrica no Brasil para a produção de ingredientes ativos de agroquímicos, no valor de R$ 1 bilhão.
A Embrapa também fez acordo com a UPL, no valor de R$ 100 milhões, para o desenvolvimento de pesquisas com leguminosas de grãos (pulses), como lentilha. A estimativa é que, em 2017, a Índia importe 7 milhões de toneladas do produto e, em 2030, o volume chegue a 30 milhões de toneladas.
Na Tailândia, a missão abriu as negociações para a venda de carne bovina e farinha para ração. Já na Coreia do Sul, o ministério finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína de Santa Catarina para exportação.
Na China, os empresários brasileiros negociaram a venda de diversos produtos brasileiros, como grãos, carnes, pescados, frutas, café e açúcar. Myanmar reabriu as licenças de importação para produtos como carnes, frutas e grãos.
Sustentabilidade
Durante a missão à Ásia, o ministro apresentou o potencial agropecuário do Brasil, que é o maior exportador mundial de soja em grão, café, açúcar, suco de laranja e carne de frango. “O país tem regularidade na produção e na entrega dos produtos ao exterior.”
Blairo também ressaltou a sustentabilidade ambiental brasileira. “Mostramos lá fora que o Brasil tem um ativo ambiental muito grande. Nossas reservas, nossas florestas não podem ser convertidas em atividades agropecuárias. Quando alguém acessa um produto brasileiro está comprando um pacote ambiental e social”, reforçou Blairo.
O ministro destacou ainda o potencial do mercado asiático para a consumo de alimentos. “Em 2030, o continente terá uma classe média de 3,2 bilhões de pessoas.” Ainda segundo ele, o Brasil é parceiro estratégico para garantir a segurança alimentar na Ásia, assim como essa região é estratégica para ampliar a participação do agronegócio brasileiro no mercado mundial.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

NALDINHO FOI ELEITO PARA MAIS UM MANDATO A FRENTE DO STTR DE ANGICOS

Neste Sabado, foi eleito para o novo mandato a frente do STTR de Angicos, Ivanaldo Rogerio ele que ja vem fazendo um grande trabalho em prol dos agricultores e que mais uma vez foi reeleito presidente do Sindicato.
A eleição ocorreu nesta sabado, e contou com varios amigos e agricultores que apoiam seu trabalho, e teve tambem a participação de sindicatos da região central e da FETARN, atraves dos diretores FRANCISCO ASSIS E MANOEL CANDIDO.
Ao final na apuração dos votos, saiu o seguinte resultado, o PRESIDENTE NALDINHO, foi reeleito com a maioria absoluta dos votos, e agradeceu o apoio e os votos que foi lhe dado. 
O mandato inicia dia 24 de outubro de 2016 e encerra 23 de outubro de 2020.
COMISSÃO ELEITORAL DA ELEIÇÃO DO STTR
PRESENTE NA MESA SÃO ELES:
SUELENE, PEDRO E ANTONIO LOPES

MESARIOS

MESARIOS

MESARIOS

ASSOCIADOS NA ELEIÇÃO DO STTR DE ANGICOS

PRESIDENTE - NALDINHO
E MANOEL ASSUNÇÃO E SEU FILHO LUIZ GONZAGA

IVANALDO E VIDAL JUNTAMENTE
COM OS DIRETORES DA FETARN - MANOEL CANDIDO E ASSIS

SOPA PARA TODOS NO STTR

APURAÇÃO DOS VOTOS

APURAÇÃO DOS VOTOS

ANOTANDO OS RESULTADO DOS VOTOS

CONFERINDO O RESULTADO

PEDRO SOLTANDO FOGOS DEPOIS DO RESULTADO DA APURAÇÃO

DISCURSO DO PRESIDENTE ELEITO NALDINHO

DIRETOR DA FETARN - ASSIS
DISCURSA PARABENIZANDO NALDINHO PELO GRANDE TRABALHO

PUBLICO NA RETA FINAL DA APURAÇÃO

DIRETORES JUNTAMENTE COM O ASSESSOR JURIDICO DO STTR

DIRETORIA ELEITA PARA O MANDATO DE QUATRO ANOS
PRESIDENTE - IVANALDO ROGERIO
SECRETARIA - MICARLA VANESSA
TESOUREIRO  - ALMIR MEDEIROS