quarta-feira, 31 de outubro de 2018


Evento

Especialistas participam de evento sobre buiatria em SE

Embrapa mais uma vez marcou presença no Siseb, que em 2018 chegou à sua 5ª edição
     
A Embrapa mais uma vez marcou presença no Simpósio Sergipano de Buiatria (Siseb), que em 2018 chegou à sua 5ª edição. Especialistas de áreas ligadas às ciências animais compartilharam conhecimentos sobre nutrição e recursos genéticos. O chefe-geral da Unidade, Marcelo Fernandes, apresentou resultados de pesquisa da Embrapa na abertura, na quarta-feira (24).

O Siseb é uma realização do Grupo de Iniciação Científica e Extensão em Buiatria da Faculdade Pio Décimo com apoio da Embrapa, e ocorre a cada dois anos em Aracaju. O evento reúne alunos de graduação, pós-graduação e profissionais das áreas de Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia Agronômica, tendo como principal objetivo a discussão de temas voltados à produção, sanidade e reprodução de bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos de leite e corte.

Na palestra de abertura do evento, o pesquisador da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) que atua na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Rafael Dantas, falou sobre nutrição de ruminantes. 
O Siseb visa promover discussões e questionamentos na busca de soluções para melhoria da assistência técnica prestada pelos profissionais e a implementação de novas técnicas de prevenção e manejo de enfermidades, buscando o aumento dos lucros na atividade pecuária e a qualidade dos produtos na mesa dos consumidores.

Na quinta (25), o analista de transferência de tecnologia Samuel Souza, especializado em manejo sanitário e reprodutivo de ruminantes, discutiu a conservação de recursos genéticos animais nativos. Ele também integra, desde a primeira edição do evento, as comissões de organização e técnico-científica. O evento se estendeu até o sábado (27), com minicursos, um deles sobre formulação de dietas para vacas leiteiras com uso do software Calculeite, com Rafael Dantas. 

Milho

Milho: melhora o poder de compra do produtor de frangos

Baixa de preços do milho combinada com a valorização do frango vem fazendo com que suba o poder de compra do produtor em relação ao grão
     
A baixa de preços do milho combinada com a valorização do frango vem fazendo com que suba o poder de compra do produtor em relação ao grão. Mas esse poder de compra continua aquém do registrado há pouco mais de um ano. O menor poder de compra dos últimos 24 meses foi registrado no trimestre março/maio de 2018, período em que uma tonelada de frango vivo adquiria não mais que três toneladas de milho, um terço a menos que em idêntico trimestre de 2017.

Embora despercebida na ocasião, a reversão começou no decorrer de maio, mas só se tornou significativa no segundo semestre. Não porque os preços do milho se tornassem mais adequados ao momento e, sim, porque – forçado pelo mercado recessivo – o setor começou a readequar a produção.

Foi graças a isso que, em menos de seis meses, o frango vivo obteve valorização superior a 50%. No mesmo espaço de tempo os preços do milho recuaram menos de 10%. Também graças a isso é que, neste mês, o volume de milho adquirível com uma tonelada de frango vivo aproxima-se novamente das 5 toneladas, cerca de 60% a mais que o permitido em abril passado. 

Porém – não custa citar – se está apenas retornando aos mesmos níveis de um ano atrás (cerca de 4,9 toneladas em outubro de 2017). Sem contar que o poder de compra atual permanece ainda aquém das 5,5 toneladas de agosto do ano passado.

Um feijão de corda especialmente adaptado ao semiárido nordestino


feijão para a seca
O feijão que tem vários nomes agora tem uma semente que se adapta perfeitamente à região seca do nordeste. O feijão vigna, também chamado feijão macassar, feijão de corda ou feijão-caupi, é uma cultura de importante destaque na economia nordestina e de amplo significado social, constituindo a principal fonte de proteína na alimentação de muitos agricultores e de suas famílias. O grão do feijão vigna é bastante nutritivo, sendo fonte de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Na Paraíba, é cultivado em quase todas as micro-regiões, ocupando o quarto lugar em área plantada no Nordeste.
Mas embora considerada uma cultura tropical, compatível com as condições ecológicas do nordeste brasileiro, os cultivos de feijão macassar apresentam baixa produtividade no sistema de produção familiar. A fim de encontrar variedades mais produtivas, pesquisadores da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) começaram a realizar testes em diferentes variedades encontradas na região nordeste.
Entre as novas cultivares e linhagens de feijão macassar testadas pela Emepa no Agreste e Cariri paraibano foi identificada uma linhagem, a L 281005, chamada de IPA 207 no Estado de Pernambuco. Esse material apresentou produtividade em torno de 1200 quilos de grãos por hectare, resultado significativamente melhor quando comparado com outras cultivares, como a Cariri e Canapu, tradicionalmente plantadas na Paraíba, que apresentam um rendimento inferior a 700 quilos de grãos por hectare.

Segundo o pesquisador João Felinto dos Santos, esse material é precoce, flora aos 42 dias e sua colheita é realizada entre 65 e 70 dias. Apresenta grãos graúdos e o comprimento da vagem chega a 25 centímetros. Sementes da IPA 207 já estão disponíveis para plantio.

DAP: a identidade do agricultor familiar




Com o intuito de identificar os agricultores familiares brasileiros, em 1995, através da Resolução 2.191 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) foi criada. A DAP é apresentada às instituições financeiras como forma de obtenção do crédito rural, com taxa de juros diferenciada e destinada ao fortalecimento da agricultura familiar. Hoje, além de porta de entrada para o crédito, a DAP é requisito para obter acesso a outras 14 políticas da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), e estreia como primeira política apresentada na campanha Agricultura Familiar na Raiz.
A DAP é o documento de identificação da agricultura familiar e pode ser obtida tanto pelos agricultores familiares (pessoa física), quanto pelo empreendimento familiar rural como associações, cooperativas, agroindústrias (pessoa jurídica). A declaração é totalmente gratuita e, além dos agricultores familiares, pode ser obtida por pescadores artesanais, aquicultores, maricultores, silvicultores, extrativistas, quilombolas, indígenas, assentados da reforma agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
Para obter o documento é necessário ir até a sede de uma entidade emissora de DAP em funcionamento no seu município ou nas proximidades e ter em mãos carteira de identidade, CPF e documentos do cônjuge (apenas para pessoas casadas ou sob regime de união estável). Este ano foi publicada a Portaria nº 523/2018, alterando de três anos para um ano, a validade das DAPs emitidas a partir de 27 de agosto de 2018. 
O coordenador-geral de Monitoramento e Avaliação, Francisco Lima, destaca a importância da existência de um documento que assegure o acesso ao crédito para o agricultor familiar. “Hoje, a DAP é o único documento que identifica a Unidade Familiar de Produção Agrária (UFPA) e suas formas associativas para que possam acessar as políticas públicas destinadas à agricultura familiar.”
Entretanto em 2017 foi publicado o Decreto nº 9.064, que dispõe sobre a UFPA, institui o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e regulamenta a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Assim que o CAF entrar em vigência, ele substituirá a DAP por trazer características mais específicas sobre os agricultores e funcionará como uma identidade. O CAF promoverá avanços na identificação e controle dos agricultores familiares que acessam as políticas públicas do setor. Francisco ressalta a importância da transição. “Sentimos a necessidade de atualizar e fazer realmente um cadastro do agricultor familiar. A transição será realizada de maneira gradual: após a conclusão de desenvolvimento do CAF e habilitação dos agentes cadastradores, à medida que as DAPs vigentes forem perdendo sua validade serão substituídas pelo Cadastro da UFPA ou da Pessoa Jurídica (formas associativas).”
O CAF vem para identificar cada componente da Unidade Familiar de Produção Agrária, onde cada pessoa terá direito a uma "carteirinha" de agricultor familiar dentro daquela UFPA. Assim, as políticas públicas para a agricultura familiar poderão ser melhor estruturadas. Além disso, outro fator importante é a inovação do sistema: será possível atender de forma mais rápida o agricultor familiar, bem como fornecer aos órgãos desenvolvedores das políticas públicas informações mais detalhadas e seguras sobre a agricultura familiar.


O indígena e agricultor rural, Srêwē da Mata de Brito, 46 anos, tem uma relação direta com a terra. Trabalhando na agricultura familiar junto com os pais desde pequeno plantando mandioca, milho, batata, criando galinha caipira, porco e com uma pequena criação de bois, viu a necessidade de acessar uma política pública que lhe porporcionasse uma melhor condição de lucrar com o plantio. Foi assim que conheceu a DAP, adquirindo-a em 2016. “Cuido da terra, planto árvores, ajudo nos projetos diversos no âmbito dos cerrados. Sou bicultural, com habilidades para viver dentro e fora da cultura indígena. Respeito os valores culturais e a DAP me possibilitou uma projeção ainda maior.”
Pertencente a aldeia Ktēpo, onde é o vice-cacique e com residência na cidade de Tocantínia (TO), ele deseja que mais indígenas consigam o acesso à DAP. “Há muitas facilidades e vantagens para os produtores vinculados às políticas públicas. Isso possibilita mais privilégios, como o acesso às linhas de crédito. Os agricultores de povos e comunidades tradicionais e quilombolas, aos poucos, estão descobrindo e ampliando o acesso. As informações obtidas nas comunidades chegam com muito atraso, meu objetivo como líder na comunidade é ampliar e fortalecer o controle social.”
Campanha Agricultura Familiar na Raiz
A campanha “Agricultura Familiar na Raiz” é uma campanha institucional da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), que tem por objetivo apresentar a importância do órgão para o desenvolvimento do país, através da assistência cedida aos agricultores familiares (responsáveis por mais de 70% do alimento que vai à mesa do povo brasileiro), por meio de suas políticas públicas, programas e ações.   

Nota do Blog: Todo trabalhador rural deste pais, tem o direito de receber sua DAP. Por incrível que pareça, algumas unidades de determinados municípios, ainda colocam dificuldades para emitir uma DAP para os trabalhadores. Não e por ai. Tem que ter mais respeito com o trabalhador. 

Um jeito diferente para criar porcos em pequenas propriedades

Suinos_familia
A nova tecnologia foi estudada pela Embrapa Suínos e Aves e orienta o pequeno agricultor a praticar uma produção de suínos em família, um novo jeito de se criar suínos, em que os leitões permanecem juntos desde o nascimento até o abate. A produção de suínos em família é indicada especialmente para o agricultor familiar, que possui um número reduzido de matrizes, em comparação com o sistema convencional intensivo ou industrial. No sistema industrial, que segue uma estrita escala de produção, leitões de várias fêmeas se misturam e isto gera muito estresse.
Por ficarem juntos do nascimento até o abate, os suínos criados em família sofrem menos estresse, o que contribui para uma melhor sanidade e bem-estar animal, reduzindo perdas na produção.  O sistema é mais econômico para o pequeno produtor porque evita a compra de remédios usados em tratamentos preventivos para os suínos.  Os tratamentos preventivos são muito comuns na suinocultura intensiva convencional, que requer uma maior quantidade de animais em espaços reduzidos, o que geralmente pode desencadear doenças; daí a necessidade dos tratamentos.

O pesquisador Nelson Mores, da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia – SC), explica que a produção de suínos em família é perfeitamente viável para os pequenos produtores como alternativa para agregar valor, ofertando ao mercado um produto diferenciado.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

 TOURO ABS PECPLAN,..........GUZERÁ CORTE GGAROTO S

Venda de SÊMEN no estado do Rio Grande do Norte 
 Dr. Sérgio Melo 
Fone  84 999810838GAROTO S

Nome                      GAROTO S


RGD
CNS 8302
Identificador
GZ2345
Nascimento
26/06/2011
Proprietário
Grupo Guzera Paracatu e Nagib Mutran
Criador
Seleção Guzera Agropecuária Ltda
Genealogia
Naab S (8170)
Signo AM (FAFM 792)
Homenagem AM (G9593)
Advento TE JA (JAR 5726)
Vaidoso JA (5808)
Vitoriosa JA (G6251)
Isa JA (F6968)
GAROTO S
Abaete S (CNS 4995)
Ngao TE S (CNS 6391)
Bela Vista II S (CNS 5243)
Caravana III S (CNS 7498)
Estilete da MS (DSM 3371)
Gavea III S (CNS 5859)
Caravana II S (CNS 5458)

A Previdência Rural e as ameaças de reforma do Sistema Previdenciário brasileiro
A Previdência Rural se consolidou, nas últimas décadas, como uma das mais importantes políticas de distribuição de renda do País, além de ser estratégica para o desenvolvimento regional e para o fortalecimento da economia da maioria dos municípios brasileiros.
É uma política que também vem contribuindo para a permanência das famílias no campo e servindo de fomento à produção de alimentos que abastecem as mesas dos brasileiros e brasileiras.
Garantir o vínculo dos agricultores e agricultoras familiares com a Previdência tendo por base a atual idade mínima de aposentadoria (55 anos mulheres e 60 anos homens), a comprovação do exercício da atividade rural, o trabalho em regime de economia familiar e a contribuição incidente sobre a venda da produção rural, conforme previsto no artigo 195, § 8º da Constituição, é a forma mais justa e adequada de assegurar a proteção previdenciária dos trabalhadores e trabalhadoras do campo.
Vale lembrar, que o atual modelo de previdência rural vigente no Brasil é referência mundial pelo seu caráter inclusivo e pelo alto grau de cobertura social que o mesmo promove. Isso é possível graças a sua integração a um Sistema de Seguridade Social, consubstanciado no artigo 194 e 195 da Constituição Federal, que tem na sua essência o financiamento provindo de diversas fontes de contribuição.
Querer tratar a Previdência Rural fora das diretrizes atualmente vigentes pode significar a exclusão de mais de 70% dos segurados(as) rurais desse mínimo direito protetivo e que tanto benefício traz, não só às famílias do campo mas à sociedade brasileira como um todo.
Por isso, a CONTAG manifesta-se contrária a qualquer proposta de mudança das regras da previdência rural, especialmente aquelas que venham a exigir do agricultor e da agricultora familiar contribuição individualizada e aumento na idade para acesso à aposentadoria.
Não se pode esquecer que a principal fonte de renda do agricultor e da agricultora familiar provém do trabalho rural penoso e do resultado da produção, sazonal ou anual, sempre condicionado às condições climáticas, muitas vezes insuficiente para suprir até mesmo as necessidades básicas da existência.
FONTE: Direção da CONTAG


Preços da mandioca caem com demanda enfraquecida

Devido à baixa liquidez nos mercados dos derivados, a demanda industrial pela raiz segue praticamente estável
Por:
     
Devido à baixa liquidez nos mercados dos derivados, a demanda industrial pela raiz segue praticamente estável, segundo indicam pesquisadores do Cepea. Com isso, as cotações da raiz foram pressionadas em todas as regiões produtoras do Centro-Sul.
Entre 22 e 26 de outubro, o preço médio nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 436,26 (R$ 0,7587 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), recuo de 2,2% frente à média da semana anterior.

O ciclo benéfico da proteção ambiental

     
Alessandra Fajardo
Reduzir os índices de fome no mundo é a temática da FAO – divisão de Alimentação e Agricultura da Organização das Nações Unidas – para o Dia Mundial da Alimentação, em 2018, e para sustentar esta discussão são levantadas diversas bandeiras, entre elas, o uso responsável das fontes, como terra e água. Todos sabemos da demanda crescente por alimentos no mundo e que em 2100 teremos uma população estimada em onze bilhões de pessoas, sendo o Brasil um dos poucos países com condições de subsidiar essa demanda, ao mesmo tempo em que almeja produzir mais com menos e de forma ambientalmente sustentável.

No próprio documento que a ONU publicou sobre o Dia Mundial da Alimentação, baseado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, há um pedido de contribuição do setor agrícola, para que sejam adotados métodos sustentáveis ??para aumentar a produtividade e a renda. Temos terra, água e clima que nos ajudam a produzir o suficiente para alimentar a população brasileira, e ainda ser o terceiro maior exportador de commodities agrícolas, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), ficando atrás apenas de Europa e EUA. A produção mundial de alimentos precisa crescer 70%, os cereais, que são muitas vezes a base da alimentação de diversos países, devem aumentar para três bilhões de toneladas por ano, ante os 2,1 bilhões produzidos hoje, segundo a FAO.
Diante do desafio da segurança alimentar, que resvala em algumas barreiras dentro de uma propriedade rural, os cuidados com água e solo se destacam. Inclusive, estes critérios já foram mencionados pelo representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, como um dos pilares dos desafios da agricultura brasileira. É na terra e na água que tudo começa e termina ao longo de uma safra, eles são complementares, indiscutíveis protagonistas da produção de alimentos. São elementos naturais de uma indústria a céu aberto que permite ao homem fazer agricultura desde o período pré-histórico.
Cuidar da sustentabilidade desses dois elementos é primordial para que haja agricultura, principalmente no Cerrado, onde o agricultor encontra terras com déficit nutricional. Uma das soluções disponíveis para o agricultor é a prática do plantio direto na palha, em que ela fica no solo contribuindo com matéria orgânica e as raízes que permaneceram evitam sua compactação, contribuindo para a absorção de água da chuva, fato que evita a erosão. O processo também contribui para a não disseminação de plantas daninhas.

O plantio direto aliado à rotação de cultivos é uma das práticas mais bem desenvolvidas para que o agricultor tenha controle eficiente de pragas e plantas indesejadas, assim como também melhora as condições químicas, físicas e biológicas de terras agricultáveis. Rotacionar cultivos quebra o ciclo de pragas que se desenvolvem em determinadas culturas, podendo até erradicá-las. Por exemplo, na fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada em Água Fria de Goiás (GO), cuidados com o solo e com a água são praticados desde 1995, quando os proprietários se instalaram na região. Hoje, a propriedade faz parte do projeto FowardFarming, iniciativa liderada pela Bayer, que promove a sustentabilidade em propriedades agrícolas em todo o mundo.
Com pelo menos cinco reservatórios que guardam água da chuva e uma nascente que fica dentro da fazenda, a preocupação com o uso racional da água se estende pelos 2.700 hectares da área da família Fiorese, que consegue fazer a irrigação de 30% da área plantada e pode iniciar o plantio mais tranquilamente, independente das condições climáticas. Também há bacias de captação de água ao longo das estradas que cortam a propriedade, assim a construção consegue evitar erosões e essa água retorna para o lençol freático.
Instituições como a Apex-Brasil, NAPC – Núcleo de Avaliações de Políticas Climáticas da PUC-Rio e a Sociedade Rural Brasileira realizaram estudos indicando que o Brasil é um dos países que possuem as regras mais rígidas de proteção de Áreas de Preservação Permanente (APP).  Dados do CAR (Cadastro Ambiental Rural) apontam que áreas dedicadas à preservação de vegetação nativa pelos agricultores são maiores que a superfície de qualquer país da União Europeia ou mesmo América Latina, com exceção da Argentina.

Somos um país genuinamente agrícola, nossa história se funde com a evolução da agricultura brasileira. Aprendemos a plantar cana-de-açúcar, passamos pela política do café com leite e até hoje o agronegócio é um dos pilares da balança comercial do País. O Brasil é líder em alguns segmentos, como café e suco de laranja, gigante produtor de soja, milho, algodão, carne bovina e cana-de-açúcar e autossuficiente com a maioria das culturas básicas de consumo interno.
Praticar a sustentabilidade verde é um dever, está na lei, mas o agricultor que vive da terra e é dependente da “indústria a céu aberto” não é sustentável apenas por obrigação, mas o faz por ter a certeza de que a terra devolve o cuidado que é semeado. Plantamos e colhemos mais de uma safra de vários alimentos ao longo do ano, e à medida em que todos cuidarem da nossa terra e da nossa água teremos ainda mais acréscimo na produtividade e com responsabilidade, assim como pede a Organização das Nações das Unidas.






NOVIDADE

USDA aprova algodão comestível

"Há uma grande quantidade de proteína nas sementes de algodão"

     
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aprovou nesta terça-feira (23.10) uma variedade geneticamente modificada de algodão cujas sementes podem ser consumidas. O produto foi desenvolvido pela Texas A & M University, e necessita ainda da aprovação do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. 

Segundo Keerti Rathore, professor de Texas A & M, que começou a trabalhar no projeto há 23 anos, os cientistas descobriram como silenciar um gene na planta que produz uma toxina, chamada gossipol. Embora o gossipol proteja a planta dos insetos, ela torna as sementes não-comestíveis para os seres humanos e a maioria dos animais. 

Esta variedade geneticamente modificada mantém os níveis de proteção do gossipol nas plantas, mas o composto é significativamente reduzido na semente. Isso beneficia a agricultura ao reduzir os custos de refino do óleo de semente de algodão e, potencialmente, expande o uso de sementes de algodão nas indústrias de alimentos para animais e de aquicultura, bem como para a fabricação de comida para seres humanos 

Kater Pescada, vice-presidente da Cotton Inc., que realiza pesquisas e comercialização para os produtores e financiou o projeto, afirmou que a comercialização desse produto irá demorar mais algum tempo. No entanto, ele diz que o algodão poderá colaborar com a segurança alimentar quando estiver pronto para o consumo e comercialização. 

“Há uma grande quantidade de proteína nas sementes de algodão, suficiente para atender às necessidades diárias de 600 milhões de pessoas se todo o algodão do mundo for substituído por variedades comestíveis”, comenta.

Leilão

Novo leilão para reposição de estoques será realizado em 11 de novembro

Objetivo é recompor os estoques que ficam armazenados nas unidades da Companhia
Na próxima semana (9), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará uma série de operações de compra de produtos alimentícios, via leilão eletrônico, para a formação de cestas básicas. O objetivo é recompor os estoques que ficam armazenados nas unidades da Companhia e que são utilizados regularmente para a segurança nutricional de comunidades especiais, como quilombolas e indígenas.

Entre os produtos adquiridos estão previstos 170 toneladas de arroz beneficiado, 68 t de feijão, 7 t de fubá de milho, 10 t de fubá de milho, 10 t de flocos de milho, 26 t de farinha de mandioca, 34 t de açúcar cristal, 8 t de farinha de trigo, 17 t de macarrão, 17 mil latas de óleo de soja e 17 t de leite em pó integral.

Na data de realização do leilão, o participante deverá estar cadastrado perante a Bolsa de Mercadoria por meio da qual pretenda realizar a operação. Ele deverá também estar em situação regular junto ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e adimplente perante a Justiça do Trabalho, além de outras exigências.

Incra abre chamada pública para regularização ambiental em assentamentos


Publicado dia 25/10/2018

Foi publicado, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24), o Edital de Chamamento Público nº 392, para credenciamento e habilitação de entidades aptas a atuar em assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra objetivando celebração de acordos de cooperação técnica. A ênfase é na gestão e regularização ambientais.
Podem participar da chamada instituições sem fins lucrativos de qualquer estado brasileiro, com vistas ao desenvolvimento de ações para fortalecimento do Programa Nacional de Reforma Agrária (PRNA). As parcerias têm o potencial de coibir o desmatamento ilegal, promovendo atividades de regularização ambiental e de desenvolvimento sustentável nos assentamentos de reforma agrária.
As ações deverão estar enquadradas nas diretrizes de gestão e regularização ambiental; valorização de ativos ambientais e de atividades produtivas; recuperação de áreas degradadas com geração de renda, além de monitoramento ambiental.
É necessário que os proponentes atendam às exigências de cadastramento e apresentem projeto contendo os requisitos mínimos descritos no edital. Devem comprovar o exercício de, no mínimo, um ano de atividades referentes ao objeto da parceria, bem como qualificação técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento.
As propostas deverão ser encaminhadas à sede do Incra (Setor Bancário Norte, Quadra 01, Bloco D, Edifício Palácio do Desenvolvimento, Sala 1616, CEP: 70.057-900 - Brasília/DF), via Sedex, carta registrada ou entregues diretamente no protocolo do instituto, devidamente lacradas e identificadas, seguindo o modelo previsto no edital. O prazo de validade da chamada pública, a partir da data de publicação no Diário Oficial da União, é de 24 meses, podendo ser prorrogado.
Uma vez que o edital é baseado em demanda espontânea, as propostas de credenciamento serão abertas e analisadas conforme a apresentação das solicitações, com prazo de 60 dias para análise, contados a partir do recebimento da documentação completa no setor responsável.
Os esclarecimentos acerca do chamamento público poderão ser feitos junto à Coordenação-Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Diretoria de Obtenção de Terras do Incra, por meio dos telefones: (61) 3411-7625/ 3411-7427 e e-mails: coordenacao.meio-ambiente@incra.gov.br, divisao.recursos-naturais@incra.gov.br, ivana.sobral@incra.gov.br e ruberval.silva@incra.gov.br.
Acesse o edital de chamamento público, publicado em 24 de outubro de 2018.

Assessoria de Comunicação Social do Incra

Mapa aprova pedido do Paraná para antecipar retirada da vacinação contra aftosa

Sanidade

A primeira etapa que ocorrerá em maio do próximo ano, no entanto, ainda deverá ser feita em animais com até 24 meses de idade


O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou o pedido do estado do Paraná de antecipar para novembro do próximo ano a retirada da vacinação contra a febre aftosa. A aprovação veio após análise dos resultados de duas auditorias: uma delas do Quali-SV do Ministério, que avaliou positivamente todo o sistema de defesa agropecuária paranaense e outra, feita pela Agência de Defesa do Paraná (Adapar), dos postos de fiscalização de trânsito agropecuário.
Mesmo antecipando a retirada da vacinação, o Paraná continuará integrando o Bloco V previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção Da Febre Aftosa (PNEFA) junto com o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (que não vacina), estados que irão parar de vacinar em maio de 2021. A manutenção será devido a razões geográficas.
Segundo o diretor do DSA, Guilherme Marques, na campanha de vacinação de maio do ano que vem, os criadores do Paraná ainda deverão vacinar todo o rebanho com idade até 24 meses, conforme determina o calendário nacional de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa.
“Além das auditorias mostrarem que o PR tem condições de avançar na retirada da vacinação, o estado se organizou juntamente com o setor privado e montou um controle de fronteira, que será feito no Norte do Paraná, com os demais estados vizinhos, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. Foram construídos postos fixos de fiscalização de trânsito, com equipes que vão permanecer dia e noite”, explicou o diretor. Atualmente, o Paraná tem 33 postos de fiscalização em funcionamento em suas fronteiras.
A partir de outubro do próximo ano, o ministério deverá determinar restrições à entrada de animais de outros estados no Paraná, com exceção de Santa Catarina. “Portanto, haverá tempo suficiente para a adequação e a melhoria de eventual inconformidade observada ainda nesses estados. E também para que o setor privado juntamente com o oficial se organize para esta restrição, com antecedência de aproximadamente um ano”, completou o diretor.
Nota do Blog: Perguntar não ofende, ou pelo menos não deveria: O MAPA também vai rever os outros estados?