quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Melancia tem Novo Zoneamento Agrícola

 

Melancia tem novo zoneamento agrícola validado e ampliado

Cultura fez parte de 11 novos estudos de sistemas de cultivos anuais e perenes de 2020, ano que teve total de 484 portarias publicadas de Zarc, aumento de 24%

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) as Portarias de Nº 419 a 484, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2020/2021, para o cultura da melancia. Em dezembro, foram realizadas cinco reuniões virtuais do Zarc para a cultura da melancia, com o objetivo de estabelecer o novo período de plantio recomendado para as cinco regiões do Brasil. Até então as informações disponíveis no Zarc para a melancia era para apenas três estados do país. 

O pesquisador Carlos Ricardo Fietz, da Embrapa Agropecuária Oeste, explica que em Mato Grosso do Sul foram apresentadas duas propostas de zoneamento, sendo uma para melancia em condições de clima quente (mais comum) e outra para a melancia de clima ameno ou frio, mais específico para o sul do estado, no período de abril até agosto. 

Segundo Fietz, os modelos de simulações do Zarc foram feitos para duas condições diferentes de manejo, ou seja, para a cultura de sequeiro e para a cultura irrigada. “A irrigação deve ser vista com bons olhos, pois diminui muito os riscos de perdas na cultura da melancia”, diz. 

O pesquisador Éder Comunello, também da Embrapa Agropecuária Oeste, explica que os resultados do Zarc para Mato Grosso do Sul são bem diferentes do atual e houve muitas mudanças. Segundo ele, os três principais fatores de risco avaliados nesta pesquisa foram: deficiência hídrica, geada e chuva no período da colheita. Ele destaca ainda a relevância da validação dos resultados junto aos produtores. 

O chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira, enfatiza a importância dos investimentos na construção dos dois novos lisímetros na Unidade. Os lisímetros são equipamentos instalados a campo e que medem o consumo hídrico das culturas. 

Segundo Harley, esses equipamentos vão possibilitar um aperfeiçoamento ainda maior do Zoneamento. “Os lisímetros são ferramentas fundamentais para a pesquisa”, acrescenta. Segundo ele, uma das prioridades da Embrapa é contribuir com políticas públicas por meio de informações científicas que possibilitem a produção sustentável dos sistemas agropecuários. 

Balanço 2020 do Zarc

Em 2020, foram publicadas 484 portarias de Zarc, o que representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior. A rede Zarc da Embrapa envolveu 32 unidades da empresa na pesquisa e desenvolvimento do Zoneamento, o que gerou 11 novos estudos de sistemas de cultivos anuais e perenes: arroz irrigado tropical, aveia, caju, cevada, mamona, mamona semiárido, melancia, milheto, milho 1ª safra, milho 2ª safra e sorgo. Essas culturas passaram por processo de validação, no total foram 58 reuniões de validação com 2.032 participantes.

Outros cultivos tiveram portarias atualizadas pelo Mapa neste ano: algodão herbáceo, amendoim, arroz, mandioca, consórcio milho com braquiária, feijão, feijão caupi, girassol e soja.     

Zarc 

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.

Ouça o áudio do Mapacast que explica o funcionamento e a importância do Zarc 

Aplicativo Plantio Certo

Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar através de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos: iOS Android 

Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos”

Governo do RN Comprou da Agricultura Familiar mais de 13 Milhões

 


 

Governo do RN comprou da agricultura familiar mais de R$ 13 milhões em 2020

ASSECOM/RN


Graças ao Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Pecafes), o Governo do Rio Grande do Norte adquiriu da agricultura familiar um montante superior a R$ 13 milhões em compras governamentais somente em 2020. Mais de 2.130 toneladas de produtos oriundos do campo foram compradas de, aproximadamente, seis mil agricultores e agricultoras familiares de todas as regiões do estado. 

Produtos como biscoito artesanal, peixe seco, farinha de mandioca, goma para tapioca, mel de abelha, arroz vermelho, feijão macassar, jerimum, batata doce, macaxeira, mamão, banana, bebida láctea, polpa de fruta e bolo foram comprados para abastecer escolas da rede estadual de ensino e para compor as cestas básicas distribuídas pelo Governo em virtude da pandemia da Covid-19.

“Temos a clareza da necessidade de olharmos para quem vive no campo, em especial os pequenos, porque é a partir deles que iniciamos o verdadeiro trabalho de social. Nossa gestão tem esse olhar, sobretudo técnico e olhando para as questões sociais, sem com isso deixar de agregar os aspectos econômicos. Sobretudo em um momento tão difícil como este, mas com um trabalho brilhante de gestão estratégica que garante dignidade”, disse a governadora, professora Fátima Bezerra.

“Essa articulação só foi possível devido ao envolvimento e a parceria do projeto Governo Cidadão e das secretarias de Educação (SEEC) e Assistência Social (Sethas), disse o titular da Sedraf, Alexandre Lima.

O Pecafes, criado a partir da Lei Estadual nº 10.536 /2019 apresentada pela deputada estadual Isolda Dantas e sancionada pela Governadora Fátima Bezerra ainda nos primeiros meses de sua gestão, é executado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf). Hoje, o exemplo do Rio Grande do Norte em compras institucionais está sendo base para os estados do Nordeste, que irão implantar um sistema único de compras governamentais para a região, que é o Sistema de Informações Regionais da Agricultura Familiar (Siraf).

A finalidade da política governamental é garantir a aquisição, direta e indireta, de produtos de origem agropecuária, extrativista e resultantes da atividade pesqueira, que sejam produzidos por agricultores e agricultoras ou suas organizações socioeconômicas rurais, por povos e comunidades tradicionais.    

“Com o Pecafes buscamos incentivar o consumo de alimentos saudáveis, sustentáveis e que valorizem a cultura alimentar local e regional, promovendo o abastecimento da rede sócio assistencial, dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição e do mercado governamental, priorizando produtos de origem orgânica e agroecológica tais como hortaliças, frutas, polpas de frutas, arroz vermelho, feijão, ovos e carnes, entre outros”, afirmou Lima.

Para a agricultora familiar Francisca Eliane de Lima, mais conhecida como Neneide, as compras da produção vieram no momento certo, diante do momento de pandemia. “Quando o governo comprou de nós, ele alavancou a nossa renda. Não tivemos desperdício nem perda da nossa mercadoria”, disse Neneide, que é liderança da Cooperativa Central da Agricultura Familiar do RN (Cooafarn), e da Cooperativa de Comercialização Solidária Xique Xique (Cooperxique), e que conduziu parte da venda dos produtos.

Além de adquirir produtos alimentícios, o Governo do RN, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também investiu na compra de sementes crioulas. 51 toneladas de grãos de sorgo forrageiro, milho, feijão, arroz vermelho e feijão macassar foram compradas de agricultores familiares e distribuídas para cerca de 1800 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais. A compra das sementes totalizou um valor de R$ 500 mil.

Para o ano de 2021, o Governo já iniciou a entrega 100 toneladas de sementes crioulas, cujo investimento é de R$ 1,1 milhão. A ação irá beneficiar cerca de 7500 agricultores e agricultoras familiares de mais de 100 municípios do estado, contemplando todos os territórios. As entregas seguem até março do próximo ano.

No tocante ao Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater – RN), órgão ligado a Sedraf, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) adquiriu 430 toneladas de alimentos de 100 variedades diferentes entre os meses de maio a setembro de 2020. Com a iniciativa, foram beneficiadas 308 entidades socioambientais e 19.750 famílias, com a entrega de 39.500 kits de alimentos. Esses produtos foram adquiridos de 610 agricultores familiares de 88 municípios potiguares.

 

Quem foi beneficiado com os produtos adquiridos?

 

- Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), executado pela Secretaria Estadual de Educação: durante a pandemia, o Governo do Estado distribuiu — e vai finalizar até janeiro de 2021 —, para 215 mil alunos da rede estadual de ensino três kits de alimentos. Entre os produtos destes kits, estavam o feijão macassar, o arroz vermelho, a bebida láctea e a polpa de fruta. Esses alimentos foram cultivados, produzidos e comercializados por agricultores familiares de todas as regiões do estado. O Governo do RN, por meio da Secretaria de Educação, comprou da agricultura familiar o equivalente a R$ 10 milhões. Isso corresponde à compra de 1,3 milhão de quilos de alimentos produzidos no campo.

Vale ressaltar que as compras de produtos da agricultura familiar realizadas pela Secretaria de Educação no ano de 2020 quase dobrou em relação ao ano de 2019, que a secretaria comprou o equivalente a R$ 5 milhões.

- Distribuição de cestas básicas para comunidades quilombolas: 24 comunidades quilombolas de 21 municípios do estado foram contempladas com a entrega de cinco mil cestas básicas, compostas por 100% dos produtos da agricultura familiar. Com a ação, 1.667 famílias de quilombolas foram beneficiadas. A iniciativa, que gerou receita orçada em R$ 508 mil para os agricultores familiares que produziram os alimentos, foi realizada em parceria com Sedraf, Governo Cidadão, Sethas, Semjidh e Emater;

As comunidades quilombolas foram dos municípios de Bom Jesus, Ielmo Marinho, São Tomé, Assú, Ipanguaçu, Ceará- Mirim, Poço Branco, Touros, Macaíba, Parnamirim, Parelhas, Currais Novos, Lagoa Nova, Afonso Bezerra, Portalegre, Coronel João Pessoa, Luís Gomes, Patu, Santo Antônio, Tibau do Sul e Angicos.

As cestas foram compostas por: biscoito artesanal, peixe seco, farinha de mandioca, goma para tapioca, mel de abelha, arroz vermelho, feijão macassar, jerimum, batata doce, macaxeira, mamão, banana, bebida láctea e polpa de fruta. Ao todo, foram comprados cerca de 95 mil quilos de alimentos dos produtores rurais.

- Programa RN Chega Junto: durante a pandemia do novo coronavírus, o Governo do RN, por meio do Programa RN Chega Junto, executado pela Secretaria de Assistência Social (Sethas), distribuiu (não finalizou ainda) 60.000 cestas básicas para a população em situação de vulnerabilidade. 30% dos produtos destas cestas básicas são da agricultura familiar, o que equivale a 315 toneladas. Os produtos são: feijão macassar, arroz vermelho, farinha de mandioca, goma fresca para tapioca e café em pó. As compras resultaram aos agricultores familiares uma receita superior a R$ 1,2 milhão.

Último Prazo para fazer a Inscrição no Programa de Regularização Ambiental

 

Atenção: último prazo para fazer a inscrição no Programa de Regularização Ambiental

 

Os proprietários de imóveis rurais que tiverem irregularidades ambientais em suas propriedades têm até o dia 31 de dezembro para fazer a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para acessarem os benefícios do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Quem perder o prazo também perderá benefícios como facilidade de acesso ao crédito rural e prazo de recomposição da paisagem rural.

Após a inscrição do imóvel dentro desse prazo, o proprietário ou possuidor terá até dois anos, a partir daquela data, para requerer a adesão ao PRA. Para isso, os estados e o Distrito Federal, que são os entes legalmente responsáveis pela gestão local do CAR, devem implantar seus respectivos programas de regularização ambiental.

A identificação dos passivos ambientais é obtida por meio da análise das informações declaradas pelos proprietários ou possuidores no momento da inscrição dos seus imóveis no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).

O último boletim do Cadastro Ambiental Rural (CAR) informa que 58,5% dos proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental (Sicar) manifestaram interesse em acessar o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Para apoiar a gestão local do CAR, o Serviço Florestal Brasileiro está homologando junto aos estados e ao Distrito Federal um sistema que fará a análise dinamizada dos cadastros. O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, afirma que o Governo Federal está trabalhando para apoiar os estados na implementação dos dispositivos do Código Florestal Brasileiro.

A diretora de Cadastro e Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Jaine Cubas, informa que “o acesso ao PRA possibilita a suspensão de sanções em função de infrações jurídicas por supressão irregular de vegetação em áreas de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e uso restrito”.

“Destaco ainda como benefícios para o proprietário rural aderir ao PRA: a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas e a recomposição de faixas marginais de APP em extensão menor que o exigido pela regra geral, de acordo com o tamanho do imóvel rural, o acesso facilitado ao crédito rural e o prazo de 20 anos para recomposição do passivo ambiental”, declarou a diretora.

O Código Florestal Brasileiro é uma das leis ambientais mais rígidas do mundo. Não só determina a recomposição dos passivos ambientais dos proprietários ou possuidores rurais nas áreas de RL, APP ou uso restrito por meio do PRA. Mas também, beneficia aqueles que preservaram as áreas de APP, RL e uso restrito e possuem ativos ambientais. Para esses, estão previstas concessões de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Preço do Leite ao Produtor Volta a Subir

CI
 
PECUÁRIA

Preço do leite ao produtor volta a subir em dezembro

Depois de cair em novembro, o preço do leite no campo voltou a subir em dezembro
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Depois de cair em novembro, o preço do leite no campo voltou a subir em dezembro. Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontam que a “Média Brasil” líquida do leite captado em novembro e pago em dezembro se elevou 4,05% (ou 8 centavos/litro) frente ao mês anterior, chegando a R$ 2,1262/litro.

Com isso, o preço ao produtor acumulou alta de 52,3% de janeiro a dezembro de 2020, ainda tendo-se como base a “Média Brasil” líquida calculada pelo Cepea. Em 2020, o valor médio foi de R$ 1,7604/litro, 19,2% acima do registrado em 2019, em termos reais (os valores mensais foram deflacionados pelo IPCA de novembro/20).

Considerando-se o movimento sazonal de produção e das cotações no campo, a alta de preços do leite captado em novembro é atípica, mas, naquele mês, a oferta não se elevou de forma substancial, e a competição entre indústrias seguiu acirrada para a compra de matéria-prima.

Em novembro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 1,54% em relação ao mês anterior, puxado pelos respectivos aumentos de 7,5% e 4,3% em SP e em MG. Ainda que a produção demonstre estar se recuperando, esse incremento não tem ocorrido na mesma intensidade da procura dos laticínios. A irregularidade das chuvas e o aumento considerável dos custos de produção têm prejudicado a oferta de leite. Outro agravante para a situação é a valorização da arroba ao longo deste ano, que acaba estimulando o abate de fêmeas.

A grande dificuldade para o setor neste final de ano está em equalizar a elevação da matéria-prima com a demanda enfraquecida, sensível aos elevados patamares de preços dos lácteos, e a maior pressão dos canais de distribuição.

Pesquisas realizadas pelo Cepea, com o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), mostram que as médias de preços do leite longa vida (UHT), do leite em pó (400g) e do queijo muçarela caíram 2,82%, 4,16% e 6,3%, respectivamente, de outubro para novembro.

PERSPECTIVA PARA 2021 – A redução da demanda agregada e a diminuição no poder de compra de muitos brasileiros devem continuar impactando negativamente sobre o consumo de lácteos. Isso deve diminuir o patamar médio anual de preços do leite no campo em 2021 em relação a 2020.

Porém, a depender do mercado de grãos e das condições climáticas, é possível que a competição entre os laticínios se mantenha elevada diante de uma possível limitação de oferta ainda no primeiro trimestre de 2021. Nesse cenário, o patamar de preços nos três primeiros meses do novo ano pode operar acima do observado no mesmo período de 2020 (que foi de R$ 1,4460/litro, em termos reais).

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Sindicalista ligado a Zona Rural Deverá ser o Próximo Presidente da Câmara

 

FERNANDO PEDROZA:Kleverlan Félix é o nome indicado para presidente do legislativo com apoio da base situacionista.

A eleição para Presidente da Câmara Municipal de Fernando Pedroza/RN, vem sendo articulada nos bastidores nos últimos dias e praticamente já batida o martelo.

O nome do vereador reeleito Klevelan Félix (PT), surge como o  nome indicado pelo grupo situacionista para presidir a Câmara Municipal de Fernando Pedroza/RN no primeiro biênio de 2021/2022.

Kleverlan vai para seu 2º mandato e contará com os votos dos vereadores que fazem parte do grupo governista liderado pela prefeita reeleita Sandra Jaqueline, MDB.

A eleição deverá acontecer no dia 1º de janeiro de 2021, quando também será realizada a posse dos eleitos, Prefeito, Vice Prefeito e Vereadores para o período 2021/2024.

CrediSolidário foi lançado oficialmente nesta segunda feira

 

CrediSolidário: Programa foi lançado oficialmente nesta segunda-feira na capital do estado



O Governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (28), o CrediSolidário, novo produto financeiro da Agência de Fomento do RN (AGN) criado em parceria com a Secretaria Estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas).
A governadora Fátima Bezerra (foto) irá fazer o anúncio e, de forma simbólica, assinar a primeira carta de crédito do programa que visa apoiar empreendedores da economia solidária do estado.
O evento foi realizado no auditório da Governadoria, em Natal, transmite nota proveniente da assessoria de comunicação social do Governo do Estado.

Brasil Prepara Plano de Defesa para Pragas...

 

Brasil prepara plano de defesa para pragas que ainda não entraram no país mas que podem ameaçar as plantações de frutas

 

Os Planos Nacionais de Prevenção e Vigilância das pragas  Lobesia botrana  (Traça-europeia dos cachos da videira)   e Moniliophtora roreri  (Monilíase do Cacaueiro) já foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ambas as pragas compõem a lista de 20 pragas ausentes priorizadas no âmbito do Programa Nacional de Prevenção às Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil.

As ações de prevenção a essas pragas estão normatizadas através das Instruções Normativas nº 11 e 112. Para a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério,  “O objetivo dos planos é evitar a entrada de pragas exóticas de importância econômica no país ou adotar medidas tempestivas no caso de sua eventual detecção, evitando assim a sua dispersão para outras áreas e os consequentes danos econômicos e sociais para os produtores rurais”, destaca a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro. Segundo ela, todas as 20 pragas ausentes priorizadas terão planos específicos estruturados.

A praga Lobesia botrana é categorizada como Praga Quarentenária Ausente (PQA) no Brasil e se constitui em grande ameaça às culturas da uva, mirtilo, cereja e ameixa. É considerada a principal praga da videira (Vitis vinifera).  A vitivinicultura brasileira possui enorme importância social e econômica pelo elevado impacto na geração de emprego e renda, tanto nos segmentos de uvas de mesa, que representam mais da metade da área cultivada com uvas no Brasil,  quanto nas uvas para processamento, destinada à elaboração de vinhos, espumantes, suco de uva e outros produtos.

Já a monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é também PQA e considerada a doença mais devastadora para o cacau. A praga tem histórico de grandes prejuízos em outros países, sendo as variedades dos hospedeiros no Brasil suscetíveis a esta doença. Sendo o Brasil grande produtor de cacau, fica evidente o seu potencial de dano para o país.

As ações de prevenção à introdução de novas pragas no país são fator fundamental na proteção e sustentabilidade da fruticultura nacional e têm tido especial relevância neste ano, declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional da Sanidade Vegetal, com o objetivo de sensibilizar globalmente para as vantagens da proteção da sanidade dos vegetais, na prevenção da fome mundial, redução da pobreza, proteção do ambiente e estímulo do desenvolvimento econômico.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Árvore no Campo Menos Doença na Lavoura

 

Cientistas confirmam: árvore no campo significa menos doenças na lavoura

 

Está confirmado através de estudos que o componente florestal reduz a sobrevivência de patógenos no solo e a intensidade de doenças foliares. Isso quer dizer que os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA), também conhecidos como integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), contribuem com a redução de doenças de plantas nas lavouras de grãos, tanto nas raízes quanto na parte aérea das plantas. Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e conduzidas em um experimento de longa duração do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), concluíram que é possível, nas áreas manejadas com ILPF, reduzir a quantidade de agrotóxicos necessários para controle de doenças, pois o componente florestal é um fator importante na redução da sobrevivência de patógenos no solo, bem como reduz a intensidade de doenças foliares.

Os estudos foram desenvolvidos pelo engenheiro-agrônomo Alexandre Dinnys Roese, da Embrapa Agropecuária Oeste, em parceria com Erica Camila Zielinski e Louise Larissa May De Mio, ambas do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Roese explica que o estudo foi direcionado tanto a doenças causadas por fungos que sobrevivem no solo quanto às foliares, cujos patógenos sobrevivem nos restos culturais e plantas voluntárias, podendo ser dispersos pelo ar, como é o caso das ferrugens.

Entre os avanços proporcionados por essa pesquisa, se destacam as contribuições relacionadas ao comportamento de doenças do solo nas lavouras de soja e milho e de doenças foliares nas lavouras de soja, milho e aveia.  Essa pesquisa, especificamente, contribui com o ODS nº 12, que se propõe a assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, por meio do alcance da Meta 4, que estabelece que até 2020, seja alcançado o manejo ambientalmente adequado dos químicos e de todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida desses produtos.

O chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agropecuária Oeste, Walder Antonio Nunes, chama a atenção para o fato de que essa descoberta científica contribui com melhorias dos sistemas de produção agropecuária. “O uso da ILPF reduz a utilização de produtos químicos, resultado que está alinhado às diretrizes estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015,” lembra.

sábado, 26 de dezembro de 2020

A Biodiversidade do Solo no Mundo

 

A biodiversidade do solo no mundo

 

Os organismos do solo desempenham um papel essencial no aumento da produção de alimentos, melhoria da dieta humana, preservação da saúde humana, recuperação de locais contaminados e combate às mudanças climáticas, mas sua contribuição permanece amplamente subestimada. Apesar da perda de biodiversidade estar entre as principais preocupações globais, a biodiversidade do solo não recebe a importância que merece e deve ser levada em consideração no planejamento do manejo e uso da terra para promover o desenvolvimento sustentável.

A FAO acaba de lançar o relatório “Estado do Conhecimento da Biodiversidade do Solo”, um grande esforço mundial de síntese e da importância das contribuições da biodiversidade do solo para os ecossistemas terrestres e o ser humano. Mais de 300 pesquisadores do mundo inteiro examinam o potencial dos organismos do solo para auxiliar na provisão de serviços ambientais incluindo a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares e mitigação das mudanças climáticas.

São mais de 600 páginas divididas em sete capítulos que tratam de diversos temas. O Capítulo 4 trata das ameaças à biodiversidade em nível global e regional, e foi coordenado por pesquisadores brasileiros: o pesquisador George Brown, da Embrapa Florestas, em parceria com o Prof. Miguel Cooper, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e Monica Kobayashi, da FAO-GSP (Global Soil Partnership), que contaram com mais de 40 colaboradores de diversos países. Outros capítulos também contaram com a colaboração de pesquisadores brasileiros. O pesquisador George Brown e Miguel Cooper participaram, também, da equipe que coordenou as equipes de trabalho da publicação.

O estudo detectou e descreveu 16 ameaças ao meio ambiente mundial: desmatamento, urbanização, intensificação da agricultura, perda de matéria orgânica ou carbono orgânico do solo, compactação, selamento superficial, acidificação do solo, desbalanços nutricionais, contaminação ou poluição do solo, salinização, fogo, erosão, deslizamentos de terra, mudanças climáticas, espécies invasoras e desertificação. “Todas essas ameaças ocorrem em diferentes graus e importância para a biodiversidade do solo, em diferentes locais”, relata Brown. “Mas a mais comum é a perda de matéria orgânica do solo, que é uma das principais fontes de alimento para os organismos que ali vivem”, completa. No entanto, também existem interações entre diversas ameaças, o que gera efeitos sinérgicos maiores do que sua ocorrência isolada. “Desmatamento, intensificação da agricultura, fogo, erosão, são ameaças que potencializam a perda de matéria orgânica do solo”, exemplifica o pesquisador. O relatório também situa as ameaças e seus impactos em diferentes partes do mundo.

Estas ameaças representam importantes limitações para a vida no solo e para o solo em si e precisam ser combatidas, de forma a proteger os solos, sua biodiversidade e suas funções benéficas. “O solo é uma fina e frágil camada na crosta terrestre, um pouco como nossa própria pele, e precisa ser protegido”, explica Brown. “Milhões de espécies habitam o solo”, lembra o pesquisador. “Uma colher de chá de solo pode ter uma quantidade maior de organismos do que o planeta Terra tem de pessoas”, exemplifica. O pesquisador lembra que o solo abriga cerca de 25% da biodiversidade do planeta e que 40% das espécies conhecidas estão associados ao solo durante seu ciclo de vida. Existe, ainda, uma diversidade de espécies que vivem no solo e são desconhecidas, que necessitam ser catalogadas e estudadas, para serem compreendidas sua atuação nos ecossistemas, e promover sua conservação e uso de forma sustentável. “Muitos já são utilizados para o bem estar humano, mas existe uma série de oportunidades ao conhecermos melhor estes organismos e suas funções”, finaliza Brown.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Conta de Luz Mais Barata em 2021- Informa ANEEL

 

Conta de luz ficará mais barata a partir de janeiro de 2021, informa Aneel.






As contas de luz ficarão mais baratas em janeiro de 2021. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira, 23, que acionará bandeira amarela no próximo mês, com custo adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Os consumidores vão continuar pagando um adicional, mas o valor será inferior ao vigente em dezembro. Neste mês foi acionada bandeira vermelha 2, patamar mais alto do sistema, com cobrança de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

Segundo a agência reguladora, a previsão de chuvas para o mês que vem sinaliza elevação no nível dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), o que possibilita o aumento na produção de energia nas usinas hidrelétricas.

A agência, no entanto, reforça ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.



Cresce o Valor da Produção Agropecuária de 2020 em Relação a 2019

 

Cresce o Valor da produção agropecuária de 2020 em relação a 2019

 

O valor é 15,1% acima do valor de 2019. As lavouras tiveram um acréscimo de 19,2% e a pecuária, 7,3%. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020, estimado com base nas informações de novembro, é de R$ 885,8 bilhões. O valor é 15,1% acima do valor de 2019, que foi de R$ 769,8 bilhões. As lavouras tiveram um acréscimo de valor de 19,2% e a pecuária, 7,3%.

Sete produtos das lavouras puxaram o VBP deste ano em relação ao ano passado: amendoim (36,3%), arroz (35,5%), cacau (23,7%), café (39,8%), milho (20,9%), soja (40,4%) e trigo (48%). Na pecuária, os destaques são carne bovina (14,5%), suína (23,3%) e ovos (10,1%).

Esses resultados positivos foram, em geral, obtidos pelos preços e pelas exportações. “O mercado internacional mostra-se atrativo devido à taxa de câmbio favorável e ao crescimento da demanda mundial de produtos da agropecuária”, explica o coordenador geral de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques.

Cinco produtos não apresentaram resultados favoráveis neste ano: banana (-12,6%), batata-inglesa (-27,2%), tomate (-11,7%), uva (-14%), e carne de frango (-4%).

Por regiões, o Centro-Oeste lidera a estimativa do VBP, puxado pelo estado do Mato Grosso. Em seguida, aparece o Sul, com destaque para o Paraná, depois vem região Sudeste (São Paulo), Nordeste e Norte.

Para o ano que vem, o agronegócio deve crescer ainda mais. O prognóstico para 2021 estima VBP de R$ 1,025 trilhão. Ainda preliminares, os números disponíveis mostram que as lavouras apresentam um crescimento em relação a este ano de 19,2%, e a pecuária de 15,1%. Conforme a análise das projeções, milho e soja continuam apresentando crescimento. Além desses, cacau, arroz, trigo, carne bovina e carne suína apresentam indicações de bom desempenho.

Os levantamentos divulgados pela Conab e IBGE mostram, adicionalmente, que as previsões de safras são boas para o próximo ano. Gasques observa, ainda, que todas as carnes (bovina, suína, frango) indicam recorde de VBP em 2021.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

FELIZ NATAL

 Nesta data tão importante para a Humanidade, onde todos esquecem as mazelas, as dificuldades as decepções, desejo a todos os nossos internautas um FELIZ NATAL. E que Deus sempre esteja com todos, com muita saude, saude e saude.

Novo Modelo de Gestão em Terminais Pesqueiros Públicos

 

Aquicultura e pesca

Decreto traz mudanças no modelo de gestão dos Terminais Pesqueiros Públicos

Medida disciplina concessão dos terminais à iniciativa privada por meio de licitação

Terminal Pesqueiro de Cabedelo 

O governo federal publicou nesta segunda-feira (21) Decreto 10.587 que altera o modelo de gestão dos Terminais Pesqueiros Públicos (TPP). O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O novo decreto prevê a concessão dos terminais a empresas privadas mediante processo de licitação, desburocratiza a cessão para estados e municípios por meio de parcerias e permite a desconstituição de terminais, caso avaliação técnica indique que o empreendimento não tem mais condições de funcionar.

De acordo com a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Mapa, responsável pela administração dos terminais, o decreto se adapta aos termos da Lei 11.959/2009, que já prevê a exploração desses bens públicos por particular, e regulamenta esse modelo de gestão. A expectativa é atrair investimentos e profissionalizar a gestão das estruturas.

Atualmente, há 13 terminais pesqueiros públicos implementados pela União e sete em fase de construção ou planejamento, segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República.
 
"O Brasil ganha celeridade para colocar em pleno funcionamento estas infraestruturas de apoio a cadeia produtiva pesqueira e aquícola", afirma a Secretaria de Aquicultura e Pesca.

Os Terminais Pesqueiros Públicos são as estruturas físicas necessárias para as atividades de movimentação e armazenagem de pescado, entreposto de comercialização, beneficiamento e apoio à navegação de embarcações. A área do TPP pode compreender instalações como ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de acostagem, terrenos, armazéns frigorificados, edificações e infraestrutura de proteção e acesso aquaviário.

O novo decreto altera o Decreto nº 5.231, de 2004, e entra em vigor na data da publicação.

Qual o Melhor Vinho Para Servir com as Ceias de Fim de Ano

 

Qual o vinho que melhor combina para servir com as ceias de fim de ano

 

A combinação de alimentos usada para preparar as ceias de Natal e Ano Novo é tão vairada que fica difícil escolher o melhor produtor para uma harmonização perfeita. Para ajuda na escolha, vamos observar as recomendações do Sommelière da Vinícola Aurora, , Renata Guidoti. Ela ensina alguns truques que vão auxiliar você a não errar na hora da compra. A especialista explica que o segredo de uma boa harmonização está na combinação dos vinhos ou espumantes com o alimento.

“É uma forma de desfrutar do melhor que ambos têm a oferecer, tornando a experiência gastronômica mais agradável e alcançando seu mais alto nível. Uma harmonização malsucedida pode prejudicar o potencial de uma das partes, diminuindo ou aniquilando tanto o prato como o próprio vinho ou espumante”, defende Renata.

Para fazer bonito, a sommelière ensina quatro grandes truques na hora da combinação: “Como a harmonização busca criar um equilíbrio entre o vinho e a refeição, para não errar, a dica é pensar no peso do prato igual ao peso do vinho. Ou seja, prato consistente e pesado precisa de um vinho igualmente encorpado. Pratos de sabor mais leves e delicados, com vinhos de igual estrutura. Também pode-se apostar em alimentos aromáticos com vinhos aromáticos ou pratos doces sempre com vinhos doces. Outra estratégia é a harmonização por contraste, ou seja, comida gordurosa com um vinho com excelente acidez e frescor”, exemplifica.

Para quem quer se familiarizar com a bebida, mas que não tem o costume, uma boa alternativa é iniciar com o espumante Moscatel, que atrai os iniciantes por seu sabor adocicado. Mas para quem já está familiarizado, o coringa da enogastronomia é o espumante Brut. “Ele acompanha com destreza a maioria dos pratos. Os espumantes Aurora Prosecco e Aurora Procedências Pinot Noir são excelentes e caem perfeitamente bem com diversas ocasiões”, revela Renata.

Já para quem quer apostar em mais de um rótulo, a especialista indica uma sequência de combinações: “Sugiro iniciar por produtos mais leves até os mais encorpados, mas levando em consideração que as festividades de final do ano ocorrem em pleno verão. Por isso, comece com um drink de boas-vindas, como um Spritz, utilizando o espumante Prosecco, e com um espumante Brut, que acompanham bem as entradinhas. Para combinar com as saladas e carnes brancas como peixes e aves, aposte no vinho Aurora Reserva Chardonnay. Para os pratos mais estruturados da refeição, um vinho tinto de corpo médio, como o Aurora Reserva Merlot. E para fechar com chave de ouro com as sobremesas, um vinho doce, como espumante Aurora Moscatel ou o vinho Aurora Colheita Tardia”, simplifica a sommelière Renata.

Mas se as ceias de Natal seguem, normalmente, toda a pompa da tradição, no Ano Novo, além dos pratos clássicos, boa parte da população brasileira não dispensa aquele assado, o famoso churrasco, disseminado do Sul ao Norte do país. Para combinar com as carnes vermelhas, Renata indica vinhos tintos de corpo leve a denso. Ou seja, quanto mais estruturada a carne, mas encorpado deve ser o vinho.

“Precisamos pensar no peso do prato para pensar no peso do vinho. Carnes mais densas ou condimentadas, como o cordeiro, vão sempre bem com os vinhos Cabernet Sauvignon ou Tannat. Já os vinhos Merlot, Carménère e Malbec são considerados os coringas de churrascaria, por harmonizarem com a maioria dos cortes. As carnes mais leves, menos gordurosas, como maminha, patinho e lagarto, caem bem com um vinho Pinot Noir”, assegura a especialista.

Para quem não possui adega climatizada e por conta das altas temperaturas do verão, para que o produto esteja na temperatura ideal, a especialista sugere resfriá-lo um pouco na parte debaixo da porta da geladeira, para atingir entre 15°C a 18°C, cerca de 20 minutos antes de servir para os convidados.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Regulamentação do Sistema Nacional de Sementes e Mudas

Sanidade Vegetal

Decreto regulamenta lei do Sistema Nacional de Sementes e Mudas

A atualização das normas tem como objetivo adequar o regulamento às demandas do setor produtivo

Foi publicado, nesta segunda-feira (21), o Decreto nº 10.586/2020, que regulamenta a Lei nº 10.711/2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM). O sistema busca garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em todo o território nacional. O novo decreto é fruto do Acordo de Resultados 2019 da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A atualização teve como objetivo adequar o regulamento à realidade e à dinâmica do setor produtivo, promover a modernização e desburocratização no setor regulatório, equilibrar o foco entre processo e produto final, aprimorar o processo de certificação de sementes e mudas, coibir a produção e comercialização de produto ilegal e assegurar as garantias de identidade e qualidade das sementes e mudas disponibilizadas no Brasil.

Entre as alterações, o novo decreto busca promover a diferenciação clara entre o usuário e o produtor ilegal de sementes e mudas, estabelecendo condutas infracionais distintas, proporcionais às suas atividades. O detalhamento sobre a identificação de sementes e mudas passa a ser tratado em normas complementares, o que permite estabelecer exigências distintas, conforme os grupos de espécies.

A validade do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) foi ampliada de três para cinco anos. O Registro Nacional de Cultivares (RNC) também passa a ter um prazo de validade de 15 anos, prorrogável enquanto a cultivar estiver em uso.

Também ocorreram alterações importantes sobre o papel do mantenedor na produção de semente genética e planta básica, previsão para semente e mudas de uso doméstico, ampliação da declaração de área para produção de sementes de uso próprio para todas as cultivares, sejam protegidas ou de domínio público, entre outras.

O novo decreto entra em vigor em 90 dias. Até lá, os documentos emitidos sob a vigência do Decreto nº 5.153/2004 serão válidos até a data de seu vencimento.

As normas complementares vigentes também permanecem aplicáveis em todos os pontos em que não contrariam o novo decreto. As principais normativas que dispõem sobre a produção, comercialização e utilização de sementes e mudas serão oportunamente revisadas, conforme programação da agenda regulatória da Secretaria de Defesa Agropecuária.

 

Agricultor Pode Contar com um Novo ZoneamentoAgrícola que Indica a elhor Hora de Plantar Caju

 

O agricultor brasileiro já pode contar com um zoneamento agrícola que indica a melhor hora de plantar caju

 

Uma das culturas agrícolas mais tradicionais do Brasil, o cajueiro passa a contar, a partir deste mês, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). As portaria com o zoneamento da cultura em vários estados foram publicadas no Diário Oficial da União. A nova ferramenta permite a indicação de datas e períodos de plantio por município. A análise leva em consideração características do clima, tipo de solo e o ciclo de desenvolvimento da cultivar. O objetivo é evitar que adversidades climáticas coincidam com as fases mais sensíveis da produção, minimizando as perdas agrícolas.

Como resultado desse trabalho, o Zarc identificou os municípios aptos para o cultivo do cajueiro no Brasil e os períodos de plantio das mudas no campo, em três níveis de risco (20%, 30% e 40%) e em conformidade com o tipo do solo (Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3) para o ano-safra 2021/2022.

De acordo com Marlos Bezerra, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia (TT) da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza-CE) e coordenador do Zarc Caju, a metodologia usada foi a mesma para as demais culturas. Os parâmetros, contudo, mudaram. “Pela primeira vez, utilizamos uma metodologia padrão para identificar as regiões aptas para o cultivo do caju, demonstrando a possibilidade de cultivo em novas áreas, como nos estados de Mato Grosso e Tocantins. Já há gente produzindo nessas áreas, mas com o Zarc essa atividade passa a contar com uma validação técnico-científica”, explica.

Ele acrescenta: “O Zarc estabelece as datas ideais para se levar as mudas ao campo. Isso vale até mesmo para as áreas novas. Tudo isso é baseado em um registro de 35 anos de dados climáticos. Usamos, nesse processo, mais de 3,5 mil estações meteorológicas de todo o país”.

RN Encerra 2020 com 25 Usinas Solares

 

Rio Grande do Norte encerra 2020 com 25 grandes usinas solares

 

O Rio Grande do Norte fecha o ano de 2020 com 25 grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas, que somadas terão 943MW de potência instalada, o que representa um aumento de 257% em número de empreendimentos e 210% de potência contratada em relação ao ano de 2019.

“Os empregos gerados durante as fases de instalação e operação irão movimentar a economia local e proporcionarão o aumento da arrecadação municipal através do ISS e outras contribuições, geradas principalmente durante a fase de instalação do empreendimento”, afirma o secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), Jaime Calado.

Somente em 2020, o Estado conseguiu captar mais de R$ 2.043 bilhões em investimentos no setor solar, que serão implementados nos próximos 3 anos com geração de emprego e renda à população potiguar. Os projetos serão instalados nos municípios de Assu, Jandaíra, Lagoa Nova, Lajes, Pedro Avelino, Serra do Mel e Touros. Parte da mão de obra contratada será da própria região onde serão instalados os projetos.

De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Energético da SEDEC, Hugo Fonseca, “a implantação desses novos projetos possibilitará o fortalecimento da cadeia produtiva da energia solar em nosso estado, aumentando a diversificação da matriz elétrica e abrindo novos caminhos para o desenvolvimento de projetos híbridos envolvendo fontes renováveis como eólica e solar”.

MAIS INVESTIMENTOS EM ENERGIA RENOVÁVEL

O Rio Grande do Norte atingiu nesta semana a marca dos 93 projetos em energia eólica contratados, o que representa um aumento de 66% em relação ao número de projetos acertados no início do ano.

 

São mais de R$ 5 bilhões que serão investidos até 2026 em energia limpa, garantindo milhares de postos de trabalho na construção e operação dos parques.

Dos 93 projetos contratados, 32 parques já estão em fase de obras, contribuindo para manter a liderança nacional do RN no setor eólico. Atualmente o estado possui 169 plantas em atividade, com potência instalada de 4,6 gigawatts.

ASSECOM