terça-feira, 31 de março de 2015

Promessa do Ministério da Agricultura é valorizar mais o setor agrícola brasileiro


ministra audiênciaFoi o que disse a ministra Kátia Abreu, em audiência, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Durante o encontro foram apresentadas as prioridades do Ministério da Agricultura para os próximos anos. Entre as medidas destinadas a ampliação das exportações, a defesa agropecuária terá “prioridade máxima”, garantiu a ministra. Lembrou ainda que ocorrerá o lançamento, previsto para 28 de abril, do Plano Nacional de Defesa Agropecuária, com presença de representantes de 80 países. “Queremos que o mundo perceba que a iniciativa privada e governo estão unidos, preocupados com o aprimoramento da defesa”, disse.
Para a ministra, o quadro atual da classe média rural é de imensa pobreza e dispersão da renda, situação que o ministério pretende reverter garantindo produtividade e corrigindo imperfeições de mercado. “Será um programa pragmático. Não se trata de distribuir um pacote de benesses, muito pelo contrário. Vamos estimular a independência financeira desses produtores. Não queremos ilhas de prosperidade no campo, queremos um continente de prosperidade”, disse a ministra aos deputados.
Os deputados questionaram os eventuais impactos na agricultura provocados pelos ajustes fiscais implementados pelo governo federal. Kátia Abreu afirmou que não há motivo para preocupações e que o Mapa “não abrirá mão” de custeio agrícola, seguro agrícola e defesa agropecuária.
Fonte: MAPA

O que fazer para enfrentar a seca no campo e minimizar os problemas

tanque secoÉ sabido que a escassez de água causa impactos negativos em várias atividades produtivas, sendo uma delas a agricultura. Mas, não há como negar que situações adversas como essa também acabam promovendo mudanças positivas de atitudes e favorecendo a adoção de determinados procedimentos considerados mais adequados.
“O problema hídrico que estamos observando em algumas regiões do Brasil deve ser visto como uma oportunidade para melhorar o uso da água e planejar o futuro”, destaca o pesquisador da Embrapa Cerrados, Lineu Rodrigues, especialista em hidrologia e recursos hídricos e coordenador da Rede de pesquisa Agrohidro. Segundo ele, a falta de água nos últimos meses é consequência da baixa ocorrência de chuvas em períodos atípicos do ano. Esse fator, aliado ao aumento da demanda por água em várias regiões do país e, também, ao desperdício e a não utilização de práticas de conservação, acabaram agravando ainda mais essa situação. Segundo o especialista, no entanto, a crise é também uma questão de gestão e de planejamento.
Uma das saídas para minimizar situações como essa seria organizar o uso da água nas bacias hidrográficas. “Como a oferta de água é variável, para evitar conflitos e problemas hídricos é fundamental planejar e fazer a gestão desse recurso. Isto é, compatibilizar a oferta com as demandas, para não faltar água para ninguém. É importante que o produtor tenha consciência que ele faz parte de um sistema hídrico maior, se ele desperdiçar água, alguém mais abaixo ficará sem”, pontua o pesquisador.
Para o estudioso, a gestão dos recursos hídricos deve ser feita considerando a bacia hidrográfica como unidade territorial de referência. O Brasil está dividido em doze regiões hidrográficas e milhares de pequenas bacias. “De preferência, a gestão dos recursos hídricos deve ser feita no rio de maior ordem, que formam as microbacias. É nessas bacias que é realmente possível constatar os conflitos ou problemas de disponibilidade hídrica”, explica.
Aos produtores rurais cabe contribuir adotando em suas propriedades práticas conservacionistas, tais como o plantio direto e o terraceamento. Essas medidas contribuem para aumentar a infiltração de água no solo e a recarga dos aquíferos, ou do lençol freático. “É essa água que vai abastecer os rios durante o período da seca. Se a infiltração for pequena, a recarga será pequena e faltará água nos rios justamente durante esses períodos críticos”, explica. A adoção dessas práticas conservacionistas também ajuda a reduzir o escoamento superficial, considerado ruim, pois carrega lixo e outras impurezas para os rios. “Nesse sentido, a manutenção da cobertura vegetal é fundamental para combater a erosão e, também, aumentar a infiltração da água no solo”, enfatiza o pesquisador.

Governo do RN apresenta Circuito Estadual de Exposições Agropecuárias 2015


gadoO Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), em parceria com a Associação Norte-rio-grandense de Criadores (ANORC), lançará oficialmente, nesta quarta-feira, 8h30, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, o Circuito Estadual de Exposições Agropecuárias 2015. A iniciativa, que reunirá os principais atores do agronegócio num café da manhã, visa promover e estimular a cadeia produtiva da agropecuária potiguar. Na ocasião, o governador do Estado, Robinson Faria, anunciará novidades programadas para este ano no segmento e entregará seis veículos novos para compor a frota de inspeção e fiscalização agropecuária do IDIARN (Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN).



O Circuito de Exposições 2015 contará com 14 eventos/feiras agropecuários, com destaque para as exposições de São Paulo do Potengi, Lajes, Caicó e Currais Novos, além da Festa do Bode em Mossoró, e da Festa do Boi 2015, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O Governo do RN está apoiando a participação dos criadores, fomentando a cadeia produtiva e investindo nos eventos durante todo o ano, em diversificadas regiões, destinando R$ 1 milhão do orçamento para estes investimentos. “O agronegócio é o principal motor da nossa economia, sendo responsáveis pelas exportações e por gerar renda e emprego no campo. O Estado tem vocação natural para produzir. Isso precisa ser estimulado e resgatado através de ações como estas de Governo”, destacou o governador Robinson Faria.
Robson Pires

Piadas Sertanejas



Resultado de imagem para PADRE
A freira vai ao médico em Munguengue e diz:
— Doutor, estou com um ataque de soluços horrível. Não consigo comer, nem dormir... nada.
> Tenha calma, irmã, que vou examiná-la.
O médico exâmina a freira e diz:
> Irmã, a senhora está grávida!
A freira se levanta em pânico e sai na carreira do centro de saúde de Munguengue.
Uma hora depois o médico recebe um telefonema da madre superiora do convento:
-- Doutor, o que foi que o senhor disse para a irmã Cármen?
> Madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluço, passei-lhe um susto dizendo que estava grávida. Ela parou de soluçar, más saiu daqui feito uma louca correndo.
-- Sim doutor, a irmã Cármen parou de soluçar, mas o padre Paulo fez as malas e sumiu!
Jatão Vaqueiro.

Chuvas na Região Central

Após alguns dias de verão, voltou a chover ontem aqui na região central do estado. As maiores  precipitações foram registradas no município de Angicos e Fernando Pedroza. Graças a Deus.

Palma Irrigada

A Palma Irrigada, que está sendo cultivada pela EMPARN, na Estação Experimental "Terras Secas" no município de Pedro Avelino, foi objeto de visita pelos técnicos da EMPARN  e produtores rurais, no programa Dia de Campo. O Presidente da EMPARN, Dr. Alexandre Wanderlei, é um grande entusiasta da Palma Irrigada, pois cultiva em sua fazenda com muito sucesso.

Garantia-Safra beneficia mais de 22 mil agricultores no RN

Foto: Ascom

Em nova portaria publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira, 17, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) autoriza o pagamento do Garantia-Safra a 22.261 agricultores familiares de 49 municípios do Rio Grande do Norte. Esta portaria libera pagamentos referentes à safra 2013/2014. Os novos beneficiários foram incluídos para receber a primeira parcela do seguro.
O benefício é pago em cinco parcelas de R$ 170 cada, totalizando R$ 850 por agricultor. Os pagamentos seguem as mesmas datas definidas pelo calendário de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal. A cada mês uma nova portaria é publicada incluindo novos beneficiários. A ação visa auxiliar agricultores familiares que se encontram em municípios do semiárido sujeitos a perdas de safra devido à seca ou ao excesso de chuvas.
O agricultor deve verificar se sua cidade participa do Garantia-Safra. Para isso, o município deve assinar o Termo de Adesão com o governo estadual e definir a quantidade de agricultores que vão participar em sua jurisdição. Além disso, o município precisa comprovar perda de, pelo menos, 50% do conjunto da produção de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão.
Podem participar do Garantia-Safra, agricultores familiares, com renda familiar mensal de, até, um salário mínimo e meio, e que possuem área total a ser plantada de, no mínimo, 0,6 hectares e, no máximo, cinco hectares.
Para se inscrever, o agricultor deve procurar o escritório local de assistência técnica ou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município onde mora. Depois deve procurar a Prefeitura para receber um boleto e fazer a adesão ao Garantia-Safra.
O pagamento do boleto deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica Federal ou correspondente bancário, dentro do prazo definido para seu município. A adesão deve ser realizada antes do plantio. O benefício do Garantia-Safra é pago com recursos do Fundo Garantia-Safra, composto por contribuições do agricultor, do município, do estado e da União.

Gripe Aviária

Gripe aviária nos EUA abre espaço para exportação de carnes e materiais genéticos do Brasil. Reflexos no aumento da demanda só devem ser sentidos no médio prazo.

MDA lança Selo Quilombos do Brasil no Rio Grande do Sul




O Selo Quilombos do Brasil foi apresentado para o Rio Grande do Sul.  O certificado, concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), tem como objetivo atribuir identidade cultural aos produtos de procedência quilombola.  O selo foi entregue nesta quarta-feira (25) a três produtores gaúchos. 
A expectativa é de que o certificado impulsione a venda de produtos de quilombolas. “O selo associa as comunidades quilombolas à produção de alimentos e fortalece as políticas de comercialização. É um instrumento para agregar valor à produção, uma vez que expõe a relação positiva dos quilombolas com a natureza, a forma de produção respeitando o meio ambiente, e isso atrai compradores”, avaliou o coordenador de Políticas para Comunidades Quilombolas do MDA, Quêner Chaves dos Santos. 
Para autorização de uso do Selo, o solicitante deve comprovar que o produto agrega saberes étnico-culturais, além da utilização de matéria-prima local e práticas de produção socioeconômicas ambientalmente sustentáveis. A partir da solicitação, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) terá até 60 dias para se posicionar quanto à aprovação.
“É semelhante ao Selo de Identificação da Produção da Agricultura Familiar (Sipaf) e a solicitação deve ser da comunidade. É preciso comprovar que é quilombola, por meio da certificação da Fundação Palmares”, complementou Quêner.

Aquisição de Alimentos

Durante o evento, também foi oficializada a chamada pública do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) que vai adquirir produtos de comunidades quilombolas certificadas, pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). É a primeira vez que uma chamada pública é destinada ao público. “É uma iniciativa pioneira. Geralmente, as chamadas são abertas para todos os agricultores familiares, mas esse edital é específico para comunidades quilombolas”, disse Quêner.
João Paulo Biage
Ascom/ MDA

sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma raça que valoriza a qualidade da carne

embrapa jan 12 1A raça Senepol Nova Vida está no Brasil há 15 anos e vem ajudando a melhorar a qualidade da carne bovina produzida no país. O Senepol experimenta um crescimento fantástico pelo mundo, ajudando a melhorar a qualidade na carne nos países de clima tropical como  o Brasil, que detém o maior plantel do mundo, com 40 mil animais registrados. “É um taurino adaptado, muito fértil, rústico, precoces e que agrega valor comercial à carne através do cruzamento industrial. E melhor: tudo isso a campo, sem regalias. Os tourinhos começam a vida reprodutiva ainda jovens, com máximo aproveitamento”, explicam Ricardo Arantes e João Arantes Neto, diretores-executivos da Senepol Nova Vida.
O pioneiro da criação de Senepol, no Brasil, foi o pecuarista  João Arantes Júnior, que em 2000 fez as primeiras importações da raça: comprou 72 animais dos melhores criatórios norte-americanos. E em apenas um ano e meio, conquistou um feito histórico na pecuária: produzir 2.000 bezerros utilizando a fertilização in vitro, tecnologia ainda pouco difundida à época. João Arante Júnior faleceu, mas deixou o gosto pela criação com o neto, também João Arantes.
O objetivo dos criadores brasileiros, agora, é criar uma confederação internacional que cuide dos interesses globais da raça.  Os brasileiros foram os pivôs do encontro e das 16 associações de Senepol existentes no globo, 12 participaram. O projeto é estimular a exportação de doses de sêmen e embriões para vários países, especialmente na América Latina.
Notícias Agrícolas 

Dificuldade na liberação de crédito para a safra 2015/16 paralisa e atrasa a comercialização de insumos, segundo a ANDAV. Recursos, que deverão ser mais limitados, estão travados e há incertezas sobre as taxas de juros do novo Plano Safra e a direção do dólar. Fertilizantes, sementes e defensivos devem ser os itens a pesarem mais no bolso do produtor. Produção de grãos deve ser a mais afetada.                           

quinta-feira, 26 de março de 2015

Tecnologia dá vida longa para o cajueiro



Foto: Luciana Fernandes
Luciana Fernandes - O caju gera emprego e renda no Nordeste principalmente na seca
O caju gera emprego e renda no Nordeste principalmente na seca
Práticas simples,  como substituição de copas, manejo e enxertia, em um processo de rejuvenescimento, dão vida longa para os cajueiros. A recomendação do pesquisador José Lopes Ribeiro vem mostrando força nos últimos oito anos na região sudeste do Piauí, onde estão concentrados os maiores pomares do estado. O município de Picos, a 307 quilômetros de Teresina, é o maior produtor de caju.
As pesquisas a partir de 2006, com Unidades de Observação,  apresentaram resultados animadores. A produtividade de castanha do cajueiro-comum ou de elevado porte  variou de 414 quilos por hectares a 853 quilos por hectare. No ano seguinte, a produtividade oscilou entre 455 quilos por hectare e uma tonelada por hectare. No terceiro e quarto ano, houve um pequeno recuo: a produtividade variou de 446 a 816 quilos por  hectare.
Segundo o pesquisador, a tecnologia do rejuvenescimento é recomendada para o cajueiro-comum com até 20 anos de idade, "ou para plantas enxertadas de cajueiro-anão-precoce que estejam com ramos entrelaçados e produtividade reduzindo ano após ano". Ele explica que o rejuvenescimento apresenta as mesmas fases da substituição de copas, "mas apenas a enxertia não é realizada"
José Lopes Ribeiro aponta as vantagens da substituição de copas: "redução da altura e uniformização das plantas, facilidade de execução no controle de pragas e doenças, colheita manual, elevação da produtividade e aproveitamento dos sistemas radiculares, além do menor custo de implantação por hectare".
No Nordeste, a cajucultura tem grande importância econômica e social, gerando emprego e renda no meio rural, principalmente no período de seca. A maioria dos pomares é explorada por pequenos e médios agricultores. Segundo o IBGE, o Estado do Ceará permanece na frente como o maior produtor de castanha, além de ter a maior área plantada. Em 2014, foram 88.022 toneladas numa área de 382.621 hectares. O Rio Grande do Norte ocupa a segunda posição: 31.076 toneladas numa área de 112.779 hectares. Na terceira posição está o Piauí,  com 12.347 toneladas de castanha em 92.338 hectares.

Amanhã Tem Dia de Campo em Pedro Avelino


ASSECOM/EMPARN
 Na próxima sexta-feira, 27, a partir das 8 horas, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) vai promover um Dia de Campo na Estação Experimental Terras Secas, no município de Pedro Avelino, região central do Estado. O dia de atividades é voltado para pequenos produtores familiares, técnicos e demais pessoas interessadas.
         Os pesquisadores da EMPARN, Aurino Simplício e Guilherme Ferreira Lima, farão exposições sobre as atividades desenvolvidas na própria estação e também em outras estações, como a produção de mudas de diversas culturas e a reprodução de animais de raças como a Sindi, Pardo Suíço e Guzerá .   
        Entre os temas abordados pelos pesquisadores destacam-se o plantio de palma irrigada adensada para alimentação animal no período de estiagem, a criação de bovinos da raça Sindi e a criação de ovinos e caprinos das raças Santa Inês e Canindé.

O sorgo já pode ser de pastejo além de ser uma ração com mais proteína e resistente à seca

sorgo de pastejoOs pesquisadores conseguiram criar o chamado sorgo de corte/pastejo. É o resultado do cruzamento do sorgo Sudão com o sorgo Bicolor.O sorgo de corte/pastejo é uma planta de rápido crescimento vegetativo e estabelecimento, resistente à seca, que apresenta grande rusticidade e pouca exigência quanto à qualidade de solo, além da facilidade de manejo para corte ou pastejo direto, excelente valor nutritivo e alta produção de forragem. Por essas características, pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas / MG) recomendam seu uso como  opção, nutritiva e de baixo custo, para o fornecimento de forragem fresca ao gado bovino.
Segundo o pesquisador José Avelino Santos Rodrigues, nas fazendas brasileiras de produção de leite e carne a oferta de alimentos volumosos de boa qualidade é sazonal, tornando a produção instável. Além disso, é comum produtores adotarem um único sistema de produção de volumoso, que nem sempre é o mais adequado para sua propriedade e, algumas vezes, não apresentam uma relação custo/benefício adequada.
“Assim, o que hoje se preconiza na alimentação de gado leiteiro ou de corte, no Brasil, é o aproveitamento racional de mais de um recurso disponível na propriedade, cada um no seu tempo certo, com o objetivo de maximizar seu uso e manter a estabilidade da produção de forragem, de leite e da carne”, explica José Avelino. “Busca-se alongar o período de pasto ou de oferta de forragem fresca de alto valor nutritivo na propriedade, com a consequente redução do tempo de utilização dos recursos forrageiros disponíveis, tais como a silagem, cana triturada ou feno”, completa.
O uso do sorgo de corte de pastejo garante a estabilidade de produção de leite e de carne a um custo mais reduzido quando comparado à silagem e ao feno já que o animal é tratado no pasto. Além disso, o pesquisador destaca a qualidade nutritiva desse alimento: “Os híbridos que hoje nós temos no mercado, do sorgo Sudão com o sorgo Bicolor, chegam a 20% de proteína bruta a forragem de matéria seca. Isso é uma qualidade fantástica”. Mas para garantir que o alimento fornecido ao gado mantenha sua qualidade nutritiva é preciso escolher um bom híbrido além de fazer um bom preparo do solo.
Uma vez que o pasto esteja estabelecido com o sorgo de pastejo, o produtor não deve colocar os animais para pastejar antes que as plantas atinjam um metro de altura. Essa medida evita problemas de saúde, como o empazinamento que é o excesso de alimentação,  e mesmo de intoxicação, já que algumas plantas podem produzir ácido cianídrico, uma substância venenosa.

Como curar o umbigo de cordeiros

http://www.revistaagropecuaria.com.br/

Para curar o umbigo do cordeiro é preciso saber que o cordão umbilical liga o feto e a mãe durante todo o processo gestacional. Formado por quatro estruturas que se dividem em duas artérias umbilicais, uma veia umbilical e o úraco que tem ligação direta com o corpo do animal.
As estruturas são rompidas quando o animal nasce e perdem suas funções e vão atrofiando com o passar do tempo. Quando o processo ocorre de forma
natural pode demorar até dez dias e também pode acarretar alguns problemas, como infecções e miíases ou bicheiras.
Assim, a cura do umbigo do cordeiro pode evitar estes problemas. A cura precisa ser realizada após o nascimento, a base de tintura de iodo 10% devendo ser repetida até o 3º dia de vida do cordeiro. Se os cordões forem grandes é preciso cortar com uma tesoura esterilizada, deixando apenas dois dedos de comprimento, e só assim mergulhar na tintura. A cura com a tintura de iodo visa à desidratação do coto umbilical, e o colabamento dos vasos sanguíneos e do úraco, evitando infecção por bicheiras.

Aprovado desconto de energia para agricultura irrigada e aqüicultura - Projeto de Lei 7063/10


Aprovado desconto de energia para agricultura irrigada e aqüiculturaO Projeto de Lei 7063/10, redução da tarifa de energia elétrica, que tramita na Câmara dos Deputados, já está em caráter conclusivo. De acordo com a proposta, os descontos passarão a valer também para os feriados e finais de semana (sábados, das 12h às 21h30, e domingos e feriados, das 6h às 21h30). Hoje, esses descontos valem para todos os dias das 21h30 às 6h.
A proposta amplia os descontos de tarifas 
de energia elétrica para as atividades de agricultura irrigada e aquicultura foi aprovada na última quarta-feira, pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Fonte: Agricultura Rural
Adaptação: Revista Agropecuária

quarta-feira, 25 de março de 2015

Milho: Perspectiva de aumento das exportações sustenta valores


 

No mercado físico brasileiro, a perspectiva de aumento das exportações estimula reajustes dos contratos antecipados, principalmente daqueles com entrega no segundo semestre. Segundo pesquisadores do Cepea, esse contexto reforça a postura retraída dos vendedores no spot, que priorizam a comercialização da soja, e frustram compradores que se mostram interessados em abastecer seus estoques. Assim, o cenário tem proporcionado sustentação do milho mesmo diante de dados de oferta e demanda que sinalizariam expressivo excedente interno.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP) fechou nessa terça-feira a R$ 29,12/sc, queda de 1,48% em sete dias, mas alta de leve 0,55% no mês. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 28,60/sc no dia 24, queda de 1,3% em sete dias, mas alta de 0,49% no mês. 

Barragem Subterrânea: uma opção de sustentabilidade para o semiárido do Nordeste


imagem Foto: FAÉ, Veramilles Aparecida
A Barragem Subterrânea é uma tecnologia que vem sendo implementada em vários estados do Nordeste que consiste, essencialmente, na utilização de uma lona plástica que desce no solo a profundidades de 3 a 5 metros, em valas que são cavadas pelos próprios trabalhadores em regiões declivosas de suas plantações. Desta forma, como a água não escorre para o lado a jusante da barragem por ficar retida (‘barrada’) na lona, o solo a montante da barragem fica umedecido durante todo o ano, tornando-se apto para o cultivo. Além disso, existe um sangradouro para quando ocorrem fluxos de água acimas do esperado, o que permite que esta água adicional seja acumulada a jusante da barragem na forma de poços. A ideia da barragem, portanto, é que, em áreas de instabilidade hídrica, como é o caso do semiárido brasileiro, a água das poucas chuvas que ocorrem durante o ano fiquem concentradas no interior do solo a montante desta lona (barragem), de forma que a umidade do solo permita o cultivo de subsistência durante todo o ano, inclusive em períodos de escassez de chuvas. A tecnologia é de domínio público e algumas pesquisas com barragem subterrânea vêm sendo desenvolvidas desde a década de 80. Algumas destas pesquisas, conduzidas pela Embrapa, permitiram a incorporação de melhorias (a utilização de lonas plásticas, em vez de pedras, é fruto destas pesquisas) e faz com que a Embrapa mantenha-se reconhecidamente na fronteira do conhecimento no que diz respeito à utilização desta tecnologia. A Embrapa Solos engajou-se no estudo das barragens subterrâneas por meio da execução de projetos de PD&I que abordam o tema da captação e retenção de água de chuva, e seus impactos na propriedade e na vida dos agricultores em cinco estados do Nordeste brasileiro: Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará. É uma pesquisa com visão holística e participativa, onde a valorização do saber local é determinante. Recentemente, a tecnologia também passou a ser adotada, com bons resultados, no município de Quissamã/RJ (interior do estado do Rio de Janeiro), que também sofre com instabilidade hídrica durante o ano. 

Crise hídrica: pesquisador pontua ações para minimizar o problema no campo



Foto: Juliana Caldas
Juliana Caldas - Ponto de medição na Bacia Experimental do Rio Buriti Vermelho, no Distrito Federal
Ponto de medição na Bacia Experimental do Rio Buriti Vermelho, no Distrito Federal
O Dia Mundial da Água, celebrado no último dia 22 de março e cujo tema em 2015 é "Água e Desenvolvimento Sustentável", ganhou um significado ainda maior este ano diante da crise hídrica que algumas regiões do Brasil vêm enfrentando. É sabido que a escassez de água causa impactos negativos em várias atividades produtivas, sendo uma delas a agricultura. Mas, não há como negar que situações adversas como essa também acabam promovendo mudanças positivas de atitudes e favorecendo a adoção de determinados procedimentos considerados mais adequados.
"O problema hídrico que estamos observando em algumas regiões do Brasil deve ser visto como uma oportunidade para melhorar o uso da água e planejar o futuro", destaca o pesquisador da Embrapa Cerrados, Lineu Rodrigues, especialista em hidrologia e recursos hídricos e coordenador da Rede de pesquisa Agrohidro. Segundo ele, a falta de água nos últimos meses é consequência da baixa ocorrência de chuvas em períodos atípicos do ano. Esse fator, aliado ao aumento da demanda por água em várias regiões do país e, também, ao desperdício e a não utilização de práticas de conservação, acabaram agravando ainda mais essa situação. Segundo o especialista, no entanto, a crise é também uma questão de gestão e de planejamento.
Uma das saídas para minimizar situações como essa seria organizar o uso da água nas bacias hidrográficas. "Como a oferta de água é variável, para evitar conflitos e problemas hídricos é fundamental planejar e fazer a gestão desse recurso. Isto é, compatibilizar a oferta com as demandas, para não faltar água para ninguém. É importante que o produtor tenha consciência que ele faz parte de um sistema hídrico maior, se ele desperdiçar água, alguém mais abaixo ficará sem", pontua o pesquisador.
Para o estudioso, a gestão dos recursos hídricos deve ser feita considerando a bacia hidrográfica como unidade territorial de referência. O Brasil está dividido em doze regiões hidrográficas e milhares de pequenas bacias. "De preferência, a gestão dos recursos hídricos deve ser feita no rio de maior ordem, que formam as microbacias. É nessas bacias que é realmente possível constatar os conflitos ou problemas de disponibilidade hídrica", explica.
"Já deixei de irrigar para sobrar água para os vizinhos", conta o agricultor familiar Antônio Marinho, do núcleo Rural Buriti Vermelho, no Distrito Federal. O córrego dessa comunidade rural, um dos afluentes do Rio Preto, secou no último mês. A situação só não foi mais drástica, pois no local há dois pequenos reservatórios. Isso não garante, no entanto, água para todos os agricultores - alguns acabam sendo muito prejudicados com o problema. É o caso da dona Raimunda Gomes, que viu sua plantação de berinjelas ficar comprometida. "A berinjela ficou doente e murchou por falta d´água. Mesmo que a gente adube direitinho, não é a mesma coisa", conta.
Manejo
Aos produtores rurais cabe contribuir adotando em suas propriedades práticas conservacionistas, tais como o plantio direto e o terraceamento. Essas medidas contribuem para aumentar a infiltração de água no solo e a recarga dos aquíferos, ou do lençol freático. "É essa água que vai abastecer os rios durante o período da seca. Se a infiltração for pequena, a recarga será pequena e faltará água nos rios justamente durante esses períodos críticos", explica. A adoção dessas práticas conservacionistas também ajuda a reduzir o escoamento superficial, considerado ruim, pois carrega lixo e outras impurezas para os rios. "Nesse sentido, a manutenção da cobertura vegetal é fundamental para combater a erosão e, também, aumentar a infiltração da água no solo", enfatiza o pesquisador.
Visite o site Água na Agriculturaque reúne soluções tecnológicas desenvolvidas ou adaptadas para diferentes biomas, mostrando como usar a água na produção vegetal e na criação animal.

Boletim da EMPARN


O boletim pluviométrico da Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) registra mais chuvas em todas as regiões do Estado, desde a manhã de ontem até às 7 horas da manhã de hoje (25). No total foram 78 postos monitorados com ocorrências de chuvas, principalmente, no Oeste e Seridó. Na mesorregião Oeste Potiguar as maiores chuvas ocorreram em Frutuoso Gomes, com 60 milímetros (mm); Portalegre (58,7mm); Tabuleiro Grande (54mm); São Francisco do Oeste (49mm); Pau dos Ferros (47mm); Olho D'agua dos Borges (37mm); Viçosa (36mm); Francisco Dantas (30,4mm); Coronel João Pessoa (27mm); Severiano Melo (20mm).  Choveu também nos municípios de Dr. Severiano, Encanto, São Miguel, Riacho da Cruz, São Rafael, Água Nova, Jucurutu, Serrinha dos Pintos e Rafael Godeiro, entre outros. Na mesorregião Central Potiguar choveu em Ouro Branco (67,7mm); Jardim de Piranhas (50mm); Santana do Matos (33mm); Lagoa Nova ( 32mm); Timbaúba dos Batistas (31,5mm); Caicó (Açude Mundo Novo-EMPARN) (24,5mm). Também foram registradas mais chuvas em São Fernando, Caicó (Batalhão do Exército); Caicó (Açude Itans); São João do Sabugi, Jardim de Angicos, Florânia, Jardim do Seridó, Cerro Corá e São Bento do Norte. Na mesorregião Agreste Potiguar choveu em Monte Alegre (21mm); Serrinha (19,8mm); Jaçanã (18mm); e ainda, em Lagoa de Pedras, Nova Cruz, Sitio Novo, Vera Cruz, Santo Antonio,  Ielmo Marinho e Lajes Pintada. Nas regiões Leste as chuvas foram menos intensas, ocorrrendo em Canguaretama (Base Física da EMPARN), Montanhas, Espirito Santo, Baia Formosa, Nisia Floresta, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e Natal. Desde a ultima sexta-feira chove com intensidade em alguns municípios, com destaque para Angicos que nestes cinco dias registrou uma precipitação total de 343,3 milímetros e Fernando Pedroza com 241,1 mm, segundo os dados registrados pela EMPARN. 

Tangirina ponkan pode ser cultivada em áreas do semiárido


tangirinaPara discutir essa possibilidade e a forma de manejo do cultivo de tangerina Ponkan a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), o Instituto Federal Baiano de Bom Jesus da Lapa (BA), a Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), o Viveiro Tamafe e a Embrapa Mandioca e Fruticultura, realizam, no dia 19 de março, das 8 às 18 horas, no campus do IF Baiano, o I Seminário Estadual de Tangerina Ponkan.
O encontro é aberto a estudantes, produtores, pesquisadores e outros interessados. O objetivo do seminário é promover o cultivo e o aprimoramento técnico da fruta, que tem grande potencial para ser cultivada nas condições de clima semiárido. As palestras estão sob responsabilidade da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Uesb, Viveiro Tamafe e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
A safra principal da tangerina Ponkan acontece entre os meses de maio a junho. Durante os demais meses, a sua oferta é bastante restrita. “Bom Jesus da Lapa e região vêm ampliando cultivo de Ponkan por produzirem na entressafra, sendo a colheita agora em março, explica Eduardo Girardi, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Nas condições do semiárido, através de indução da floração, é possível obter colheita já a partir do mês de dezembro. “A tangerineira Ponkan pode ser consorciada com culturas de ciclo curto a médio, como mamão, maracujá e outras culturas anuais. De acordo com dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o oitavo estado produtor da fruta, com área colhida de apenas 743 hectares, com produção de 14.143 toneladas e rendimento de 19,03 toneladas/hectare. São Paulo é o primeiro colocado, com 12.334 hectares de área colhida.