Debates sobre o novo programa do leite discrimina estados do nordeste
Nessa primeira reunião, realizada ontem, começaram às definições dos principais eixos do programa. O encontro foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Reforma Agrária, com a participação de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Embrapa Gado de Leite e da Associação Viva Lácteos. Foram apresentados os principais gargalos do setor e propostas de solução para melhorar a produção e alavancar as exportações do produto.
Para isso, os principais investimentos deverão ser nas áreas de assistência técnica e extensão rural, além de financiamentos para novas tecnologias, a fim de modernizar a produção de leite e ainda o combate a doenças como a tuberculose e a brucelose no gado leiteiro. “Queremos fazer com que o setor cresça. Para isso vamos investir na produtividade, aumentar a renda do produtor e a qualidade do produto para viabilizar o aumento tanto do consumo interno como das exportações”, afirmou o secretário Caio Rocha, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo.
O projeto do programa deve ser entregue à Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, até o final de março deste ano. Enquanto isso, o setor e o Mapa continuarão com reuniões semanais para definir todos os parâmetros do novo programa. O grande problema, é que as discussões se referem a beneficiar pequenos e grandes produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Paraná, os cinco principais estados que garantem o abastecimento de leite no Brasil. Esses estados, juntos, são responsáveis por 73% de toda a produção de leite brasileira. Mesmo assim, os estados com menor produção, e principalmente, os produtores do nordeste, são completamente esquecidos.
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