sábado, 31 de dezembro de 2016

 Feliz Ano Novo

Que 2017 seja um ano de bom inverno, muita fartura, muita saude, que os órgãos governamentais olhem para o semiárido com mais carinho. Que o produtor rural não seja tão descriminado, para que possa produzir mais ainda em prol de suas famílias e desse Brasil querido de meu Deus. E para você internauta, muita paz, muita luz, muita saude. Você é a razão do meu trabalho.


cartão de ano novo

Recomendações e cuidados com as crias de ovinos e caprinos


crias caprinosCom um bom manejo de crias na Ovinocaprinocultura, espera-se contribuir para a redução dos índices de mortalidade, melhoria dos sistemas produtivos e, consequentemente, para o avanço da caprinocultura no país. Segundo Samuel Souza, analista da Embrapa Tabuleiros Costeiros, as práticas de manejo no contexto da ovinocaprinocultura aborda de maneira direta e objetiva os cuidados necessários durante uma determinada fase da produção dessas espécies que apresenta grande necessidade de procedimentos especiais com os animais.
“Desde a fase de gestação, estes animais vêm sofrendo influências diretas e indiretas quanto ao manejo da fêmea gestante. Portanto, devemos iniciar os cuidados desde a fase de gestação, mais especificamente no seu terço final, até o completo desaleitamento do animal, momento em que se encerra o período denominado ‘fase de cria'”, ressalta.

Souza afirma que os produtores da ovinocaprinocultura devem estar atentos aos cuidados necessários com os animais durante a fase inicial de desenvolvimento, de maneira que as práticas de manejo sejam adotadas e implantadas nas propriedades. Para ele, esses cuidados geram  redução das perdas produtivas por mortalidade de animais durante essa faixa etária, garantem a proteção imunológica passiva, previne contra enfermidades oportunistas, possibilita o controle zootécnico de maneia a organizar e monitorar a produção e garante melhor desenvolvimento dos animais preparando-os para a vida

Receita para o Ano Novo

Receita – Costela na cerveja

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INGREDIENTES:
3 cebolas grandes picadas
2 dentes de alho moídos
1 pitada de pimenta calabresa em flocos
2 kilos de anti ponta de costela
500 ml de cerveja
1 ramo de tomilho
1 ramo de alecrim
2 folhas de louro
2 cenouras médias picadas
30 g de extrato de tomate
100 g de bacon picado
20 ml de vinagre de vinho tinto
Sal a gosto
Pimenta do reino preta a gosto
Paprica picante a gosto
MODO DE FAZER

Cortar a costela em pedaços de mais ou menos 200 g cada, temperar a gosto com sal e pimenta do reino. Na panela de pressão, fritar o bacon e colocar a costela para selar e dourar. Assim que dourada, acrescentar o alho e a cebola. Deixar murchar a cebola e acrescentar o resto dos ingredientes, inclusive a cerveja. Assim que começar a ferver, fechar a panela e deixar pegar pressão. Cozinhar na pressão por aproximadamente 40 minutos. Abrir a panela e finalizar de sal e pimenta, caso seja necessário. Também deixar reduzir um pouco mais o molho caso seja preciso, o objetivo é a cebola e a cenoura já estarem dissolvidas (por isso é bom deixa-las bem picadas), para ajudar a deixar o molho mais espesso. Servir com uma bela pasta, pães fatiados ou creme de mandioquinha.

 Produtores do Norte e Nordeste já podem renegociar dívidas rurais


O Governo Federal está regulamentando as condições pelas quais os agricultores das regiões Norte e Nordeste poderão quitar ou renegociar as operações de crédito rural contratadas até 31 de dezembro de 2011.

A medida é válida para financiamentos com recursos dos fundos constitucionais do Norte e do Nordeste por meio do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste e também se estende a operações financiadas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

O decreto que regulamenta a Lei 13.340, assinado hoje (9) pelo presidente Michel Temer, autoriza o início das negociações entre os bancos e produtores rurais.

Aproximadamente um milhão de operações de crédito podem ser renegociadas. São 782 mil operações no Nordeste e 211 mil na região Norte, beneficiada pela primeira vez com medida de renegociação de dívida com desconto. Também estão contemplados produtores rurais do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).



Mapa fecha 26 unidades técnicas para melhorar gestão e economizar recursos

Haverá realocação de auditores para áreas com maior necessidade de fiscalização
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União portaria, nesta sexta-feira (30), extinguindo 26 das 84 Unidades Técnicas Regionais (Utras). A decisão foi baseada em estudos técnicos que levaram em consideração o valor bruto de produção agropecuária, o número de estabelecimentos registrados e fiscalizados e demandas de atividades em cada unidade.

O fechamento das 26 unidades representa economia de cerca de R$ 1,1 milhão por ano, gastos atualmente apenas com a manutenção do patrimônio e do material de expediente. Os cerca de 100 servidores serão realocados em outras unidades do Ministério da Agricultura nos estados, onde há maior necessidade da mão de obra, formada principalmente por auditores.

O estudo inicial, concluído no primeiro semestre deste ano, recomendava o fechamento de 54 unidades. Nesta primeira etapa, no entanto, serão fechadas 26 unidades. As demais poderão ser extintas no segundo semestre de 2017, após nova atualização e detalhamento dos dados já levantados.
 
A atualização do estudo foi feita por meio de sistema de avaliação das demandas de trabalho nas áreas de inspeção e de fiscalização, em conjunto pelas Secretarias Executiva, de Defesa Agropecuária e de Política Agrícola do ministério.

 O secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, explicou que será possível melhorar a gestão com o aproveitamento mais eficiente da força de trabalho. Novacki assegurou que não haverá prejuízos nem descontinuidade na prestação de serviços por parte do ministério.

De acordo com a portaria, as Utras serão extintas a partir do dia 1º de janeiro de 2017, com prazo de 30 dias para o remanejamento dos servidores e o encerramento das atividades.

Serão fechadas as seguintes unidades: Passos, Muriaé, Governador Valadares, Almenara e Paracatu, em Minas Gerais; Barra Mansa, Nova Friburgo e Itaperuna, Bom Jesus e Macaé, no Rio de Janeiro; Blumenau, Joinville e Lajes, em Santa Catarina; Ouro Petro D’Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Ariquemes, em Rondônia; Campina Grande e Patos, na Paraíba; Colatina e Venda Nova do Imigrante, no Espirito Santo; Caruaru, em Pernambuco; Picos, no Piauí; Teixeira de Freitas, na Bahia, Jacarezinho, no Paraná, e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul.

Mapa cumpre acordo com o setor produtivo e garante pagamento antecipado do seguro rural de 2016

Secretário Neri Geller destaca atuação da pasta na execução do programa
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) termina o ano com o pagamento de mais de 90% das apólices subvencionadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) contratadas em 2016. O valor dessas operações é de cerca de R$ 370 milhões, segundo cálculos da Secretaria de Política Agrícola (SPA).
“Antecipamos, inclusive, parcelas com vencimentos previstos para o primeiro trimestre de 2017”, disse nesta sexta-feira (30) o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, acrescentando que o Mapa cumpriu o acordo feito com o setor produtivo.
Desde julho, o Mapa recebeu um total de 75 mil apólices de seguro das mais diversas regiões do país para quase 50 tipos de atividades distintas, desde grãos, frutas, olerícolas, florestas e pecuária. O montante de R$ 400 milhões de subvenção autorizados no orçamento foi integralmente utilizado pelo ministério, proporcionando o seguro de lavouras cujo valor extrapola os R$ 13 bilhões.
Lavouras protegidas contra intempéries climáticas evitam dificuldades financeiras para os produtores e renegociações de dívidas em caso de perdas, como tem ocorrido nos últimos anos.
“Demonstramos que o Mapa tem agilidade suficiente para levar esse instrumento de gestão de riscos a mais produtores, o que é preciso agora é termos um entendimento de que isso é investimento e não custo”, ressaltou Geller.
De acordo com o secretário, com R$ 1 bilhão para o seguro seria possível triplicar a base de produtores amparados de forma imediata, reduzindo a pressão do setor sobre a área econômica na eventualidade de problemas climáticos.

Tamar alerta para cuidados com tartarugas


Divulgação/Tamar
Tartarugas se reproduzem no verão
Praias cheias e barcos cruzando o mar. No verão, mais do que em outras estações, é preciso ficar atento para não afetar os animais.


Nas férias de verão, principalmente em janeiro, as praias brasileiras ficam lotadas. E é exatamente nesse período que as tartarugas marinhas estão em plena reprodução. Por isso, é importante que as pessoas tomem cuidados para evitar impactos às condições naturais das áreas de desova. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, reforça nesse período as suas ações de proteção no litoral e alerta as pessoas para terem todo o cuidado.

O trânsito de veículos nas praias de desova, incluindo carros, caminhonetes e quadriciclos, destacam os gestores do Tamar, além de ser uma ameaça aos banhistas, pode compactar os ninhos das tartarugas, atropelar os filhotes e ainda afugentar as fêmeas durante a desova.

O Tamar lembra que esse tipo de prática (veículos motorizados na praia) é ilegal, conforme estabelece a portaria n° 10, de 30 de janeiro de 1995, editada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os técnicos do Tamar pedem, inclusive, às pessoas que têm dúvidas sobre o assunto para consultar as leis de trânsito de seu estado, de forma a obter mais informações e adotar todas as precauções e medidas preventivas para garantir a integridade dos ninhos e das tartarugas.

CAPTURAS INCIDENTAIS

Outro fato preocupante é a captura incidental de tartarugas marinhas pelos barcos de pesca, atividade que ocorre o ano todo, mas aumenta no verão pela demanda dos produtos pesqueiros. Por isso, desde 1990, o Tamar trabalha em áreas onde esse tipo de ocorrência é elevado.

O Programa Interação Tartarugas Marinhas e Pesca, criado em 2001, tem por objetivo diminuir a incidência de tartarugas capturadas e mortas pela atividade pesqueira, tanto em águas costeiras como oceânicas.

Entre as ações do programa estão a coleta de informações e a pesquisa sobre artes e apetrechos com o objetivo de propor alternativas, como a substituição de determinadas técnicas e equipamentos por outros que diminuam a incidência e mortalidade nas capturas.

As capturas incidentais ocorrem, principalmente, por redes de emalhe, espinhéis pelágicos (longline) e redes de arrasto para peixes e camarão. Sem poder subir à superfície para respirar, as tartarugas acabam desmaiando e morrendo afogadas. A pesca artesanal, tradicional em algumas regiões do país, como em Ubatuba, no litoral de São Paulo, também captura tartarugas incidentalmente.

LUZ ARTIFICIAL

Outra preocupação é com a incidência de luz artificial nas praias, resultado da expansão urbana sobre o litoral, que prejudica fêmeas e filhotes. O fenômeno é maior ainda no verão pela presença maciça de carros com faróis ligados em regiões de beira-mar. As fêmeas deixam de desovar, evitando o litoral, se a praia está iluminada inadequadamente. Os filhotes, por sua vez, ficam desorientados. Ao invés de seguir para o mar, guiados pela luz do horizonte, caminham para o continente, atraídos pela iluminação artificial – e fatalmente são atropelados, devorados por predadores como cães e raposas, ou morrem de desidratação.

O Tamar conseguiu aprovar leis que impedem a instalação de novos pontos de luz em áreas de desova e faz campanhas permanentes para substituição, nessas áreas, das luminárias convencionais por outras, especialmente desenhadas com a consultoria do Projeto, para que a luz não incida diretamente sobre a praia. Para orientar gestores públicos e as demais pessoas, o Centro editou uma cartilha com orientações sobre a iluminação adequada (Confira aqui).

POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

A poluição das águas por elementos orgânicos e inorgânicos, como lixo e esgoto – outra ameaça às tartarugas marinhas – cresce no verão com a maior presença das pessoas nas praias. Esse tipo de poluição interfere na alimentação e locomoção e prejudica o ciclo de vida das tartarugas marinhas. É uma das principais ameaças, pois degrada o ambiente marinho como um todo.

A ingestão de plástico e outros resíduos está relacionada aos hábitos alimentares das tartarugas marinhas. As espécies que não perseguem suas presas, como a tartaruga-verde (Chelonia mydas), estão mais sujeitas ao problema. A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), que se alimenta principalmente de águas-vivas, também é um alvo fácil porque se confude com os plásticos transparentes deixados na praia e que acabaram arrastados para o mar. Restos de redes e linhas de pesca abandonados no mar também são perigosos, pois permanecem no ambiente, matam indiscriminadamente e desnecessariamente não só as tartarugas marinhas como outros animais.

O Tamar realiza um trabalho de sensibilização e educação ambiental nos seus museus espalhados por todo o litoral brasileiro, convidando as pessoas a fazerem a parte que lhes cabe para contribuir com a saúde dos oceanos. Os gestores do Centro aproveitam para convidar as pessoas que forem curtir as férias no litoral, neste verão, a visitar os museus do Tamar (Veja onde eles ficam).

Por fim, o Tamar alerta para o fato de que, a cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. São inúmeros os obstáculos que enfrentam para sobreviver, mesmo quando se tornam juvenis e adultos. Muito mais que os predadores naturais, as ações humanas estão entre as principais ameaças às populações de tartarugas marinhas em todo o mundo. Portanto, ao ir à praia, adote um comportamento cuidadoso para reduzir essa ameaça.

Safra brasileira de laranjas pode cair 19% por causa das mudanças climáticas


laranjalNão é só no Brasil que o clima tem atrapalhado a produção da Laranja. Nos Estados Unidos, segundo maior produtor do mundo, problemas nessa área também têm afetado as safras. O avanço do greening é outro desafio enfrentado pelo país, que já registra uma queda de 20% na produção.
As altas temperaturas que atingiram praticamente todas as regiões do país no final de 2015 ainda refletem na agricultura. No caso da laranja, a safra 2016/2017 foi prejudicada em razão da baixa produtividade causada pelo calor intenso. “Temperaturas acima de 35°C por cerca de 10 dias consecutivos provocam um desequilíbrio hormonal que desencadeia a queda dos frutos (chumbinhos). Estimamos uma quebra nacional 19% em comparação com a anterior”, afirma Vinicius Trombin, coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
Área produtora da fruta mais importante no país, São Paulo foi o local com maiores quebras. De acordo com o Fundecitrus, o Norte do estado fechou com 38% a menos em relação a 2015. No Noroeste e Sul a perda foi de aproximadamente 23%. No Sudoeste houve queda de 10% e o Centro contou com um prejuízo de 5%.

Segundo Vinicius, uma árvore que está em boa condição nutricional e com irrigação tende a sofrer menos os efeitos climáticos. Mas as temperaturas do ano passado foram tão elevadas que mesmo as plantas nessa situação tiveram quebra significativa. “O clima ideal para plantar laranja no Brasil é de inverno seco, primavera iniciando com uma boa chuva e temperaturas amenas durante toda a estação, com chuvas bem distribuídas no verão”, finaliza o coordenador de pesquisa da Fundecitrus.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

CCIR 2015-2016-Pagtº Até 14-01

Incra inicia a emissão do CCIR 2015-2016



Obs: A parcela devida será paga até o dia 14 de janeiro 2017.

Gestão Unificada encerra 2016 com balanço positivo na agropecuária paraibana



Gestão Unificada encerra 2016 com balanço positivo na agropecuária paraibana


Presente em toda a Paraíba e responsável pela execução de cerca de 90% dos programas do Governo do Estado voltados ao trabalhador do campo e das demais políticas como crédito rural e fundiário, Garantia Safra, PNAE e PAA, a Gestão Unificada, por meio da Emater, orientou e atendeu cerca de 150 mil famílias agricultoras, neste ano, injetando na economia estadual R$ 55.434.498,60.
O presidente da Gestão Unificada (Emepa/Interpa/ Emater), Nivaldo Magalhães, fez um balanço das ações e destacou os principais avanços alcançados, enfatizando o apoio do Governo do Estado. “Apesar da estiagem prolongada, o Governo não mediu esforços para levar adiante as atividades agropecuárias às famílias agricultoras”, observou.
Na avaliação de Nivaldo, o ano que se finda foi importante para GU não só pelos resultados conquistados por meio dos inúmeros programas e projetos executados, mas principalmente pela orientação e a assistência técnica disponibilizadas de forma direta e indireta a mais de 150 mil agricultores e criadores paraibanos.
“No ano de 2016, o Governo chegou mais perto do agricultor familiar na execução e implantação de políticas públicas que melhoram consideravelmente a vida de pessoas em estágio de vulnerabilidade social”, enfatizou.
Ecoprodutivo – A implantação do Projeto Ecoprodutivo, com núcleos em seis municípios, já apresenta resultados satisfatórios. São ações que ajudam na transformação da realidade socioeducativa local. São duas comunidades quilombolas (Pitombeira em Várzea, e Senhor do Bonfim em Areia), três áreas de assentamentos rurais (Oziel Pereira em Remígio, Bartolomeu em Bonito de Santa Fé, e Alagamar em Salgado de São Felix), e a comunidade tradicional Mato Grosso dos Paulinos, em Picuí. As ações de assistência técnica nas comunidades beneficiaram 663 famílias.
As associações das comunidades integrantes do Ecoprodutivo foram contempladas com veículos em regime de comodato, kits de energia solar, estações meteorológicas, máquinas de costura, máquinas de fabricação de blocos multinutricionais, e equipamentos novos para assessoramento técnicos. Também houve preocupação com o resgate cultural, tendo sido instaladas seis bibliotecas digitais e seis cinemas rurais.
As comunidades também receberam raquetes de palma forrageira, mudas frutíferas e de essências florestais, alevinos para povoamento de açudes, além de caprinos e ovinos das raças Boer, Savanna e Doper. Também foram instalados quintais produtivos e promovido cursos de capacitação para 841 integrantes.
Ações sociais – As inúmeras ações de cunho social realizadas pela Gestão Unificada contemplaram mais de 57 mil pessoas, entre elas mulheres e jovens rurais, quilombolas, povos indígenas, além de outros atendimentos às famílias agricultoras com a promoção de 2.989 eventos envolvendo educação no campo, implantação de quintais produtivos, segurança alimentar e assessoramento a Conselhos Municipais do Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS).
Criado com o objetivo de despertar o interesse pelo hábito da leitura e compreensão de textos entre crianças, jovens e adultos da zona rural, o projeto Bibliotecas Rurais já instalou 22 unidades em várias regiões do Estado. Denominado “Cantinho do Saber”, contemplou centenas de famílias agricultoras, incentivando também a valorização da cultura local e a conservação do meio ambiente. Já em parceria com o MDA/MDS, a Emater assessora 55 bibliotecas do Programa Arca das Letras, beneficiando um total de 5.964 famílias.Feiras - Com uma orientação técnica voltada para o desenvolvimento da comercialização de produtos sustentáveis com foco na agricultura familiar de base agroecológica, a Emater – GU apoiou a implantação de 47 feiras, das quais 24 neste ano, além de mais sete que estão em processo de implantação a partir do mês de fevereiro. A exemplo da feira do produtor que acontece às sextas-feiras no pátio da Emater. Todas elas comercializam produtos frescos, vindos diretamente do campo.
Emepa - Entre outras ações neste ano, a Emepa deu continuidade às pesquisas de melhoramento genético, realizou leilões para a transferência de tecnologia.
A Paraíba é destaque não somente pela excelência na genética, mas também, nas ações de pesquisas e programas de desenvolvimento.
Em parceria com a Finep e Governo do Estado, por intermédio da Emepa, realiza várias atividades de pesquisas para consolidação dos agronegócios das carnes caprina e ovina e do leite caprino no Semiárido, com investimentos superiores a R$2.400.000,00, dos quais R$ 400.000,00 contrapartida do Estado.
Outro importante projeto em parceria com a Sudene aborda a “Qualificação do arranjo produtivo local da caprinovinocultura leiteira no Semiárido paraibano”, contemplando nove associações em municípios do Cariri e Curimataú. Visa realizar demonstrações de tecnologias de alimentação sustentável, ceder por empréstimo, através de comodato, reprodutores das raças de caprinos leiteiros e inseminar 600 cabras, com sêmen dos melhores reprodutores oriundos de embriões importados da África do Sul. Já foram entregues 38 reprodutores e inseminadas 298 cabras.
Interpa - A previsão do Instituto de Terras e Planejamento Agrícola do Estado para 2017, com apoio da Emater, é de atender e garantir terra para 250 famílias, por meio de 60 propostas do Programa Nacional de Crédito Fundiário. O montante previsto para esta ação é de R$ 12.500.000,00. Em 2016, foram aprovadas 38 propostas, contemplando 132 famílias de 22 municípios e recursos de R$ 9.031.253,64. Desse total, já foram contratadas 10 propostas, atingindo 30 famílias com um volume de recursos de R$ 1.331.237,40.
Algodão Paraíba - Concebido pelo Governo do Estado, por meio da Emater, o Projeto Algodão Paraíba alavanca a cultura e desperta o interesse de centenas de agricultores paraibanos e de países do Mercosul. Comemorou seu primeiro ano com resultados importantes, apesar da estiagem. Os agricultores beneficiados obtiveram uma produção de mais de 11 toneladas de algodão orgânico, comercializados diretamente com a indústria têxtil, ou seja, sem a presença de atravessadores.

Emater-RN em Caicó encerra ciclo de oficinas sobre convivência com o semiárido


EMATER/ASSECOM 

O escritório regional da Emater-RN em Caicó encerrou, no dia 20 de dezembro, um ciclo de oficinas dedicado às tecnologias de convivência com o semiárido. Sob o título “Viver bem no semiárido”, a capacitação foi realizada durante os meses de outubro, novembro e dezembro, e envolveu todos os municípios e técnicos da região. O último encontro do ciclo ocorreu no município de Caicó.
As oficinas de curta duração foram pensadas para o público atendido pelo Programa Garantia Safra, e tiveram como principal foco o diálogo com os agricultores familiares da região sobre tecnologias que auxiliam o homem do campo a viver melhor no semiárido brasileiro.
Durante os eventos, realizados em parceria com os sindicatos dos trabalhadores rurais e as associações locais, foram discutidos os seguintes temas: barragens subterrâneas, renques e barramentos assoreadores, reuso de água (biofiltro familiar), biogás (biodigestor familiar), manejo da caatinga (raleamento, rebaixamento e enriquecimento), silagem e fenação.
No total, foram realizadas 82 oficinas em 11 municípios da região, e atendidos 2.405 agricultores familiares inscritos no Programa Garantia Safra.

Governo liberou mais de R$ 51 bilhões em crédito rural em 2016

A cadeia produtiva de milho teve atenção especial do Mapa
Mesmo com problemas climáticos enfrentados em 2016 o saldo foi positivo para a agricultura, avaliou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, ao fazer o balanço do ano. “Dos R$ 183,1 bilhões programados para o atual Plano Agrícola e Pecuário, já foram contratados R$ 57,1 bilhões até novembro, com destaque para o Moderfrota.” A vigência do plano vai até 30 de junho de 2017.
Quando o ministro Blairo Maggi assumiu o Mapa, em maio deste ano, o Plano Agrícola e Pecuário 2016/17 havia sido lançado, lembrou Geller, mas a troca de comando, que poderia impactar em mudanças na condução da política e no cronograma de execução das ações, como já aconteceu no passado, teve, ao contrário, resultado positivo. “Assim que assumimos, agilizamos a normatização das regras do crédito para que o agricultor pudesse ter o dinheiro na hora certa para comprar insumos e fazer o plantio”, disse o secretário. O produtor rural pôde acessar o crédito para o custeio da safra a partir de 1º de julho, data em que o plano entrou em vigor.
Problemas climáticos, no entanto, causaram danos à produção. A seca provocou perda de 20 milhões de toneladas de grãos neste ano. As principais regiões afetadas foram a do Matopiba – formada pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, o Espírito Santo e estados do Nordeste. As lavouras de arroz do Rio Grande do Sul também tiveram sérios prejuízos.  Em todos os casos, foi permitido renegociar as dívidas de custeio por até cinco anos, segundo o secretário.
O milho também exigiu atenção especial da Secretaria de Política Agrícola, porque é um insumo fundamental à agroindústria. Hoje, ressalta Geller, o país produz entre 78 milhões a 80 milhões de toneladas. Cerca de 70% da produção é consumida no mercado interno. Para equilibrar os preços do grão e abastecer a indústria, o governo autorizou a importação de milho do Mercosul e dos Estados Unidos. “A medida se mostrou acertada e hoje os preços do grão estão estabilizados.”
Moderfrota
O Plano Agrícola e Pecuário oferece ao setor agrícola várias linhas de financiamento, como o Moderinfra (irrigação), o Inovagro (inovação tecnológica), o PCA (armazenagem) e o Moderfrota (financiamento de colheitadeiras, plantadeiras, tratores e equipamentos). “Junto com o custeio, o carro-chefe do Plano Agrícola e Pecuário é o Moderfrota”, observou Geller.
Segundo o secretário, 60% dos recursos ofertados pelo Moderfrota já foram acessados. Assim, os R$ 5 bilhões destinados ao programa são insuficientes. Por isso, a Secretaria de Política Agrícola anunciou aporte de mais R$ 2,5 bilhões para atender à demanda. Os recursos extras serão remanejados de linhas de financiamento do Plano Agrícola com menor procura e devem estar disponíveis nos próximos dias.
“Isso vai dar ao nosso produtor capacidade de colheita eficiente e de plantio adequado, além de ajudar a economia do país, porque movimenta a indústria de colheitadeiras, tratores, máquinas, plantadeiras e gera empregos e renda”, salienta Geller.
Seguro
Quanto à execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), o secretário lembra que este ano foram aplicados R$ 400 milhões com o pagamento da subvenção federal. O valor representa 42% a mais do total executado em 2015. Foram beneficiados aproximadamente 75 mil produtores rurais, proporcionando cobertura para 5,5 milhões de hectares, cifras 80% superiores às alcançadas em 2015, com destaque para as culturas de soja, milho 2ª safra, trigo, maçã e uva.
“Vamos trabalhar para aumentar o valor dos recursos em 2017 e buscar a parceria das seguradoras para beneficiar o produtor rural, como a ampliação da cobertura e a melhoria dos serviços”, adianta o secretário.
Ele ressaltou ainda que os pagamentos do programa têm sido realizados em dia, ao contrário de anos anteriores, quando o atraso no repasse de recursos prejudicou o Programa do Seguro Rural. “Logo que assumimos a Secretaria de Política Agrícola, priorizamos os pagamentos que estavam atrasados.”

Geller se mostrou otimista em relação à atuação da  secrataria. “Estamos satisfeitos porque o crédito está chegando ao produtor e conseguimos manter o seguro. Além disso, o ministro Blairo Maggi está fazendo um forte trabalho para abrir novos mercados ao agronegócio brasileiro. Não só com relação à exportação de grãos, mas de produtos com valor agregado, que geram mais divisas para o país e renda ao produtor rural”.

Embrapa terá financiamento de R$ 30 milhões do BNDES para apoiar agricultores

Recursos serão usados em projetos voltados às cadeias de caprinos e ovinos e sementes agroecológicas
Para promover a inclusão produtiva e levar diretamente ao agricultor tecnologias nas cadeias de caprinos e ovinos e de sementes agroecológicas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) implementará o Programa de Apoio à Inovação Social e ao Desenvolvimento Territorial Sustentável (InovaSocial), com financiamento de R$ 30 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato, assinado na terça-feira (27), no Rio de Janeiro, foi firmado entre o BNDES Fundo Social e a Fundação Eliseu Alves (FEA), que terá a Embrapa como interveniente.
Os recursos financiarão seis projetos territoriais já definidos e previamente articulados entre o BNDES e a Embrapa: três para geração de tecnologias e troca de conhecimentos nas etapas de produção, processamento e comercialização nas cadeias de caprinos e ovinos, e outros três para resgate, preservação, multiplicação, estoque, distribuição e comercialização de sementes agroecológicas.
Ao todo, 5.530 famílias de agricultores serão beneficiadas, em 203 municípios dos estados de Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul. "Só em Goiás, por exemplo, serão 2 mil famílias contempladas", adianta a pesquisadora Cristhiane Amâncio, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) e presidente do recém-criado portfólio de Inovação Social da Embrapa.
De acordo com ela, a intenção do programa é fortalecer as redes de pesquisa participativa com as quais a Embrapa já trabalha, na perspectiva do desenvolvimento territorial. Assim, foram priorizados territórios com densidade de produção e relevância social e econômica na produção de caprinos e ovinos e de sementes agroecológicas, em municípios cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é, geralmente, baixo ou médio e nos quais o destaque é a agricultura familiar, incluindo assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais.
Agregação de valor
O objetivo, segundo Evandro Vasconcelos Holanda Júnior, coordenador de Programas e Parcerias do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT), é incentivar a exploração sustentável da multifuncionalidade dessas cadeias produtivas, promovendo a integração da agricultura com a gastronomia, o turismo e outros segmentos, agregando valor e melhorando o processo de comercialização.
Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, a parceria com o BNDES reforça a preocupação de investir em projetos de inovação. "A Embrapa trabalha com vertentes que estão muito alinhadas com o banco. Buscamos o uso sustentável dos recursos naturais, incentivamos sistemas integrados e queremos uma agricultura mais sustentável, de baixo impacto. Estamos com foco muito grande em inclusão produtiva e também no conceito de inteligência territorial estratégica para nos ajudar a entender o complexo território brasileiro", destaca. "É preciso entender melhor os biomas, os territórios, pensando em novas cadeias de valor, unindo agricultura, cultura, turismo, gastronomia. Isso pode gerar uma indústria fabulosa, a exemplo do que acontece em outros países", acrescenta Lopes.
A diretora de Infraestrutura e Sustentabilidade do BNDES, Marilene Ramos, ressaltou a importância do contrato com a Embrapa para que a inovação chegue aos agricultores familiares de baixa renda, destacando a capilaridade da Empresa. "Sozinhos não conseguimos chegar a todos os lugares em que precisamos atuar", pontua. "A agenda da sustentabilidade está dentro das nossas políticas operacionais e ter um projeto que junta isso com a inclusão produtiva atende tudo o que o banco quer apoiar", completa Ramos.
O prazo de implantação do InovaSocial será de 60 meses, e a previsão é que mais de 70 pesquisadores, analistas e técnicos da Embrapa estejam envolvidos. O primeiro ano será destinado ao planejamento, à construção coletiva dos projetos territoriais, à aprovação dos projetos e à formalização do apoio junto aos beneficiários finais. Os projetos aprovados deverão ser executados em até 36 meses. O último ano será dedicado à avaliação dos resultados, à gestão do conhecimento e à comunicação.

Conhecer bem o solo ajuda a promover o desenvolvimento sustentável no campo

solo-em-erosaoA terra constitui um importante instrumento para o desenvolvimento do trabalho agrícola. Por isso, os pesquisadores Lauro Pereira e Marco Gomes, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariuna, SP), realizaram estudos de avaliação do potencial agrícola das terras, visando encontrar informações que permitam subsidiar políticas de planejamento e desenvolvimento rural, dentro da ótica de sustentabilidade.
O uso adequado dos recursos naturais requer, antes de tudo, o conhecimento de seu potencial e de suas limitações, a fim de conciliar produção agrícola com menos impacto, ou seja, compatibilizar o uso com a conservação ambiental. “Esse é o primeiro passo em direção à agricultura correta, voltada à sustentabilidade e manutenção ou ampliação de oferta de serviços ambientais”, explica Lauro.
Conforme Lauro, a partir do conhecimento da capacidade do solo, pode-se propor não apenas um planejamento de uso e ocupação, de forma orientada, mas também um conjunto de recomendações e práticas conservacionistas para a proteção e melhoria dos recursos naturais solo, água e vegetação.
O uso das terras, em obediência à sua capacidade de suporte, pode evitar os casos de subutilização ou sobreutilização de recursos naturais, com sérios prejuízos sócioeconômicos e ambientais.
“No caso do solo, continua Lauro, quando utilizado de forma incorreta, não considerando suas características físicas, químicas e morfológicas, principalmente, e fatores condicionadores, como relevo, clima, geologia, cobertura vegetal, que refletem a sua real potencialidade, pode desencadear processos indesejáveis como a erosão, por exemplo, com sérios danos socioeconômicos e ambientais, com destaque para o arraste de partículas de solos, juntamente com nutrientes utilizados na agricultura; redução significativa da sua capacidade produtiva; assoreamento de rios e mananciais; contaminação da água, sobretudo de superfície; enfim, comprometimento não só da produção agrícola, mas também da qualidade do solo e disponibilidade de água”.

O sistema de capacidade de uso das terras constitui uma classificação técnica que envolve um conjunto de condições ligadas aos atributos das terras, sem priorizar localização e características econômicas. Nesta classificação há maior interesse em considerar conjuntos de características e propriedades do que considerá-las isoladamente, visto que cada classe, subclasse ou unidade de capacidade de uso da terra são usualmente distinguidas das demais por grande número de atributos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016




Governo retifica edital para credenciamento de laticínios no PLP


ASSECOM/EMATER
A Comissão Especial do Programa Leite Potiguar comunica aos interessados no edital de chamamento público n°. 001/2016 um novo aviso de retificação do edital de credenciamento de fornecedores laticinistas, que atuarão junto ao Programa Leite Potiguar.
Por oportunidade e conveniência da Administração Pública, foram readequados os lotes 22 e 23 contidos no Anexo IX daquele Edital, tornando-se lote único, sendo o mesmo disponibilizado no sítio da EMATER-RN: www.emater.rn.gov.br.
Comunica, também, que fora julgada improcedente a impugnação apresentada nos termos do julgamento exarado nos autos do processo administrativo n°. 206278/2015-2. E, por fim, em virtude de haver impossibilidade legal de subcontratação ou terceirização de fornecedor laticinista, foram procedidas as seguintes alterações no Edital, ressaltando que as demais disposições do edital permanecem na forma original.
Item: subitem 8.2, inciso I, alíneas “e” e “f”, passam a ter a seguinte redação:
e) Cooperativas formalmente constituídas como pessoas jurídicas de direito privado, detentoras da DAP - Declaração de Aptidão ao Pronaf - Pessoa Jurídica, que realizem a captação, pasteurização e distribuição do leite;
f) Cooperativas formalmente constituídas como pessoas jurídicas de direito privado, que realizem a captação, pasteurização e distribuição do leite;
Em atendimento ao subitem 7.4 do edital, a entrega das Ficha de Credenciamento e dos demais documentos exigidos no edital de chamamento público n°. 001/2016 ocorrerá no dia 29/12/2016, às 10 horas, em ato público, no auditório da EMATER/RN, com sede no Centro Administrativo do Estado, Bloco VI, Lagoa Nova, Natal/RN.

Kits de irrigação vão ajudar pequeno produtor a colher mais

Distribuição dos equipamentos, feita em parceria com municípios e estados, começa pelo Ceará, Mato Grosso e Piauí
Pequenos produtores do Ceará, de Mato Grosso e do Piauí deverão receber, já no primeiro trimestre de 2017, 2.505 kits de irrigação adquiridos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  A distribuição de 835 unidades a cada um desses estados será feita depois de cadastramento a ser definido por critérios estabelecidos por órgãos de assistência técnica, como Emater, superintendência do ministério e secretarias estaduais e municipais de agricultura.
O secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, se reuniu com o superintende federal de Agricultura em Mato Grosso, José de Assis Guaresqui, e com o secretário estadual da Agricultura, Suelme Fernandes, para tratar dessa parceria. Novacki também destacou as vantagens dos kits, como “o manejo simples, o viés de sustentabilidade, em virtude do uso racional de água, e o baixo custo”. O investimento do Mapa nesses equipamentos de fabricação israelense foi de R$ 2,098 milhões.
Os próximos estados a receber kits para pequenos produtores são Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí (segunda leva), além do Distrito federal, num total de 6 mil unidades. A parceria com as secretarias locais e com órgãos técnicos visa atender cadeias produtivas da agricultura, aumentando a produtividade dentro de regras da agenda ambiental do governo.
Um dos objetivos da iniciativa é promover maior aproximação do Ministério da Agricultura com produtores que trabalham em menor escala.
NOTA DO BLOG: Está mais do que claro, que o governo federal do PMDB, descrimina o RN. As razões são obvias. O governo Robinson Faria, não apoia o PMDB aqui no estado e num ato mesquinho, inviabiliza as ações que deveriam chegar ao RN. Um estado carente de tudo, que enfrenta uma estiagem prolongada, com uma economia em declínio, deveria receber o mesmo tratamento que os outros. O povo não tem culpa e nem deve pagar o preço do desprezo do governo Temer ao RN, objeto de uma politicagem rasteira que predomina a anos no RN. Infelizmente o nosso governador está muito passível, calado, levando porrada do governo federal, sem nada poder fazer, rezando na cartilha da paciência e da tolerância. Como diz o velho ditado: ruim com ele, pior sem ele.

Projeto Balde Cheio de produção de leite será ampliado alcançando mais produtores


vacas-no-estabuloO projeto Balde Cheio, que se tornou uma referência em capacitação de profissionais da assistência técnica e produtores de leite, vai se tornar um projeto em rede, dentro do Macroprograma 4 da Embrapa, voltado para transferência de tecnologias e comunicação. Dessa forma, o Balde Cheio ampliará as ações do projeto, permitindo maior aporte de recursos, tanto da Embrapa como de órgãos parceiros, o que possibilitará a ampliação do número de produtores assistidos.
No ano passado, o Balde Cheio estava presente em 395 municípios de 11 estados. Eram 246 técnicos em treinamento, 303 unidades demonstrativas e 1.531 propriedades assistidas. Em 2016, só Minas Gerais, estado onde o projeto está melhor estruturado, já se contabiliza 330 municípios participantes, 240 técnicos em treinamento e 2.500 propriedades assistidas. O engenheiro agrônomo Fábio Moreira, coordenador do Balde Cheio no estado, diz que em 2007 eram apenas 50 produtores em nove municípios. Esse crescimento se deve principalmente às parcerias, uma característica importante do projeto. Em todo país há cerca de cem instituições parceiras envolvendo Sebrae, Senar, federações estaduais de agricultura e empresas estaduais de assistência técnica, além de prefeituras, sindicados, cooperativas, associações e laticínios.
Agora, segundo o chefe do Departamento de Transferência de Tecnologias da Embrapa, Fernando Amaral, o projeto será incluído na construção de uma rede com as metodologias consolidadas, com coordenação nacional. Além da Embrapa Pecuária Sudeste e da Embrapa Gado de Leite, o Sebrae (entre outras instituições, conforme a região) terá papel fundamental na formulação e condução do novo projeto.

Sobre essa perspectiva, o chefe-adjunto da Embrapa Pecuária Sudeste, André Novo, desfaz um grande mito do projeto: “O Balde Cheio não quer impor um pacote tecnológico, mas fazer com que o produtor trabalhe de forma profissional”. Uma das exigências para participar do projeto é fazer a escrituração básica: anotações zootécnicas como controle leiteiro e reprodutivo e controle financeiro da propriedade. Também são necessários os controles de brucelose e tuberculose e o atendimento de todas as exigências legais relativas à atividade.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

 Acordo vai antecipar chegada da água do São Francisco a Pernambuco e Paraíba

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O Ministério da Integração Nacional e o governo paulista fecharam nesta segunda-feira (26) um acordo para o empréstimo de quatro conjuntos de motobombas e outros equipamentos da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o Projeto de Integração do Rio São Francisco.
O objetivo é antecipar a chegada da água do São Francisco aos estados da Paraíba e de Pernambuco.
Apesar do Projeto de Integração estar próximo à conclusão, o governo federal quer agilizar a chegada da água à população a ser beneficiada, que amarga o quinto ano seguido de seca.        

Safra 2016/17: estimativa é de novo recorde, com mais de 215 milhões de toneladas de grãos



Safra 2016/17: estimativa é de novo recorde, com mais de 215 milhões de toneladas de grãos


O presidente da SNA acredita que os preços no mercado internacional podem ser um pouco menores em 2017
As perspectivas para a safra 2016/17 são bastante positivas. É o que afirma o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga. Segundo ele, haverá crescimento, principalmente em relação ao milho e à soja, e a produção total de grãos deverá bater novo recorde, podendo superar 215 milhões de toneladas.
Alvarenga ressaltou que o clima estará favorável às culturas e que, além disso, houve uma retomada de confiança por parte dos produtores. “Ficaram mais confiantes com o governo. Todo mundo plantou. Vai ser uma boa safra”, afirma, lembrando que o agronegócio brasileiro, embora não esteja imune à crise atual, sofre um impacto menor em relação aos outros setores da economia, por estar ligado ao mercado externo de alimentos.
PREÇOS
O presidente da SNA acredita que, de forma geral, os preços no mercado internacional podem ser um pouco menores em 2017 do que neste ano, mas boa parte dos produtores já vendeu a produção para a próxima safra, porque considerou que estava com um preço razoável. “O produtor antecipa determinadas vendas quando acha que o mercado está com bom preço e a cotação do dólar está atraente”, explica.
Apesar das boas perspectivas, Alvarenga teme pela elevação tributária nas exportações do agro. “Isso é um verdadeiro absurdo. O setor não pode admitir isso. Espero que o ministro Blairo Maggi consiga segurar qualquer ímpeto tributarista”.
SAFRA RECORDE
Para o vice-presidente da SNA, Hélio Sirimarco, a safra recorde de grãos será a grande propulsora do agronegócio brasileiro em 2017. “Se confirmada, a produção de grãos, liderada pela soja e milho, será 15% maior do que a anterior, quando a seca afetou especialmente a produtividade do milho”, destaca.
Reforçando as perspectivas favoráveis, Sirimarco acredita que o agro terá um ano bom, com aumento de negócios e de receita, não só em função do potencial da safra de grãos, como também do aumento da produção de proteína animal. “As exportações tendem a crescer, e é possível que haja uma recuperação no poder de compra dos consumidores, com a queda da inflação e da eventual reativação da economia”, complementa.
SOJA
Segundo as últimas estimativas da consultoria Safras & Mercado, a safra de soja, que acabou de ser plantada, deverá atingir 106.085 milhões de toneladas (novo recorde), o que representa um aumento de 9,6% em relação à safra 2015/16, de 97.150 milhões de toneladas.
MILHO
Para o milho, segundo estimativa do Rabobank, a produção de 2017 deverá alcançar 84 milhões de toneladas, sendo 28 milhões de toneladas na primeira safra e 56 milhões de toneladas na segunda. Os volumes do milho são semelhantes aos estimados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e apontam para uma recuperação em relação a colheita de 66.6 milhões de toneladas em 2015/16, sendo 25.9 milhões na primeira safra e 40.7 milhões de toneladas na segunda.
CANA-DE-AÇÚCAR
Segundo o vice-presidente da SNA, outro segmento que deverá contribuir para o bom desempenho do agronegócio é o sucroalcooleiro. “Apesar de uma safra de cana menor no Centro-Sul, a produção de açúcar vai aumentar para atender ao grande volume de negócios efetuados para 2017, em função da forte alta dos preços no mercado internacional”, diz Sirimarco.
CAFÉ E LARANJA
Para os segmentos do café e da laranja, de acordo com o Rabobank, as perspectivas são positivas, principalmente graças à oferta restrita. De acordo com relatório divulgado pelo banco, “para o suco de laranja, as perspectivas são bastante positivas, tendo em vista que os estoques mundiais estão muito baixos. A verdade é que, para o mundo não há outra saída a não ser comprar o suco brasileiro”. No caso do café, o Rabobank assinala que “é bom o cenário para preços e margens de produção, após dois anos de problemas na oferta”.
CARNES
No setor de aves e suínos, há também um clima de otimismo, especialmente em função da maior oferta de milho, principal componente da ração, que teve o abastecimento prejudicado em boa parte de 2016, pelas exportações recordes e pela quebra da safra de inverno. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima um crescimento de 3% a 5% na produção de carne de frango e de 2% na de carne suína.
Em relação à carne bovina, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), estima que “a oferta de carne e de boi aumente em 2017, por conta da mudança do ciclo da pecuária e da diminuição do número de animais confinados”. No entanto, a Abiec não divulgou suas estimativas para o volume de produção no próximo ano.
FERTILIZANTES
Outro aspecto diretamente ligado à safra diz respeito ao volume de fertilizantes adquirido pelos produtores. Segundo dados Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as entregas de fertilizantes para produtores rurais no Brasil aumentaram 29,2% em novembro (em relação ao mesmo mês de 2015), alcançando 3.23 milhões de toneladas, o que resultou em recorde de negócios no setor neste final de 2016.
De acordo com a Anda, nos 11 primeiros meses do ano, os volumes entregues totalizaram 31.41 milhões de toneladas – aumento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2015, e apenas 800 mil toneladas abaixo do volume recorde registrado em 2014, de 32.21 milhões de toneladas.
EXPORTAÇÕES
Apesar de garantir que o Brasil vai continuar a ter papel importante no comércio internacional, o vice-presidente da SNA admite que, para 2017, incertezas poderão afetar diretamente o agronegócio, como o comportamento do dólar. “A grande incógnita é o que vai acontecer nos EUA no governo de Donald Trump. Os mercados internacionais já deram sinais claros de que, caso Trump venha a cumprir as promessas de campanha, o dólar vai registrar uma forte valorização”, explica Sirimarco.
“Parte dessa alta já está precificada, já que o dólar no exterior está em seu nível mais alto dos últimos 14 anos em relação ao euro, por exemplo. O yuan, por sua vez, está nos níveis mais baixos dos últimos oito anos em relação ao dólar”.
Esse comportamento da moeda americana, segundo o vice-presidente da SNA, impacta diretamente os preços das commodities agrícolas dos EUA, tornando-as mais caras e, por conseguinte, menos competitivas. “Contudo, para o Brasil, isso pode ser positivo. Com a desvalorização do real, as commodities brasileiras ficam mais competitivas no mercado internacional”, observa.
Um exemplo que retrata bem essa situação foi a forte valorização do dólar que ocorreu no segundo semestre de 2015, e que possibilitou ao Brasil bater o recorde histórico das exportações de milho (mais de 30 milhões de toneladas), fazendo com que o país se tornasse o segundo maior exportador do mundo, somente atrás dos EUA.

Uma revolução para o leite e pecuária de corte



Uma revolução para o leite e pecuária de corte


Um novo modelo para o bem estar animal começa a ser estudado no Brasil. A Embrapa diz tratar-se de uma alternativa comparada aos modelos utilizados para as vacas de leite, chamados em inglês de compost barn. O que em português seria estábulo de composto.
Esse sistema deixa os animais livres, eles saem para passear (ao modelo dos pets) enquanto os estábulos levantados com materiais modernos são tratados com serragem trocando esse composto antigo por uma nova base. A vantagem é que essa mistura é rica também para a adubação de áreas, muito útil para hortaliças, o que é chamado de cama orgânica.
Essa ideia, uma inovação, permite a integração da produção de leite com a pecuária de corte, e vai permitir também, o desenvolvimento do empreendedorismo em áreas consideradas pequenas para o gado de corte, com 100 e 200 hectares.
Com essa tecnologia do compost barn haverá uma melhoria gigantesca no leite e uma proximidade das melhores carnes de elevada qualidade dos locais de consumo. Ou seja, teremos uma pecuária local, assim como se preconiza uma local farming, agricultura local mundo afora. Na cidade de Itapetininga, no Estado de São Paulo, por exemplo, já existe uma iniciativa chamando a atenção de cooperativas e de produtores, trata-se da biosphere Agribusiness, que é semelhante ao compost barn.
Compost barn, uma revolução para o leite e a pecuária de corte de elevada qualidade em áreas pequenas. O empreendedorismo rural está avançando!

Mapa libera R$ 100 milhões do seguro rural nesta segunda-feira

Valor refere-se à subvenção paga pelo governo para produtor enfrentar riscos climáticos nas culturas de grãos e frutas
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) liberou nesta segunda-feira (26), mais R$ 100 milhões do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). O pagamento, realizado às seguradoras, que faz parte dos R$ 400 milhões previstos no orçamento deste ano para esse fim, “permite que o ministério se mantenha absolutamente em dia com tal compromisso”, disse o secretário de Política Agrícola, Neri Geller. Ele observou que tem feito grande esforço junto ao Ministério da Fazenda para viabilizar a execução e o pagamento de todo o orçamento previsto no programa, que é um dos que envolvem maior volume de recursos do Mapa.
Com a subvenção, o ministério paga parte do seguro adquirido pelo produtor, com margem que varia de 35% a 45% do valor do prêmio (preço). Os repasses às seguradoras estão sendo realizados dentro do cronograma previsto em contrato, no prazo de 90 dias após o recebimento da apólice.
Em reunião realizada com representante das seguradoras, em Brasília, o secretário de Política Agrícola, destacou o esforço do Mapa para executar o programa e cobrou melhorias nos produtos de seguro ofertados. “É preciso avançar nas condições e preços”, defendeu.
O seguro rural, voltado principalmente para enfrentar os riscos climáticos, cobre culturas como as de grãos, soja, milho e trigo, além de frutas, como a maçã e a uva.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

Boas festas a todos os nossos leitores. Que este Natal seja recheado de paz, amor e muita saude. Que 2017, traga um bom inverno para que todos os produtores rurais possam trabalhar felizes, mantendo assim, seus compromissos. Saude e paz, amigo sertanejo.
                

Meteorologista espera que ocorram chuvas no primeiro semestre de 2017



 Edilson Silva
O meteorologista Lindenberg Lucena, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), falou que foi realizada reunião com professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que fazem parte da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas.
Segundo o meteorologista, após discussões, chegou-se ao consenso de que as chuvas ficarão em torno da média para o Semiárido paraibano no primeiro trimestre de 2017. Lindenberg explicou que existe a dependência dos vórtices ciclônicos, que podem favorecer ou não, para chuvas.
NOTA DO BLOG: É sem dúvida, uma ótima notícia.

 Alta de preços da carne bovina no atacado em dezembro



Alta de preços da carne bovina no atacado em dezembro


A pequena melhora no consumo de carnes associada ao estoque curto, já que as compras de matéria-prima foram pequenas nos últimos dias, ocasionou aumento dos preços no atacado de carne bovina. O boi casado de animais castrados está cotado em R$10,01/kg. Desde o início do mês, a valorização foi de 3,8%. A alta foi puxada pelo traseiro e ponta de agulha, cujas vendas aceleraram mais em relação ao dianteiro.
Mas, de maneira geral, isso não influenciou os preços de referência do boi gordo. Boa parte dos frigoríficos têm mantido escalas suficientes para atender à demanda e isso colabora com a manutenção das cotações em boa parte dos casos. Em São Paulo, as indústrias que estão com programações de abates mais apertadas têm ofertado até R$1,00/@ a mais em lotes maiores de bovinos terminados. Com a oferta atual ajustada ao consumo e com as festas de fim de ano, é esperado que o mercado do boi gordo tenha baixa movimentação nos próximos dias.

Medida Provisória moderniza políticas de reforma agrária e de regularização fundiária


Medida Provisória 759/2016 estabece novas regras para o Programa Nacional de Reforma Agrária.

Para assegurar mais transparência, agilidade e desburocratizar as políticas de reforma agrária e de regularização fundiária, o Governo Federal publicou nesta sexta-feira, 23 de dezembro, a Medida Provisória (MP) nº 759/2016, que moderniza a legislação agrária e traz mais segurança jurídica ao campo.

A MP altera dispositivos das Leis 8.629/1993 e 13.001/2014, que tratam da reforma agrária, e Lei 11.952/2009, relativa à regularização fundiária de áreas federais nos estados da Amazônia Legal.

As medidas propostas pelo Governo Federal modernizam a legislação agrária, criadas em sua maioria há mais de 20 anos, adequando as normas à realidade atual do Brasil, assegurando assim mais transparência, efetividade e menor burocracia nas políticas de reforma agrária e regularização fundiária.

O novo modelo aperfeiçoa os instrumentos adotados pelo Incra para obtenção e destinação de terras, cadastro e seleção de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), critérios de permanência dos beneficiários e, principalmente, simplifica a titulação de lotes em assentamentos e de posses em áreas rurais e urbanas da União em todo o País.

De acordo com o presidente do Incra, Leonardo Góes, as medidas propostas são fundamentais, pois garantem agilidade, desburocratização e transparência para as políticas de reforma agrária e de regularização fundiária. “A medida provisória simplifica procedimentos, traz mais segurança jurídica, publicidade e clareza nos processos de seleção e permanência dos agricultores familiares nos assentamentos, sem abrir mão de exigências e controles.” Ele destaca ainda que as iniciativas fortalecem a atuação do Incra e corrigem distorções da política.

Góes afirma também que a MP estimula o desenvolvimento do campo, já que beneficia os futuros beneficiários do PNRA, os agricultores assentados e os posseiros que aguardam a regularização de terras em áreas públicas federais ao simplificar o acesso ao título de domínio e, consequentemente, às políticas públicas de incentivo à agricultura familiar.

Obtenção de terras

As alterações anunciadas na MP 759/2016 também criam condições para acelerar as desapropriações, ao garantir o ressarcimento mais rápido e efetivo aos proprietários de imóveis rurais desapropriados nos casos de acordo administrativo, evitando assim em muitos casos a judicialização de disputas e a insegurança no campo.

Outra novidade é a permissão de pagamento em dinheiro para a aquisição de imóveis rurais nas modalidades de compra e venda, estabelecida pelo Decreto 433/1992, ou de arrematação judicial em leilões. As propostas citadas aceleram a obtenção de terras para reforma agrária e possibilitam o acesso a mais áreas em todo o País para assentamento de trabalhadores rurais.

Seleção de candidatos

As modificações trazem mais transparência e publicidade para o processo de seleção de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária, que serão agora mediante edital de seleção por projeto de assentamento em cada município. Haverá lista pública que seguirá regras de classificação para cada área adquirida para reforma agrária, assim como lista de espera com excedentes para permitir que, caso alguém deixe o assentamento, o substituto preencha todos os requisitos definidos para aquela área.

Estabelece também ordem de prioridade na distribuição de lotes, considerando por exemplo, os que trabalhavam no imóvel desapropriado, vítimas de trabalho em condição análoga à de escravo, agricultores remanejados de áreas em virtude de demarcação de territórios indígenas e quilombolas ou de outras ações de interesse público, assim como de situação de vulnerabilidade social.

A seleção será feita com base em parâmetros mais objetivos, como o número de integrantes da família, tempo de residência no município do projeto de assentamento, integrante de acampamento no município de localização do assentamento, famílias chefiadas por mulheres, jovens filhos de assentados que residam em parcela de pais assentados na condição de agregado e outros critérios.

A MP mantêm as proibições para ingresso no programa de reforma agrária de ocupantes de cargos, emprego ou função pública; proprietário de imóvel rural, exceto o desapropriado do imóvel e o agricultor cuja propriedade seja insuficiente para o sustento próprio e o de sua família; ex-beneficiário dos programas de reforma agrária, de regularização fundiária e de crédito fundiário;  proprietário, cotista ou acionista de sociedade empresarial em atividade; menor de dezoito anos não emancipado na forma da lei civil; ou auferir renda familiar proveniente de atividade não agrária superior a três salários-mínimos mensais ou superior a meio salário-mínimo per capita.

A vedação para ocupantes de cargos, emprego ou função pública não se aplica para mais ao candidato que preste serviços de interesse comunitário aos assentamentos ou à vizinhança do projeto, desde que o exercício do cargo, do emprego ou da função pública seja compatível com a exploração da parcela pelo indivíduo ou pelo núcleo familiar beneficiado. A MP considera serviços de interesse comunitário as atividades prestadas nas áreas de saúde, educação, transporte, assistência social e agrária. Esta medida regulariza a situação de beneficiários que prestam serviços como professores, agentes de saúde, assistentes sociais e outros nas suas comunidades.

Permanência na parcela

Outra iniciativa importante, que traz segurança jurídica para os beneficiários da reforma agrária, é a permanência na parcela dos assentados, que após a seleção e a homologação, poderão ocupar cargos e empregos públicos, ser proprietários ou sócios de empresas, obter renda familiar resultante de atividade não agrícola superior a três salários-mínimos mensais, desde que as atividades sejam compatíveis com a exploração da parcela pelo beneficiário ou seu núcleo familiar.

A medida provisória cria diferenciação dos critérios para receber as terras daqueles necessários para permanecer nela. Desta forma, o assentado não perde direito se ele ou seu cônjuge passarem a exercer atividade no setor público, por exemplo, desde que a função seja compatível com a  exploração da terra pelo núcleo familiar.

Em relação à titulação de lotes em assentamentos, a MP modifica, por exemplo, a contagem de prazo de inegociabilidade do lote de dez anos a partir da data da celebração do contrato de concessão de uso ou de outro instrumento equivalente.

Deve-se destacar a instituição de critérios para regularização de ocupantes que estão em parcelas de assentamentos sem a autorização do Incra, com a criação de marco legal para acertar a situação dos agricultores familiares irregulares que estejam de acordo com as normas de seleção da política de reforma agrária. A possibilidade de legalização só é válida para ocupações que tenham mais de dois anos contados a partir da data de assinatura da medida provisória e a previsão é que sejam regularizados cerca de 120 mil lotes de agricultores que exploram as parcelas e se enquadram nas regras do programa.

As modificações também corrigem apontamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), que em abril deste ano identificou indícios de irregularidades na relação de beneficiários da reforma agrária, determinando a suspensão do programa em todo o Brasil.

Regularização fundiária

As atualizações propostas na medida provisória desburocratizam os instrumentos de regularização fundiária de terras urbanas e rurais da União em todo o País, com o objetivo de agilizar a titulação de posses e garantir segurança jurídica com a emissão de títulos de domínio.

A MP 759/016 alterou dispositivos das leis 6.383/1976 e 11.952/2009, que tratam da regularização fundiária. Nos nove estados da Amazônia Legal a regularização de áreas federais urbanas e rurais continua com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, enquanto nos demais estados a missão compete ao Incra e à Secretaria de Patrimônio da União.

As adequações e as alterações trazem clareza, segurança jurídica e objetividade à política de regularização fundiária, no caso do Incra, as áreas rurais da União fora da Amazônia Legal. Entre as novidades destacam-se inalienabilidade dos títulos por dez anos; simplificação do cálculo do valor da terra; prazo para pagamento de até 20 anos, sendo três de carência; permite a negociação e quitação de títulos e contratos antigos não pagos e com cláusulas resolutivas que perderam seu valor legal. Estima-se que as mudanças vão resolver de mais de 100 mil casos, seja de títulos vencidos ou novas titulações em áreas federais, que a legislação até então vigente não permitia a regularização.

A edição da MP 759/2016 estabelece novo marco jurídico, que será discutido e convertido em lei pelo Congresso Nacional.

Assessoria de Comunicação Social do Incra
 Algumas  Raças Nativas de Caprinos
   




Quando se pretende introduzir uma raça em uma determinada região, é necessário o conhecimento das condições do habitat natural da mesma e selecionar aquela que mais se adapte ao meio no qual será criada.
Os caprinos acostumados a fazerem longas camin hadas a procura de alimentos como os tipos étnicos Moxotó, Repartida, Marota, Canindé, Gurguéia e Sem Raça definida (SRD), se adaptam mellhor ao sitema de criação extensivo.

Moxotó
Das raças brasileiras, a Moxotó é a única reconhecida oficialmente, e com livro de registro genealógico. É rústica e bastante prolífica, com aproximadamente 40% de partos múltiplos. Sua pelagem é baia ou ligeiramente mais clara, com uma lista negra partindo da borda superiro do pescoço até a base da cauda. Uma outra lista circulando as cavidades orbitais descendo lateralmente até a ponta do focinho (Foto 1).
É uma raça de pequeno porte, pouco produtora de leite, mas boa produtora de carne e excelente produtora de pele. Tem pleos curtos, lisos e birlhantes. Com altura para macho e para fêmea variando entre 50 e 70 centímetros (cm) e com peso médio ao nascer variando de 2,00 a 2,30 quilos (Kg) e, para adultos, o peso está em torno de 34 quilos (Kg). Cabeça de tamanho médio e perfil reto, chanfro levemente cavado, chifres fortes, retilíneos, dirigidos para cima e para trás, orelhas bem implantadas, pequenas e eretas. Pescoço curto, forte, bem implantado e erguido, com ou sem brincos. Corpo musculoso, profundo e de comprimento médio; membros curtos, fortes e bem aprumados. Abaixo dos joelhos e jarretes são de uma coloração escura, o mesmo ocorrendo com o ventre, mucosa, úbere e unhas; garupa curta, larga e bem inclinada; úbere pequeno, bem inserido, e com tetas bem conformadas.
A produção de leite é em torno de meio litro por cabra por dia (0,5L/cabra/dia), durante um período de lactação médio, de aproximadamente quatro meses.
Esta raça encontra-se dispersa nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Bahia. Nos últimos anos vem desaparecendo gradativamente em decorrência dos cruzamentos não orientados e da falta de um programa de preservação desse germoplasma.
Figura 1: Indivíduo da raça Moxotó
Raça Nativa - cabra Moxotó

Marota
A raça de caprinos Marota é nativa da região Nordeste do Brasil. Originou-se através de um processo de selção natural dos ecotipos de caprinos intorduzidos pelos portugueses, na época da colonização. Trata-se de um tipo étnico, pouco produtor de leite, formado sob condições desfavoráveis, cuja rusticidade e adaptação lhe proporciona a capacidade de sobreviver e produzir em ambinete pouco favorável.
O caprino da raça Marota é de pelagem branca, de pequeno porte, apresenta cabeça ligeiramente grande e vigorosa, chifres desenvolvidos, divergentes desde a base, voltados levemente para trás e para fora, pontas reviradas quase sempre para frente, orelhas pequenas terminando em ponta arredondada, forma alargada com ocorrência de pequenas manchas escuras; pescoço delgado; tronco ligeiramente alongado, linha do dorso lombar reta, garupa inclinada; tórax e abdômen amplos; membros alongados, fortes e aprumados; pele e mucosas claras apresentando pigmentação na cauda e face interna das orelhas; pelos curtos e presença de baraba; úbere de desenvolvimento regular (Foto 2).
Apesar de conhecer a importânica e a necessidade da preservação e da seleção das raças nativas de caprinos, formadas no Nordeste, a raça Marota, como as demais, acah-se em processo de extinção. Isto se deve, principalmente, ao sistema extensivo de exploração ainda exixtente na região que permite a ocorrência de cruzamentos não controlados das raças nativas, entre si, e destas com as diversas raças exóticas introduziodas mais recentemente, dando origem a animais sem raça definida (SRD), que constituem o principal rebanho de caprinos da região Nordeste.
Figura 2: Indivíduos da raça Marota
Raça Nativa - cabra Marota

Fonte: http://www.asccoper.com.br/exibe.jsp?id=105&tipo=Racas

Canindé
A raça do tipo de caprino Canindé é nativa do estado do Piauí. Originou-se dos caprinos trazidos pelos portugueses, na época da colonização. Trat-se de um tipo étnico, com produção de leite superior à registrada nos demais caprinos nacionais. São caprinos de grande rusticidade, alta prolificidade e apresentam características fenotípicas bem definidas.
Os caprinos Canindé apresentam cabeça de tamanho médio, chifres dirigidos para trás, orelhas pequenas a médias; pescoço delgadoe bem implantado; linha dorso lombar reta, garupa curta e inclinada, membros delicados, pelos curtos e brilhantes, pelagem preta com barriga, pernas e região ao redor dos olhos avermelhados ou esbranquiçados (Foto 3).
Esses caprinos como so demais tipos étnicos estão sendo utilizados em cruzamentos com reprodutores de raças exóticas, com características fenotípicas semelhantes, visando a obtenção de cabras de maior produção de leite, com uniformidade de pelagem e que apresentem condições de melhor adaptação ao meio.

Figura 3: Indivíduos da raça Canindé
Raça nativa - cabra canindé
Fonte: http://www.asccoper.com.br/exibe.jsp?id=104&tipo=Racas

Repartida
A raça de caprino repartida é nativa da região Nordeste. Como as outras raças nativas, originou-se de um processo de selção natural dos ecotipos de caprinos trazidos pelos portugueses, na época da colonização. É uma raça de pequeno porte, pouco produtora de leite, boa produtora de carne e pele, e de grande rusticidade.
O caprino da raça Repartida apresenta cabeça de tamanho médio a grande, chifres grandes, dirigidos para trás e para os lados, orelhas varinado de pequenas a médias, pescoço delgado com boa inserção no tórax, corpo alongado, linha dorso lombar reta, garupa ligeiramente inclinada, membros fortes e bem aprumados, pelos curtos, pelagem preta na parte anterior do corpo e castanha calara ou escura na parte posterior. Altura em torno de 80 centímetros (cm) e peso médio de 36 quilos (Kg) para cabras adultas (Foto 4).
Esta raça encontra-se dispersa nos estados do Nordeste, mas vem desaparecendo gradativamente em decorrência dos cruzamentos indesejáveis e da falta de um programa de preservação desse germoplasma.

Figura 4: Indivíduo da raça Repartida
Raça nativa - cabra repartida

Fonte: http://www.asccoper.com.br/exibe.jsp?id=115&tipo=Racas

Gurguéia
A raça do tipo de caprinos Gurguéia é nativa do Nordeste brasileiro, tendo com possível berço de formação a região do Vale do Gurguéia, no estado do Piauí. Provavelmente esse tipó étnico seja descendente dos caprinos do tronco alpino, introduzidos no Brasil na época da colonização.
Apesar de não dispor de descirção oficial sobre os padrões raciais dos caprinos Gurguéia, eles apresentam características fenotípicas bem definidas (Foto 5), que se assemelham às raças Pardas Alpinas. A formação desse tipo se deu através de uma processo de seleção natural ao longo dos anos em condições ambientais adversas, dando origem a animais de grande rusticidade e adaptabilidade, porém de pequeno porte e de baixo potencial leiteiro. Sua pelagem é castanha com lista preta no dorso, ventre e membros.
Atualmente o ecotipo nativo Guerguéia vem sendo utilizado em cruzamentos com reprodutores de raças exóticas com características fenotípicas semelhantes, visando a obtenção de animais de maior produção leiteira, com uniformidade de pelagem e que apresentem condições de melhor adaptação ao meio semi-árido.
As cabras apresentam um bom desempenho reprodutivo cujos índices têm atingido: 98,33% de parição. 170,27% de prolificidade e 71% de partso múltiplos.
Com referência ao potencial leiteiro, Medeiros et al. 1988 registraram uma produção média diária de 0,390 litors por cabra por dia (L/cabra/dia), no período de 72 horas pós-parto até o final da lactação.
Esses animais acham-se me processo de extinção, devido principalmente, a afalta de uma programa de preservação e a ocorrência de cruzamentos não controlados com as raças nativas e/ou exóticas existentes na região.

Figura 5: Indivíduo da raça Gurguéia
 raça nativa - cabra gurguéia