quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

ABCZ pede apoio do Mapa para mapeamento genético de zebu no Brasil

Estudo possibilitará melhoramento da raça e aumento da produtividade dos rebanhos bovinos


Maggi (C) com diretores da ABCZ e parlamentares ligados à pecuária (Carlos Silva/Mapa)

A diretoria da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) solicitou ao ministro Blairo Maggi apoio institucional e financeiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para um projeto de genômica da raça zebuína. A ideia é fazer um mapeamento genético dos zebus e, a partir desses dados, monitorar com precisão a variação genética dos bovinos.

Esse tipo de análise já é feito em vários países. Estados Unidos e Canadá, por exemplo, fizeram o mapeamento genético das raças angus e holandesa. De acordo com a ABCZ, o estudo possibilitará aos produtores maior ganho genético e de produtividade dos rebanhos bovinos do país, além de avanços tecnológicos.

Blairo Maggi garantiu o apoio institucional, mas disse que precisa avaliar a forma de apoio financeiro. Ele exigiu, no entanto, que o banco de dados formado a partir desse mapeamento genético seja disponibilizado ao público. “Não podemos financiar um projeto que não seja público.”

A ABCZ informou que o projeto beneficiará todos os produtores de zebu do país, sejam grandes, médios e pequenos. A associação já tem convênio com a Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, além de ter a sua própria escola de nível superior, onde oferece cursos como agronomia, zootecnologia e veterinária.

O Brasil é referência mundial em zebuinocultura. As primeiras importações da raça tiveram início em 1870. Atualmente, segundo dados da ABCZ, existem mais de 14 milhões de animais registrados.
Além da diretoria da ABCZ, participaram da audiência no Ministério da Agricultura os deputados Marcos Montes (PSD-MG) e Adilton Sachetti (PSB-MT) e o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

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