domingo, 30 de outubro de 2011

APASA-Uma Situação Preocupante

Estive ontem na APASA participando de uma reunião do Conselho Fiscal, sob o comando do seu Diretor Presidente, Marcone Angicano e saí de lá estarrecido e preocupado com a situação financeira da APASA. Um relato recheado de problemas e até emocionante por parte do presidente, que está sentindo na própria carne as dificuldades por que passa a nossa usina de pasteurização e eu sei o amor que Marcone tem por ela. Uma dedicação mais do que exclusiva, ele tem se dedicado de corpo e alma para que  a Associação não venha a sucumbir, como já fizeram várias no estado. É lamentável que isto esteja acontecendo. O programa do leite, talvez seja para nos o de maior alcance social já mais visto. Não posso acreditar que a nossa governadora queira fechar o programa do leite, como já aconteceu num passado próximo. É decretar a falência do homem do campo. Sábado próximo, haverá na APASA, uma reunião do Conselho Administrativo e Financeiro, para que algumas decisões sejam tomadas por esse colegiado. Deus salve a APASA.

Linfadenite-O Mal do Caroço-Já Existe Vacina

É comum se encontrar rebanhos ovinos e caprinos em nossa região com LINFADENITE ou O Mal do Caroço. É preciso ter muito cuidado com o tratamento, pois, ao retirar o material purulento do caroço, o mais recomendável, é queimar, devido ao alto grau de contaminação em outros animais e nos humanos. Os produtores costumam a enterrar o material retirado o que não é correto, pois o vírus permanece vivo por vários dias. Estamos pesquisando alguns laboratórios com relação a vacina recomendada para o tratamento. Aguarde.
Linfadenite caseosa ou “mal do caroço”
Alessandra Figueiredo de Castro Nassar
 
Foto 1: Animal com linfadenite caseosa: observar aumento de linfonodo parotídeo
A linfadenite caseosa é uma doença infecto-contagiosa de caráter crônico que acomete, principalmente, ovinos e caprinos e é causada pelo agente bacteriano Corynebacterium pseudotuberculosis.
O gênero Corynebacterium é constituído por bactérias Gram positivas, cocobacilos pequenos ou pleomórficos, anaeróbios facultativos, não esporulados e imóveis.
Com a expansão do agronegócio da caprinovinocultura, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou o Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO) com objetivo de controlar e erradicar as doenças destas espécies, por meio de ações sanitárias e de vigilância epidemiológica, como: cadastro sanitário de estabelecimentos; controle de trânsito dos animais e certificação voluntária das propriedades.
A doença causada por C. pseudotuberculosis está presente em todo o mundo e possui impacto econômico alto em ovinos e caprinos, desencadeando perda de peso e condenação da carcaça em casos de abscessos internos.
Foto 2: Corynebacterium pseudotuberculosis. Coloração de Gram. Aumento 100x
Os sintomas clínicos se manifestam no animal acometido de duas formas: superficial e visceral, dependendo do local e da extensão das lesões. Comumente são afetados os linfonodos parotídeos, submandibulares, pré-escapulares, pré-femorais, poplíteos ou supramamários, porém a doença pode assumir um caráter inaparente, com formação de abscessos internos em pulmões e linfonodos brônquicos e, em alguns casos, pode levar a quadros de pneumonia crônica, linfadenite mesentérica e pielonefrite. Em caprinos geralmente ocorre somente aumento dos linfonodos superficiais, sem acometimento dos órgãos internos.
Os linfonodos acometidos geralmente apresentam aumento de volume, que possivelmente drenam material caseoso. Estes abscessos inicialmente contêm material verde claro que se transforma em massa calcificada. Em geral, os nódulos cutâneos podem se apresentar em forma de cadeia ou como lesão isolada. Nos casos de abscessos viscerais em ovinos, pode-se constatar perda de peso crônica, desencadeando a doença da “ovelha magra”. Também pode ocorrer infertilidade, diminuição da produção de leite, nascimento de menor número de crias, baixo peso dos cordeiros a desmama, baixo desenvolvimento e menor produção de lã. O microrganismo pode alcançar o sistema nervoso central ou os linfonodos inguinais e a glândula mamária resultando consequentemente em sintomas neurológicos e mastites.
O período de incubação para aparição dos abscessos do C. pseudotuberculosis pode variar entre 25 e 147 dias ou mais, fazendo com que a enfermidade seja notada em animais mais velhos.
Os animais doentes constituem a fonte de infecção, sendo que a via de eliminação está frequentemente relacionada à eliminação do agente pelo material purulento de linfonodos abscedados, ou descargas oro-nasais de animais com pneumonia, além da transmissão via leite. Paralelamente, a contaminação do ambiente, água e alimentos com o material purulento de linfonodos pode levar a formação de aerossóis, ou promover a transmissão via oro-nasal por soluções de continuidade da pele, em especial causadas por lesões perfurantes do tecido subcutâneo.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença é baseado na sintomatologia clínica como presença de abscessos externos, e a detecção do C. pseudotuberculosis no material purulento através da punção dos linfonodos, sendo importante a diferenciação de patógenos oportunistas que podem vir a causar abscessos, como Arcanobacterium pyogenes e a Pasteurella multocida. Estas podem ser realizadas por meio de isolamento do agente ou PCR (que amplifica sequências específicas do ácido nucléico), a partir de amostras da punção do linfonodos, bem como amostras de órgãos com presença de lesões caseosas (linfonodos, pulmão, fígado). O Laboratório de Bacteriologia Geral do Instituto Biológico realiza o diagnóstico da linfadenite caseosa por isolamento e identificação bioquímica, além de contar com a PCR para confirmação do agente C. pseudotuberculosis.
Profilaxia e controle
Não existe ainda tratamento eficaz para a cura da linfadenite caseosa. Porém, a profilaxia e o controle têm papel importante na disseminação da doença no rebanho e, dessa forma, algumas medidas são necessárias e eficazes, como:
• Isolar os animais doentes que apresentam lesão supurada e remover os abscessos;

• Descartar os animais positivos do rebanho, já que são fontes de infecção para o este;

• Incinerar todo material caseoso, pois o contato desse material no ambiente pode permanecer como fonte de infecção para o rebanho;

• Desinfectar as instalações com vassoura de fogo;

• Impedir que fêmeas positivas amamentem seus filhotes, haja vista o risco de transmissão pelo leite.
Bibliografia consultada

Batey, R.G. Pathogenesis of caseous lymphadenitis in sheep and goats. Australian Veterinary Journal, n.63, p.269-272, 1986.

Çetinkaya, B.; Karahan, M.; Atil, E.; Kalin, R. De Baere, T.; Veneechoutte, M. Identification of Corynebacterium pseudotuberculosis isolates from sheep and goats by PCR. Veterinary Microbiology, v.88, p.75-83, 2002.

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento: Brasília. Brasil. Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos – PNSCO. Brasília: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, 2004. Disponível em: . Acesso em: 2 de abr. 2009.

Pugh, D.G. Clínica de ovinos e caprinos. São Paulo: Roca, 2005. p.513.

Quinn, P.J.; Markey, B.K.; Carter, M.E.; Donnelly, W.J.; Leonard, F.C. Microbiologia veterinária e doenças infecciosas. Porto Alegre: Artemed, 2005. 512p. Cap. 13.
Origem: Instituto Biológico - www.biologico.sp.gov.br

Alessandra Figueiredo de Castro Nassar possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de Santo Amaro (2000). Atualmente é pesquisadora científica do Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, atuando em microbiologia veterinária, com bactérias aeróbias e anaeróbias.


Linfadenite-O Mal do Caroço

LINFADENITE CASEOSA - RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS
PROFILÁTICAS
Francisco Selmo Fernandes Alves ¹
Raymundo Rizaldo Pinheiro²
1 Pesquisador, PhD da Embrapa Caprinos
2 Pesquisador, MSc da Embrapa Caprinos
A Linfadenite Caseosa (LC) é uma doença infecto-contagiosa
causada pela bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis.
Acomete caprinos e ovinos e caracteriza-se pela formação de
abscesso(s) contendo pús de cor amarelo-esverdeado e
consistência tipo queijo coalho. A doença apresenta-se em duas
formas a superficial e a visceral. Os abscessos localizam-se,
inicialmente, nos linfonodos superficiais, podendo ser na região da
mandíbula, abaixo da orelha, na escápula, no crural, e na região
mamária. Apresenta-se, também, nos gânglios internos
(mediastínicos, torácicos) e órgãos como os pulmões, o fígado e,
em menor escala, o baço, a medula e o sistema reprodutivo. Além
dos caprinos e ovinos, esta enfermidade causa linfangite ulcerativa
em equídeos e abscessos superficiais em bovinos, suínos, cervos e
animais de laboratório.
O Nordeste é a região brasileira onde observa-se a maior
frequência deste enfermidade, devido à grande concentração
destes pequenos ruminantes, da vegetação contendo espinhos e
da falta de orientação adequada aos criadores de caprinos e
ovinos, quanto à sanidade de seu rebanho. Estes fatores são de
grande relevância na transmissão e disseminação desta patogenia.
Para a caprino-ovinocultura nacional trata-se de um sério
problema, com perdas econômicas evidenciadas através da
diminuição de produção de leite, da desvalorização da pele devido
às cicatrizes, ao custo das drogas e da mão de obra para tratar os
abscessos superficiais. As perdas na produção são observadas
quando o linfonodo afetado está localizado em áreas específicas
(mandíbula, região crural, úbere), diminuindo as atividades
normais do animal, como a mastigação, a locomoção no pasto, a
procura de alimentos e a lactação. Na forma visceral, a doença
atinge órgãos o que resulta no emagrecimento, na condenação de
carcaças e na morte do animal.
Transmissão
A disseminação do agente etiológico desta doença no meio
ambiente deve-se a rutura dos abscessos, cujo material segregado
contém um elevado número de organismos viáveis, a habilidade
desta bactéria sobreviver no solo por um período longo confirma a
presença constante deste agente nos criatórios. A sobrevivência e
a persistência do microrganismo em relação ao tempo em
diferentes objetos, são as seguintes:
• animal: sem limite;
• madeira: 1 semana
• palha: 3 semanas
• forragem (feno): 8 semanas
• solo: 8 meses
Outros fatores, como concentração de animais, ferimentos na pele
e umidade, concorrem altamente para a transmissão da doença.
Quando um animal infectado é introduzido num rebanho livre da
doença, dentro de dois a três anos ocorre uma alta incidência do
aparecimento de abscessos em todo rebanho.
Os métodos principais de propagação desta doença entre uma
propriedade e outra são: a introdução de animais infectados e os
equipamentos contaminados (tatuadores, brincadores, etc).
Enquanto que, os métodos essenciais de disseminação entre os
animais são: a tosquia, na tatuagem, a marcação, na castração,
no corte de cauda, na vacinação e contato entre o material
purulento dos animais e instalação.
Medidas Profiláticas
Ainda não existe definição quanto ao tipo e à eficiência das vacinas
existentes, portanto recomenda-se, como medida profilática, a
incisão cirúrgica dos abscessos periféricos antes que se rompam
espontaneamente. Uma vacina viva atenuada foi desenvolvida pela
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, mostrando uma
eficiência de 83,33% na prevenção do aparecimento de abscessos
superficiais, em caprinos vacinados aos 3 meses e acompanhados
por um período de 8 meses. Outro tipo de vacina utilizado é o
toxóide a 3%, que conseguiu conter a disseminação do agente
infectivo a outras partes do corpo do animal, mostrando resultados
promissores. Devido ao período longo de incubação desta doença e
à ausência de lesões visíveis à formação dos abscessos, é difícil
distinguir clinicamente os animais infectados dos não infectados.
Geralmente, o tratamento com antibióticos não é recomendável
economicamente, porque esta terapia demora semanas ou até
meses. Além do mais, é quase impossível erradicar esta doença
com este tratamento, pois os antibióticos não penetrarem na
cápsula dos abscessos. O controle deve ser realizado através de
medidas imunoprofiláticas. Para isto, todos os esforços devem ser
feitos no sentido de se eliminarem ou reduzir as fontes de infecção
e/ou propagação da doença nos rebanhos.
Diagnóstico
No animal vivo ou na carcaça, os métodos utilizáveis para o
diagnóstico da doença são:
• Realizar exame clínico de palpação dos linfonodos superficiais
para verificar se estão aumentados
• aspirar o material do(s) abscesso(s) para cultura (isolamento e
identificação do agente);
• realizar teste sorológico: teste de Inibição da Hemólise Sinérgica
(IHS) e ELISA
• nas carcaças, deve-se realizar o exame pós-mortem para
verificar a presença de abscessos nos linfonodos internos e órgãos,
como fígado, pulmão, etc.
Sintomas e causas que confundem no diagnóstico da LC na forma
superficial e visceral
Forma superficial Forma visceral
• Abscessos causados por
Actinomyces pyogenes;
Stafilococcus aureus
• Edema submandibular
(Fascíola hepática e
Hemoncose)
• Cisto salivar
• Linfosarcoma; outros
tumores
• Inoculação subcutânea de
vacinas
• Subnutrição;
Parasitismo
• Doença de Jojnes’s
• Scrapie
• Adenomatose
pulmonar
• Pasteurelose
• Neoplasia
• Paratuberculosis
Recomendações
Diante das medidas profiláticas existentes deve-se seguir
rotineiramente as recomendações seguintes:
• Fazer inspeção periódica do rebanho;
• eliminar na medida do possível, os animais com abscessos;
• tratar os abscessos, não deixando que se rompam
espontaneamente pois o pús constitui foco ativo de infecção; tratar
e desinfetar o umbigo dos animais recém-nascidos e/ou qualquer
tipo de ferimento superficial com solução de iodo a 10%.
Não é recomendável a prática de injetar solução de formol a 10%
nos abscessos aumentados (visíveis, pois este reagente é
irritante/cáustico aos tecidos (pele, mucosas e pulmões). A solução
de formol com a concentração de 1 a 10% é empregada como
desinfetante de superfícies, pois possui propriedade potente contra
todos os organismos, inclusive esporos. O uso da solução de
formol em animais para consumo humano também não é
recomendado devido ao efeito residual acumulativo do produto,
causando toxidez nos tecidos dos animais, o que poderá acarretar
transtornos. A utilização de formol em animais nos EUA é proibido
porque é cangerígeno.
Procedimentos na abertura de abscessos
Materiais a serem utilizados:
1. Algodão hidrófilo, gaze;
2. papel toalha, jornal;
3. água e sabão;
4. aparelho e lâmina para tricotomia (raspagem dos pêlos);
5. álcool;
6. solução de iodo a 10%;
7. repelente (mata bicheira);
8. pinça e/ou qualquer instrumento de madeira (20 cm de
comprimento por 1,5 cm de diâmetro);
9. bisturi com lâmina (poderá ser utilizado qualquer
instrumento cortante).
OBS: Todos os instrumentos deverão estar desinfetados em
água fervente ou álcool.
Procedimento
1. Isolar os animais com abscesso;
2. Fazer a abertura dos abscessos fora do aprisco, em lugar
próprio que permita boa desinfecção e destruição da massa
purulenta.
Seguir os seguintes passos:
a. Preparar a região fazendo raspagem dos pêlos (tricotomia);
b. Fazer assepsia da área com solução de álcool iodado (iodo
10% e álcool a 70%);
c. Fazer incisão vertical longa, na região mediana ao bordo
inferior do abscesso, para facilitar a drenagem e limpeza
interna do mesmo;
d. Com papel toalha, pressionar para retirada de todo material,
tendo o cuidado para conservá-lo em saco plástico ou balde;
e. Retirar todo o material purulento, usando gaze ou algodão
enrolado em uma pinça ou instrumento de madeira (ver
material acima);
f. Aplicar solução de iodo a 10% interna e externamente;
g. Embeber uma gaze com a mesma solução de iodo e deixar
dentro do local incisado (servirá como dreno), prevenindo a
disseminação e a contaminação do meio ambiente. A gaze
irá ajudar a absorver o material infectivo restante e a
prevenir contra miíase (bicheira);
h. Aplicar "spray" repelente, se necessário;
i. Isolar o animal em uma área própria e retiar a gaze (dreno)
em 24 horas;
j. Repetir os procedimentos dos itens f, g, h durante dois dias;
k. Queimar e enterrar o material purulento;
l. Desinfetar os instrumentos em álcool por imersão e flambar,
ou em água fervente, ao final de cada procedimento;
m.Os instrumentos que forem utilizados para a abertura dos
abscessos deverão ser usados somente para este propósito.
Fonte: http://www.snagricultura.org.br

Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - PNEFA
Febre Aftosa
O Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, segue na luta contra a febre aftosa em busca de um país livre da doença.
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A execução do PNEFA é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com participação do setor privado, cabendo a cada um as responsabilidades destacadas na figura abaixo. Os governos estaduais, representados pelas secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas, responsabilizam-se pela execução do PNEFA no âmbito estadual.

Rebanho Nacional - Bovinos e Bubalinos 2010

Legislação de referência:
Instrução Normativa MAPA nº 44, de 02 de outubro de 2007

PNEFA - Responsabilidades compartilhadas

Mapas da Situação da Febre Aftosa no Brasil
Evolução geográfica do processo de implantação de zona livre de febre aftosa no Brasil
Mapa de Áreas Habilitadas para Exportação à União Européia - 2008
Mapa das estratégias de vacinação contra febre aftosa adotadas no Brasil - 2011
Classificação de risco para febre aftosa e zona livre 2010
Condição sanitária do Brasil em relação à Febre Aftosa, OIE 2008
Condição sanitária do Brasil em relação à Febre Aftosa, OIE 2010
Mapa das Unidades Veterinárias Locais do Brasil
Mapa de Controle da Febre Aftosa no Brasil

Calendário de Vacinação

Calendário Nacional de Vacinação Contra a Febre Aftosa – 2011
  

Atendimentos a Suspeitas de Doenças Vesiculares

Toda suspeita de doença vesicular é de notificação imediata e obrigatória.
Qualquer pessoa que verifique a existência de sinais clínicos, tais como, babeira, manqueira, feridas na boca, patas e úbere de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos, além de outras espécies de casco fendido, deve comunicar imediatamente e solicitar uma visita do Serviço de Defesa Sanitária Animal de seu estado (ver lista em Contatos PNEFA), através dos escritórios locais de atendimento.Um veterinário oficial fará a inspeção dos animais e, caso se confirme como uma doença vesicular, tomará as providências necessárias,  como colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e estabelecimento de medidas emergenciais de proteção para evitar que a doença se espalhe.
Fluxo de atendimento a suspeitas de doenças vesiculares
  
Manuais

Plano de Ação para Febre Aftosa

•  Coletânea de Imagens

•  Manual de procedimentos para a atenção às ocorrências de febre aftosa e outras enfermidades vesiculares - Panaftosa

Vigilância veterinária de doenças vesiculares

Orientações para fiscalização do comércio de vacinas contra a febre aftosa e para controle e avaliação das etapas de vacinação

Perguntas Frequentes

Links relacionados

Relatórios Técnicos

RELATÓRIOS DO PNEFA
Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - Relatório Anual Ano Base 2007
• Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - Relatório Anual Ano Base 2008
Relatório da operação de vacinação oficial de bovídeos contra febre - Aftosa e recadastramento de propriedades rurais - amazonas
Relatório da operação de recadastramento de propriedades rurais e vacinação oficial contra febre aftosa e peste suína clássica - Amapá

Avaliação da imunidade populacional resultante das campanhas de vacinação contra a febre aftosa

ENGLISH VERSIONS:
Report on the eradication of FMD outbreaks in Mato Grosso do Sul - 2005/2006
Report on the eradication of FMD outbreaks in Paraná - 2005/2006
Assessment of the population immunity deriving from the vaccination campaigns against foot and mouth disease

Contato

Coordenação de Febre Aftosa – CFA
Telefone: +55 (61) 3218-2686
pnefa@agricultura.gov.br
Calendário nacional de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa 2011
UF JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ACRE 1 1
ALAGOAS 1 1
AMAPÁ 1 1
AMAZONAS 1 1
BAHIA (a) 1 3
CEARÁ 1 1
DISTRITO FEDERAL 1 3
ESPIRITO SANTO 3 1
GOIÁS 1 3
MARANHÃO 1 1
MATO GROSSO (b) 2 3 1
MATO GROSSO DO SUL(c) 3 4 1 4
MINAS GERAIS 1 3
PARÁ (d) 1 4 4 1
PARAÍBA 1 1
PARANÁ 3 1
PERNAMBUCO 1 1
PIAUÍ 1 1
RIO DE JANEIRO 1 1
RIO GRANDE DO NORTE 1 1
RIO GRANDE DO SUL 1 3
RONDÔNIA (e) 3 1
RORAIMA 1 1
SÃO PAULO 3 1
SERGIPE 1 1
TOCANTINS (f) 1 3
Legenda:
1 = vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino.
2 = vacinação de animais com menos de 12 meses.
3 = vacinação de animais com idade abaixo de 24 meses.
4 = vacinação anual de todo o rebanho bovino e bubalino.
(a) Na Bahia, os municípios que compõem a Zona de vacinam todo o rebanho bovino e bubalino na etapa de novembro.
(b Em Mato Grosso, as propriedades na faixa de fronteira com a Bolívia vacinam animais até 12 meses em fevereiro e as propriedades
pantaneiras realizam vacinação anual de todo o rebanho bovino e bubalino no mês de novembro.
(c) Em Mato Grosso do Sul, as propriedades localizadas na região de fronteira internacional (antiga ZAV) vacinam bovinos e bubalinos de
todas as faixas etárias em ambas as etapas (maio e novembro) e as propriedades pantaneiras têm a opção de vacinar todo o rebanho em
maio/junho (01/05 a 15/06) ou em novembro/dezembro (01/11 a 15/12).
(d) No Arquipélago do Marajó, todo o rebanho bovino e bubalino é vacinado de 01 de agosto a 15 de setembro.
(e) No Estado de Rondônia, as etapas de vacinação ocorrem do dia 15 de abril a 15 de maio e 15 de outubro a 15 de novembro.
(f) Em Tocantins, os municípios que compõem a Zona de Proteção vacinam todo o rebanho bovino e bubalino na etapa de novembro
Inclusão digital no campo
O “Territórios Digitais” é um projeto de inclusão digital criado especificamente para o meio rural. Criado em 2008, leva capacitação e inclusão digital para o campo através das Casas Digitais, que são estruturas instaladas nas áreas selecionadas com computadores, conexão, além da capacitação, tudo isso em conjunto com os parceiros locais, estaduais e federais, com ampla participação das comunidades alcançadas.
As ações são realizadas em territórios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) incluídos no programa Territórios da Cidadania e já há 108 Casas Digitais distribuídas pelo Brasil. “Agora, nossa atuação passa a ter foco também nas áreas prioritárias do plano Brasil Sem Miséria”, conta Rossana.
Agricultores e fabricantes ganham prazo para se adaptar à medida de nacionalização

Agricultores e fabricantes ganham prazo para se adaptar à medida de nacionalização

Foi alterada para 1° de janeiro de 2012 a data em que entram em vigor as medidas da Resolução 4013, de 29 de setembro e a redução do valor de financiamentos de máquinas e equipamentos usados. A mudança ocorreu por decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) após pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) ao Ministério da Fazenda.
Isso significa que a resolução que determina a nacionalização da linha de investimento do Program Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) passa a valer somente no ano que vem e os segmentos envolvidos terão os meses de novembro e dezembro para se adaptarem à medida, especialmente ao índice de nacionalização que segue os critérios do FINAME/BNDES.
A mudança se deve à demanda de agricultores e agentes financeiros que pediram prazo para se adaptarem às novas medidas. Muitas operações que estavam em andamento seriam interrompidas para se enquadrarem às novas exigências.
A alteração também dará um prazo maior para que as pequenas e médias indústrias que ainda não têm seus produtos finamizados (de acordo com os critérios da Finame/BNDES) possam fazê-lo. Assim, o prazo para adaptação vai possibilitar a execução de muitos projetos de investimentos de agricultores, que estavam em etapas de contratação e tiveram sua efetivação comprometida.
O CMN estabeleceu ainda que, para as operações do Mais Alimentos, continuam valendo os índices de nacionalização exigidos nos financiamentos de máquinas e equipamentos novos e usados da Resolução nº 4.013, de 2011.
Na última semana de setembro, o CMN decidiu que a linha de investimento do Pronaf só poderia financiar a aquisição de máquinas e equipamentos que atendessem aos índices mínimos de nacionalização definidos nos normativos do BNDES (60% de conteúdo nacional). A resolução também fixou em R$ 30 mil o valor de financiamento de máquinas e equipamentos usados.

Agricultura por contrato é vista como nova 'grilagem'




Londres (AE) - Grandes companhias estão realizando uma nova forma de "grilagem", usando contratos de longo prazo para explorar pequenos proprietários de terras nos países em desenvolvimento. A afirmação é do relator sobre direito à alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU), Olivier De Schutter. De Schutter pretende pedir aos governos garantias para que produtores pobres não fiquem presos a relações desiguais com companhias dominantes. Embora ele concorde que o setor privado será uma fonte crucial de investimentos em agricultura, declarou que a série de projetos conduzidos por companhias como a Nestlé e a Danone no mundo em desenvolvimento não deve ser vista como um remédio para todos os males no que diz respeito à alimentação global.
fabio rodrigues pozzebom/abrOlivier De Schutter defende que os produtores possam aumentar seu poder de negociaçãoOlivier De Schutter defende que os produtores possam aumentar seu poder de negociação

"Durante os últimos anos, especialmente desde a crise nos preços dos alimentos em 2008, vimos um enorme reinvestimento em agricultura, pelo qual compradores de commodities estão tentando controlar a oferta das safras de que dependem", disse o especialista da ONU. "Mas, para os produtores, isso pode ser uma forma de torná-los dependentes da boa vontade do contratante. Espero que (esse relatório) mude as linhas e supere a divisão ideológica de que a agricultura por contrato é uma espécie de panaceia", comentou.

O investimento de países importadores de alimentos em terras agrícolas baratas no mundo em desenvolvimento cresceu muito nos últimos anos. Um relatório do grupo de ajuda Oxfam, divulgado no mês passado, mostrou que 227 milhões de hectares de terras, área equivalente ao noroeste europeu, foram arrendados ou vendidos em países em desenvolvimento, principalmente na África, desde 2011, e especialistas preveem que a tendência continuará, na medida em que os preços subirem.

Grupos de direitos humanos dizem que tais esquemas suprimem o direito das pessoas locais de ter acesso à terra. Ela é usada para produção de culturas de exportação, o que muitas vezes prejudica o meio ambiente. De Schutter argumenta que a agricultura por contrato, na qual os produtores concordam em fornecer a grandes companhias determinados produtos agrícolas a preços predefinidos, geralmente tem os mesmos efeitos.

Ele citou casos em que os produtores se endividam, pois seus contratos os forçaram a comprar insumos caros, como fertilizantes, de um único fornecedor. De Schutter acrescentou que os governos têm de fortalecer a competição por meio da Lei, para garantir que nenhuma companhia tenha monopólio sobre um setor específico. Ele defende que os produtores possam aumentar seu poder de negociação, por meio de novas cooperativas ou de parcerias público-privadas. As informações são da Dow Jones.

Agricultura e pecuária têm queda no RN
Estado é o quinto menor produtor nacional e último do NE, com participação de apenas 0,5% na produção do país
Alex Costa // alexcosta.rn@dabr.com.br



A participação do Rio Grande do Norte no valor de produção agrícola nacional é irrisória: 0,5% do valor total produzido em 2010 no país. Enquanto a produção nacional experimentou um crescimento de 8,9% em relação a 2009, chegando a R$ 154 bilhões, o RN foi responsável por R$ 782 milhões desse total. O dado posicionou o estado potiguar como o quinto menor produtor nacional e o último da região Nordeste. Com relação ao ano anterior, os dados de produção agrícola, bem como de rebanho e produtos da pecuária no RN, apresentaram redução de modo geral, motivadas principalmente pelo período de seca observada no ano passado. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Mossoró foi dos destaques, situando-se como um dos 20 municípios com maior produção de frutas do país Foto: Luiz Freitas/DN/D.A Press
A análise das tabelas e gráficos relacionadas pelo IBGE apontam que a produção agrícola de grãos no estado, como milho, feijão, arroz e sorgo; é deficiente, dependendo fortemente da regularidade das chuvas e, consequentemente, tornando o RN importador de produtosagrícolas para abastecimento da população. A produção ficou dividida entre as lavouras temporárias (51%) e permanentes (49%).

"O ano passado foi considerado um ano ruim para a agricultura. A seca é um dos fatores, que ocasionou a perda praticamente total de plantações de grãos em algumas mesorregiões como o Oeste, Agreste e o Central potiguar", afirma o coordenador de divulgação do IBGE, Ivanilton Passos. Segundo ele, até mesmo na mesorregião Leste potiguar as colheitas foram ruins, pois apesar das chuvas, houve irregularidade e escassez.

Mesmo com resultados ruins a níveis nacionais, o município de Serra do Mel se consagrou no primeiro lugar na produção de castanha-de-caju (R$ 26 milhões). Porém, o principal produto potiguar foi a cana-de-açúcar, com o rendimento médio de 60.655 kg por hectare. No total, a área colhida foi de 65.320 hectares.

"No setor de cana-de-açúcar, tivemos novos investimentos e a expansão da produção com o objetivo de atender a demanda dos mercados nacionais e internacionais do Etanol,reduzindo a dependência em relação ao petróleo, bem como, preservando melhor o meio ambiente com a redução de gases poluentes causadores do efeito estufa", acrescenta Passos. Segundo ele, é perceptível o aumento anual na produção da cana com o objetivo de produzir etanol.

O setor de fruticultura aparece como segundo colocado no RN, já que o estado semi-árido é competitivo na produção de melão e frutas adaptadas ao clima seco e quente aliado às técnicas de irrigação. Mossoró se situou entre os 20 municípios do país com maior produção de frutas, respondendo por 30,4% da produção potiguar, além de ter crescido 9,2% em relação a 2009.

Em todo o Brasil, o valor da produção agrícola alcançou R$ 154 bilhões em 2010, um crescimento de 8,9% em relação a 2009, devido, principalmente, à valorização dos produtos agrícolas no mercado externo. A área plantada permaneceu em 65 milhões de hectares, mas a produção agrícola tem crescido com novas tecnologias, investimentos e clima favorável em outras regiões do país.

Rebanho diminui
Os dados do rebanho e os produtos da pecuária no Rio Grande do Norte em 2010 apresentaram de modo geral uma redução, na comparação com 2009, motivadas também pelo período de seca observada no ano passado. Dentre as informações, o rebanho bovino teve um decréscimo de 7,63% de um ano para o outro, em 2009 com 1.150.028 cabeças e em 2010 com 1.064.575 cabeças.

O número de vacas ordenhadas caiu de 267.755 em 2009 para 257.999 cabeças em 2010, com uma variação negativa de 3,64%. A produção de leite de 229.492.000 litros no decorrer do ano de 2010 foi 2,75 % inferior em relação ao ano anterior com 235.986.000 litros.




Diário de Natal Rádio Clube FM

Fazenda Barra da Cruz-Dr. Alexandre Wanderley


Fazenda Barra da Cruz-Uma Excelente Prestação de Serviços
Atenção Produtor Rural:
Agora na Zona Rural de Angicos, você já conta com um serviço especializado de vendas de Embriões e Sêmens de reprodutores de alta linhagem. Dispomos para entrega: Reprodutores e Matrizes Guzerá e Gir;
Caprinos: Murciana e Canindé;
Ovinos: Carirí. Todos PO-Puros de Origem.
Tratar com o Dr. Alexandre Wanderley Fone: 99650364
BR 304- No sentido Angicos/Natal a 25 Km, antes do Pico do Cabugi, 500 metros a direita.
Dispomos ainda para pronta entrega de Reprodutores e Matrizes, Guzerá e Gir.
Ovinos e Caprinos: Cariri, Murciana e Canindé. Faça-nos uma visita sem compromisso. Animais em exposição na fazenda Barra da Cruz.
Postado por Anilton Souza 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Operação PIPA-Dois Meses sem Água

Entrou para dois meses que os carros pipas não fornecem água para a zona rural de Fernando Pedroza. Alegação: Falta de recursos financeiros. Pelo menos é o que o exército brasileiro diz para os pipeiros quando ligam para saber de informação a respeito da continuidade do serviço. Gostaria de solicitar aos meus amigos blogueiros, principalmente da nossa região e adjacências para postarem algum material informativo a respeito do assunto em pauta, que eu considero uma verdadeira aberração. Não aparece um Deputado ou liderança estadual para se manifestar. É uma vergonha, em pleno século XXI os nossos irmãos produtores rurais passando sede ou bebendo água de péssima qualidade.Vou continuar gritando, embora que individualmente. Até quando. Anilton Souza-Presidente do Conselho M. do FUMAC- Fernando Pedroza-RN

Fazenda Barra da Cruz-Dr. Alexandre Wanderley


Fazenda Barra da Cruz-Uma Excelente Prestação de Serviços
Atenção Produtor Rural:
Agora na Zona Rural de Angicos, você já conta com um serviço especializado de vendas de Embriões e Sêmens de reprodutores de alta linhagem. Dispomos para entrega: Reprodutores e Matrizes Guzerá e Gir;
Caprinos: Murciana e Canindé;
Ovinos: Carirí. Todos PO-Puros de Origem.
Tratar com o Dr. Alexandre Wanderley Fone: 99650364
BR 304- No sentido Angicos/Natal a 25 Km, antes do Pico do Cabugi, 500 metros a direita.
Dispomos ainda para pronta entrega de Reprodutores e Matrizes, Guzerá e Gir.
Ovinos e Caprinos: Cariri, Murciana e Canindé. Faça-nos uma visita sem compromisso. Animais em exposição na fazenda Barra da Cruz.
Postado por Anilton Souza  

domingo, 23 de outubro de 2011

PARA PENSAR:
“Prefiro ser odiado por quem sou do que ser amado por quem não sou”
Kurt Cobain

PARA REFLETIR:
“Não há nada como a liberdade”
Nelson Mandela
Ainda repercute na imprensa estadual e nos principais blogs do estado, a Audiência Pública sobre a Revitalização do Algodão no nosso semiárido na Câmara M. de Angicos. Vê-se o ex-prefeito Clemenceau Alves quando levantou a questão do falido programa do leite em nosso estado, dirigindo-se principalmente ao Secretário Betinho Rosado, que fez ouvido de mercador. É brincadeira em?