quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo, Minha Gente.

Desejo a todos os internautas do NOSSATERRA, um feliz ano novo e que Deus na sua onipotência tenha piedade do sertanejo que vem sofrendo a quatro anos com as estiagens. Que os poderes públicos, olhem com mais carinho para a zona rural. Que Deus derrame amor, bondade, piedade e muita saude a todos os meus irmãos pedrozenses e aos meus familiares.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2016 COMEÇA COM CHUVAS, DIZ EMPARN
A previsão do tempo é de chuva para todo o Rio Grande do Norte até a primeira semana de Janeiro, é o que afirma o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bistrot.

Segundo o meteorologista, o tempo deve ficar parcialmente nublado com pancadas de chuva em todas as regiões do Estado. No litoral, as chuvas podem acontecer pela manhã, já nas cidades do interior pela tarde ou noite.

Gilmar Bistrot acrescentou que nas cidades interioranas do RN pode ter formação de descargas elétricas e trovoadas por causa do relevo da região.

Em Natal, a temperatura máxima pode chegar a 31° e a mínima a 24°. Em Pau dos Ferros, Alto Oeste norte-riograndense, a máxima prevista é de 37° e a mínima 26°.

Na região de Mossoró, a “capital do Oeste potiguar”, os termômetros podem marcar máximas de 35° e mínima de 25°. Em Martins, cidade conhecida pela altitude elevada e de clima agradável, a máxima prevista é de 32º e a mínima 22°.

omossoroense.uol.com.br

Governo reduz intervenção em preço agrícola




O excesso de oferta da mandioca fez com que este fosse o único produto que dependeu da política federal
O salto da moeda norte-americana, que ultrapassou R$ 4 durante o ano, segurou a receita agrícola no Brasil, diante da queda dos indicadores externos. Este cenário inibiu a intervenção do governo na regulação de preços, mas o mesmo câmbio que ajudou o setor torna incerta a estabilidade do valor da produção, uma vez que as margens de lucro do agricultor estarão menores em 2016.
A expectativa de lucratividade mais baixa é sustentada pelo impacto do dólar sobre os insumos para composição da safra 2015/ 2016.
Um levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que, neste ano, as operações de Aquisição do Governo Federal (AGF) envolveram recursos de R$ 20 milhões. No entanto, a verba foi destinada à compra de 21,7 mil toneladas de farinha e fécula de mandioca.
"Este cenário demonstra pouca necessidade de interferência do governo federal, em razão da boa performance do agronegócio. Tal desempenho teve forte influência do câmbio, que impulsionou as exportações e inibiu importações, aquecendo a demanda pelos principais produtos nacionais, dos quais se destacam a soja, o milho e o arroz", avaliam os especialistas da Conab. O setor foi responsável por 46,3% de todas as exportações brasileiras entre os meses de janeiro e setembro de 2015, contra 43,7% do ano anterior.
A AGF é um instrumento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Quando o preço de mercado estiver abaixo do preço mínimo estabelecido para a safra vigente de qualquer produto da pauta da PGPM, a Conab entra no mercado comprando o referido produto. A operação é condicionada ao repasse de recursos pelo Tesouro Nacional.
Exceção
Os únicos produtos que precisaram de uma ação incisiva do governo federal foram os provenientes da mandioca. A Conab ressalta que a seca registrada nos últimos anos na região Nordeste promoveu um acentuado declínio na produção da raiz de mandioca, o que resultou na elevação dos preços desses produtos e incentivou agricultores de outras regiões a aumentarem sua produção na lavoura.
"Porém, desde o final de 2014 a seca no Nordeste vem mostrando-se menos severa, permitindo a recuperação gradual dos agricultoresnordestinos e uma superoferta da mandioca, com a consequente queda nos preços - daí a necessidade de intervenção do governo federal", informa.
Próximos passos
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) alerta para os pontos negativos do câmbio. Para o diretor executivo da entidade, Luiz Cornacchioni, se por um lado a moeda-americana segurou o faturamento no campo, é preciso pensar no futuro, com base na pressão do dólar sobre os insumos.
"Se não tivermos uma tragédia muito grande, que leve a um repique de dólar por volta dos R$ 5, o quadro que vimos neste ano não vai se repetir", destaca o executivo sobre a compensação que o câmbio fez ante a queda nos preços internacionais das commodities.
Apesar de diversas incertezas econômicas e políticas no País, o consenso do setor é que as margens de renda serão mais baixas.
"O que consome muito da nossa margem é o custo com logística, um segmento que não caminhou durante este ano", avalia Cornacchioni.
Para o executivo, em uma visão a médio prazo, até mesmo a safra 2016/ 2016 deve ter o crédito rural comprometido. Além disso, não há perspectivas de preços melhores no mercado internacional. Com isso, o nível de interferência do governo nos preços dependerá da conjuntura do setor. (DCI)


Meteorologista prevê enfraquecimento do El Niño



Em 2016, o fenômeno El Niño deve sofrer um enfraquecimento gradativo até meados de abril ou maio, disse o meteorologista-chefe da Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia, Luiz Cavalcanti. O fenômeno, que provoca flutuações no clima devido ao aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico, foi o responsável pelo excesso de chuvas na região Sul, pela seca na região Nordeste e em parte da região Norte, em 2015.
“Ainda teremos o El Niño atuando durante o primeiro semestre de 2016, mas seu enfraquecimento trará reflexos na organização do clima”, disse Cavalcanti. A previsão é que, com o fim do El Niño, o Sul não deverá ter tantas chuvas em 2016. No Centro-Oeste, as chuvas não devem tardar tanto, diminuindo a ocorrência de incêndios.
Fonte: INM

Primeiras chuvas caem no solo angicano e enche a população de esperança para a chegada de um bom inverno


Na tarde desta segunda feira (28) caíram as primeiras chuvas sobre o solo angicano. Foi uma chuva rápida, que durou em torno de 20 minutos, no entanto, foi o suficiente para correr água nas bicas e fortalecer a esperança do povo angicano na chegada de um bom inverno.
Nas redes sociais podemos acompanhar várias manifestações de agradecimentos a Deus pela chegada das chuvas em nosso município. A Emparn, estatal norte rio-grandense responsável pelo monitoramento de chuvas em nosso estado já tinha atentado para a chegada do período invernoso em algumas regiões potiguares nesta semana, mais a fé do povo sertanejo não os permite deixar de agradecer a Deus pela sua benevolência em amenizar a situação difícil que estamos passando com a falta de água nos reservatórios potiguares e não se esquecendo do homem do campo que tem sofrido muito com a falta do precioso liquido.
Continuemos nossas orações a Deus para que de fato essa chuva que caiu na tarde desta segunda feira em solo angicano seja o primeiro sinal da chegada de um bom inverno para o bem de todos nós, pois, sabemos que a chegada das chuvas neste final de 2015 caracteriza um ano de farturas em 2016. 
fonte do blog de angicos news

Boletim pluviométrico


Per.: das 7:00hs de 23/12/2015 as 7:00hs de 28/12/2015

 No. Postos Existentes: 197                No. Postos sem Contato:  80
 No. de Postos com Chuva:  47              No. de Postos sem Chuva:  70

MESORREGIAO OESTE POTIGUAR  
Frutuoso Gomes(Emater)                                   45,0
Dr. Severiano(Emater)                                    44,9
Agua Nova(Prefeitura)                                    35,0
Encanto(Prefeitura)                                      31,0
Pau Dos Ferros(Particular)                               25,0
Campo Grande(Particular  2)                              11,3
Joao Dias(Emater)                                        10,0
Serrinha Dos Pintos(Prefeitura)                          10,0
Apodi(Base Fisica Emparn)                                 9,8
Martins(Particular)                                       8,3
Campo Grande(Particular)                                  7,8
Rafael Fernandes(Emater)                                  6,7
Portalegre(Particular)                                    6,5
Luis Gomes(Delegacia)                                     6,0
Tibau(Prefeitura)                                         5,7
Sao Rafael(Emater)                                        5,3
Francisco Dantas(Emater)                                  5,0
Sao Miguel(Emater)                                        5,0
Patu(Particular)                                          4,0
Umarizal(Fazenda Camponesa(partic))                       2,0
Vicosa(Prefeitura)                                        1,2

MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Parelhas(Emater)                                         12,0
Sao Joao Do Sabugi(Emater)                                6,0
Sao Bento Do Norte(Prefeitura)                            5,0
Equador(Particular)                                       4,8
Pedro Avelino(Base Fisica Da Emparn)                      0,9

MESORREGIAO AGRESTE POTIGUAR
Japi(Particular)                                         21,5
Passa E Fica(Prefeitura)                                 11,7
Monte Alegre(Emater)                                     10,5
Sao Bento Do Trairi(Prefeitura)                           8,0
Ielmo Marinho(Prefeitura)                                 5,8
Joao Camara(Centro Saude)                                 2,9
Serrinha(Emater)                                          2,9
Lagoa De Pedras(Prefeitura)                               2,5
Lajes Pintadas(Prefeitura)                                2,5
Sao Pedro(Emater)                                         0,9

MESORREGIAO LESTE POTIGUAR
Baia Formosa(Destilaria Vale Verde)                      56,0
Baia Formosa(Prefeitura)                                 47,0
Natal                                                    41,7
Canguaretama(Emater/barra De Cunhau)                     39,3
Parnamirim(Base Fisica Da Emparn)                        38,3
Canguaretama(Base Fisica Da Emparn)                      26,8
Montanhas(Prefeitura)                                    26,7
Senador Georgino Avelino(Particular)                     23,9
Pureza(Emater)                                           23,4
Ceara Mirim(Prefeitura)                                   9,4
Goianinha(Emater)                                         5,0 
 
Gerência de Meteorologia 

Cadastro Ambiental Rural-O Prazo Para Entrega é Maio/2016

Cadastro Ambiental Rural


O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

Ferramenta importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas, o CAR fomenta a formação de corredores ecológicos e a conservação dos demais recursos naturais, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental, sendo atualmente utilizado pelos governos estaduais e federal.

No governo federal, a política de apoio à regularização ambiental é executada de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que criou o CAR em âmbito nacional, e de sua regulamentação por meio do Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, que criou o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, que integrará o CAR de todas as Unidades da Federação.

Na Amazônia, o CAR já foi implantado em vários estados, constituindo-se em instrumento de múltiplos usos pelas políticas públicas ambientais e contribuindo para o fortalecimento da gestão ambiental e o planejamento municipal, além de garantir segurança jurídica ao produtor, dentre outras vantagens. O Ministério do Meio Ambiente tem trabalhado ativamente para a implementação do CAR na região, por meio de projetos tais como: Projeto de Apoio à Elaboração dos Planos Estaduais de Prevenção e Controle dos Desmatamentos e Cadastramento Ambiental Rural; Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu (PA) e Projeto de CAR, em parceria com a TNC (The Nature Conservancy), este último, encerrado em dezembro de 2012.

Além desses, o MMA, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desenvolveu programa específico voltado às instituições públicas e privadas interessadas em elaborar projetos de de CAR, no âmbito do Fundo Amazônia, cujo gestor é o próprio banco.

Para mais informações sobre o CAR, acesse o site www.car.gov.br

Exportações por portos do Arco Norte aumentam 51% de janeiro a novembro deste ano

Embarques de soja e milho pela região atingiram 18,2 milhões de toneladas
O escoamento de grãos pelos portos do Arco Norte – Amazonas, Bahia, Maranhão e Pará – cresceu 51% de janeiro a novembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, segundo o Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agropecuário, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A expectativa do Mapa é que os quatro estados possam embarcar 25,5 milhões de toneladas em 2016.
 
Os portos que compõem o Arco Norte são os de Itacoatiara (AM), Salvador e Ilhéus (BA), São Luis (MA) e Barcarena e Santarém (PA). De janeiro a novembro, eles embarcaram mais de 18,2 milhões de toneladas de soja e milho, antes 12 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2014. “Isso mostra que os exportadores estão preferindo a porta de embarque pelo Norte e Nordeste”, diz Carlos Alberto Nunes Batista, assessor do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento do Mapa.
 
A estimativa de que a capacidade de exportação do Arco Norte aumente em mais de 40% no próximo ano se baseia em dados da Companha Nacional de Abastecimento (Conab). A estatal projeta uma colheita de 102,5 milhões de toneladas de soja, com embarques de 72 milhões de toneladas. A empresa também prevê uma safra de 72 milhões de toneladas de milho, com vendas externas de 30 milhões de toneladas.
 
“A expansão dos portos acima do Paralelo 16º Sul contribui para a redução do custo logístico na exportação. Com isso, há menor pressão sobre os portos do Sul e Sudeste, devido à proximidade com as áreas de grande produção de grãos, como o Mato Grosso”, assinala Carlos Alberto Nunes Batista. 
 
De acordo com ele, a melhoria da logística de escoamento pelo Arco Norte pode reduzir em quase US$ 50 por tonelada o custo logístico – porteira/porto de embarque –, favorecendo as exportações de milho e soja em larga escala e beneficiando principalmente os produtores situados a cerca de 2 mil quilômetros dos atuais embarcadouros do Sul e do Sudeste.
MAPA

Melhoramento do algodoeiro para as condições de Cerrado e Semiárido do Brasil


imagem
O Brasil ocupa a quinta posição entre os maiores produtores mundiais de algodão. O País é o quarto maior exportador de fibra de algodão de qualidade, com uma produção de 1,26 milhões de toneladas na safra de 2012/2013. Atualmente, a cultura ocupa uma área plantada de aproximadamente 1 milhão de hectares, concentrados principalmente no Cerrado Brasileiro, e as perspectivas são favoráveis para a expansão da produção nacional. Tanto na produção do algodoeiro no Cerrado quanto no Semiárido, o melhoramento genético pode trazer significativas contribuições. No Cerrado, a condição tropical favorece a ocorrência de doenças. O desenvolvimento de cultivares com resistência múltipla, juntamente com elevado potencial produtivo de pluma e óleo, precocidade e qualidade de fibra são os principais desafios do melhoramento. No Semiárido, é imprescindível conciliar precocidade, tolerância a seca, potencial produtivo de fibra e óleo, preservando as características de fibra. Visando atender a esses propósitos, o projeto tem por objetivo é disponibilizar plantas portadoras de genes de resistência às doenças, alto teor de óleo, tolerância a seca e alta temperatura, fibra longa, fibra colorida, entre outras. 

Salão de Artesanato da Paraíba homenageia algodão colorido orgânico

Edna Santos - Variedade BRS Rubi
Variedade BRS Rubi
O algodão colorido desenvolvido pela Embraoa e produzido em sistema de cultivo orgânico no interior da Paraíba vai ser homenageado na 23ª edição do Salão de Artesanato. O evento acontece de 8 a 31 de janeiro, no Espaço Cultural José Lins do Rego, na capital João Pessoa, e destaca peças produzidas com as variedades BRS Safira, BRS Topázio e BRS Rubi.

Com o tema "O espaço é do povo e o algodão colorido é paraibano", pela primeira vez a organização do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP) vai homenagear o algodão que se tornou símbolo regional em lojas de artigos para turistas e, também, ganhou o status de peças de luxo em feiras nacionais e internacionais nos mercados de exportação para países europeus como a Itália, Espanha, Alemanha e França. O produto também já chegou ao Japão e Estados Unidos.

Cultivo sustentável

No Agreste paraibano, o cultivo se tornou a principal fonte de renda para cerca de 30 famílias do Assentamento Margarida Maria Alves (maior produtor local), no município de Juarez Távora, a cerca de 100 km de João Pessoa.

A quantidade de hectares cultivada ainda é pequena para que seja incluída nas estatísticas oficiais de produção do algodão no país, mas destaca-se pelo uso sustentável da água e dispensa o uso de inseticidas e adubos químicos.

Mesmo com a produção limitada e considerada uma novidade na indústria têxtil, os agricultores comemoram o valor de mercado que está acima do tradicional algodão branco.

Para a gestora do PAP, Lu Maia, com a visibilidade proporcionada pelo Salão, o desafio será ampliar a produção para atender a demanda dos novos mercados. "Grandes marcas de confecções já demonstram interesse em desenvolver linhas sustentáveis. Elas precisam ter mais informações sobre o produto para ter um consumo consciente pensando nas futuras gerações. A questão da sustentabilidade também precisa entrar na agenda da cadeia produtiva têxtil. É preciso ter essa consciência desde a produção da matéria-prima, passando por todos os processos de produção até chegar ao consumidor final. Ainda há muito a ser feito", ressaltou.

Etapas da produção

Como o produto já nasce colorido, a fibra dispensa o uso de produtos químicos para tingir o tecido economizando água no processo de acabamento da malha. O algodão é beneficiado em uma usina no próprio assentamento com descaroçadeira. A máquina separa a semente da fibra que segue para as indústrias de fiação e, logo em seguida, para teares mecânicos rústicos presentes ainda em muitos municípios.

"Nesta safra vamos tentar transformar o caroço em torta para o gado e retirar o óleo bastante rico para a indústria dos cosméticos, pois já temos empresas interessadas nesse produto. A garantia de compra da produção do algodão colorido deu segurança ao produtor para ele realizar o plantio e alimentar a cadeia produtiva do Estado que envolve tecelagens, confecções e indústrias de moda e decoração. Temos que homenagear esses trabalhadores sim, pois se eles não plantarem, não temos o que produzir. Nós discutimos tudo com eles, mostramos nossos custos e eles também porque todos os elos da cadeia precisam sair ganhando", relatou a empresária e designer de moda Francisca Vieira.

Ela disse ainda que para atrair um público exigente aposta cada vez mais no design arrojado. "Nosso produto não é uma peça simplesmente regional. Para diversificar as cores utilizamos tingimentos naturais à base de casas e folhas de plantas como cajueiro, mangueira e barbatimão", revelou Francisca.

Novas cores

Após mais de 20 anos de melhoramento genético, a Emprapa Algodão obteve cinco variedades com tonalidades que vão do verde-claro aos marrons claro, escuro e avermelhado. Em breve será lançada uma nova variedade marrom, com melhor qualidade de fibra para a indústria têxtil. Outra linha de pesquisa também busca obter o algodão de cor azul através da biotecnologia para transferir o gene que fornece a cor azul para a fibra do algodão, o que reduziria significativamente o uso de tinta na indústria.


Com informações da Secom – PB

Aquecimento global tende a aumentar frequência de El Niño, diz Inpe


agricultura_clima_chuva (Foto: Thinkstock)Os impactos do aquecimento global na agricultura tendem a ser mais frequentes nos próximos anos. O climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Gilvan Sampaio disse que o avanço do aquecimento global ao longo do século 21 tende a aumentar a frequência com que o fenômeno El Niño ocorre. 
Segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês) compilados pelo pesquisador, até 2100 o aumento da temperatura média do planeta pode variar de 1 grau a até 3,7 graus Celsius, o que poderia acarretar a elevação da temperatura e do nível dos oceanos (pelo derretimento do gelo polar), influenciando também a ocorrência do fenômeno climático.

As projeções do IPCC consideram diversos cenários de emissões de gases de efeito estufa para as próximas décadas, nos quais o aumento da temperatura média do planeta pode ser maior ou menor. "O aquecimento global pode contribuir para que o El Niño ocorra mais frequentemente. Até o fim do século 21, existe a possibilidade ele passar a ocorrer todos os anos", afirmou Sampaio.

O padrão de chuvas previsto para o planeta nas próximas décadas, também associado ao aumento da temperatura média do planeta, é semelhante ao de precipitações verificado em anos de El Niño, segundo o climatologista. Caso a previsão se confirme, o que era considerado até então um fenômeno periódico pode se tornar um novo padrão climático. De momento, porém, ainda não é possível identificar se o El Niño ficará mais intenso nos próximos anos.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento acima da média das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical (próximo à linha do Equador). Isso provoca mudanças nas correntes oceânicas e maior formação de nuvens na região equatorial. O fenômeno provoca alterações no clima em todo o planeta, com a ocorrência de mais precipitações em algumas regiões e seca em outras.

Desde que foi identificado por cientistas, no fim do século 19, o fenômeno vem ocorrendo com frequência pouco regular, que varia de três a sete anos. Até hoje, não foi identificada a causa exata da periodicidade do aumento da temperatura do oceano, que provoca o El Niño, diz Sampaio. No Brasil, de forma geral, os principais impactos do El Niño são verificados nos períodos de junho a agosto e de dezembro a fevereiro.

Entre junho e agosto, observa-se temperaturas mais altas em todo o Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil e elevação nas precipitações no extremo sul do País. Já de dezembro a fevereiro, ocorre o aumento das chuvas no Sul, clima mais quente no Sudeste e Centro-Oeste e mais seco no Nordeste. Nos próximos seis meses, segundo Sampaio, o El Niño deve persistir, dando sequência ao excesso de chuvas nos Estados do Sul, déficit de precipitações no Norte, leste da Amazônia e norte da região Nordeste e temperaturas altas em todo o Brasil.

A temperatura do Oceano Pacífico equatorial, que em julho deste ano estava 1,7ºC acima da média histórica para a região e em dezembro já chega a quase 3º C acima da média, deve voltar ao patamar normal por volta de junho de 2016, segundo o pesquisador, colocando fim a este El Niño. Não há nenhuma previsão, até agora, de que após o término do fenômeno venha a ocorrer a La Niña - esfriamento anormal das águas do Pacífico, que provoca temperaturas abaixo da média no Sul e Sudeste e maior precipitação em parte do Norte e do Nordeste do País entre dezembro e janeiro e tempo mais seco no Sul em junho, julho e agosto. 
 
Por Redação Globo Rural 

Agricultores da irrigação no Vale do São Francisco são beneficiados com bombeamento flutuante

irrigação 1O sistema de bombeamento flutuante que acaba de ser inaugurado, garantirá a regularidade da oferta de água para os produtores do perímetro irrigado Senador Nilo Coelho — situado nos municípios de Petrolina (PE) e Casa Nova (BA) — em períodos de escassez hídrica e de intensa redução dos níveis da água represada no reservatório.

O presidente da Codevasf, Felipe Mendes, e o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, inauguraram o sistema de bombeamento, no reservatório de Sobradinho. Os investimentos são superiores a R$ 26 milhões. Participaram da inauguração o diretor da Área de Irrigação da Codevasf, Luís Napoleão Casado, e o superintendente da Companhia em Pernambuco, Luciano Albuquerque, entre diversas outras autoridades.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Possibilidade de La Niña movimenta mercado de commodities agrícolas

Fenômeno climático causa seca nos Estados Unidos e América do Sul



agricultura_solo_seca (Foto: Robispierre Giuliani/Ed. Globo)
O El Niño deve alcançar o pico no inverno (no Hemisfério Norte), de acordo com os principais modelos meteorológicos, e a expectativa é de que o fenômeno climático comece a perder força no primeiro semestre de 2016. Com isso, investidores já começam a se antecipar quanto à possibilidade de La Niña, fenômeno que também tem fortes impactos na produção agrícola mundial e pode influenciar os mercados de commodities. Eventos de El Niño frequentemente são seguidos pelo fenômeno inverso, La Niña. Alguns analistas apontam, inclusive, que a ocorrência de La Niña pode ter impacto ainda mais acentuado nos preços de commodities agrícolas.
Recentemente, os departamentos de clima da Austrália e do Japão afirmaram que o El Niño atual já pode ter chegado ao auge e deve diminuir ao longo do primeiro semestre, com o resfriamento gradual das águas superficiais do Oceano Pacífico. No início de dezembro, o El Niño - o mais forte desde 1997/1998 - causou a elevação da temperatura das águas em 3,6 graus Fahrenheit em alguns pontos. O resultado no mercado foi um rali nos preços de óleo de palma, açúcar e lácteos.
saiba mais.
O fenômeno La Niña ocorre quando o padrão de ventos sobre o oceano se altera e causa o esfriamento anormal das águas da região central e leste do Oceano Pacífico. Assim como o El Niño, que causa o aquecimento das águas, essa mudança na temperatura pode influenciar o clima diversos países ao redor do mundo. A intensidade do fenômeno é medida pelas temperaturas do oceano e pelas modificações nos padrões de ventos. Se o El Niño perder força no primeiro semestre do ano que vem, como previsto, é possível a ocorrência de La Niña a partir do fim de 2016 ou início de 2017.

Normalmente, o La Niña causa clima mais seco em alguns Estados dos Estados Unidos e na América do Sul. Na Austrália, Indonésia e América Central, o efeito é inverso, causando tempo mais úmido que a média. Além disso, o fenômeno climático aumenta a probabilidade de formação de ciclones tropicais no Pacífico.

"Fala-se muito sobre o El Niño, mas muito pouco de La Niña", afirmou David Ubilava, pesquisador da Escola de Economia da Universidade de Sydney, que estuda a correlação entre anomalias climáticas e os preços de commodities. No Canadá e nos Estados Unidos, por exemplo, estiagens são mais prováveis em anos de La Niña, o que pode reduzir a oferta de alimentos e sustentar os preços.

"Um evento de La Niña forte tem impacto potencial nos mercados agrícolas maior que um El Niño, uma vez que afeta o clima em um muitos países produtores e exportadores importantes, em especial Brasil e Estados Unidos", explicou Aurelia Britsch, analista de commodities sênior do BMI Research. A consultoria avalia que o La Niña coloca risco maior aos preços de milho, soja, trigo, algodão e café.

Apesar de o El Niño ser mais conhecido, os preços de soja, milho e trigo podem registrar oscilações 50% maiores durante eventos de La Niña, afirmou Erik Norland, economista sênior do CME Group em Nova York.

Nos 12 meses após a confirmação de La Niña em julho de 2010, os futuros de trigo na Bolsa de Chicago (CBOT) subiram 21%, os de soja avançaram 39%. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos de açúcar subiram 67%.

Como tratar galinhas com sarnas

galinha-com-sarna-como-tratar (Foto: Arquivo pessoal) Como tratar das galinhas que parecem coçar bicando os pés esbranquiçados e com escamas? Cassia Junqueira Alfenas (MG)

R: A presença de sarnas em aves deve ser tratada com aplicação de uma pasta feita de enxofre misturado com uma pequena quantidade de azeite. Espalhe o produto em toda a área atingida na superfície da pele do animal. Sempre faça movimentos de baixo para cima, para que a pasta penetre nas escamas. Repita o processo até sarar totalmente. Como é contagioso, é bom lembrar de evitar o contato entre as aves sadias e doentes. A higienização do local também é muito importante para eliminar a enfermidade. Por isso, piso, poleiros e outros itens das instalações do viveiro devem ser muito bem raspados e lavados. Use, se possível, cloro ou creolina pura, inclusive para a desinfecção dos comedouros e bebedouros.

CONSULTORA: MARIA VIRGÍNIA F. DA SILVA, membro da Associação Brasileira dos Criadores de Aves de Raças Puras (ABC Aves); endereço para correspondência: Rua Ferrucio Dupré, 68, CEP 04776-180, São Paulo, SP, tel. (11) 5667-3495, abcaves.com.br 
Por João Mathias, Rev Globo Rural

Cooperação técnica gera capacitações e avaliações de impactos ambientais.


Somafoto
Izabella: diálogo para desenvolver o Brasil
Acordo com iniciativa privada investe cerca de R$ 20 milhões em projetos voltadas ao meio ambiente

Da Assessoria de Comunicação Social do IBP - Edição: Melissa Silva

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) apresentaram, nesta sexta-feira (18/12), um balanço do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado em 2013 entre as duas instituições. O documento prevê a capacitação e o aprimoramento do processo de avaliação de impactos ambientais e o aperfeiçoamento da gestão ambiental, relacionados às atividades de exploração e produção de petróleo e gás. Ao todo, 12 projetos são contemplados. Destes, dez estão concluídos ou em andamento – com previsão de término para 2018. Ao todo, R$ 20 milhões já foram investidos nestas iniciativas.

Os resultados do ACT foram apresentados durante evento na sede do IBP, no Rio de Janeiro, e contou com as presenças do presidente do Instituto, Jorge Camargo, do secretário executivo de Exploração e Produção (E&P), Antonio Guimarães, da presidente do IBAMA, Marilene Ramos, e da ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Entre os projetos concluídos estão a primeira fase do Plano de Proteção e Limpeza da Costa (PPLC), o Plano de Proteção à Fauna Marinha e Costeira da Margem Equatorial, o Programa de Educação Ambiental (PEA), o Manual de Resíduos em Bases de Apoio, o Estudo Internacional de Suporte para o Guia de Análise de Risco e o Estudo sobre o Estado da Arte dos Rodolitos.

Para os próximos dois anos, estão previstas as conclusões do Mapeamento das Ilhas Costeiras, do Plano de Proteção à Fauna Marinha e Costeira do Brasil, Instalação de Fundeios e Aperfeiçoamento da Base Hidrodinâmica da Margem Equatorial Brasileira, Anuência, Plano de Área e Regulamentação de Gestão de Atividades em Áreas com Rodolitos.
Durante o evento, a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou o clima de cooperação entre poder público e iniciativa privada em torno de iniciativas como essa. “Estamos vivendo uma nova natureza política entre a iniciativa privada e o poder público, que é baseada no diálogo para a tomada de decisões importantes no âmbito ambiental. Essa é uma cultura política em prol do desenvolvimento do Brasil”.
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, parabenizou a iniciativa da indústria. “Acordos como esses não são usuais. É um trabalho de muito fôlego e que requer planejamento. São projetos ambiciosos e que trazem resultados estruturantes. Eles nos trazem muita base para melhorarmos”, disse. Marilene se comprometeu ainda em incorporar as informações dos bancos de dados e demais estudos com o objetivo de aprimorar os trâmites referentes aos processos de licenciamento ambiental.
O presidente do IBP, Jorge Camargo, afirmou que a área ambiental teve avanços importantes nos últimos anos. E segundo ele, o ACT é uma importante ferramenta para tornar a indústria ambientalmente sustentável. “Construímos um ambiente de cooperação entre indústria e governo que é fundamental para que o segmento se desenvolva de maneira sustentável”, disse.
Abaixo um detalhamento dos projetos que já foram concluídos:

Projeto de Proteção e Limpeza da Costa (PPLC)
- O Projeto de Proteção e Limpeza da Costa é um sistema composto por fichas estratégicas padronizadas, cujos dados levantados são extremamente relevantes para o Plano Nacional de Contingência (PNC). Ele mapeou todo o litoral brasileiro e criou um banco de dados georreferenciados para aprimorar o processo de avaliação de impactos ambientais relacionados às atividades de exploração e produção de petróleo e gás no país. Ao todo, 2.101 localidades em 19 estados foram catalogadas. A segunda etapa deste projeto está em andamento e fará um mapeamento de todas as ilhas do litoral brasileiro até o fim de janeiro de 2016.

Manual de Resíduos Sólidos - Trata-se de um guia para aprimorar o manuseio de resíduos de perfuração, onde serão listadas condições que as operadoras deverão seguir no manuseio de resíduos, como o armazenamento em áreas pavimentadas, no intuito de evitar que as substâncias entrem em contato com o solo, entre outras.  O documento se tornará uma cartilha no ano que vem, quando o IBP também irá estender a parceria com o SENAI para oferecer cursos aos trabalhadores de bases de apoio de acordo com as regras do novo manual.
Análise de Risco Ambiental - estudo baseado em experiências de outros países, contendo sugestões de aperfeiçoamento no intuito de gerenciar com mais segurança os riscos ambientais durante as atividades de exploração.

Portal de Educação Ambiental (www.peabc.com.br) – Lançado pelo IBP, tem o intuito de integrar as iniciativas de cunho ambiental e educacional realizadas pelas operadoras de petróleo da Bacia de Campos, direcionado a comunidade de pescadores e moradores das áreas costeiras próximas aos campos de exploração. O portal tem uma interface intuitiva, com opções de filtros para a busca de projetos, com o objetivo de atrair o acesso da população.
Estudo sobre o Estado da Arte dos Rodolitos - Por último, foi apresentado no evento o Estudo do Estado da Arte dos Rodolitos, que são algas calcárias presentes nos campos de exploração. O estudo revela a importância de identificar quais localidades da costa brasileira há a presença das algas e as maneiras de diminuir o impacto ambiental sobre a comunidade que habita águas rasas.

Agropecuária deve manter crescimento em 2016, projeta ministra

Kátia Abreu diz que agropecuária termina o ano com expansão de 2% e destaca ganhos de produtividade


Ministra Kátia Abreu: Matopiba é grande oportunidade para o Brasil (Arquivo/Mapa)
A agropecuária brasileira deve terminar 2015 com expansão de 2%, segundo a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “A nossa perspectiva para 2016 é crescer de 1,5% a 2% novamente”, disse, em entrevista ao Jornal de Tocantins. Ela também destacou os ganhos de produtividade do setor (aumento da produção em uma área de tamanho igual por meio do emprego de tecnologia). Ao diário tocantinense, Kátia Abreu falou ainda sobre desenvolvimento da região do Matopiba – formada pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, regularização fundiária e desmatamento.
INVESTIMENTOS
"Este ano, ainda estamos em ritmo de crescimento. Terminaremos o ano crescendo 2%, diferente de outros setores. A nossa perspectiva para 2016 é crescer de 1,5% a 2% novamente. Estes são indicadores e análises dos Estados Unidos e nós esperamos um crescimento de produtividade maior do que isso. É crescer 2% em área ou em produção, através não só da ampliação de área, mas também pelo aumento da produtividade no mesmo espaço de chão. O fato dos produtores, este ano, terem recuado na procura de crédito de investimento, eu aplaudo, pois em época de crise não é momento de fazer grandes investimentos. As pessoas ficam mais cautelosas. Nos últimos quatro anos do governo da presidente Dilma, foram financiadas 300 mil máquinas, 60 mil por ano. No governo Lula, foram 30 mil máquinas/ano. Então, nossos produtores estão bem abastecidos de maquinários e no ano que vem esperamos que melhore a economia e que possamos ver a retomada dos investimentos em máquinas e implementos agrícolas."
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
"Nós estamos trabalhando duramente nisto. Porque se eu pudesse fazer uma lista do que é importante para um estado e um país se desenvolver, colocaria a regularização fundiária. Não adianta ter estrada se eu não tenho produção para passar nas estradas. A regularização fundiária significa direito de propriedade, segurança jurídica e investimento. Aqui, nós estamos trabalhando com a SPU, através do Ministério do Planejamento, para encontrarmos uma solução e fazermos uma experiência no Bico do Papagaio, no sul do Maranhão e no sul do Pará. Essas áreas já estão mapeadas."
DESMATAMENTO
"O que eu disse, na verdade, não foi um estímulo ao desmatamento. O que eu disse, na entrevista coletiva, é que utopia seria produzir sem ter desmatado. Então, nós não desmatamos para jogar terras ao vento, nós tratamos este assunto com seriedade. Então, eu disse que fazer agricultura sem desmate é uma utopia, porque eu não consigo plantar em cima das árvores, não consigo criar gado no meio da floresta. Qual era a opção então? Era não plantar nada? Era não sermos produtores de alimentos? Todos sabemos que o agronegócio é o segmento que está segurando o emprego e a balança comercial brasileira. Não estava incentivando desmatamentos no futuro, nem desmatamento ilegal. Outro ponto importante que tem que ser considerado – e eu não quero tratar este assunto com hipocrisia – é que o antigo e o atual Código Florestal Brasileiro permitem o desmatamento em certas áreas com licenciamento. Então, eu defendo a legalidade e que nós possamos estimular os produtores a tirar tudo da terra que já está desmatada para que possamos aproveitá-la da melhor forma possível."
MATOPIBA
"O Tocantins teve duas grandes oportunidades. A primeira foi durante sua criação, onde nós tivemos toda uma condição, uma energia muito positiva de mudança de patamar, de mudança de vida, de mudança de realidade. E agora estamos tendo a segunda oportunidade – e talvez a última tão significativa para que esse boom aconte ça. Não é para a ministra, é para o governo brasileiro. Nós temos 73 milhões de hectares nos quatro estados, sendo que 35 milhões de hectares são agricultáveis. Aí você poderia me perguntar: “como é que eu sei se isso é muito ou pouco?” É só você lembrar que toda a produção de grãos do Brasil é produzida em 50 milhões de hectares. Você também poderia me perguntar: “vai haver desmatamento ilegal?” Não! Nós não estamos apoiando isso, nós estamos incentivando e aguardando que as áreas degradadas de pecuária possam ser transformadas em agricultura. Outro ponto importante: dos cinco maiores rios do Brasil, dois estão no Matopiba, que são o Araguaia e o Tocantins. Se nós fizermos a irrigação, nós teremos uma grande área no Tocantins, no Matopiba irrigável. Nosso objetivo, então, é que a última fronteira agrícola do país e do mundo seja tratada de forma adequada, como as outras não foram. No Matopiba, nós queremos corrigir esta distorção."

EMPARN prevê calor e chuvas na primeira semana de verão‏


O verão no Hemisfério Sul começa oficialmente às 01h48 do dia 22 de dezembro. De acordo com a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), devido a presença do Fenômeno El Niño no Oceano Pacífico, é previsto que nos meses de janeiro e fevereiro de 2016 as temperaturas máximas na Grande Natal fiquem 1ºC acima do normal. São esperadas neste período temperaturas máximas de 32ºC a 33ºC. Para o interior, as máximas deverão variar entre 36ºC e 37ºC, dependendo da região. As temperaturas mínimas oscilarão entre 24ºC a 26ºC na capital e no interior.

Quanto a chegada das chuvas, segundo a Meteorologia da EMPARN, os meses de janeiro e fevereiro fazem parte da pré-estação chuvosa. As chuvas que ocorrem durante esse meses estão associadas a Sistemas Meteorológicos Transientes (Frentes Frias e Vórtices Ciclônicos de Ar Superior) e dependem muito da condição termodinâmica dos oceanos.

NATAL E ANO NOVO

Durante a última semana ocorreram chuvas isoladas em algumas localidades do Estado. As chuvas se concentraram mais sobre as Regiões do Médio Oeste, Seridó e Alto Oeste, com índices que variam entre 30 e 70mm. Essas chuvas foram ocasionadas pela atuação de um Vórtice Ciclônico de Ar Superior (VCANS), e devido às águas mais quentes no Oceano Atlântico Sul liberarem mais umidade, as instabilidades desse sistema conseguiram produzir boas chuvas, mesmo que de forma isolada.

Esse sistema continuará atuando sobre o Estado durante o Natal, com previsão de ocorrência de chuvas isoladas em todas as regiões do estado. Para o ano Novo, as chuvas deverão continuar ocorrendo no interior, com maior intensidade ao longo da faixa litorânea leste.

EMPARN - Gerência de Transferência de Tecnologias e Comunicação
- Assessoria de Comunicação -

Em época de calor aumenta a infestação de carrapato no gado

infestação de carrapatosA infestação de carrapatos em bovinos aumenta nesta na época mais quente do ano. Temperaturas acima de 27°C e alta umidade do ar contribuem para a multiplicação de carrapatos bovinos (Rhipicephalus microplus). De acordo com a veterinária Márcia Cristina de Sena Oliveira, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, São Paulo, condições ambientais propícias, como na época de chuva e calor, afetam diretamente a esses parasitas, facilitando a eclosão de larvas provenientes dos ovos colocados nas pastagens.
Segundo a pesquisadora, os prejuízos produzidos pelos carrapatos são significativos e difíceis de serem calculados. “Os gastos no controle do parasita são representativos, como construção de banheiros de aspersão, compra de acaricidas, pagamento dos serviços, medicamentos, redução da natalidade, entre outros. Além disso, os tratamentos podem gerar resíduos na carne e no leite e, ainda, contaminar o meio ambiente”, destaca.
Outra preocupação é com a saúde e bem-estar dos animais. Os carrapatos se alimentam de sangue. Cada fêmea pode ingerir até 0,5 ml. Ainda, transmitem hemoparasitas para os bovinos, microrganismos que produzem doenças hemolíticas graves, conhecidas como a tristeza parasitária bovina (TPB). Os principais sintomas da TPB são apatia, prostração, mucosas oculares pálidas ou amareladas, febre acima de 40°C, desidratação, urina escura. Podem apresentar também sinais neurológicos, principalmente relacionados à coordenação motora.

De uma forma geral, a infestação de carrapatos nos bovinos pode provocar perda de peso, diminuição na produção de leite, danos no couro, anemia, entre outros malefícios. Os métodos de controle devem incluir ações para reduzir o número de parasitas no gado e nas pastagens. O controle estratégico, conforme a pesquisadora, deve ser realizado com um acaricida que apresente mais de 90% de eficácia e ser iniciado na primavera, com intervalos de 21 dias, até que se consiga uma infestação baixa no rebanho (cerca de 20 carrapatos/animal). É importante que os acaricidas sejam usados nas concentrações indicadas pelos fabricantes, em dias secos, para que a chuva não lave o medicamento. A rotação de pastagens também é recomendada, dando um descanso maior de 90 dias para os piquetes. Outra dica é usar animais com suscetibilidade reduzida, o que irá diminuir a necessidade de tratamentos e a quantidade de parasitas nas pastagens.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Artigo - A busca por uma nova economia


Maurício Antônio Lopes
Presidente da Embrapa
A despeito do pessimismo que marca o nosso tempo, nunca se viu tanto esforço para mover o mundo na direção do desenvolvimento sustentável. São inúmeras as iniciativas para remodelar a agenda de desenvolvimento e promover mudanças no funcionamento da economia global. Um exemplo recente está na aprovação, pela Cúpula das Nações Unidas, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Eles orientarão as políticas nacionais e globais para 2030. E, nas últimas duas semanas, a COP 21, com líderes globais reunidos em Paris, buscou consolidar um acordo para reduzir os perigos crescentes das mudanças climáticas.
A intensa mobilização por novo paradigma de desenvolvimento, que conduza a uma produção mais sustentável e resiliente, trará profundas mudanças na economia global. Economia circular, economia colaborativa, economia criativa, economia verde e bioeconomia denominam algumas dessas iniciativas de redesenho da velha economia e sinalizam o desejo de releitura do paradigma econômico baseado na concentração de riqueza, no consumo de massa e na exploração imprudente de recursos não renováveis.
O surgimento de tantas alternativas para uma economia de baixo carbono leva muitos a subestimá-las e tomá-las por modismos. Ainda que isso se revele verdadeiro para algumas delas, é fato que todas buscam respostas para a crise na relação da humanidade com a natureza. Como mudanças radicais na economia global exigem tempo, é possível que  alternativas mais pragmáticas, capazes de coexistir com o atual modelo econômico, acabem por se consolidar, tornando esse modelo mais permeável às noções de sustentabilidade, finitude de recursos, redistribuição e compartilhamento.
As pressões para que tal coexistência seja aceita e praticada vêm de todos os lados: as revoluções da informação, da comunicação e da energia, as mudanças nos hábitos alimentares e na demografia estão entre as mais visíveis. Adicione-se a revolução nas relações sociais, a revolução ética e a crescente exigência de transparência radical na sociedade, que permite a pessoas e comunidades amealhar parte do poder antes restrito ao Estado e às instituições.
Já em 2030, o acréscimo de três bilhões de consumidores à classe média mundial desafiará o modelo econômico baseado em "extração de matérias-primas, fabricação, uso e descarte". Aumentos crescentes na demanda por recursos naturais finitos nos forçarão a substituir a produção linear por um modelo circular, em que os materiais são devolvidos ao ciclo produtivo através da reutilização, da recuperação e da reciclagem. A Europa exercita a economia circular e já captura 40% dos resíduos para processamento e reutilização. Em Oslo, na Noruega, a metade da cidade e a maioria das escolas são aquecidas com energia extraída do lixo doméstico e de resíduos industriais.  O modelo alcançou tanto sucesso que a cidade já importa rejeitos da Inglaterra, da Suécia e da Irlanda.
O potencial de inserção do Brasil nessa emergente economia de base biológica, circular e sustentável é nada menos que extraordinário. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que apenas os resíduos secos do cultivo de cana-de-açúcar poderiam gerar, todo ano, mais energia do que a potência instalada na Usina de Itaipu. Os resíduos da agricultura, pecuária e florestas poderiam atender ao consumo de energia elétrica do setor agrícola e gerar excedentes para o mercado.
Os sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), por sua vez, se destacam no âmbito da agricultura de baixa emissão de carbono do Brasil, já inserida na moderna bioeconomia. A capacidade de as pastagens capturarem e armazenarem o carbono da atmosfera no solo, bem como cadeias produtivas associadas (carne, leite, grãos e silvicultura), permitirá ao Brasil neutralizar gases de efeito estufa na produção de alimentos, gerando serviços ambientais, créditos de carbono e bem-estar animal, projetando a agricultura brasileira como uma das mais sustentáveis do planeta.
Graças à consolidação dos sistemas integrados de produção, a Embrapa lançará em breve o conceito Carne Carbono Neutro (CCN), uma abordagem inédita para a produção de carne bovina nos trópicos, sem emissão líquida de carbono, e com sólido respaldo científico.  Não há, portanto, dúvidas de que o Brasil despontará como protagonista da nova revolução econômica, por sua capacidade de contribuir para o atendimento das necessidades de uma população global crescente, mais idosa e exigente por alimentos nobres como leite, carne, ovos, peixes, frutas, verduras e legumes. Todos produzidos de forma segura e sustentável, nas dimensões econômica, social e ambiental.
Antoine Lavoisier, francês considerado pai da química moderna, notável por estudos sobre a conservação da matéria, ainda no século XVIII, pronunciou a célebre frase que tão bem anuncia a revolução econômica em construção neste início de século XXI:  "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
*Artigo publicado na edição do dia 13 de dezembro de 2015 do jornal Correio Breaziliense.
 
Secretaria de Comunicação da Embrapa - Secom

Agropecuária é a principal atividade econômica em mais da metade dos municípios brasileiros



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Agropecuária foi a atividade predominante na economia de 57,3% dos municípios brasileiros, segundo a pesquisa do Produto Interno Bruto dos Municípios de 2013, divulgada na sexta-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado exclui o peso da atividade administração, saúde e educação públicas e seguridade social, que são analisados separadamente.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, os resultados apontados pelo IBGE mostram como a agricultura é importante como fonte de renda, empregos e desenvolvimento regional para uma grande parte da população brasileira. Indicam ainda que muitos municípios têm suas atividades econômicas como o comércio, serviços e atividades industriais voltadas para a agropecuária.
Segundo a pesquisa, o município de São Desidério (BA) liderou o setor em 2013. Ele era o maior produtor de algodão herbáceo do país. Além disso, também tinha na agricultura irrigada a base de sua economia.
Em seguida, aparece Rio Verde (GO). Sorriso (MT), maior produtor nacional de soja e milho, ficou na terceira posição. O PIB da Agropecuária refere-se ao valor de tudo que é produzido pelas atividades primárias (bens e serviços) da agropecuária.

EMPARN prevê calor e chuvas na primeira semana de verão




O verão no Hemisfério Sul começa oficialmente logo mais, às 01h48 de hoje (22). De acordo com a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), devido a presença do Fenômeno El Niño no Oceano Pacífico, é previsto que nos meses de janeiro e fevereiro de 2016 as temperaturas máximas na Grande Natal fiquem 1ºC acima do normal. São esperadas neste período temperaturas máximas de 32ºC a 33ºC. Para o interior, as máximas deverão variar entre 36ºC e 37ºC, dependendo da região. As temperaturas mínimas oscilarão entre 24ºC a 26ºC na capital e no interior.
Quanto a chegada das chuvas, segundo a Meteorologia da EMPARN, os meses de janeiro e fevereiro fazem parte da pré-estação chuvosa. As chuvas que ocorrem durante esse meses estão associadas a Sistemas Meteorológicos Transientes (Frentes Frias e Vórtices Ciclônicos de Ar Superior) e dependem muito da condição termodinâmica dos oceanos.
Natal e Ano Novo
Durante a última semana ocorreram chuvas isoladas em algumas localidades do Estado. As chuvas se concentraram mais sobre as Regiões do Médio Oeste, Seridó e Alto Oeste, com índices que variam entre 30 e 70mm. Essas chuvas foram ocasionadas pela atuação de um Vórtice Ciclônico de Ar Superior (VCANS), e devido às águas mais quentes no Oceano Atlântico Sul liberarem mais umidade, as instabilidades desse sistema conseguiram produzir boas chuvas, mesmo que de forma isolada.
Esse sistema continuará atuando sobre o Estado durante o Natal, com previsão de ocorrência de chuvas isoladas em todas as regiões do estado. Para o ano Novo, as chuvas deverão continuar ocorrendo no interior, com maior intensidade ao longo da faixa litorânea leste.

STTR DE ANGICOS REALIZA ASSEMBLEIA DOS ASSOCIADOS E APROVA PREVISÃO ORÇAMENTARIA PARA O ANO 2016


Diretoria do STTR de Angicos realiza assembleia com associados e associadas e aprova Previsão Orçamentaria para 2016.
O evento foi conduzido pelo seu Presidente IVANALDO ROGERIO, onde falou das lutas e das percas do ano de 2015, e tambem dos acontecimentos durante este ano. 
No decorrer da reunião ouve vários debates e esclarecimentos dos associados e tambem poesias cantorias do AGRICULTOR E POETA MANOEL PRETO.
Ao final o presidente apresentou a previsão orçamentaria e tambem a prestação de conta de alguns meses, mostrando a transparência com sua arrecadação do STTR para os ASSOCIADOS E ASSOCIADAS.
No termino da reunião foi sorteado vários prêmios, incluindo algumas sexta básica para os associados.
AGRICULTOR E POETA - MANOEL PRETO

PRESIDENTE IVANALDO ROGERIO

INICIO DA REUNIÃO 
COM A ORAÇÃO QUE JESUS NOS ENSINOU
O PAI NOSSO

DIRETORIA TAMBEM REZANDO O PAI NOSSO

ASSOCIADOS E ASSOCIADAS PRESENTE NA REUNIÃO

PRESIDENTE DO STTR
LENDO A PREVISÃO ORÇAMENTARIA

PRESIDENTE DO STTR 
MOSTRANDO A PREVISÃO ORÇAMENTARIA PARA TODOS

ELIANE DA COMUNIDADE CABUGI SE PROPOS 
PARA A ASSINAR A PREVISÃO ORÇAMENTARIA

MOSTRANDO OS BALANCETES DE ENTRADA E SAIDA 
DOS RECURSOS DO STTR

APROVAÇÃO DA PREVISÃO ORÇAMENTARIA E 
DA PRESTAÇÃO DE CONTA

PRESIDENTE E SECRETARIO DO STTR

FILHAS DE AGRICULTORES E AGRICULTORAS
QUE PASSARAM EM SEUS ESTUDOS 
UMA PASSOU PARA O IFRN E A OUTRA PASSOU E ESTA ESTUDANDO 
NA ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ

SECRETARIO - FALA DE VARIAS POLITICAS SINDICAIS, 
PARA OS AGRICULTORES DENTRE ELAS A: CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, GARANTIA 
SAFRA, PRONAF E O CAR.

ENTREGA DOS SORTEIOS
PRESIDENTE DO STTR - IVANALDO ENTREGA A AGRICULTORA DA COMUNIDADE P.A. BOM FIM
MARIA DA CONCEIÇÃO
Postado por Almir Medeiros

Boletim pluviométrico do final de semana

Per.: das 7:00hs de 18/12/2015 as 7:00hs de 21/12/2015

 No. Postos Existentes: 197                No. Postos sem Contato:  86
 No. de Postos com Chuva:  20              No. de Postos sem Chuva:  91

MESORREGIAO OESTE POTIGUAR  
Patu(Particular)                                         44,2
Dr. Severiano(Emater)                                    18,2
Messias Targino(Prefeitura)                               7,0
Olho D'agua Dos Borges(Particular)                        7,0
Tenente Ananias(Emater-st Mororo)                         5,0
Campo Grande(Particular  2)                               4,0
Janduis(Emater)                                           3,0
Sao Miguel(Particular - Extinto)                          3,0
Pau Dos Ferros(Particular)                                2,0
Portalegre(Particular)                                    1,2

MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Santana Do Serido(Emater)                                62,3
Sao Fernando(Emater)                                     14,0

MESORREGIAO AGRESTE POTIGUAR
Sao Paulo Do Potengi(Emater)                              7,2
Vera Cruz(Emater)                                         5,0
Serrinha(Emater)                                          3,1
Monte Alegre(Emater)                                      3,0
Lagoa De Pedras(Prefeitura)                               1,0
Bom Jesus(Particular)                                     0,2

MESORREGIAO LESTE POTIGUAR
Montanhas(Prefeitura)                                     9,0
Canguaretama(Emater/barra De Cunhau)                      1,3 
 
Gerência de Meteorologia 

Adubação com compostagem laminar é melhor do que adubação química

adubação de coqueiroA adubação do coqueiro-gigante do Brasil realizada com esterco e resíduos vegetais demonstrou resultados de produção e ambiental superiores quando comparada com a adubação química exclusiva. Os dados foram obtidos após três anos de estudos realizados por pesquisadores e técnicos da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Sergipe, no Campo Experimental de Itaporanga D´Ajuda, sul do Estado.
A adubação realizada, indicada pelos pesquisadores para pequenas propriedades, é a compostagem laminar, prática desenvolvida para cobertura do solo na área circular ao redor da planta, conhecida como zona do coroamento, utilizando resíduos de culturas existentes na propriedade rural. A técnica assemelha-se ao processo que ocorre naturalmente em uma floresta: o solo é coberto por camadas de resíduos em diversos estágios de decomposição. Essa técnica contribuiu para o bom desenvolvimento da planta e aumento da produtividade com baixa utilização de insumos químicos.
Os pesquisadores compararam a compostagem laminar com outros três tipos de tratamentos: adubação química (na qual são aplicados nitrogênio, fósforo e potássio), húmus de minhoca e a compostagem laminar mais húmus de minhoca. Nos quatro tratamentos foi feita uma adubação inicial, com base na análise de solo, que consistiu em 1,5 kg de ureia, 1 kg de superfosfato simples, 1 kg de cloreto de potássio e 2 kg de calcário dolomítico.

Os pesquisadores também analisaram o desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Os resultados mostraram que também nesse aspecto a compostagem laminar favoreceu o aprofundamento e a expansão lateral das raízes tanto na superfície quanto nas camadas mais inferiores do solo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Manejo de pragas e produção orgânica são contrapontos ao uso de agrotóxicos




A produção orgânica é o componente mais importante para ser utilizado como contraponto aos agrotóxicos no Brasil, na avaliação do professor Carlos Hugo Rocha, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
Estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Paraná mostram que a adoção do chamado Manejo Integrado de Pragas pode reduzir em até 50% o uso de agrotóxicos na agricultura. A mesma metodologia tem sido usada em outras regiões do Brasil e em outros países, segundo Rocha.
“O conhecimento acadêmico para isso já existe e ele vem sendo aprimorado por pesquisadores em diversas universidades no país”.  Segundo ele, já há nas faculdades de agronomia conhecimento consolidado sobre o manejo de pragas como referencial para a redução do uso de agrotóxicos no dia a dia da agricultura brasileira.
No entanto, segundo Rocha, o método esbarra nos interesses econômicos das empresas que vendem produtos agroquímicos. Os técnicos dessas empresas têm o trabalho e o salário atrelados à venda dos defensivos e exercem muita influência nas decisões dos agricultores sobre a produção, o que faz com que a redução do uso de agrotóxicos seja um dos principais desafios da agricultura nacional.
No Paraná, por exemplo, o total de produtos agroquímicos vendidos alcançou 10 quilos por habitante, por ano, em 2011. “Esse é um número extremamente elevado quando a gente compara isso com qualquer outra região do Brasil e do mundo. São dados bastante preocupantes”, disse o professor à Agência Brasil. Daí a busca de alternativas para o controle de agrotóxicos ser fundamental para a saúde dos ecossistemas em geral, incluindo o solo, a vida silvestre, os mananciais de água e também para a saúde da população, apontou Rocha. “Esses produtos são perigosos, entram nas cadeias alimentares e isso afeta a saúde da população brasileira em geral”.
Agricultura orgânica
De acordo com o especialista, as propriedades que trabalham com agricultura orgânica não usam, por princípio, produtos agrotóxicos. Os agricultores conseguiram desenvolver métodos adaptados de cultivo no qual a presença da vegetação dos ecossistemas naturais se mescla à paisagem agrícola e o manejo das culturas e do solo é feito de maneira mais harmônica com a natureza, o que evita o aparecimento de pragas. Quando elas surgem, são controladas naturalmente pelo próprio meio ou por recursos não tóxicos.
Rocha avalia que a transição de uma agricultura altamente contaminante para o método orgânico também está entre os desafios da produção brasileira. Segundo ele, é crescente o número de agricultores que estão partindo para esse sistema de produção, com predomínio de pequenos proprietários, embora a mudança também em áreas mais extensas, por exemplo, em plantações de cana-de-açúcar em São Paulo, que são cultivadas de maneira orgânica. “É crescente e é potencial”.
Na Dinamarca, o governo tem a meta de transformar 100% de sua agricultura em orgânica. Na Holanda, mesmo a agricultura convencional tem baixo uso de produtos químicos. Além do manejo integrado de pragas, as medidas de legislação ajudam nessa transição, observou Rocha. Por exemplo, na Holanda, que é o maior exportador de batatas semente do mundo, há uma lei que obriga o agricultor a fazer rotação de culturas. “Só pode plantar batatas de quatro em quatro anos porque, se plantar seguidamente, acaba infestando o seu solo e de toda a região por conta disso”, explicou.
No Paraná, está em discussão a necessidade de os plantadores de soja adotarem o regime de rotação de culturas. O uso de agrotóxicos nas duas safras anuais de soja favorece o aparecimento de mais pragas e mais doenças devido à não adoção da rotação de culturas. No estado, 90% das propriedades são de pequeno porte. Pesquisa feita pela UEPG mostra o papel dessas propriedades para a proteção da floresta e, ao mesmo tempo, para a prestação de serviços ambientais para a sociedade, como produção de água, proteção da biodiversidade, proteção contra erosão e estabilidade das margens.
A UEPG está apoiando a transformação dessas propriedades familiares em propriedades orgânicas. Das 1,4 mil propriedades orgânicas certificadas no estado, mais de 300 tiveram suporte do programa de apoio à certificação da universidade, que combina a adequação ambiental, proteção de rios e nascentes e conservação de solos ao apoio para o agricultor levar sua propriedade de um sistema intensivo para um sistema ecológico de produção.

Novo prazo para formalizar renegociação do Crédito Fundiário


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (17), a Resolução nº 4.450, que estabelece um novo prazo para a formalização das renegociações de contratos do Programa de Crédito Fundiário (PNCF) e Banco da Terra.
Terão direito ao benefício todos que pagaram os 5% de amortização, mas por outros motivos não conseguiram finalizar o processo na data limite. As mais de 20 mil famílias que se encontram nessa situação tem, agora, até 30/12/16 para concluírem a renegociação. A data limite para entrega da documentação ao agente financeiro é 30/06/16.
“O momento requer uma grande mobilização envolvendo o MDA, as Unidades Técnicas Estaduais (gestoras do programa nos Estados) e os movimentos sociais, no sentido de auxiliar essas 20 mil famílias na conclusão da renegociação. Só assim eles poderão voltar a acessar as politicas públicas que promovem o desenvolvimento de suas propriedades e a melhoria na qualidade de vida”, comentou o secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Almeida.
A beneficiária Gisele do Nascimento Gonçalves, da Associação de Agriciultores Familiares Santa Rita de Cássia, de Ribeirão Branco (SP), recebeu a notícia com muito entusiasmo.
“Essa nóticia traz alma nova para mim e para milhares de agricultores do Crédito Fundiário, que como eu fizeram o que precisava, mas não coseguiram concluir a renegociação no prazo. A nova data foi um presente de Deus, pois já havíamos perdido a esperança e isso nos afligia muito. Vou correr e contar pra companheirada, será o melhor presente de Natal”, disse a agricultora.
Para o diretor de Políticas a Agricultura Familiar e da Pesca de Santa Catarina, Hilário Gottseling, a Resolução 4.450, do Conselho Monetário Nacional corrige problemas ocorridos no processo de negociação da resolução 4178, e atende aos beneficiários que não conseguiram, em tempo hábil, concluir os contratos de negociação.
“Com a resolução deveremos resolver, por exemplo, o passivo do programa em Santa Catarina, que são aproximadamente 330 contratos”, completou Gottseling.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015