terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Nações do mundo fecham acordo para cuidar do clima mundial

fim da cop 21É o resultado da 21ª Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas (COP 21). O novo acordo global do clima foi fechado entre as nações que participaram da reunião, em Paris. Para o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o acordo representa um marco histórico e um bom ponto de partida para a construção de uma economia de baixo carbono, o que exigirá muitos esforços do governo, do setor privado e da sociedade como um todo.
Com o objetivo de contribuir para a análise do texto, o CEBDS elenca a seguir alguns dos aspectos mais relevantes do documento. Essa análise leva em conta a avaliação da coalizão empresarial global We Mean Business, representada pelo CEBDS no Brasil.
O engajamento de lideranças de todos os setores da sociedade foi essencial, tanto em termos globais para se chegar ao acordo mas também nacionalmente para a construção da INDC brasileira. A participação do setor empresarial foi também um marco, o engajamento com ações pré-COP 21 e discussões produtivas em termos de financiamento da implementação e caminhos para dar escala a tecnologias de baixo carbono como energias renováveis e restauração florestal.
O acordo fechado no final da COP21 fixa uma meta global de longo prazo para o aumento da temperatura bem abaixo dos 2°C – em comparação com os níveis pré-industriais – estabelecidos como limite pela comunidade científica, mas busca um resultado de 1,5° C, que aumenta a segurança do planeta e, principalmente, dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, como os Estados insulares.

O documento foi assinado por 46 de Países Africanos, 26 de países da Ásia-Pacifico, 19 da América Latina e Caribe – inclusive Brasil, 7 do Leste Europeu e 2 da Europa Ocidental, além de outros. A promessa de liberação de US$ 100 bilhões por ano pelos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, a partir de 2020, fixada em Copenhague em 2009, foi referendada pela COP 21. Esses recursos ajudarão os países em desenvolvimento a combater o aquecimento global por meio de ações de mitigação e adaptação.

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