sexta-feira, 29 de setembro de 2017

 NA BAHIA CABRA GERA SEIS FILHOTES PELA 2ª VEZ E TERÁ GENÉTICA ESTUDADA



Uma cabra chamou a atenção de moradores de Curaçá, no Sertão do São Francisco, por gerar seis filhotes em uma gestação. “Maria Parideira”, como o animal é chamado, é criada em uma fazenda no distrito de Riacho Seco. Se engana quem pensa que o feito ocorreu em uma única gestação. Esta é a segunda vez que ela dar à luz seis cabritos. Por conta dos casos de gestações múltiplas, o caso do animal será pesquisado. Ao Bahia Rural, o criador Flávio Robério Alves disse que desde quando começou a parir, a cabra gera mais filhotes do que o normal. Quando pariu pela primeira vez foram três cabritos, e na segunda, foram cinco. Na terceira e na quarta, seis animais nasceram. Em gestação de cabras, o comum é a que elas tenham duas crias. Segundo a professora de Melhoramento Genético da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Eulália Barros, o caso da cabra pode estar associado à superovulação. A cabra vai passar por exames para descobrir as causas das gestações múltiplas. “Maria Parideira” é da raça anglo nubiana e, na fazenda onde é criada, com outras 500 cabras recebe alimentação e atenção especiais.


Acari e Currais Novos passam a integrar lista de cidades em colapso



Em virtude da crise hídrica que atinge o semiárido, as cidades de Acari e Currais Novos estão sem o fornecimento de água através do sistema da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). A cidade de Currais Novos estava sendo abastecida pelo Açude Dourado, que esvaziou. Já a cidade de Acari recebia água através do Açude Gargalheiras, que também não apresenta mais condições de captação.

A alternativa de abastecimento para as cidades é a Adutora de Engate Rápido, construída pelo Departamento Nacional de Obras de Combate as Secas (DNOCS) para captar água na barragem Armando Ribeiro Gonçalves. A Caern estava operando o equipamento em fase de testes, contudo, em virtude de problemas operacionais, a Companhia devolveu à autarquia federal para que sejam realizados os reparos necessários.

Devido a impossibilidade de atendimento das cidades através dos sistemas da Caern, os faturamentos para Acari e Currais Novos serão suspensos. O abastecimento das mesmas deverá ser feito através da Defesa Civil Municipal e Estadual. A expectativa da Companhia é que os vazamentos da adutora sejam sanados no mais curto espaço de tempo para que haja um reestabelecimento do fornecimento. A Caern tem feito tudo que está ao seu alcance, para assegurar o abastecimento da população. E reforça o pedido ao DNOCS de priorizar o conserto da adutora de Engate Rápido, por ser esta a alternativa viável para o atendimento da população”, afirma o engenheiro Marcelo Toscano, diretor presidente da Caern.

JARDIM DE PIRANHAS
Também no Seridó, Jardim de Piranhas teve o abastecimento interrompido nesta quarta-feira (27). O rio Piranhas/Açu, manancial responsável pela água da cidade, secou. A Caern já está tomando as medidas para abastecer, nos próximos dias, a cidade através da Adutora Emergencial de Caicó.

RECURSOS HÍDRICOS
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) tem trabalhado para amenizar a crise hídrica em todo o Rio Grande do Norte. Perfuratrizes, equipamentos de perfuração de poços, estão sendo locadas para iniciar, na próxima semana, a abertura de novos poços em Acari, Currais Novos e, também, em Parelhas. "Estamos com diversas ações na região do Seridó, umas das mais críticas. Serão quase 90 poços perfurados, entre as 3 cidades e ainda na Serra de Santana" frisa Ivan Júnior, Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Os poços serão de uso coletivo e poderão ainda incrementar o abastecimento por meio dos sistemas adutores da Caern.

COLAPSO E RODÍZIO
Com a entrada das duas cidades na lista, sobe para 16 o número de cidades em colapso de abastecimento, ou seja, que não estão com o atendimento regular da Caern. Confira as cidades em colapso: no Alto Oeste (Almino Afonso; Francisco Dantas; João Dias; José Da Penha; Luiz Gomes; Marcelino Vieira; Paraná; Pilões; Rafael Fernandes; Santana Do Matos; São Miguel e Tenente Ananias) e no Seridó (Acari; Bodó; Cruzeta; Currais Novos). Na lista de rodízio, hoje, estão 77 cidades.

Seapac avança na execução do Programa Cisternas nas Escolas

Início do II Módulo em Monte das Gameleiras (Foto cedida)

Quatro municípios da Região do Trairi que tiveram escolas rurais contempladas pelo programa Cisternas nas Escolas estão com atividades nesta semana, em diferentes níveis. Em Monte das Gameleiras, foi iniciado o segundo módulo da oficina de Educação Contextualizada, hoje, 28, e amanhã, 29 de setembro, também com a participação dos professores de duas escolas de Serra de São Bento. Foram contempladas 6 escolas rurais de Monte das Gameleiras: Luiz Teixeira Pinheiro, da comunidade Cacimba; Manoel Venâncio de Pontes, de Macambira; Manoel Félix Pereira Pontes, da comunidade Magalhães; João Paulo II, da comunidade Mata Fome; Joaquim Anselmo, de Jacu de Órfãos; e Joaquim Cavalcante, da comunidade Cercado Grande; e 2 de Serra de São Bento, são a Escola Municipal Cacimbas, da comunidade Cacimbas, e a Escola Municipal Arthur Dias Ferreira, de Umari.
Em Passa e Fica, foi iniciado o último módulo da oficina de Educação Contextualizada, com professores e gestores das 8 escolas rurais que conquistaram as cisternas. São as escolas: Manoel Firmino Alves, da comunidade Fernando da Pista; Creche Rita Costa, também da comunidade Fernando da Pista; Escola Fernando Pereira, da comunidade Fernando dos Pereiras; Projeto Casulo Fernando Pereira, da comunidade Fernando dos Inácios; Projeto Casulo da Barra do Geraldo, da comunidade Barra do Geraldo; Escola Padre Joaquim Simões, da comunidade Barra do Geraldo; Escola Ociram Damasceno Barbosa, da comunidade Cipoal; e Escola Mário Amâncio, da comunidade Lagoa da Carnaúba.

A execução do Programa Cisternas nas Escolas está mais adiantado no município de Coronel Ezequiel. Lá, já foram iniciados os trabalhos de escavação dos buracos para a construção das cisternas. Essa atividade foi iniciada hoje, em uma das escolas. Lá, são 6 escolas municipais: Clemente José de Maria, da comunidade Riacho do Fechado; Nelson Solon de Faria, da comunidade Santa Quitéria; José Pedro de Farias, de Cachoeira; Manoel Faustino da Costa, da comunidade Santo Antônio; Presidente Costa e Silva, de Tronco; e Sebastião Constantino Dantas, de Gurjau (Tronco).
NOTA DO BLOG: O município de Fernando Pedroza-RN, não possui escolas na sua zona rural.Segundo os órgãos do governo municipal, torna-se inviável manter hoje uma escola na zona rural. Neste caso o município não será contemplado, consequentemente, será prejudicado com o programa cisternas nas escolas.  

Fundo Clima destinará R$ 2 mi para recuperação de nascentes

Gestão de águas

Três projetos serão atendidos por meio dos recursos. Ação contribuirá para o abastecimento em regiões metropolitanas

 Comitê gestor do Fundo Clima garantiu, ainda, para 2017, recursos de R$ 1,5 milhão a serem aplicados em projetos já compromissados no ano passado
Comitê gestor do Fundo Clima garantiu, ainda, para 2017, recursos de R$ 1,5 milhão a serem aplicados em projetos já compromissados no ano passado

Cerca de R$ 2 milhões em recursos, não reembolsáveis, serão destinados à recuperação de nascentes em bacias, responsáveis pelo abastecimento de água em regiões metropolitanas de cinco estados: Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. A decisão, divulgada na quarta-feira (13), é do Fundo Clima.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), os recursos serão liberados em três parcelas num prazo de 4 anos. Ainda não há definição de data.
A aplicação desse investimento deve contemplar três projetos, que estão em fase de análise. Ambos foram selecionados em edital elaborado por meio de parceria entre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, o Fundo Nacional do Meio Ambiente, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal e a Agência Nacional de Águas (MMA), Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (Ministério da Justiça) e Fundo Socioambiental (CEF).
O comitê gestor do Fundo Clima garantiu, ainda, para 2017, recursos de R$ 1,5 milhão a serem aplicados em projetos já compromissados no ano passado, relacionados a manejo florestal, práticas adaptativas para desenvolvimento sustentável de semiárido e energia solar.
Para ações na modalidade reembolsável, coordenada pelo BNDES, foi aprovado o orçamento de mais de R$ 23 milhões para financiamento de Projetos para Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima.
Plano
Os projetos foram aprovados pelo Comitê no âmbito do Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR) para 2017. O secretário de Mudança do Clima e Florestas, Everton Lucero, que dirigiu a reunião do comitê, destacou a importância do plano.
Segundo ele, “o estabelecimento de prioridades é fundamental para a correta aplicação dos recursos”, ressaltou. O Plano aprovado consolida as diretrizes e as linhas de ação do Fundo Clima para este ano, adequando-as à Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil no contexto do Acordo de Paris.
Importância Econômica da Produção de Caprinos e Ovinos no Nordeste Brasileiro
O Nordeste brasileiro tem sido destacado durante séculos como área de vocação para a exploração de ruminantes domésticos, notadamente caprinos e ovinos, pelo potencial da vegetação natural para a manutenção e sobrevivência dos animais destas espécies.
Nesta região tanto os animais machos como as fêmeas não apresentação estacionalidade reprodutiva, não sendo o fotoperíodo fator limitante para sua reprodução. Dentre as várias alternativas encontradas para a convivência com a seca, a caprinocultura e a ovinocultura têm sido apontadas como as mais viáveis.
Por outro lado, deve-se registrar que o simples fato de os animais apresentarem potencial produtivo ao longo do ano, não atende aos requisitos básicos de uma atividade voltada para as demandas que se manifestam em um mercado moderno e cada vez mais exigente. Assim, a exploração agropecuária através dos sistemas tradicionais de criação não mais constitui solução para a fixação do homem a terra.
Novos conceitos de organização e gerenciamento da unidade produtiva, a implementação do regime de manejo adequada para cada fase da exploração (produção, recria e terminação) e a adoção de técnicas modernas, são pré-requisitos para a promoção da qualidade de vida do homem rural, com coerência com os índices indicados pelas organizações internacionais em relação aos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
O mercado da carne ovina está em franca ascensão em todo o país. Os preços hoje praticados no âmbito da unidade produtiva representam bem mais do que o preço pago pela carne bovina nas mesmas condições.
No momento cerca de 50% da carne ovina consumida no Nordeste e Centro-Oeste são provenientes do Uruguai, da Argentina e da Nova Zelândia. Esta informação mostra uma possibilidade enorme de mercado a ser conquistado, principalmente porque no Brasil, especialmente no Nordeste, tem-se potencial para produzir carne de melhor qualidade do que àquela importada. A produção de carne proveniente de animais deslanados poderá perfeitamente atender à demanda interna e em futuro próximo adentrar no mercado internacional. A pele por sua vez, agrega valor ao produto, uma vez que forem adotadas regras básicas de manejo, este produto poderá representar ater 30% do preço final do animal.
Entende-se que as intempéries climáticas representam sérias ameaças ao desenvolvimento da caprinocultura e ovinocultura no Nordeste brasileiro. No entanto, as tecnologias disponíveis e os acenos positivos do mercado tendem a estimular e fortalecer a cadeia produtiva da região. A manutenção de níveis dignos de sobrevivência de uma população passa pela eficiência produtiva, representada pela qualidade dos produtos e por escalas de produção e regularidade da oferta.        

Malha ferroviária brasileira vai receber incentivo de 25 bilhões para melhorar escoamento de grãos


Escoamento de grãos por ferrovias deve crescer em 2018, é o que avalia a ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – que prevê o do transporte de cargas agrícolas pelo modal em função da renovação antecipada de cinco concessões ferroviárias, planejadas pelo governo federal. A expectativa pela renovação antecipada de cinco concessões ferroviárias, que começam a vencer daqui a 15 anos, movimenta os players do setor. Os contratos, previstos pelo governo federal para serem assinados entre este e o próximo ano, envolvem mais de 13 mil quilômetros de estradas de ferro e devem receber até R$ 25 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos.
O intuito do governo em realizar esta renovação de forma imediata por mais 30 anos é promover uma repactuação dos compromissos assumidos em cada trecho e estipular novas metas de investimentos, ocasionando aumento na malha ferroviária e na capacidade de transporte instalada no país.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Vicente Abate, um dos segmentos que deve ter alta significativa no transporte ferroviário com as prorrogações é o de commodities agrícolas. Abate acredita que, assim que as renovações forem se concretizando o escoamento de grãos por ferrovias também deve crescer, algo que pode acontecer já em 2018. “Atualmente, as cargas agrícolas são responsáveis por aproximadamente 12% do transporte ferroviário nacional e este percentual deve se elevar ainda mais com as prorrogações, pois são produtos cada vez mais movimentados por meio de ferrovias”, afirma.

De acordo com ele, outro fator que será responsável por essa alta é a supersafra que o país está tendo recentemente. Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa para a safra nacional de grãos é de um novo recorde. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 242,1 milhões de toneladas em 2017, um aumento de 31,1% sobre 2016, ano que registrou 184,7 milhões de toneladas.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

APASA tem contrato suspenso com o Governo do Estado para fornecimento do Programa do Leite


A Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) teve seu contrato suspenso de fornecimento para o ‘Programa do Leite’, pelo Governo do Estado por meio da Secretaria do Estado de Habitação, Trabalho e Assistência Social (Sthas). A suspensão do contrato segue até a próxima sexta-feira (29), devido a empresa apresentar indicadores de contaminação de coliformes fecais no leite distribuído para usuários do programa em pontos de Natal e do interior.
Paralelo a este processo, a Sethas vai contratar, emergencialmente, uma ou mais empresas, que substituirão a partir de segunda-feira (02) as três empresas que terão seus contratos encerrados, incluindo a APASA, com sede no município de Angicos.
A medida se deu após recomendação do Ministério Público, publicada no último sábado (23) no Diário Oficial do Estado (DOE). O MPRN começou a investigar o programa após denuncias dos usuários, que alegaram está recebendo o leite em má qualidade e sendo transportados de forma irregular. A investigação encontrou irregularidades em todas as 13 empresas que fornecem ao programa do leite. A Sethas abriu processos administrativos contra todas elas.
A associação tem hoje uma produção de 42.565 (quarenta e dois mil, quinhentos e sessenta e cinco) mil litros de leite por semana, atendendo 8.513 (oito mil, quinhentas e treze) famílias potiguares com 390 produtores distribuídos nos municípios da Região Central do estado.
A APASA e as outras duas empresas (Maila e Nutrivida) foram notificadas sobre a suspensão e estão apresentando suas defesas, que serão analisadas pelo setor jurídico da Secretaria.
Fonte: Blog FP Noticias.
NOTA DO BLOG: O NOSSATERRA entrou em contato com o presidente da APASA Marcone Angicano, a respeito da noticia que o estado havia encerrado o contrato do programa do leite. O mesmo nos comunicou que até hoje pela manhã, dia 28, a APASA não ha via sido comunicada de tal procedimento. Pelas atitudes que eu conheço da direção desta entidade, custa crer que houve irregularidades por parte da APASA. Segundo Marcone, vai aguardar a notificação para poder tomar as medidas que se fizerem necessárias. Sábado próximo a direção da empresa vai se reunir com os Conselhos Administrativo e Fiscal, onde na oportunidade deverá tomar uma posição a respeito do fato.

 Seca: Defesa Civil alerta municípios que não informaram emergência ao Governo Federal





Imagem: Reprodução/Assessoria

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil alerta as prefeituras de 44 cidades do RN para que preencham o Formulário de Informação do Desastre (FIDE), ferramenta de comunicação oficial do Ministério da Integração Nacional para informação da situação de emergência pela seca.
O preenchimento do FIDE é de fundamental importância para a continuidade de ações emergenciais de combate aos efeitos da seca, registra nota da assessoria de imprensa do Gabinete Civil do Governo do Estado, em Natal.
Caso o município não informe sua situação através do formulário, o Ministério da Integração poderá não disponibilizar recursos para tomada de medidas importantes no município, como a Operação Vertente, do Governo do Estado, que abastece as populações da zona urbana por caminhões-pipa; e, a Operação Carro Pipa, do Exército Brasileiro, que abastece a população rural.
Entre agosto e setembro deste ano, a Defesa Civil Estadual realizou oito oficinas em diversas regiões do estado, no intuito de capacitar os agentes municipais para o preenchimento do formulário, que é feito de forma simples através da internet, no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
Os agentes da Defesa Civil Estadual estão à disposição dos municípios para orientação dos agentes municipais que não participaram da capacitação.
O contato é possível através do telefone (84) 3232 5155; por e-mail, através docedec.rn@gmail.com; ou de forma presencial, na sede da Defesa Civil, que fica no prédio da Governadoria, Centro Administrativo do Estado.


Municípios com pendência no FIDE:


Água Nova, Antônio Martins, Areia Branca, Barcelona, Bento Fernandes, Boa Saúde, Caiçara do Norte, Ceará Mirim, Coronel Ezequiel, Coronel João Pessoa, Encanto, Frutuoso Gomes, Galinhos, Grossos, Ielmo Marinho, Itajá, Itaú, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Martins, Monte Alegre, Olho d’água do Borges, Passagem, Passa e Fica, Pedra Preta, Pendências, Serra Caiada, Rafael Godeiro, Riacho de Santana, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São José de Mipibu, São Miguel, São Vicente, Serra Negra do Norte, Serra de São Bento, Tangará, Tenente Laurentino Cruz, Umarizal e Vera Cruz.



Algodão

Área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil em 2017/18

Para a safra 2017/18, a perspectiva é de aumento de área no País
     
A área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil no ciclo 2017/18, para 1,13 milhão de hectares, o que representaria a maior extensão desde a temporada de 2011/12, projetou nesta quarta-feira a consultoria INTL FCStone, em relatório. A consultoria também apontou que o desempenho recorde das lavouras contribuiu para um aumento de 22% na produção brasileira de algodão em 2016/17, estimada pelo grupo em 1,57 milhão de toneladas.

Conforme a consultoria, a conclusão da colheita da safra 2016/17 de algodão nos principais Estados produtores mostrou um resultado positivo para os cotonicultores. A FCStone destacou que a produção se recuperou de um ciclo de clima desfavorável (2015/16) e que, mesmo com uma redução de 1,7% na área plantada em 2016/17, os rendimentos médios constatados “devem ser os maiores já observados pela cotonicultura brasileira”, citando a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de média de 1.629 kg de pluma por hectare.
“Após os resultados do ciclo 2015/16 terem sido afetados pelo clima seco, em função do fenômeno meteorológico El Niño, o ano-safra atual 2016/17 apresentou evolução significativa da produtividade dos algodoais”, disse a consultoria.
Para a safra 2017/18, a perspectiva é de aumento de área no País. Em Mato Grosso, o plantio deve aumentar 15%, para 720,5 mil hectares, projetou a FCStone, traçando a previsão com base na expectativa da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Para Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que a área aumente 15%, para 33 mil hectares, aumento influenciado pelos rendimentos maiores observados no ciclo 2016/17, quando o clima foi benéfico no Estado.

Para a Bahia, a FCStone prevê incremento de 30% na área plantada, para 262 mil hectares, citando projeções da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), “caso se mantenham condições hídricas e ambiente favorável de preços para o cultivo e comercialização da fibra”.
Após se expandir em 2016/17, a área plantada do Maranhão deve manter-se estável no próximo ciclo, em 22,5 mil hectares, segundo a consultoria. “A boa qualidade da fibra e a rentabilidade da cotonicultura maranhense, devem, no entanto, contribuir para o avanço da cultura sobre a área de milho na safrinha”, ressaltou.

A FCStone cita ainda a expectativa da Associação Maranhense dos Produtores de Algodão (Amapa) de que a participação da área de algodão da segunda safra cresça de 16% para 37% do total, ganhando maior importância na rotação de culturas no sul maranhense ao avançar sobre a safrinha do milho.
Quanto ao algodão no Sudeste, a FCStone prevê aumento de 35% na área plantada em Minas Gerais, para 21,5 mil hectares. A consultoria cita a avaliação da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) de que o aumento será impulsionado pela melhora nos rendimentos médios das lavouras do Estado para 3.975 kg de algodão em caroço por hectare na temporada atual.

Para São Paulo, a consultoria projeta incremento de 214% no plantio, para 11 mil hectares, com base na avaliação da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa) de que uma produtividade média de 3.900 kg/ha de algodão em caroço deverá manter o otimismo dos cotonicultores locais e contribuir para um aumento de até 7,5 mil hectares na extensão cultivada com algodão no Estado.

Carne Bovina

Aumento das exportações brasileiras de carne bovina no acumulado de 2017

Alta foi puxada principalmente pelo aumento nas vendas de carne in natura e de carne salgada
     
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o faturamento com as exportações brasileiras de carne bovina aumentou 5,5% de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$3,78 bilhões.
A alta foi puxada principalmente pelo aumento nas vendas de carne in natura e de carne salgada. Nos últimos oito meses a receita com a comercialização de carne salgada foi de US$22,90 milhões e a com carne in natura foi de US$3,15 bilhões.
O volume embarcado de carne in natura de janeiro a agosto de 2017 foi de 754,98 mil toneladas, 2,3% mais frente ao mesmo período de 2016

FAO sistematiza experiência brasileira na produção do algodão colorido orgânico

Divulgação - O material relata a experiência de retomada do cultivo de algodão e a conversão ao sistema orgânico de produção por agricultores familiares do assentamento Margarida Maria Alves
O material relata a experiência de retomada do cultivo de algodão e a conversão ao sistema orgânico de produção por agricultores familiares do assentamento Margarida Maria Alves
A produção de algodão colorido orgânico do Assentamento Margarida Maria Alves, situado no município de Juarez Távora, região Agreste da Paraíba, tornou-se uma referência para produtores do Brasil e de diversos países da América Latina do Caribe. Para sistematizar essa experiência e contribuir com o compartilhamento desse sistema de produção, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores (ABC/MRE) lançaram neste mês a publicação “Algodão Orgânico Colorido: Gerando renda e cidadania na agricultura familiar do semiárido brasileiro”.

A obra integra uma série de ações do projeto Más Algodón (Fortalecimento do Setor Algodoeiro por meio da Cooperação Sul-Sul), resultado de parcerias trilaterais entre o governo brasileiro, a FAO e os governos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Haiti, com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

“Esta publicação faz parte de uma série de estudos que tem por objetivo identificar, sistematizar e difundir práticas e conhecimentos relevantes para a agricultura familiar do setor algodoeiro nos países da América Latina e do Caribe. Sua finalidade é compor um conjunto de aportes técnicos e didáticos que valorizem e ofereçam visibilidade às experiências, técnicas e saberes que contribuem para a sustentabilidade de milhares de famílias agricultoras e pequenos empreendedores rurais nesses países”, afirma a coordenadora regional de Projeto de Fortalecimento do Setor Algodoeiro por meio da Cooperação Sul-Sul na FAO, Adriana Gregolin.

O material relata a experiência de retomada do cultivo de algodão e a conversão ao sistema orgânico de produção por agricultores familiares do assentamento Margarida Maria Alves. “Esta iniciativa pioneira no semiárido brasileiro proporcionou respostas positivas aos desafios de produção, renda e associativismo enfrentados por essas famílias, refletidas na organização e gestão da associação comunitária, na conscientização ambiental, na adoção de práticas que possibilitam a convivência e o controle biológico de pragas do algodoeiro e o melhor uso da água e do solo, como os fertilizantes orgânicos, a rotação de culturas e o manejo integrado de pragas”, destaca a especialista em cooperação Sul-Sul e consultora da FAO, Juliana Rossetto.

O estudo aponta ainda os resultados positivos sobre o cultivo de algodão em base agroecológica de práticas de manejo adequadas ao perfil da agricultura familiar e ações efetivas de pesquisa participativa e extensão rural. O acesso ao mercado justo, com inserção em um sistema orgânico verticalizado que integra desde a produção até a indústria, no qual os agricultores pré-processam o algodão na própria comunidade é outro fator de sucesso. “Nesse contexto, cabe destacar o papel da Embrapa Algodão, que desde 2000 apoia a experiência dessas famílias agricultoras”, acrescenta Rosseto.

Entre os impactos da produção do algodão colorido orgânico na comunidade são destaque a geração de emprego e renda e a melhora da qualidade de vida das famílias. “A cultura do algodão orgânico, quando interligada a uma cadeia que articula o produtor com o consumidor de produtos ecologicamente corretos, pode ser uma boa alternativa para melhorar rendimentos, mesmo sem o uso de insumos químicos e na presença de pragas e de risco climático”, diz a especialista da FAO.
Tramando e transformando: Justa Trama, a cadeia solidária do algodão agroecológico
Outra experiência sistematizada pela FAO como uma boa prática brasileira de cooperativismo na cadeia de valor do algodão orgânico foi a da Rede Justa Trama. A rede é composta por oito empreendimentos – cooperativas, associações e grupos de trabalhadores autogestionários –, distribuídos em diversas regiões do Brasil, seguindo os princípios da economia solidária e do comércio justo. “A Justa Trama é um caso de êxito na integração da cadeia de valor do algodão, desde o cultivo pela agricultura familiar até o consumidor final, passando pelo beneficiamento, fiação, confecção e comercialização. Os produtos finais são roupas e confecções produzidos com algodão orgânico naturalmente colorido”, destaca.

Segunda ela, a rede trabalha comprometida com práticas de manejo ambientalmente sustentáveis e que garantem as condições dignas do trabalho e a equidade de gênero. “A rede foi capaz de gerar resultados brilhantes nesse sentido, com valorização do trabalho, resgate da autoestima, qualificação profissional e melhoras na qualidade de vida de agricultores familiares e trabalhadores que dela fazem parte”, diz.




Uma palestra sobre Agroclimatologia gratuita para produtores rurais

webinar - fernandoA palestra será realizada hoje, quinta feira, às 17 horas.  O evento será ao vivo. As inscrições podem ser feitas a gratuitamente pelo site www.inceres.com.br/webinars. As instruções para assistir o evento serão encaminhadas por e-mail aos inscritos no webinar.
O tema escolhido para o mês de setembro foi “Agroclimatologia no Monitoramento Fitossanitário – O que é, sua relação com a Agricultura de Precisão e para o futuro da Agricultura”. O engenheiro agrônomo Fernando Hinnah, formado pela Universidade de Santa Maria/RS (UFSM) e doutorado pela ESALQ\USP, será o responsável pela apresentação do webinar.
O engenheiro agrônomo destaca que a dinâmica das tecnologias avança lado-a-lado com a Agricultura de Precisão, mas muitos conceitos são antigos ou pouco conhecidos. “Hoje, com a facilidade gerada pelo desenvolvimento de novas ferramentas de AP aliadas à aplicação dos conhecimentos agrometereológicos, é possível realizar o acompanhamento da lavoura e suas doenças, bem como agir antecipadamente com os sistemas de previsão”, explica Hinnah.
O ponto central, segundo Hinnah, será explicar como a tecnologia pode empoderar o produtor ou profissional do campo a tomar uma decisão correta na hora de controlar doenças. “Abordaremos assim os principais desafios sobre quais dados utilizar, com obtê-los da maneira correta e quais os caminhos para gerar informações úteis para o produtor no controle das fitossanidades”, acrescenta o CEO da InCeres, Leonardo Menegatti.

“Mais uma vez temos a oportunidade de levar temas relevantes sobre Agricultura de Precisão e Agricultura Digital para a comunidade, de maneira acessível, gratuita e colaborativa, onde todos os participantes ganham com esta troca de experiências. Por isso, convido a todos para estarmos juntos mais uma vez em mais este webinar”, complementa Menegatti.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017


Leite e queijo

Freio no consumo de leite e queijo derruba preços ao produtor

Consumo de lácteos está diretamente relacionado ao poder de compra do consumidor
     
A queda no preço do leite pago aos produtores, que começou precocemente em junho, se intensificou no último mês de agosto. Segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, na “média Brasil” o preço líquido (que não considera frete nem impostos) recuou 8 centavos por litro (ou 6,38%) na comparação com julho, fechando a R$ 1,1555 o litro.

Este é o menor patamar, em termos reais, desde abril de 2016 (quando foi de R$ 1,1516/litro) – já com os dados deflacionados pelo IPCA de julho de 2017. Se comparada com agosto de 2016, a baixa é de 23,34%, também em termos reais.
O recuo na cotação do leite no campo continua ocorrendo devido à demanda enfraquecida por lácteos na ponta final da cadeia. Como o consumo está diretamente relacionado ao aumento da renda, o menor poder de compra do consumidor brasileiro segue desaquecendo o mercado.
Pelas pesquisas do Cepea que monitoram os preços dos lácteos negociados entre indústria e atacado no Brasil, promoções têm sido frequentes para tentar manter o fluxo de vendas e evitar formação de estoques. Dessa forma, os preços do leite UHT e da muçarela, os derivados mais consumidos no País, se desvalorizaram 5,46% e 3,20% de julho para agosto, respectivamente.

Além do baixo consumo, o aumento da oferta também influenciou a diminuição dos preços no campo. A captação de leite pelas indústrias se elevou em 4,42% de junho para julho, de acordo com o Índice de Captação de Leite (ICAP-L). Todos os estados, com exceção de Goiás, apresentaram alta, devido às condições climáticas não muito adversas e aos patamares atrativos dos preços da silagem, o que favorece a produção.
Para setembro, 74,8% dos agentes consultados pelo Cepea (que representaram 76,9% do volume amostrado) continuam apostando em queda nos preços. Por outro lado, a parcela de colaboradores do Cepea que esperam alta se elevou, chegando a 13,8% (ou 19,4% do volume amostrado). Os que acreditam em estabilidade responderam por 11,4% da amostra (ou 3,7% do volume).

Os preços no campo nos próximos meses vão depender, principalmente, da demanda e das condições climáticas. O recuo da taxa de desemprego no trimestre terminado em junho, ainda que de apenas 0,2%, dá sinais de uma possível reação do consumo.
De acordo com dados do IBGE, o mercado de trabalho vem se recuperando, mesmo que apoiado na geração de empregos informais. Já no que diz respeito às condições climáticas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontou águas mais frias no Oceano Pacífico e a possibilidade de o fenômeno La Niña atingir o Brasil nos próximos meses. A ocorrência do fenômeno dependerá das correntes de vento daqui para frente. De acordo com as projeções do Inmet, se houver La Niña, as chuvas devem retornar mais tarde neste ano, apenas no final de outubro, e com mais irregularidade.
Para o pecuarista, a estiagem diminuiria a qualidade das pastagens e afetaria a produção. Ao mesmo tempo, para o agricultor, o plantio do milho é prejudicado, o que pode, consequentemente, influenciar na precificação da ração do gado, resultando em menor produção leiteira. 

Atividade de Campo orienta famílias sobre organização de canteiros e correção de solo

Preparação do canteiro de hortaliças (Foto: José Bezerra)
Preparação do canteiro de hortaliças 
Hoje foi dia de atividade de campo do Núcleo do Seapac da Região do Trairi, com sede em Santa Cruz, sob a responsabilidade da Agrônoma Marilene Moura. A atividade ocorreu na residência de Antônio Faustino, da Comunidade Rural Catolé, município de Lajes Pintadas. Um dos objetivos foi organizar e preparar um canteiro para plantio de hortaliças e verificar problemas com a produção de tomate. A atividade foi acompanhada por outros dois assessores do Seapac, que atuam nas áreas de comunicação e captação de recursos.
O trabalho envolveu 6 famílias acompanhadas com assessoria técnica do Seapac, através do Núcleo do Trairi. Todos visitaram e conheceram o quintal produtivo de seu Antônio Faustino, bastante diversificado, com cultivo de fruteiras, moringa, tomates, coentro, maracujá, pimentas, além de uma vazante onde ele produz batata, ração para animais, entre outros produtos do campo.
Em seguida, houve a escolha do local do canteiro, organização e preparação, com uso de adubo orgânico. Concluída a tarefa, as famílias conheceram a técnica da compostagem, que visa produzir adubo orgânico utilizando folhas secas de árvores, vegetação nativa verde, esterco de animais e outros restos de galhos secos de plantas. A orientação foi dada pelo técnico em agroecologia André Luiz, aluno da SERTA, atualmente fazendo estágio no Seapac. Antes da última atividade, houve um almoço partilhado, na residência de seu Antônio Faustino.
A última tarefa foi uma visita aos canteiros de produção de uma das famílias, que apresenta problemas nos frutos do tomate, que apodrecem enquanto ainda estão nas plantas. O objetivo foi identificar o problema e orientar a forma de tratamento para evitar o problema. “Não se trata de uma praga. Esse tipo de problema ocorre quando há carência de nutrientes no solo”, orientou a agrônoma Marilene. Ela orientou as famílias sobre como fazer a correção do solo, usando cinzas de fogão e farinha de osso e de casca de ovo.
Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (62) Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (67) Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (102) Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (103) Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (116) Trab. de Campo, Sítio Catolé - 26 09 2017 (José Bezerra) (122)




 Conab: Começa mais uma etapa de fiscalização do Programa de Vendas em Balcão






Pequenos criadores beneficiários do Programa Vendas em Balcão (ProVB) dos estados de MG, RS e RN recebem, até dia 06 de outubro, a visita de fiscais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). ´
Ao todo, serão vistoriados 69 criadores de pequeno porte atendidos pelo programa.
Os fiscais irão conferir a exatidão das informações fornecidas pelo beneficiário no momento do cadastramento, como o tamanho do plantel.
Os técnicos também verificarão se o milho adquirido por meio do programa é de fato destinado à alimentação dos animais.
Esta é a décima rodada de vistorias deste ano, explica nota distribuída pela assessoria de comunicação da Conab, na capital federal.
A fiscalização periódica é realizada por amostragem, atendendo sempre ao critério de no mínimo 2% dos clientes atendidos no mês e/ou no mínimo 10 usuários do Programa.
Caso seja verificada alguma irregularidade, o beneficiário é notificado para apresentar defesa, atualizar cadastro e devolver o valor correspondente ao produto adquirido de forma irregular.
No caso de faltas graves, fica impedido de participar de qualquer programa executado pela Conab por até dois anos.   

Ministério da Agricultura abre concurso para contratação de 300 veterinários

Edital

Período das inscrições vai de 2 a 16 de outubro, somente pela internet. A taxa é de R$ 120

 Escola de Administração Fazendária é responsável pela organização
Escola de Administração Fazendária é responsável pela organização

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (26), o edital para concurso público destinado à contratação de 300 médicos veterinários. Os profissionais vão exercer o cargo de auditor fiscal federal agropecuário (Affa) no Mapa.
A Escola de Administração Fazendária (Esaf) é responsável pela organização do concurso. Os candidatos deverão ter concluído o curso de medicina veterinária e terem registro ativo nos conselhos regional ou federal da categoria (CRMV e CFMV, respectivamente).
As inscrições deverão ser feitas no período de 2 a 16 de outubro somente pela internet. A taxa de inscrição é de R$ 120. A prova objetiva, composta por 70 questões, terá valor de 120 pontos e será realizada em 26 de novembro. A prova de títulos valerá no máximo dois pontos. A prova discursiva (redação) terá peso de 100 pontos.
O resultado do concurso será divulgado no Diário Oficial da União. O salário inicial dos auditores fiscais será de R$ 14,5 mil, e a jornada de trabalho, de 40 horas semanais.
As vagas são divididas da seguinte maneira: 225 para ampla concorrência; 15 para pessoas com deficiência; e 60 destinadas à cota para pessoas negras, conforme prevê a Lei 12.990/14. As provas serão realizadas nos 26 estados do País e no Distrito Federal. 

SemiáridoShow 2017 é confirmado para novembro

Será entre os dias 7 e 10 de novembro que o município de Petrolina, no sertão de Pernambuco, vai se transformar novamente em palco da maior feira da agricultura familiar do Nordeste brasileiro. O SemiáridoShow chega à sua sétima edição com o grande desafio de apresentar alternativas para a convivência com a seca no momento em que a região enfrenta as consequências do sexto ano consecutivo de uma forte estiagem.
O evento é realizado a cada dois anos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que nesta edição conta, pela primeira vez, com a parceria do Sindicato dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares e Rurais do Município de Petrolina (Sintraf). A feira é aberta ao público e acontece em uma área da Embrapa, localizada na BR-428, Km 152, na zona rural de Petrolina.
No local, cerca de 12 hectares serão dedicados à demonstração de tecnologias implantadas no campo. Assim, os visitantes têm a oportunidade de conhecer, diretamente e na prática, os produtos e serviços gerados pela pesquisa, a exemplo de variedades de cultivos alimentares – como feijão, mandioca, milho e hortaliças –, de forrageiras – como sorgo, palma, gliricídia –, animais – caprinos, ovinos, bovinos e aves –, além de sistemas de captação de água, de irrigação, de planejamento, entre outra centena de soluções tecnológicas.
Em outro espaço do evento serão instalados estandes de instituições públicas e empresas privadas, e também uma feira onde cooperativas e associações de produtores familiares, comunidades indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária vão expor suas iniciativas e comercializar seus produtos. Um espaço será dedicado, ainda, ao
Armazém da Agricultura Familiar e Economia Solidária, uma ação do Governo do Estado da Bahia que visa gerar oportunidades de negócios e dar visibilidade aos produtos da agricultura familiar.
Ao longo dos quatro dias de feira, uma extensa programação de minicursos também irá possibilitar aos participantes ampliar os conhecimentos nas mais diversas áreas. Também serão realizados seminários englobando temas como turismo rural, cadeia produtiva da caprinovinocultura, gestão territorial de comunidades indígenas e quilombolas, assistência técnica e extensão rural, além de um evento voltado para apresentação e discussão das ações da Embrapa no Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal.
O chefe geral da Embrapa Semiárido, Pedro Carlos Gama da Silva, ressalta que o grande diferencial do SemiáridoShow é a possibilidade da sociedade encontrar, em um único local, um grande leque de tecnologias, informações e conhecimentos gerados pelas mais diversas instituições.  Segundo ele, a realização do evento é, também, um importante meio de discutir, junto ao poder público e às instituições presentes, as políticas públicas apropriadas para a região.
O SemiáridoShow conta com cerca de 20 Unidades de pesquisa da Embrapa, além do apoio e participação de diferentes Ministérios do Governo Federal, instituições de pesquisa e de assistência técnica e extensão rural dos governos estaduais, universidades e institutos de educação, ciência e tecnologia, empresas privadas do setor agropecuário, federações e confederações de agricultura, organizações não governamentais e movimentos sociais ligados à agricultura familiar.
A programação, as tecnologias que estarão expostas e outras informações do SemiáridoShow serão divulgadas no site www.embrapa.br/semiaridoshow e nos perfis da Embrapa nas redes sociais: 

Um momento especial para investir na pecuária leiteira com novilhas de genética superior


O produtor rural que investe na produção de leite não pode perder o 1º Genética Paulo Amaral, que acontece na próxima sexta feira e no sábado, em Alagoas. Serão colocadas à venda 200 fêmeas girolando com características básicas da tríade perfeita: Eficiência Reprodutiva, Lactação e Sanidade . O ambiente para essas vendas será a Fazenda São Luiz, em Monteiropólis.
A seleção dos animais foi feita especialmente pelo próprio criador, que escolheu novilhas de genética atualizada e exemplares de animais leiteiros do melhor que há no seu rebanho. Todos os animais escolhidos foram selecionados com a competência de atender a pecuária de precisão e exigência de mercado por produtividade, reprodução e funcionalidade”, garante o produtor Paulo Amaral.
As fêmeas serão vendidas em dois lotes de 100 cabeças. Na sexta-feira 29 serão garrotas girolando 5/8, ¾ e 7/8 e no dia seguinte, tudo se repete, mais um lote de 100 animais com as mesmas característica sanguíneas, e mais, segundo o assessor do remate, Nauber Almeida, do Giro do Gir, todas as fêmeas seguem com prenhezes positivas. “São animais para criador nenhum colocar defeito. É a aliança poderosa de genética moderna, performance leiteira e adaptação a ambientes adversos. Um lote melhor que o outro; fruto de um trabalho de seleção que se aproxima bastante do modelo animal leiteiro ideal recomendado pela Associação Nacional do Girolando”, pontuou Nauber.

Outra grande novidade do 1ª Genética Paulo Amaral: chega ao mercado num formato diferente dos leilões convencionais. Neste caso, o criador não tem compromisso com qualquer tipo de pagamento de comissão. “É um formato onde o criador vai a fazenda, checa todas procedências do valor genético animal,” completou Almeida. Para coroar o mega shopping leiteiro na Fazenda São Luis, o criador Paulo Amaral vai receber convidados de todo o nordeste para celebrar os 40 anos de seleção da família Amaral, em Alagoas.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Agroecologia vai além da produção de alimentos orgânicos

Francisco Dal Chiavon, o Chicão, destaca que agroecologia muda a relação do ser humano com a natureza

O MST mantém cerca de 20 cursos em nível nacional para formar agentes em agroecologia  (Foto: Divulgação/MST)
O MST mantém cerca de 20 cursos em nível nacional para formar agentes em agroecologia 
Os produtos orgânicos vêm ganhando espaços nas prateleiras dos supermercados, lojas on-line e mercearias especializadas. E os debates em torno da qualidade do que comemos é importante. Mas há uma grande diferença entre produtos orgânicos e produtos agroecológicos. O que define o alimento orgânico é o modo de produção, a técnica que envolve todo o processo, que se torna livre de agrotóxicos e fertilizantes químicos.
A agroecologia vai além. Segundo Francisco Dal Chiavon, o Chicão, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a agroecologia muda completamente a relação do ser humano com a natureza. “A produção agroecológica não é somente a técnica de produção. Essa é uma fase. A outra fase, mais importante, é a nossa relação com a natureza e com os outros seres humanos, com tudo o que nos permeia. Há uma ideia equivocada que nós, os humanos, estamos fora da natureza, e nós entendemos que na agroecologia nós fazemos parte da natureza. Neste contexto, a agroecologia assume um papel fundamental de mudança na sociedade. Não basta mudar apenas a técnica de produção. Nós temos que começar a mudar a nossa forma de viver”.
As experiências agroecológicas enfrentam grandes desafios, mais do que técnicos, políticos. Chicão aponta que, para mudar o sistema de produção de alimentos, é preciso uma grande reforma fundiária, com distribuição de terras e uma ruptura com o modelo do agronegócio. Ou seja, dar terra para quem quer produzir comida saudável e a preços justos, e não para latifundiários que modificam sementes para ter mais lucro, como é o caso dos transgênicos.

Apesar dos desafios, trabalhadores rurais já demonstram que agroecologia é possível na prática. É o caso da produção de arroz e leite em assentamentos do MST, na região sul brasileira, e das mais de cinco mil feiras agroecológicas espalhadas pelo país.

Fiscalização

Retirada de vacina contra aftosa depende de fiscalização de fronteiras

Para o Simvet/RS, medida é positiva, mas é necessário reforçar o controle junto aos países vizinhos
     
Uma das grandes discussões do mercado pecuário nos últimos tempos vem sendo a retirada da vacinação da febre aftosa em todo o país, tornando o Brasil livre da doença sem vacinação. Atualmente apenas o Estado de Santa Catarina é reconhecido com tal status, e outros, como o Rio Grande do Sul, estão buscando este mesmo status no sentido de abrir novos mercados para a carne bovina.

Para o delegado do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Junior, a medida em termos de mercado é extremamente positiva, visto que há uma valorização maior do produto de países com este reconhecimento. "A retirada da vacina abre um mercado gigante para o Brasil tanto em valores quanto em aumento do comércio. É importante nos prepararmos para este momento e talvez esta seja a hora, diminuindo o risco de dentro do Brasil para fora", observa.

Entretanto, um dos pontos principais destacados pelo dirigente do Simvet/RS está a questão da fiscalização, especialmente por causa das fronteiras secas existentes entre os países da América do Sul. O Rio Grande do Sul, segundo Junior, é um dos Estados com mais riscos por fazer divisa com Uruguai e Argentina. "É importante nos precavermos da doença fortalecendo a fiscalização nas fronteiras. Já tivemos problemas esses tempos na Colômbia, além disso o Brasil está investindo na Venezuela e com isso vai investindo em outros países para o problema não chegar no país, já que é o controle é muito difícil", explica.

Além disso, o especialista alerta também que é necessário cuidados especiais com animais silvestres, entre eles as capivaras e javalis. De acordo com Junior, este último especialmente requer atenção das autoridades devido a grande proliferação nos campos pelo Brasil. "Alguns animais silvestres podem ser portadores da doença, pois animais com casco bipartido podem contrair a aftosa e transmitir aos bovinos. Os javalis, especialmente, percorrem áreas muito grandes em extensão e devem ter atenção", avalia.
NOTA DO BLOG: A retirada da vacina contra a AFTOSA no Brasil, já era pra ter acontecido a bastante tempo, principalmente na região do semiárido. Aqui no nosso RN, não se tem conhecimento de casos de aftosa, a mais de 20 anos. É uma vacina muito forte, que aplicada nos animais no período da escassez de alimentos no pasto, traz consequências danosas ao rebanho e preocupação ao produtor rural. O problema é que a indústria fabricante do remédio, tem um poder muito grande junto aos órgãos governamentais que tratam do assunto. Não se pode cobrir um santo e descobrir outro, favorecer a industria em detrimento do pequeno produtor.



Milho

Exportação de milho do Brasil em setembro caminha para superar agosto

A média diária de embarques em agosto foi de 228,6 mil toneladas, ante 138,7 mil toneladas em setembro de 2016.
     
As exportações de milho do Brasil atingiram 4,33 milhões de toneladas até a quarta semana de setembro, ou 289 mil toneladas por dia útil em média no mês, e estão no caminho certo para superar o volume de agosto, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A média diária de embarques em agosto foi de 228,6 mil toneladas, ante 138,7 mil toneladas em setembro de 2016.

Os fortes embarques neste ano ocorrem após uma safra recorde do cereal de 97,7 milhões de toneladas em 2016/17, segundo dados do governo. A expectativa é de que o Brasil exporte em 2017 um recorde de 32 milhões de toneladas de milho, conforme previsão da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Já as exportações de soja, que nesta época já começam a perder ritmo, atingiram até o momento no mês 3,4 milhões de toneladas, ante 5,95 milhões em agosto e 1,44 milhão em setembro de 2016. Os embarques de soja no acumulado do ano já superaram um recorde anual registrado em 2015, também em função da safra histórica. Para o ano de 2017, a indústria estima exportações de 64 milhões de toneladas. 


Supersafra

Supersafra eleva estoques de milho e pressiona preço em 2018

Valor em 2018 deve ser 15,5% inferior ao estimado para 2017
     
Os estoques de passagem elevados após a supersafra de milho colhida em 2016/2017 devem pressionar os valores pagos pelo cereal no ano que vem, atingindo patamares menores que os deste ano. Em média, o valor em 2018 deve ser 15,5% inferior ao estimado para 2017, conforme projeção do Banco Pine.

A média de preços da commodity deve encerrar este ano em R$ 29,10 a saca de 60 quilos, estima o economista do banco Pine, Lucas Brunetti. Para o ano que vem, a projeção é de um valor médio de R$ 24,60 a saca. "A média será um pouco menor uma vez que, no começo de 2017, os valores da saca ainda refletiam a escassez do grão no ano anterior", diz Brunetti.
Ao longo de 2017, os preços do grão recuaram fortemente, pressionados pela supersafra de 2016/2017, que chegou a 97 milhões de toneladas, de acordo com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No ano anterior, o cenário era inverso: a falta de milho fez com que a commodity chegasse a um preço médio de R$ 44 a saca.
Para Brunetti, o estoque de passagem de milho estimado em 15,2 milhões de toneladas - 11 milhões de toneladas a mais do que o estoque do ciclo anterior, segundo o banco -, deve evitar uma retração significativa dos preços caso a perspectiva de redução de produção na próxima safra se concretize. Isso considerando um cenário de exportações de 35 milhões de toneladas do grão, como espera o mercado.
A opinião de Brunetti, porém, não é unânime. Para o consultor Carlos Cogo, a expectativa de uma quebra na primeira safra do grão no ciclo 2017/2018 deve ser suficiente para garantir uma recuperação de preços. "Já houve uma recuperação de preço expressiva e a tendência é de um mercado altista para o fim de 2017 e o ano de 2018", afirma. De janeiro a setembro deste ano, o valor médio da saca FOB no Paraná foi de R$ 24,73. No ano passado, essa média foi de R$ 40,72. No Paraná, os preços subiram 13,9% desde julho. E em São Paulo, o aumento já alcançou 20,7%, diz o consultor.

Ele também aponta como fator para o aumento dos preços o atraso no plantio de soja causado pela estiagem, e que pode fazer com que o cultivo da segunda safra de milho seja feito fora da janela ideal. "Isso amplia o perigo na safrinha", diz Cogo.
Para ele, as exportações de milho, que devem chegar a 32 milhões de toneladas neste ano ante 18 milhões de toneladas embarcadas no ano passado, também pesam neste cenário. "No primeiro semestre o País não exportou quase nada. Em agosto, foram 5,2 milhões de toneladas e, para setembro, os embarques devem chegar a 6,5 milhões de toneladas, o que seria um recorde mensal", estima.
Carnes
O preço do grão é um item crucial para os custos de produção de criadores de aves, suínos e bovinos, que vêm aproveitando os preços baixos da commodity no mercado interno. Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, não há motivo para preocupação no momento. "Os fornecedores do grão para o setor, além do Brasil, como Argentina e o Paraguai, estão com bons níveis de estoque de passagem", diz Turra. "E há ainda o milho dos Estados Unidos, cujas importações foram viabilizadas em 2016", afirma.
Para o presidente da comissão de pecuária de corte da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), Maurício Velloso, a oscilação nos preços tem um impacto mais significativo para o confinador não profissional. "Este ano foi muito favorável para a compra de insumos e boa parte dos profissionais deve ter se resguardado para atender à demanda", afirma. "Além disso, ainda temos uma janela extensa e favorável à compra."
Brunetti pondera que, embora o custo do milho possa estar baixo no momento, a receita não está tão boa para o setor, que teve um ano conturbado com diversas crises em 2017. "As grandes empresas não estão manifestando interesse em ampliar a demanda pelo grão."

Nova safra
Para o ciclo que se inicia, a perspectiva de Brunetti é de 91,1 milhões de toneladas totais do grão, 7 milhões de toneladas a menos do que a Conab prevê para 2016/2017. Considerando apenas a safra de verão, a retração deve ser de 23%, para 24,1 milhões de toneladas na comparação com o mesmo período do ano passado.
Essa queda é reflexo de uma menor área cultivada projetada para a safra verão, prevista em 5 milhões de hectares, 10% a menos do que na temporada passada. A produtividade também deve ser menor em relação ao ciclo passado, quando atingiu patamares acima da média na safra cheia de 2016/2017.
O plantio já teve início no Rio Grande do Sul, onde a área plantada já chega a 40% dos 731,2 mil hectares previstos e 12% no Paraná, que deve cultivar 344,5 mil hectares no verão.
Para a safrinha, o economista do banco Pine aposta em uma produção de 67 milhões de toneladas, queda de 5,6% ante as 71 milhões de toneladas colhidas neste ano. "Não acredito que vá acontecer uma grande expansão de área neste ciclo, já que houve um aumento significativo na temporada passada".
A expectativa do presidente da Abramilho, Alysson Paolinelli, é mais otimista. "Esperamos que a safrinha cresça o suficiente para compensar as perdas na safra de verão, para que possamos ao menos empatar a produção desta temporada com a da anterior", afirma.