segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Boas notícias para a pecuária leiteira


pecuária leiteiraHouve um crescimento de 24,8% na pecuária leiteira, e um aumento das vendas de sêmen de 7,6%, com um registro da possibilidade de crescimento da inseminação das matrizes brasileiras. Esses resultados foram divulgados oficialmente pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) o Relatório ASBIA Index 2017, que mostra o desempenho do setor no primeiro semestre deste ano. Em termos gerais, o mercado de sêmen registrou crescimento de 7,6%.
“Com os dados, estimamos que de 12 a 15% das matrizes brasileiras sejam inseminadas. É um número que infelizmente está parado nos últimos anos, barrando a evolução do rebanho nacional”, lamentou Márcio Nery, diretor da ABS, que também integra a diretoria da Asbia.
O grande destaque do levantamento ficou com a pecuária de leite, com um salto de 24,8% em relação ao mesmo período de 2016. E, acompanhando este número, um crescimento de 28% nas vendas de botijões até 20 litros. Para Nery, sem dúvida, a recuperação do preço de leite e a estabilidade dos custos de produção em patamares menores interferiram nos resultados. “Demonstra claramente uma recuperação, mas este crescimento ainda não é suficiente. Estamos nos mesmos níveis de utilização da tecnologia de 2013/2014. Estamos longe de retomar o patamar ideal”, comentou o diretor. Os principais estados compradores de sêmen leiteiro foram Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
Também como era previsto pelo mercado, a pecuária de corte, mesmo impactada pela série de acontecimentos como Operação Carne Fraca, Funrural, crise política envolvendo a JBS, e consequentes quedas no preço da arroba, sofreu pequena queda de -3,4%. Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul respondem por mais de 33% deste mercado.

O Relatório Index ASBIA 2017 também traz outros números importantes. O comércio exterior também se superou. As exportações cresceram 60,4%, somando mais de 162 mil doses (contra pouco mais de 101 mil do 1º semestre de 2016). Destaque para o avanço na área de corte, onde os principais destinos da genética brasileira foram Bolívia e Paraguai. Já Colômbia e Equador se destacaram como importadores de sêmen das raças leiteiras.
ASBIA

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